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buganvilea

Famosa pela florada espetacular , a primavera (Bougainvillea spectabilis, Bougainvillea glabra) – também conhecida como buganvília, ceboleiro, três-marias ou flor-de-papel,  é um arbusto escandente nativo do Brasil e cultivado tanto em regiões de clima tropical quanto subtropical.

Além disso, é rústica e resistente a podas, o que permite utilizá-la no paisagismo das mais variadas formas. As belas e coloridas “flores” da primavera não são exatamente as flores da planta: são brácteas (folhas modificadas) que envolvem as verdadeiras, e relativamente insignificantes, flores amareladas.

O conjunto resulta numa aparência exótica, encontrada nas cores branca, rosa, vermelho intenso ou laranja.

Por ser uma espécie muito hibridada, já se obteve brácteas com dezenas de formas e cores, inclusive bicolores – e também a forma variegada. Quando adulto esse arbusto escandente e espinhento pode atingir de 5 a 10 m de comprimento.

A primavera é uma planta muito rústica, que necessita de poucos cuidados e se adapta a diversos tipos de clima; sendo, inclusive, bastante resistente a mudanças bruscas de temperatura. É certo, porém, que os coloridos mais vibrantes e intensos desta planta são encontrados em locais de clima quente e úmido.

Reprodução, cultivo, poda e adubação – Primaveras multiplicam-se por alporquia ou por estacas de galhos lenhosos, com aproximadamente 20 cm. A primavera gosta de sol pleno, clima quente e úmido, e suporta solos mais secos. As regas podem ser feitas aproximadamente de 15 em 15 dias. A frequência só deve ser aumentada nos primeiros meses após o plantio ou em épocas muito quentes.

Sobre a questão do sol pleno, é interessante lembrar que em seu habitat natural, a primavera cresce encostada em grandes árvores e utiliza-se dela como tutor. Isso acontece particularmente com a Bougainvillea glabra, que emite brotações muito vigorosas na vertical, até atingir o topo da árvore.

Aí, então, abre-se em copa e suas folhas e flores se confundem com as da própria árvore que serviu de apoio. Assim, podemos pensar que é possível cultivar primaveras à meia-sombra, desde que haja condições da parte aérea receber raios solares diretos.

Recomenda-se fazer uma poda de limpeza periodicamente, removendo galhos secos e doentes, para favorecer o bom desenvolvimento da primavera e estimular sua floração constante. Após a poda é aconselhável realizar uma boa adubação, usando adubos orgânicos ricos em Fósforo (P).

Em geral, as primaveras devem ser adubadas preferencialmente com material orgânico (esterco bem curtido, torta de mamona ou farinha de ossos). No caso de optar pelo adubo químico, a recomendação é aplicar uma formulação NPK 10-20-15 ou aproximada, com predominância do P (Fósforo) da fórmula.

Apesar de rústica, a primavera pode ser atacada por lagartas (que devem ser eliminadas pela catação manual) e doenças fúngicas. Se o problema for muito grave, indica-se borrifar a planta com um bom fungicida, tomando sempre o cuidado de não encharcar o seu solo, para evitar o acúmulo de umidade.

É possível cultivar a primavera em vaso, desde que sejam observados alguns cuidados essenciais:

* Preparar o solo para o plantio com uma parte de terra comum de jardim, uma parte de terra vegetal e duas partes de areia, para facilitar a oxigenação, impedindo que o substrato fique muito compacto.

* Colocar o vaso em local ensolarado. Para florescer, a primavera precisa de pelo menos quatro horas diárias de sol.

* Regar pela manhã ou à tarde, quando os raios solares não estão intensos.

* Fazer adubações periódicas, usando adubos orgânicos ricos em Fósforo (P).

chuva no mar


Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Calda de sabão (para pulgões e cochonilhas)
10g de sabão de coco em pedra, ralado;
1 litro de água.
Misture o sabão com água e pulverize as plantas atacadas.

