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Tradescantia Zebrina

A Lambari é uma planta quem vem se popularizando e ganhando muitos adeptos. Comumente encontrada em projetos paisagísticos, a planta agora também pode ser vista na decoração interior de casas e apartamentos, esbanjando charme com suas folhas que caem em efeito cascata.

O sucesso da Lambari se deve à beleza de suas folhas. Além disso, a planta é bastante rústica, fácil de cultivar e generosa, pois além de crescer rapidamente, se reproduz facilmente por galhos e suporta uma boa gama de iluminação: desde sombra até sol pleno.

Como cuidar da Lambari em casa
Apesar de ser uma planta rústica que não exige muitos cuidados em ambientes externos, a Lambari precisa de uma atenção especial quando plantada em vasos dentro de casa.

A escolha do recipiente onde ela será plantada é importante, pois é uma planta espaçosa, que precisa se espalhar. Por isso o vaso escolhido deve ter a boca larga. Suas raízes são superficiais, então o vaso não precisa ser profundo. Um do tipo bacia é o ideal.

A drenagem deve ser bem-feita e para isso é necessário se certificar que o vaso tem furos no fundo. Também é preciso colocar pedras no fundo e cobri-las com areia ou manta de drenagem. Depois é só plantar a Lambari numa terra fértil.

O substrato deve ser misturado com algum tipo de adubo, orgânico como húmus de minhoca ou bokashi e areia.

Para a Lambari ficar deslumbrante, devemos colocá-la num local com ótima iluminação e que bata de preferência umas duas horas de sol por dia.

Depois é só cuidar da rega, evitando o estresse hídrico. Não encharque, nem deixe a terra esturricar: quando o solo estiver quase seco, regue.

As podas de limpeza também são indicadas. Assim que ela começar a crescer demais, é preciso cortar as pontas. Isso fará com que a planta se fortaleça e nos presenteie com lindos novos brotos.

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Mas onde colocar a planta?
Lambari é versátil e pode ser usada em qualquer cômodo. Na sala, quarto, corredor, cozinha, porta de entrada…ela se adapta bem aos ambientes internos desde que tenham uma boa iluminação natural”.

Apesar de não ser totalmente tóxica, a Lambari não deve ser ingerida por animais ou crianças, pois crua é rica em oxalato de cálcio.

Como não é uma planta apetitosa, por ser fibrosa, não é um grande problema para as crianças (mas é sempre bom bater esse papo com os pequenos). Agora se os pets da casa são verdadeiros devoradores enlouquecidos de plantas, é melhor evitar.

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Curiosidade sobre a Lambari
No México, país de onde a Lambari é originária, a planta é usada para fazer um delicioso refresco. É chamado Água de Matali e feito com a infusão das folhas da Lambari, limão, açúcar ou mel e muito gelo. É uma limonada rosa e maravilhosa.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


ficus lyriata

Essa é a Ficus lyrata, uma planta que cresce verticalmente e, na natureza, pode se transformar em uma árvore de até 15 m de altura. A Ficus lyrata é uma planta que faz parte da extensa família das figueiras.

Originalmente é nativa das florestas tropicais da África, o que poderia sugerir que não é uma planta adequada para interiores. Contudo, aqui no Brasil, ela é produzida nos viveiros para este fim e foi se adaptando para que possa ser cultivada dentro de casa.

Ainda assim, o cultivo de qualquer planta sempre precisa se referir ao seu habitat natural. No caso, a Figueira-Lira (Ficus lyrata) é uma planta que tem uma grande necessidade de luminosidade.

Por isso, é importante colocá-la próxima de janelas para que receba algumas horinhas de sol direto, seja pelo início da manhã ou pelo fim da tarde. Isso pode potencializar o desenvolvimento da planta, indica.

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Regas e substrato
O substrato precisa ser bastante drenável, para que a água não acumule nas raízes. Utilizar casca de pinus no substrato e areia grossa (lavada) pode ajudar a evitar esse acúmulo.

Quanto à rega, é importante não afogar a planta. Deixar o substrato secar levemente antes da próxima rega é o ideal. Uma dica para que a Ficus esteja sempre com um aspecto saudável é borrifar água nas folhas em dias mais quentes.

É uma planta cara, mas porque tem um crescimento mais lento. Então, para que ela chegue ao tamanho em que comumente é comercializada, primeiro precisa passar anos no viveiro.

Muita gente não entende o processo de produção das plantas e acha que o valor delas é unicamente definido pelo mercado e nem sempre é assim. Há muitos custos, profissionais e investimentos envolvidos.

Não é uma planta que exige cuidados especiais como algumas marantas, por exemplo, e por isso é considerada de fácil cultivo.

