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Adenium

Quem é cultivador da espécie de Adenium, com certeza já se questionou sobre como polinizar rosa do deserto, não é mesmo?

Essa é uma questão inevitável, afinal a polinização de rosa da deserto é uma das melhores maneiras de se formar sementes, que, por sua vez, são muito utilizadas no replantio.

Entretanto, muitas pessoas novatas no ramo não sabem que há dois tipos de polinização: a natural e a manual.

Assim, como o preço de mudas e sementes é um pouco caro, muitos cultivadores optam por polinizar suas rosas, já que é um método simples, rápido e barato.

Mas, antes de começarmos a explicar como polinizar rosa do deserto, será preciso que você esclareça alguns pontos sobre o assunto.

O primeiro é que a polinização pode ser feita naturalmente através de flores de uma mesma planta, processo conhecido como autopolinização, ou também a partir de diferentes plantas, chamado de polinização cruzada rosa do deserto.

Já o segundo destaque é que a polinização natural rosa do deserto, em alguns casos, pode levar à formação de mudas albinas e, infelizmente, essas não sobrevivem no replantio das sementes.

Adenium_obesum

Confira o passo a passo completo
Bom, antes de iniciarmos o guia prático da polinização manual de rosa do deserto, vamos conferir quais serão os materiais necessários.

Você precisará apenas de:
* Palitos de dente
* Tesoura esterilizada
* Fita adesiva
* Lupa (lente de aumento)

Tendo isso em mãos, você já está preparado para começar o tutorial de como polinizar rosa do deserto. Então, acompanhe o tutorial que preparei para você!

1- Corte da Flor
Todo o processo de como polinizar rosa do deserto começa com o corte da flor doadora de pólen. Assim, a primeira coisa a ser feita então é escolher qual será a flor que deseja polinizar.

A sugestão é que você opte por uma espécie de rosa do deserto mais aberta, justamente para facilitar a prática enquanto você ainda não tem experiência no assunto.

Sabendo disso, o procedimento de corte da flor é bem simples. Comece fazendo um corte na direção de cima para baixo, parando quando a sua rosa do deserto começar a afunilar, próximo a base do caule. Com esse corte, basta ir abrindo sua flor delicadamente, com cuidado para não despedaçá-la.

2- Abrir o estigma da flor doadora
Com a sua flor aberta, é hora de começar efetivamente a polinização de rosa do deserto. Para isso, é preciso que você abra o estigma da sua rosa, ou seja, a área em que o grão de pólen inicia a germinação do tubo polínico.

Normalmente, você encontrará o estigma na base dos fios felpudos internos das rosas do deserto. Assim, para abrir o estigma da flor doadora basta puxar um desses fios felpudos de sua planta, de forma muito suave. Ao puxar, você pegará o estigma, que provavelmente, virá com uma parte da proteção local.

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3- Localize o pólen
Agora, o próximo passo é para que você localize o pólen que se encontra dentro do estigma, para polinizar a rosa do deserto.

Para encontrar então, você precisa analisar uma pequena câmera, que se encontra abaixo dos fios felpudos retirados anteriormente.

Basicamente, para localizar o pólen, será necessário cuidar a parte superior do estigma, que é geralmente, onde se concentra esses grãos produzidos pelas flores. Para se certificar que está enxergando realmente o pólen, trata-se de uma “massinha” de coloração branca.

4- Retirada do pólen
Bom, já sabe como localizar o pólen na sua flor? Então, é o momento de retirá-lo para continuar a polinização manual de rosa do deserto.

Para essa missão, pegue a pontinha de um palito de dente e molhe-a com água, passando essa região molhada sobre o pólen localizado anteriormente.

A lupa será de grande ajuda nessa etapa do procedimento, pois irá lhe auxiliar a garantir que na ponta úmida do palito realmente tem pólen.

5- Dobragem da flor receptora
Tem o pólen em mãos e agora como polinizar rosa do deserto? É simples! Da mesma maneira que fez no passo 2, é hora de abrir o estigma, mas agora da rosa do deserto receptora de pólen.

Nesse passo, é importante dobrar toda a flor receptora, para que exponha toda sua estrutura interna no momento da polinização cruzada rosa do deserto.

