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As flores-de-cera são plantas ornamentais e trepadeiras originárias da China que ganharam esse nome devido ao aspecto das suas flores, brancas ou rosadas, pequenas e de aparência cerosa, que surgem no verão e duram algum tempo espalhando um perfume adocicado.

O cultivo desta planta não é difícil e, além disso, é uma espécie bastante adaptada ao Brasil que não exige muitos cuidados, entretanto, essa é uma espécie que tem algumas especificidades sobre as quais devemos nos informar antes de iniciar o cultivo visando que nossa muda perdure e floresça anualmente.

Os cuidados
A flor-de-cera é uma planta que se dá bem tanto dentro de casa como no exterior, no entanto, é uma planta geralmente plantada em casa e não suporta temperaturas frias.

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Temperatura
O clima ideal para o seu desenvolvimento é o quente e mediterrâneo, pois as flores de cera adoram locais com muita luz, desde que não recebam luz solar direta.

As flores de cera são plantas que têm tendência para trepar, por isso disponha no vaso algumas estacas de galho, coloque-as em vaso suspenso ou cultive-as no exterior junto a uma treliça ou caramanchão, gerando uma flor-de-cera pendente e disposta de forma bela.

Caso for colocar sua flor-de-cera em um local aberto, deixe-a próxima a outras plantas mais altas permitindo que bloqueiem a incidência direta de luz solar e, caso for plantá-la em um ambiente fechado, o cuidado deve ser o oposto, ou seja, você deverá prestar atenção para que a planta não receba pouca luz.

Independentemente de você ter uma flor-de-cera variegata, uma flor-de-cera vermelha, ou qualquer outra variação dessa planta, os cuidados para mantê-la saudável deverão ser os mesmos.

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Água
Relativo à quantidade de água, a planta flor-de-cera requer um solo úmido, mas não encharcado. No verão será necessário reforçar a quantidade de água e regá-la sempre que notar que a terra está seca; no inverno a frequência deve ser diminuída (cerca de 1 vez por mês), para não umedecer a terra em excesso, coisa que esta planta não gosta.

As folhas desta planta são um bom indicativo da quantidade de água que estão recebendo: ao se apresentarem amarelas e com pontos negros, significa que a rega está sendo excessiva; se tornarem duras e apresentarem manchas, significa que terá de regá-la com mais frequência. Para solucionar este último problema vale borrifá-las com água.

Poda
A flor-de-cera planta floresce na primavera e suas flores perduram até ao final do verão. Depois disso dão origem a pequenos frutos vermelhos e redondos.

Quando as flores murcharem, não corte os seus pedúnculos, pois será neles que as próximas flores nascerão, espere que as flores secas caiam por si mesmas, evitando podas desnecessárias.

Caso você observar que algumas partes da plantas estão doentes ou danificadas, aí será possível remover essas regiões principalmente se houver a desconfiança de se tratar de consequência de uma praga, afinal, a poda nessas casos pode evitar que o problema de espalhe.

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O que fazer se a Flor-de-cera não florescer?
Além dos detalhes acima explicados, existem outros truques de como cuidar da flor-de-cera que podem ser úteis tanto se você acabou de adquirir uma muda quando se você já tem uma que não aparenta muita saúde.

Se sua flor de cera não está florindo, isso pode dever-se a diferentes causas:
* A planta ainda é muito nova e nos primeiros anos de cultivo não irá florir. Nesse casos, o mais importante é observar o aspecto geral da planta e, se parecer sadia, não haverá motivos para preocupação;

* O local onde a flor-de-cera está recebe luz solar em pouca quantidade; mude-a para um local mais quente e iluminado, sem exageros pois o sol direito também poderá prejudicar a planta;

* Falta de nutrientes; adube-a na primavera e verão, de 20 em 20 dias, com um produto rico em potássio;

* Baixas temperaturas. Em ambientes frios, a tendência das flores-de-cera é de perder suas flores e brotos, tornando difícil o florescimento.

Seguindo as dicas acima, você certamente não terá problemas para ver em breve surgirem flores em sua flor-de-cera.