A Ficus Lyrata ganhou o coração dos usuários das redes sociais e não foi à toa, afinal ela tem grande apelo decorativo, graças às suas folhas verdes vibrantes e bastante grossas, que agregam um ar de rusticidade à decoração.

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É uma planta que vai super bem em cachepôs de fibras naturais, deixando o ambiente ao mesmo tempo rústico e sofisticado. É uma espécie que dialoga bem com decorações do estilo boho chic e até mesmo industriais.

Contudo, segundo a especialista, é preciso lembrar que ela necessita de bastante luz. Ao pensar em colocá-la em um ambiente, arrume tudo para que ela fique no local mais iluminado ou então ela pode acabar sofrendo com a falta de luminosidade adequada.

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Folhas-83

O outono brasileiro não é necessariamente caracterizado pela perda das folhas. Ainda assim, a estação marca a transição do verão para o inverno, quando a maioria das espécies entram em dormência.

Portanto, é fundamental preparar o jardim para essa mudança de temperatura e de atividade metabólica.

Abaixo, dicas do que fazer durante o outono:
1 – Observe o jardim
Regra básica da jardinagem, a observação é sempre o melhor caminho para descobrir o que o jardim precisa. Nessa época, é comum que algumas plantas apresentem folhas amareladas e secas.

Analise se este é um processo natural da espécie ou alguma praga. A ação virá desta análise: no primeiro caso, a poda de limpeza e manutenção é a estratégia mais adequada.

No Brasil, temos poucas espécies caducifólias, mas este é o caso do jasmim-manga e de alguns ipês, então, não estranhe a queda das folhas.

2 – Cuidado com a água em excesso
Com as temperaturas amenas, não é preciso regar tanto as plantas, pois as raízes podem não secar a tempo e chegam a apodrecer, um processo comum em vasos.

Uma dica é sempre utilizar o dedo para verificar a umidade da terra. Caso esteja úmida, a terra irá grudar no dedo. Senão, estará solta e é hora de regar.

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3 – Faça uma poda consciente
O outono é a estação que precede o inverno, quando as espécies entram em um período de dormência e diminuem sua atividade metabólica. Por isso, é o momento de podar apenas o necessário.

Procure fazer a poda durante a lua minguante, quando há menor fluxo de seiva para os galhos, minimizando a perda. E lembre-se: plantas frutificando ou florindo não devem ser podadas. Já os galhos e folhas secas devem sempre ser retirados.

4 – Não há necessidade de adubação
O período de temperaturas mais frias faz com que a vegetação entre em dormência, logo a adubação é indicada no final do inverno.

Assim, quando a primavera começar e o período de dormência acabar, as plantas já terão alimento para crescerem e se desenvolverem.

5 – Espécies indicadas para cultivo
Nessa época do ano, o solo não está tão frio e ainda apresenta boa umidade para as práticas de jardinagem, o que facilita o desenvolvimento de várias espécies.

Pode ser plantio de capuchinha, girassol, cravos, begônias, gardênias, orquídeas, amor-perfeito, crisântemos, rosas e lírios.

Já nas hortas, boas opções são couve, alface, cebola, rúcula, agrião, aipo, salsa, cenoura, nabo, rabanete, repolho, chicória, acelga, cebolinha, manjericão, espinafre, feijão, morango e alho-poró.

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Othonna capensis

A suculenta colar de rubi, apelido pelo qual é conhecida a espécie, é um belo exemplo de planta pendente, de crescimento rápido e vigoroso, bastante ornamental. O nome popular faz alusão à coloração púrpura avermelhada do caule desta suculenta, que se torna mais acentuada quando a planta é cultivada sob elevados níveis de luminosidade.

As folhas em tom de verde jade contrastam com o colar de rubi. Elas apresentam o formato de um zeppelin, distribuindo-se alternadamente ao longo de todo o caule e podem se tornar avermelhadas com o sol.

Para completar esta interessante paleta de cores, as flores surgem em um amarelo brilhante, como pequenas margaridas, no topo de hastes também na coloração púrpura, como o caule.

O colar-de-rubi pertence à família Asteraceae, a mesma que abriga as suculentas do gênero  Senecio. De fato, tanto as folhas como as flores da suculenta colar de rubi apresentam formatos semelhantes aos encontrados em várias espécies de Senecio

Além disso, e não por acaso, o colar de rubi é parente da famosa suculenta colar-de-pérolas (Senecio rowleyanus) como do cobiçado colar-de-golfinhos (Senecio peregrinus). Todos estes colares são suculentas pendentes bastante apreciadas pelos colecionadores.