Adenium

6- Identificando a câmera de pólen
Chegamos ao sexto passo, onde você deverá identificar com exatidão a câmera de pólen da sua rosa a ser polinizada.

Já achou onde está essa região (passo 3)? Então, abaixo dessa câmera há uma “tampa gel”.

Essa tampa gelatinosa se assemelha a uma pérola de cor prata e embora você esteja pensando que é difícil ou que não conseguirá, saiba que é bem simples de achá-la.

7- Colocar o pólen na flor
Agora, com muito cuidado e paciência, chega o momento de aprender como fazer polinização de rosa do deserto.

Nesse passo, basta que você pegue o palito contendo o pólen (etapa 4) e de forma devagar vá colocando-o no interior da câmera de pólen a ser polinizada. Uma pequena quantidade de pólen é o suficiente para gerar sementes em sua planta.

8- Proteção da polinização
Para garantir que seu procedimento seja um sucesso, é fundamental, ao final da etapa 7 desdobrar as pétalas da flor receptora. Além disso, deve-se juntar os lados que foram cortados, utilizando a fita adesiva para unir as partes.

Esses cuidados garantirão que a sua polinização de rosa do deserto tenha grandes chances polinizar de forma saudável.

E sabe qual o melhor disso? É que em pouco tempo, cerca de 10 dias, você já começará a observar vagens crescendo a partir da base da flor polinizada.

Essas vagens demorarão em torno de 1 mês e meio para dar sementes, que poderão ser colhidas facilmente.

Portanto, agora você já sabe como polinizar rosa do deserto e como pode ver, não há truques milagrosos, basta ter atenção e cuidado ao que está fazendo em cada passo.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Sophronitis amarela

A primavera é a época do plantio e da germinação, já durante o verão as plantas crescem e se tornam maduras para finalmente no outono serem colhidas.

Iluminação, temperatura e umidade são os fatores principais que mudam ao longo do ano e possuem uma influência muito grande em sua orquídea, sendo assim precisamos levar em consideração as particularidades de cada estação para adequar a quantidade de luz e água que oferecemos a nossa flor.

Tolumnia

Cuidados com as orquídeas na Primavera
A primavera é sem dúvidas o momento especial para as flores, elas parecem sentir a chegada da primavera muito antes de as pessoas se darem conta, não é mesmo?  Aliás, você já percebeu como as flores em geral são criaturas sensíveis?

Com as orquídeas não é diferente e já nos primeiros sinais de mudança de temperatura e aumento da luminosidade as orquídeas começam a brotar.

O aparecimento de brotações de folhas novas ou flores constitui o primeiro sinal que as plantas enviam para que você volte a lhes dedicar atenção e cuidados especiais, de maneira a auxiliar o desenvolvimento das plantas.

Lembre-se de que a quantidade de luz que a planta recebe aumenta na primavera, tanto por causa da mudança da localização do sol, quanto pelo número de horas que o sol está fora!

Tenha atenção para evitar queimaduras solares das folhas e dê sombra as plantas quando necessário.

* E a água na Primavera?
A primavera é um dos momentos mais difíceis de descobrir quando regar. Mantenha uma nota na sua agenda de quando regar e fertilizar. É quase impossível manter um calendário por causa do número de dias nublados na primavera.

À medida que os exemplares desenvolvem um novo crescimento, suas necessidades de água aumentam.

Assim que os dias vão se tornando mais longos e a temperatura aumenta, todos os vegetais iniciam uma atividade muito maior na transformação de seus nutrientes e começam a perder mais água pelas folhas. Por isso, nessa época exigem regas frequentes.

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Cuidados com as orquídeas no Verão
O verão é um momento delicado, as plantas estão em seu ápice de atividade e exigem atenção redobrada.

Altas temperaturas e forte luminosidade devem ser preocupações constantes para manter sua orquídea em ambiente adequado.

Com o aquecimento do tempo, aumente a frequência de rega, conforme necessário.
Se você tiver levado suas orquídeas para fora no verão não deixe de conferir os vasos todos os dias.

Uma sugestão muito boa que você vai ter de cultivadores experientes é aprender o peso do vaso após ter sido regado e o peso dele seco.

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Cuidados com as orquídeas no Outono
Se a primavera é um momento de mudança evidente não podemos dizer o mesmo do Outono que vai chegando de mansinho. Principalmente no Brasil o verão parece insistir em permanecer conosco!