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Como plantar flor-de-cera
A flor-de-cera é daquelas plantas floridas que, de tão bonitas, podem servir como uma decoração para ninguém colocar defeito, entretanto, como já vimos, é também uma espécie que exige alguns cuidados especiais para crescer e florescer.

Ainda que seu cuidado não seja muito trabalhoso e que, claro, a beleza da planta faça todo o esforço valer a pena no fim das contas, além dos cuidados com sua muda, também precisamos aprender a forma correta de plantar essa flor, afinal, é um plantio correto que garantirá que sua planta irá conseguir se adaptar ao novo ambiente e conseguir florescer durante as primaveras.

A primeiro detalhe ao qual devemos nos atentar na hora de planta uma flor-de-cera é em relação às estacas, afinal, essa é uma planta trepadeira que necessitará de sustento fornecido por esse tipo de apoio para conseguir se dispor de forma bem-composta.

Para isso, bastará colocar uma estaca no vaso da planta e, assim que ela estiver suficientemente grande, você deverá prendê-la ao apoio.

Em relação ao solo, é interessante misturar terra comum com terra vegetal e um pouco de areia, fazendo assim um composto perfeito para a espécie. Pode também comprar um substrato pronto, próprio para suculentas.

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Já em relação ao adubo, basta certificar-se de que o solo possui nutrientes básicos, não sendo necessário investir em produtos muito específicos para garantir que a flor-de-cera irá florir.

Tendo o vaso e o composto preparados, bastará transplantar a muda para o vaso, sem cuidados especiais. Com o tempo, sua planta irá crescer e acabar florescendo, bastará um pouco de cuidado e também de paciência.

Importante: evite transplantar as flores de cera, elas não se dão bem com essa prática. No entanto, se tiver de ser, prefira fazê-lo o mínimo de vezes possível e, de preferência, no inverno.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Gasteria é um gênero de plantas suculentas nativas do Sul da África. As espécies de Gasteria devem crescer em solo arenosos bem drenados. A maioria das espécies preferem crescer em meia sombra, devem ser protegidas do sol direto e ventos. Esta é uma suculenta pertencente à família Asphodelaceae.

Esta planta de folhas gorduchas apresenta as características ideais para quem dispõe de pouco espaço e níveis baixos de luminosidade, em seu local de cultivo.

Neste contexto, as diferentes espécies de Gasteria são recomendadas para quem cuida de plantas dentro de casas e apartamentos. Tudo o que elas precisam é de um local que receba a luz indireta, próximo a uma janela que não deixe passar o sol pleno.

Nunca é demais ressaltar que, muito embora a Gasteria seja considerada uma suculenta de sombra, ela precisa de bastante luminosidade difusa no ambiente, para que seu desenvolvimento ocorra a contento.

Em jardinagem, as plantas de sombra são aquelas que não recebem o sol direto em nenhum momento do dia. Já aquelas de meia sombra podem ser expostas ao sol pleno por algumas horas, no início da manhã ou no final da tarde.

Sua principal característica é o empilhamento simétrico de suas folhas repletas de água armazenada, sempre dispostas aos pares, crescendo em forma de um leque achatado.

Quando a planta não está recebendo luz em quantidade suficiente, este arranjo começa a se desorganizar. As folhas ficam mais finas e compridas, ao mesmo tempo em que passam a crescer em várias direções diferentes, arruinando a simetria característica da suculenta.

Curiosamente, o nome científico da suculenta Gasteria é uma referência ao formato de suas flores. Quem estabeleceu a nomenclatura deste gênero de plantas achou que estas estruturas tinham o formato de um estômago.

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Os apelidos mais comuns desta suculenta são, língua de vaca ou língua de boi. Acho esta analogia mais fidedigna, já que as folhas desta suculenta têm, de fato, a aparência de pequenas línguas empilhadas.

Outra característica marcante deste gênero botânico é a coloração destas folhas, que apresentam diferentes padrões pintalgados, semelhantes às peles de répteis.

É graças a este parentesco que muitos híbridos intergenéricos, resultantes dos cruzamentos entre Gasteria, Aloe e Haworthia, são produzidos pelos cultivadores comerciais.

Não existe um consenso entre os estudiosos quanto ao número exato de espécies de Gasteria encontradas na natureza. Dependendo das condições climáticas onde a planta é cultivada, sua morfologia é drasticamente alterada.