Calda de Cavalinha (aumenta a resistência das plantas e evita a entrada de doenças fúngicas)
Esta é uma proporção para grandes áreas:
70 grs de cavalinha,
22,5 litros de água.
Ferver a cavalinha
Ferver a cavalinha por 30 min. em 2,5 litros de água. Diluir essa mistura nos 20 litros de água restante e pulverizar o jardim.

Iscas para caramujos e lesmas – Molhar um saco de estopa numa mistura de 500 ml de leite + 100 ml de água.
Colocar o saco encharcado com a mistura no final da tarde perto das plantas atacadas. No dia seguinte recolher os caramujos e as lesmas que estiverem no saco e jogá-los no lixo.

Aplicação de Leite para combater o oídio – Essa é uma doença causada por um fungo e, descobriu-se que uma solução c0m leite de vaca tem ótimos efeitos. Coloque de 100 a 200 ml de leite e complete até 1 litro de água, pulverize as folhas com a solução.

Infusão de Urtiga – A infusão de urtiga também é um bom remédio contra pulgões.
É preciso reservar 100 grs de folhas de urtigas e 11 litros de água. Depois faça o seguinte:
Em um recipiente, coloque um litro de água na temperatura ambiente e as folhsa de urtiga. Tampe e deixe a infusão agir por três dias em local seco a meia-sombra.
Passando esse tempo, coe o chá com ajuda de um filtro de papel e, dilua em mais 10 litros de água. Assim a infusão de urtiga estará pronta para ser aplicada em suas plantas.

Uma Dica – Aproveite para armazenar o chá, que pode ser pulverizado nas plantas como medida preventiva a cada 15 dias. Mas deixe-o em um recipiente fechado em local seco e arejado. O fumo picado deixado em infusão no em álcool, deve ser utilizado para afastar é utilizado para afastar besouros, abelhas, etc. Ele deve descansar por três dias, ser coado e borrifado nas plantas.

canyon

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jardineiro- desenho

1. Não fazer a drenagem – 0 acúmulo de água no fundo do vaso ou floreira pode provocar o apodrecimento das raízes, além de tornar-se ambiente propício para o desenvolvimento das larvas do mosquito da dengue. Para que isto não ocorra, é preciso colocar na parte inferior do vaso, uma camada de argila expandida, cacos de telha ou pedriscos, até aproximadamente 1/6 da altura do recipiente. Cuidado para não tampar a saída da água.

2. Escolha do tamanho da planta – Quase sempre, quando se compra ou ganha uma planta, esta tem um porte pequeno. É muito comum as pessoas esquecerem que ela vai crescer e ocupar um certo espaço, e não hesitam em planta-la em um vaso pequeno ou jardineira. Tal atitude pode gerar problemas futuros, tanto para a muda como para o dono. Procure informar-se sobre o tamanho que atingirá quando adulta, depois plante-a num espaço adequado.

3. Não preparar a terra – Para cada grupo de plantas existe um substrato ideal (terra preparada). Uns se desenvolvem melhor com terra arenosa, alguns com composto orgânico, e outros com terra argilosa. Essa informação pode ser obtida nas embalagens ou com profissionais da área. Para a maioria das plantas pode-se fazer a seguinte composição: 1/3 de terra comum de jardim + 1/3 de composto orgânico (húmus de minhoca, folhas decompostas, etc.) e + 1/3 de areia de construção. 0 excesso ou a falta de um desses componentes faz com que a água e os nutrientes necessários escoem muito rápido, prejudicando a absorção pela planta. Isto também provoca poças, restringindo os espaços para circulação de água e ar.

4. Quantidade de luz e água – Algumas plantas precisam de uma determinada quantidade de luz para sobreviver. Por exemplo, árvores, rosas e primaveras devem ser plantadas em locais com muita luz solar. Os lírio-da-paz e as samambaias tem melhor desenvolvimento em áreas com menos incidência dos raios solares, ou seja, bastante claridade, mas sem sol forte. Isto está relacionado ao seu habitat e precisa ser respeitado. Caso ao contrário, as plantas estarão sendo maltratadas e não mostrarão o resultado esperado. As necessidades de água também variam de espécie para espécie. Algumas precisam de terra mais úmida, e outras, mais seca. Porém, é melhor pecar pela falta de água do que pelo excesso, pois a maioria, quando esta por um período não muito longo sem água e é regada, há recuperação. Já o excesso de água provoca o apodrecimento das raízes e a recuperação e irreversível.