O outono é um período de redução geral de atividades de sua planta, uma desaceleração que culminará no inverno. Trata-se portanto de um momento delicado em que a planta dever ser observada de perto.

* Atenção com a circulação de ar
Com as temperaturas mais frias do outono, insetos e fungos vão começar a invadir a sua coleção se você deixá-los.

Boa organização e circulação de ar vai ajudar a manter as coisas sob controle. É natural pensar que menos ventiladores são necessários, pois a temperatura caiu, mas mantenha-os a um ritmo inferior para desencorajar bolor e fungos. Mantenha-se atento para cochonilhas e outros insetos.

A redução do calor e menos horas de luz no dia fazem com que as plantas cresçam mais lentamente e, portanto, precisam de menos água. Você precisa ter muito cuidado para não regar demasiadamente.

cymbidium

Cuidados com as orquídeas no Outono
À  medida  que  os  dias  ficam  mais curtos e o nível de luz para suas orquídeas é reduzida, as necessidades de água também serão menores.

Certifique-se antes de molhar suas plantas se elas realmente necessitam de água.
Evite ao máximo o excesso de água e consequentemente o apodrecimento das raízes.

Dica 1: use um espeto de bambu para verificar se vários centímetros abaixo do meio do vaso ainda está úmido antes de molhar e não esqueça do método de pesar.

Dica 2: é importante especialmente observar seus vasos maiores, uma vez que são os mais lentos para secar após a rega, especialmente quando está frio.

As  regiões que apresentam inverno muito seco, como é caso do Planalto Central no Brasil, exigem observação constante da taxa de umidade do solo.

De modo geral, nesses locais, os exemplares solicitam regas menos espaçadas, pois a evaporação ocorre em níveis muito rápidos.

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trevo-roxo

A Oxalis triangularis, uma planta encantadora conhecida por diversos nomes, como trevo-roxo ou trevinho-roxo, é uma adição elegante ao mundo das plantas de interior.

Uma espécie de planta da família Oxalidaceae. Nativa de vários países da América do Sul.

Com suas folhas distintas em forma de trevo e flores delicadas, a Oxalis triangularis conquista os corações dos amantes de plantas.

Características da Oxalis triangularis
A Oxalis triangularis é reconhecida por suas folhas trifoliadas em forma de trevo, que se destacam pela tonalidade roxa distintiva. As folhas, que se fecham à noite e se abrem durante o dia, adicionam um elemento dinâmico a seu apelo visual.

Essa planta perene, pertencente à família Oxalidaceae, é originária do Brasil, mas é apreciada em todo o mundo por sua beleza única e fácil cultivo.

Suas hastes são delgadas de coloração verde escura; suas folhas têm formato espatular, bordas onduladas e são arranjadas em oposição. Forma inflorescências que são racemosas, amarelo brilhantes, eretas, acima do seu dossel. Suas flores são brancas e labeladas.

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Floração
A floração da Oxalis triangularis é um espetáculo encantador que acrescenta ainda mais charme à planta. Durante a primavera e o verão, longos caules emergem, carregando consigo pequenas flores que se abrem em elegantes tons de branco ou rosa.

O contraste entre as flores delicadas e as folhas roxas cria uma cena visualmente cativante.

Cores vibrantes das flores
As flores da Oxalis triangularis exibem uma paleta de cores vibrantes que se destacam contra o fundo roxo das folhas. As tonalidades incluem branco e rosa, proporcionando uma transição suave de cores que acrescenta interesse visual à planta.

O contraste entre as folhas roxas e as flores suaves é uma característica distintiva que atrai a atenção em qualquer ambiente.

Propagação da Oxalis triangularis
Divisão de touceira: Durante o período de dormência, geralmente no outono, é possível dividir a touceira da Oxalis triangularis.

Retire a planta do vaso, divida os bulbos cuidadosamente e replante em recipientes individuais.  Os bulbos da Oxalis triangularis podem ser retirados e replantados para produzir novas mudas.

Além disso, as sementes podem ser colhidas após a floração e plantadas em solo leve e úmido para germinação.