Mais conhecida como colar-de-rubi, esta planta não é tipicamente um exemplo de suculenta de sombra. No entanto, trata-se de uma espécie que se adapta a locais de cultivo em interiores, desde que próximos a uma janela bem iluminada.

A planta não necessita de sol pleno para se desenvolver e florescer. Por esta razão, ocupa o oitavo lugar em nossa lista de suculentas de sombra.

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Quando bem cultivada e desenvolvida, a suculenta colar-de-rubi adquire um ornamental aspecto de planta pendente. Suas folhas verdes, ao longo dos caules avermelhados, lembram pequenos pepinos.

Por este motivo, esta planta é chamada de little pickles. Quando recebe luz em níveis adequados, a Othonna capensis produz delicadas florações que lembram minúsculas margaridas amarelas.

A suculenta colar-de-rubi é bastante versátil, uma vez que pode ser utilizada como forração ou planta pendente. Assim como muitas plantas suculentas cultivadas com fins ornamentais, a Othonna capensis é originária da África do Sul. Em seu habitat natural, o colar de rubi vive em ambientes áridos, sobre rochas, acostumado a pouca água e bastante sol.

Em países do hemisfério norte, a Othonna capensis costuma entrar em dormência durante os meses mais quentes do ano, no verão. Neste período, os cultivadores reduzem as regas, uma vez que o metabolismo da planta se torna mais lento.

Aqui no Brasil, como as diferenças climáticas entre as estações são menos pronunciadas, a suculenta colar de rubi cresce normalmente ao longo de todo o ano, sem um descanso perceptível.

Cuidar da suculenta colar-de-rubi é bastante tranquilo. Quanto à luminosidade, trata-se de uma planta que pode tolerar sol pleno, mas deve ser protegida por uma tela de sombreamento durante os dias mais quentes do verão.

Alternativamente, também pode ser cultivada em interiores, casas e apartamentos, desde que receba luz indireta em níveis adequados. Um local próximo a uma janela ensolarada, face norte, leste ou oeste, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento do colar-de-rubi.

Othonna capensis1

Como ocorre com toda planta suculenta, o colar-de-rubi tende a ficar estiolado se cultivado em locais muito sombreados. Isto significa que seu caule vai crescer aceleradamente, ficando mais fino e comprido, com um grande espaço entre as folhas. A planta adquire este padrão anormal de crescimento em busca de mais luz,

Quanto mais luminosidade puder ser fornecida a esta suculenta, mais frequentes serão suas florações, que podem ocorrer ao longo de todo o ano.

Além disso, em ambientes bem iluminados, a coloração púrpura de seu caule, que é a marca registrada do colar de rubi, ficará mais acentuada.

As folhas cilíndricas também poderão adquirir uma tonalidade mais avermelhada. No jargão adotado pelos cultivadores de suculentas, no entanto, a planta com coloridos intensos, principalmente bem avermelhados, é considerada estressada.

Como toda suculenta, o colar-de-rubi precisa de um solo bastante drenável, de natureza arenosa, como encontrado em seu habitat de origem.

Não é necessário preocupar-se com a adição de material orgânico em proporções elevadas, já que o ambiente desértico proporciona um solo pobre em nutrientes. Existem substratos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, que são vendidos prontos no mercado especializado.

Alternativamente, uma mistura de terra vegetal e areia grossa, em partes iguais, será apropriada para o cultivo da suculenta colar-de-rubi.

A propagação da suculenta colar de rubi é bastante rápida e fácil de ser implementada. Como os caules crescem em profusão, para todos os lados, e se ramificam com frequência, basta cortar um ramo e plantá-lo separadamente.

Othonna capensis

Em pouco tempo, este corte irá se enraizar e produzirá uma nova muda. O ideal é assentar o segmento cortado sobre a terra preparada, na horizontal, de forma que as bases das folhas fiquem em contato com o solo, o que facilita o enraizamento.

Estes cortes para multiplicação do colar-de-rubi podem ser obtidos através das podas ocasionais de manutenção. Com o tempo, a planta vai se tornando cada vez mais comprida, além de descabelada.

Uma poda básica, para remoção de hastes florais secas e ramos excedentes, pode ser necessária, de tempos em tempos. Este procedimento evita que pragas como cochonilhas encontrem locais para se proliferarem.

Resumindo, o colar de rubi é um belíssimo exemplo de planta suculenta pendente, bastante apreciada pelos colecionadores. Trata-se de uma espécie de fácil cultivo e baixa manutenção, que pode ser cultivada dentro de casas e apartamentos, desde que em locais com boa iluminação.

folhas no outono

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