5. Mistura de espécies com necessidades diferentes – Conforme os itens anteriores, as plantas precisam de diferentes quantidades e tipos de luz, água e substrato. Portanto, se misturadas, o resultado pode ser um jardim desequilibrado. É importante selecionar espécies compatíveis em um mesmo jardim.

6. Espaçamento para o plantio – As plantas crescem para cima e para os lados. Não é difícil encontrar um canteiro com elementos agrupados. Além de ocorrer uma competição entre as plantas, esteticamente, o jardim fica muito poluído.

7. Uso excessivo de adubo – Na natureza os adubos são fornecidos pelas folhas de árvores que caem, restos de animais, etc. Mas, quando uma planta vai para um ambiente artificial, uma casa, por exemplo, é preciso suprir suas necessidades com adubos orgânicos e minerais. As indicações da embalagem devem ser seguidas corretamente, pois, o excesso desses produtos podem matar a planta. Uma indicação comum é a de uma colher de café para um vaso pequeno, porém, muitas pessoas aumentam a dose por achar esta quantidade insuficiente.

8. Desconhecimento do ciclo de vida das plantas – Algumas espécies são caducifóIias, isto é, perdem as folhas em determinadas épocas do ano e, muitas vezes, sem saber desta informação, as pessoas acham que as plantas estão mortas e as arrancam. Este é o caso dos ipês.

9. Amparar quando necessário – Há muitas plantas que precisam de suporte para crescerem, algumas se enrolam em fios, outras em árvores e treliças. A maioria das árvores (mudas) precisa ser tutorada para direcionar seu crescimento.

10. Poda incorreta  - A poda é um artifício inventado pelo homem, não existe espontaneamente na natureza. Quando se quer aumentar a produção de flores, frutos ou fazer uma cerca viva, normalmente, é feita a poda. Porém, é importante que a tarefa seja executada corretamente para não desfigurar a planta e não machucá-la Existem técnicas certas e cicatrizantes que impedem o ataque de microorganismos após a poda. 0 ideal é procurar ajuda de um especialista.

formiguinha

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temperos-caseiros
Se você não dispõe de espaço para ter sua pequena horta, que tal cultivá-la em sua varanda ou mesmo na sua área de serviço? Melhor ainda se for em vasos, pois estarão literalmente ao alcance das mãos, a qualquer momento. Para isso, basta que você reserve um local que receba pelo menos, uma boa dose de luz solar todos os dias.
O solo pode ser o mesmo para todas as espécies, sendo formado por partes iguais de terra comum de jardim e areia, acrescidas de uma a duas colheres de húmus de minhoca uma vez por mês. Regue apenas uma vez por dia (sem encharcar) e, de preferência, à tarde. Nunca quando o sol estiver forte.

Dicas de Cultivo: Veja agora alguns temperos que não podem faltar em casa, com algumas dicas para serem melhor aproveitados:

Alecrim – Com suas flores azul-violeta, essa planta da família das Labiadas conquistou um lugar de honra no mundo todo.
Princípios ativos: óleos essenciais, cânfora e outros.
Partes Usadas: folhas
Boa para temperar: refogados e assados de carnes de porco, cabrito e carneiro. Recomenda-se usá-lo com moderação, pois tem um sabor um pouco forte.
Tratos Culturais: O Alecrim gosta de muita luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Aconselha-se também o uso do alecrim para casos de cansaço no peito, tosses e catarro.