O método de estaquia também pode ser empregado cortando caules saudáveis e plantando-os em solo úmido. Este método requer cuidado na manutenção da umidade para incentivar o enraizamento.

trevo-roxo

Dicas de cultivo
Regue sempre usando a técnica do “dedômetro” para saber se o substrato está seco ou molhado. A técnica funciona da seguinte forma coloque o dedo bem dentro do substrato, se o dedo sair sujo não precisa regar, mas se o dedo sair limpo precisa regar.

A planta gosta do substrato sempre úmido, caso contrário suas folhas começam a queimar pela falta de umidade.

Umidade: Mantenha o solo uniformemente úmido, regando quando o topo do solo estiver seco ao toque. Evite o encharcamento, pois a Oxalis triangularis é sensível ao excesso de água.

Iluminação: Os Oxalis gostam de pegar um pouco do solzinho da manhã ou o mais perto possível da claridade, como os girassóis eles sempre se viram em direção à luz, se tiver pouca claridade eles ficaram com o caule bem comprido e o vaso não ficará cheiinho.

Observação: Não borrife água nas folhas, pois esse hábito causa o surgimento de ácaros, além disso, é percebível que o borrifar desgasta as folhas das plantas.

A Oxalis triangularis prefere um solo bem drenado e leve. Uma mistura de solo para vasos que inclua turfa e perlita é ideal para garantir uma boa drenagem.

Posicione a planta em um local que receba luz indireta. Evite a exposição direta ao sol forte, pois isso pode causar danos às folhas sensíveis.

A Oxalis triangularis entra em um período de dormência natural durante o outono e o inverno. Durante esse período, reduza a rega e permita que a planta descanse, retomando os cuidados regulares na primavera.

Fertilize a Oxalis triangularis durante o período de crescimento ativo, geralmente na primavera e no verão. Use um fertilizante balanceado diluído para evitar excessos.

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Philodendron Xanadu

Originária das florestas do sudeste do Brasil, a planta Xanadu ganhou fama mundial a partir do cultivo em viveiros na Austrália.

O xanadu é uma planta herbácea ou sub arbustiva, da família dos filodendros. Inicialmente pensava-se que era uma cultivar, resultado de hibridizações com a espécie Philodendron bipinnatifidum, realizado por um viveiro australiano.

Este viveiro patenteou e comercializou a espécie por décadas sob o nome de Philodendron ‘Winterbourn’, e depois Philodendron ‘Xanadu’. Mais tarde descobriu-se que a planta era resultado da coleta de sementes no sudeste do Brasil, onde a espécie foi recentemente descoberta e descrita.

O filodendro xanadu diferencia-se da maioria dos filodendros que conhecemos por apresentar crescimento compacto, ao invés de trepador. Ele forma uma pequena moita de até 1 m de diâmetro e altura.

Seu atrativo principal são as folhas, brilhantes, profundamente lobadas, com nervuras bem marcas e sustentadas por pecíolos eretos e fortes.

O caule é marcado pelas cicatrizes das folhas que caíram. Também emite, com o passar do tempo, algumas pequenas raízes aéreas. As inflorescências são do tipo espádice, avermelhadas, e tem pouca importância ornamental.

No paisagismo o xanadu vem se destacando nos últimos anos, por proporcionar uma textura interessante e aspecto tropical luxuriante. Ele vem sendo utilizado com sucesso como forração e bordadura em áreas semi-sombreadas do jardim, como sob a copa das árvores ou ao longo de muros.

Philodendron Xanadu1

Seu crescimento é moderado a lento, mas se adapta a uma grande amplitude de luminosidade. Em climas mais frescos e úmidos, como nas áreas litorâneas, é possível vê-lo até mesmo sob sol pleno.

Também é uma excelente opção como folhagem para interiores, plantada em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivada preferencialmente sob meia sombra ou luz filtrada, em solo fértil, humoso, enriquecido e irrigado frequentemente.

Philodendron Xanadu5

Aprecia o calor e a umidade tropicais, mas é capaz de tolerar o frio das regiões subtropicais ou temperadas do sul do Brasil. Suas folhas queimam com geadas, porém a planta rebrota na primavera.

Ainda assim convém protegê-la no período frio, pois o rebrote pode retardar o crescimento da planta e alonga o seu caule. Fertilize mensalmente com adubos próprios para folhagens, ricos em nitrogênio.

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