Além dessa grande variabilidade, os diversos representantes do gênero são bastante parecidos entre si, o que dificulta sua classificação.

Para contornar esta dificuldade, os especialistas utilizam a anatomia das flores para agrupar as diferentes suculentas Gasteria em espécies. Acredita-se que haja, aproximadamente, cem espécies conhecidas de Gasteria. São todas bastante exóticas, ornamentais e de pequeno porte.

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O cultivo desta planta é bastante simples e tranquilo. Como não necessita de sol direto para se desenvolver bem, esta é uma suculenta ideal para ser colocada no parapeito das janelas, no interior de casas e apartamentos.

Varandas, sacadas e jardineiras externas devem ser usadas com cautela, já que o sol direto, principalmente nas horas mais quentes do dia, pode causar queimaduras nas folhas. Janelas face oeste, em ambientes internos, podem ter a luz filtrada por uma cortina fina, durante a tarde.

Ela aprecia um solo bem aerado, que seja rapidamente drenado, semelhante àquele encontrado em seu habitat de origem. Para alcançar uma consistência mais arenosa, o substrato pode ser composto por partes iguais de terra vegetal e areia grossa de construção.

A areia da praia deve ser evitada, devido aos elevados níveis de salinidade presentes no material. Para quem gosta de praticidade, basta comprar um dos diversos substratos prontos à venda em lojas especializadas, próprios para o cultivo de cactos e suculentas.

Como toda suculenta, a Gasteria deve ser regada com moderação. Independentemente da periodicidade, uma nova irrigação somente deve ser efetuada quando o solo estiver completamente seco.

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Podemos perceber que o momento de regar chegou quando o vaso encontra-se bem leve. É importante ter em mente que este material retém a umidade no substrato por mais tempo, demandando um maior espaçamento entre as regas. O vaso de barro, por outro lado, permite que o solo seque mais rapidamente.

Vivendo em regiões áridas do continente africano, a suculenta Gasteria está habituada a solos mais pobres em nutrientes. Portanto, não há a necessidade de adicionar adubos orgânicos ao substrato.

Uma formulação específica para cactos, de manutenção, do tipo NPK, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento da planta. Como é muito difícil que a Gasteria floresça, em ambientes internos, o fertilizante utilizado para estimular o surgimento de flores, mais rico em fósforo, pode ser deixado de lado.

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Sua multiplicação pode ser feita  através de sementes, mas este é um processo que demora bastante. Além disso, é sempre arriscado comprar sementes de suculentas no mercado, já que há muito material falsificado à venda.

Felizmente, esta é uma planta que se propaga facilmente através de folhas destacadas da matriz. Basta deixá-las descansando, em um local arejado, por alguns dias, até que o corte cicatrize, e colocá-las em um berçário, para que enraízem e produzam novas mudas.

Outra forma bastante simples de propagação desta suculenta é através da separação de brotos laterais, que surgem espontaneamente a partir da base da planta principal. Eu, particularmente, evito este procedimento para favorecer a formação de uma mini touceira de Gasteria, que fica bastante ornamental.

Extremamente resistente, de aparência diferenciada e ornamental, ela é ideal para quem está começando a formar sua coleção de plantas gorduchas.

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A suculenta colar de princesa pertence à família Crassulaceae. Ao contrário de outros colares, cujos caules possuem um aspecto pendente, o Sedum hemsleyanum apresenta um porte mais ereto. Suas rosetas vão se elongando verticalmente, à medida que o espaçamento entre suas folhas vai aumentando.

Com o tempo, pequenas brotações em forma de novas rosetas começam a surgir, na porção basal dos caules.

As folhas suculentas do colar de princesa são recobertas por uma delicada penugem, que tem a função de proteger estas estruturas contra a perda de água. Originalmente verdes, as folhas do Sedum hemsleyanum podem assumir uma coloração avermelhada, quando expostas a condições de bastante luminosidade e baixas temperaturas.

Esta é uma espécie mexicana, nativamente encontrada nos estados de Oaxaca, Hidalgo e Veracruz, entre outros, localidades conhecidas por sua grande população de plantas suculentas, cultivadas ao redor do mundo, com fins ornamentais.