Capuchinha – Por volta do século XVI os franceses descobriram a capuchinha como um ótimo ingrediente para compor saladas.
Partes Usadas: folhas, flores e botões florais.
Boa para: saladas das flores e folhas.
Dica: Além de comestível, essa planta é muito ornamental, dando flores em tons de laranja, rosa e amarelo

Manjericão – O Manjericão, segundo registros, já era cultivado no Egito há quatro mil anos.
Partes Usadas: folhas.
Boa para temperar: carnes e molhos.
Tratos Culturais: O Manjericão é anual (dura apenas uma estação) e gosta de luminosidade, no entanto tome cuidado com o excesso de sol que pode queimar as folhas.
Dica: Deve ser acrescentado aos pratos quando já estiver quase no ponto, pois o sabor desse tempero se perde com o calor.

Hortelã – Segundo a mitologia grega, a hortelã era a ninfa Menta, que foi transformada em planta e cruelmente condenada a crescer nas entradas das cavernas, que davam acesso ao inferno. A vilã, que resignou esse castigo a Menta, foi a deusa Perséfone, que se sentiu traída pelo deus Plutão.
Partes Usadas: folhas.
Boa para temperar: pratos árabes como quibes, tabules e carnes de carneiro , além de aromatizar bebidas em geral.
Tratos Culturais: Gosta de luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Se colocada em chapa quente serve para aromatizar o ar.

Manjerona – Para os antigos povos gregos a Manjerona era comsiderada símbolo da felicidade.
Partes Usadas: galhos e folhas.
Boa para temperar: recheios de frango, peixes e molhos. Pode também substituir o orégano e o manjericão.
Tratos Culturais: A Manjerona gosta de luminosidade e é perene.
Dica: Assim como a Sálvia, os galhos secos da Manjerona são perfeitos para afastar insetos dos armários.

Cebolinha – No Brasil chegou pelas mãos dos portugueses, e aqui se tornou presença obrigatória na culinária, até mesmo para a decoração de pratos. É rica em vitamina A.
Partes Usadas: talos.
Boa para: refogados, em carnes e na decoração de pratos.
Tratos Culturais: Pode ser plantada o ano todo. A cebolinha gosta de muita luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Hortaliça de folhas fistulosas que em geral se planta por divisão de touceira, mas que também se planta de sementes ou bulbo.

Orégano – O Orégano é uma das marcas registradas da cozinha italiana.
Partes Usadas: folhas.
Boa para temperar: carnes e molhos.
Tratos Culturais: O Orégano gosta de luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Deve ser acrescentado aos pratos quando já estiver quase no ponto, pois o sabor desse tempero se perde com o calor.

Salsa – Na Grécia antiga, a salsa estava mais destinada a decorar a tumba dos mortos do que para servir de tempero. Só depois, na Idade Média, que começou a se espalhar como elemento básico da culinária. É rica em vitamina A.
Partes Usadas: folhas.
Boa para temperar: saladas, suflês, patês, carnes e refogados. Utiliza-se até os talos, em sopas.
Tratos Culturais: A Salsa é bianual (tem ciclo de vida de duas estações) e gosta de luminosidade.
Dica: No jardim, pode ser plantada próxima a roseiras para acentuar o aroma das rosas.

Tomilho – Foi muito usado como incenso nos templos da Grécia Antiga, além de servir como amuleto para os cavaleiros que saíam para as Cruzadas.
Partes Usadas: folhas e flores .
Boa para temperar: carnes, frangos e refogados.
Tratos Culturais: O Tomilho gosta de luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Sachês feitos com as folhas e flores repelem traças.

Sálvia – Normalmente é mais utilizada pelos italianos que não a dispensam nos pães, molhos e carnes. Os Romanos acreditavam que este tempero era mensageiro de sorte e saúde.
Partes Usadas: folhas.
Boa para temperar: molhos, sopas, omeletes, patês e carnes.
Tratos Culturais: Gosta de luminosidade, é perene (seca no inverno e rebrota no verão). Deve ser replantada após três ou quatro anos.
Dica: Sachês de folhas secas de sálvia são ótimos para perfumar armários e afastar traças. Uma particularidade dessa planta quanto ao cultivo é que ela prefere solos mais pobres em matéria orgânica. Por isso, utilize apenas o húmus de minhoca a cada 90 dias e tome muito cuidado com as regas. A sálvia detesta encharcamento.

condimentos

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