Apesar do apelido glamoroso, a suculenta colar-de-princesa produz flores pequenas e discretas, que surgem durante o inverno. No entanto, quando a planta é cultivada em locais mais sombreados, dentro de casas e apartamentos, é improvável que suas florações ocorram.

Assim como a maioria das espécies pertencentes ao gênero Sedum, a suculenta colar de princesa precisa de bastante luminosidade, apreciando locais que recebam várias horas de sol pleno, diariamente. Ainda assim, é possível cultivá-la em ambientes internos, desde que o vaso fique posicionado próximo a uma janela ensolarada, preferencialmente face norte.

Além disso, áreas externas de apartamentos, como varandas, coberturas e jardineiras nas janelas, são excelentes locais para o cultivo do Sedum hemsleyanum. Embora sobreviva em locais sombreados, a suculenta colar-de-princesa pode ficar estiolada, mais fina e comprida, com um grande espaçamento entre as folhas, devido à busca por mais luminosidade.

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Esta é uma espécie adaptada à vida em locais de clima quente e seco, vivendo sobre solos arenosos e rochosos, pouco férteis. Sendo assim, é melhor plantar a suculenta colar de princesa em um substrato constituído por terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais.

Lembrando que a areia da praia não é apropriada para esta finalidade, por conter elevados níveis de salinidade, prejudiciais ao desenvolvimento das raízes do Sedum hemsleyanum.

A planta também pode ser cultivada em solos próprios para cactos e suculentas, vendidos prontos para o uso, em lojas de jardinagem e garden centers. Tanto a opção caseira como a comercial devem proporcionar uma boa aeração em torno das raízes e uma rápida drenagem da água proveniente das regas.

A espécie deve ser regada de forma bastante espaçada, apenas quando o substrato estiver completamente seco ao toque.

Podemos perceber que o momento de realizar uma nova irrigação chegou quando o vaso estiver bem leve, significando que o solo em seu interior já perdeu bastante água. Como a suculenta colar-de-princesa não tolera o excesso de umidade em torno de suas raízes, é sempre recomendável evitar o uso do pratinho sob o vaso.

Também é importante lembrar de reduzir ainda mais a frequência das regas durante o inverno, quando a evaporação é menor e o metabolismo da planta encontra-se menos ativo. Neste período, a adubação do colar de princesa também pode ser suspensa.

Sedum hemsleyanum

Durante os meses mais quentes do ano, na primavera e verão, uma adubação básica, do tipo NPK, pode ser fornecida ao Sedum hemsleyanum, utilizando metade da dose recomendada pelo fabricante.

Convém sempre evitar o excesso de fertilização, já que os sais minerais presentes nos adubos inorgânicos tendem a se acumular no substrato, causando danos às raízes. A suculenta colar de princesa não precisa de uma adubação orgânica, já que está adaptada à vida em solos pouco férteis.

Também é importante evitar o excesso de nitrogênio nas formulações dos adubos fornecidos ao Sedum hemsleyanum. Embora este elemento estimule a multiplicação das células vegetais, este processo acaba resultando em plantas estioladas, com tecidos mais frágeis.

A suculenta colar-de-princesa pode ser plantada em vasos de plástico ou barro, desde que tenham furos no fundo e uma camada de drenagem, composta por argila expandida ou pedrisco.

É importante adequar a frequência das regas ao material escolhido para o recipiente. Vasos de terracota, por serem mais porosos, permitem que o substrato em seu interior seque mais rapidamente. Já os recipientes de plástico tendem a reter a umidade por mais tempo, de modo que um cuidado redobrado em relação às regas deve ser tomado, neste caso.

Sedum hemsleyanum

Como acontece com todos os representantes do gênero, a multiplicação do Sedum hemsleyanum é bastante rápida e fácil. Novas mudas da suculenta colar-de-princesa podem ser obtidas a partir de uma única folha, destacada da planta principal e colocada em um berçário de suculentas.

Além disso, as rosetas que surgem espontaneamente podem ser removidas e plantadas separadamente.

No entanto, o processo mais rápido é a estaquia. Basta remover segmentos da planta mãe, aguardar algumas horas, até que o corte fique bem cicatrizado, e plantar as estacas em um novo vaso.

Existe a possibilidade de colocá-las previamente em um recipiente com água, para que enraízem.

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Sedum multiceps

A espécie Sedum multiceps também costuma ser chamada de estrelinha gorda ou suculenta pompom, por motivos óbvios. Trata-se de uma suculenta que faz um enorme sucesso junto aos colecionadores, ainda que não seja muito fácil encontrá-la, no mercado.

O grande atrativo do Sedum multiceps é sua forma de crescimento, que vai transformando a planta em um minúsculo bonsai, à medida que as folhas mais antigas vão secando e caindo, mantendo apenas as rosetas em forma de pompons nas extremidades dos caules, de aparência lenhosa.

Como se não bastasse tanta beleza e delicadeza, a planta ainda floresce. Ao longo dos meses mais quentes do ano, durante o verão, pequenas flores amarelas, em forma de estrelas, são formadas a partir dos ápices de algumas ramificações.

A espécie é originária da África, ocorrendo exclusivamente na Argélia, ao norte do continente, em regiões de clima quente e seco, vegetando sobre rochas de calcário, onde forma extensos tapetes.

Esta é uma suculenta que pode ser cultivada tanto em áreas externas, em jardins de inspiração desértica, plantada diretamente no chão, ou em vasos, dentro de casas e apartamentos.

Sedum multiceps

A suculenta Sedum multiceps aprecia locais com bastante luminosidade, desenvolvendo-se bem tanto sob sol pleno como em ambientes de meia sombra, com luz difusa e indireta, na maior parte do dia, e algumas horas de sol direto, no início da manhã ou no final da tarde.

É interessante notar que o aspecto a planta sofre modificações, de acordo com os níveis de luminosidade aos quais a planta é exposta. Sob uma condição de sol pleno, as rosetas em forma de pompons ficam mais fechadas, assumindo uma forma mais esférica. Já em ambientes de meia sombra, estas estruturas apresentam uma forma mais aberta, aumentando em diâmetro.

Exatamente por este motivo, convém proteger o Sedum multiceps do sol muito intenso, principalmente durante o verão, nas horas mais quentes do dia. O ato de fechar as folhas consiste em uma forma de proteger a planta da perda excessiva de água, sob estas condições climáticas mais estressantes.

Sedum multiceps

A planta desenvolve-se mais ativamente durante os meses de outono e inverno, ao contrário da maioria das plantas que estamos acostumados a cultivar. Por este motivo ela pode ser regada frequentemente, ao longo de todo o ano, sempre tomando um extremo cuidado para evitar o excesso de umidade no solo, que pode causar o apodrecimento das raízes.

Neste sentido, o vaso para o cultivo do Sedum multiceps deve ter furos no fundo e uma camada de drenagem, que pode ser feita com argila expandida, brita ou pedrisco. O solo deve ser bem aerado, facilmente drenável e pouco compactado.

Substratos arenosos podem ser obtidos através da mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais. Alternativamente, misturas prontas para o uso, próprias para o cultivo de cactos e suculentas, podem ser compradas em lojas de jardinagem.

Por estar acostumada a solos pouco férteis, a suculenta Sedum multiceps não precisa ser adubada intensamente. Uma formulação do tipo NPK, própria para a manutenção de cactos e suculentas, pode ser administrada durante a fase de crescimento, nos meses mais frios do ano.

Sedum multiceps

A multiplicação é bastante tranquila, uma vez que esta suculenta está constantemente emitindo novas ramificações, espalhando-se pela superfície do vaso. Basta destacar alguns segmentos do caule, deixá-los descansando por algumas horas, para que o corte seja cicatrizado, e plantá-los em um novo vaso.

Alternativamente, o Sedum multiceps pode ser propagado através de sementes, caso o cultivador tenha paciência para aguardar alguns anos, até que as plântulas atinjam a maturidade.

Ao contrário de muitas suculentas, que vão ficando feias, pescoçudas e desgrenhadas, com o passar do tempo, esta suculenta torna-se cada vez mais exótica e interessante, ao longo dos anos, já que seus caules vão adquirindo a aparência de troncos envelhecidos, como um bonsai de proporções nanométricas.

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