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A Aglaonema é conhecida pela incrível diversidade de cores, padrões e estampas presentes em suas folhas. Particularmente desejadas são as versões de café de salão que trazem tons rosados e avermelhados, fazendo um belíssimo contraste com as tradicionais variegações amareladas e em tons de creme e verde.

O exuberante colorido da Aglaonema, no entanto, traz consigo a necessidade de um cuidado extra em relação à luminosidade do ambiente. Como sabemos, o pigmento fotossintetizante mais eficiente é a clorofila, responsável pela cor verde encontrada na maioria das folhas.

No entanto, quando a folhagem é variegata, mesclando outras tonalidades, esta eficiência é reduzida. Como consequência, estas plantas necessitam de mais luz para o seu pleno desenvolvimento.

Isto não significa, contudo, que a Aglaonema deva ser exposta ao sol pleno. Suas folhas estão adaptadas aos ambientes sombreados, mas que recebam bastante luminosidade difusa, indireta.

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As variedades mais coloridas podem ser cultivadas em uma condição de meia sombra, na qual a planta seja exposta a algumas horas de sol no início da manhã ou final da tarde.

Já as variedades de Aglaonema que são predominantemente verdes podem ser cultivadas em uma condição de sombra, expostas apenas à luz indireta que incide dentro de casas e apartamentos, através de janelas amplas.

Mesmo nesta situação, é importante que o sol pleno, principalmente durante as horas mais quentes do dia, à tarde, seja filtrado por uma cortina fina ou tela de sombreamento. Este cuidado evita que as folhas do café de salão sofram queimaduras provocadas pela luz solar demasiadamente intensa.

Outro ponto a favor do uso da Aglaonema como planta de interior é o seu porte compacto, ideal para o cultivo em ambientes nos quais o espaço é exíguo, situação cada vez mais comum dentro de casas e apartamentos.

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O café de salão costuma ficar menor do que a popular comigo ninguém pode, do gênero Dieffenbachia, uma arácea frequentemente confundida com a Aglaonema, devido às similaridades dos padrões apresentados por suas folhagens.

No exterior, as diferentes espécies e híbridos de Aglaonema são conhecidos como chinese evergreens. Tal apelido se deve ao fato de estas serem plantas asiáticas, nativas de regiões tropicais e subtropicais, adaptadas à vida em florestas úmidas e bastante sombreadas, de copas densas.

Quando polinizadas, suas inflorescências produzem pequenos frutos vermelhos e arredondados, responsáveis pelo nome popular dado às plantas deste gênero botânico, no Brasil, café de salão.

A Aglaonema é cultivada há séculos no oriente, tanto por suas características ornamentais como pelos bons presságios atribuídos à sua presença, em diferentes culturas. Existem espécies originárias da Tailândia, Filipinas, Vietnam, Malásia e Nova Guiné, entre outras localidades no sudeste asiático e ilhas do Pacífico.

Devido à sua origem tropical, a Aglaonema não suporta baixas temperaturas e nem geadas. Este é um dos motivos pelos quais seu cultivo como planta de interior é tão difundido, principalmente em países do hemisfério norte, onde os invernos mais rigorosos impedem seu cultivo ao ar livre, ao longo de todo o ano.

No entanto, o cultivo do café de salão dentro de casas e apartamentos esbarra no problema dos baixos níveis de umidade relativa do ar, frequentemente observados neste tipo de ambiente interno.

A Aglaonema não se desenvolve bem em cômodos demasiadamente secos, principalmente quando sofrem a ação de aparelhos de ar condicionado. Umidificadores de ambiente, fontes de água e aquários ajudam a melhorar as condições climáticas, tanto para o cultivo de plantas, como para o convívio de pessoas e animais de estimação.

Além disso, os vasos de Aglaonema podem ser cultivados sobre bandejas umidificadoras, contendo uma camada de areia, brita ou pedrisco, com uma lâmina de água ao fundo.

É importante que a água não fique em contato direto com o vaso. A umidade sobe através da capilaridade e evaporação, proporcionando um microclima mais saudável para o desenvolvimento do café de salão.

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As diferentes espécies e híbridos de Aglaonema apreciam um solo rico em matéria orgânica. Uma mistura de terra vegetal e húmus de minhoca ou esterco curtido garante um bom desenvolvimento à planta. Existem substratos adubados, prontos para o uso, à venda em lojas de jardinagem. É importante que a terra seja bem aerada e facilmente drenável.

O vaso pode ser de barro ou plástico, sem maiores problemas. O importante é que ele seja montado de modo a garantir uma boa drenagem da água proveniente das regas. No fundo, uma camada de pedrisco ou argila expandida garante que as raízes não entupam os drenos do vaso. Por cima, uma manta geotêxtil ajuda a reter o substrato e conter as raízes.

As regas devem ser moderadas, de modo a manterem o substrato levemente úmido, sem que este fique encharcado. Nos dias mais frios do ano, a frequência das irrigações deve ser reduzida.

Sendo que é mais raro observar a floração e frutificação da Aglaonema, em ambientes internos, a adubação não precisa ser muito elaborada.

Uma fórmula inorgânica, do tipo NPK, de manutenção, própria para a nutrição de folhagens ornamentais, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento do café de salão. Devemos levar em conta o fato de que o solo rico em compostos orgânicos já é capaz de fornecer nutrientes à planta. Durante o inverno, não é necessário adubar.

Por fim, vale ressaltar que a Aglaonema, como todas as aráceas, contém cristais de oxalato de cálcio em seus tecidos vegetais, folhas, caules, flores e frutos. Estas substâncias podem causar toxicidade aos organismos de crianças e pets, caso sejam ingeridas acidentalmente.

Até mesmo adultos devem tomar cuidados quanto ao manuseio desta planta, já que sua seiva pode causar irritações na pele e em mucosas mais sensíveis.

Por outro lado, este é um gênero botânico conhecido por suas propriedades purificadoras do ar. Assim como diversas outras plantas de interior, a Aglaonema é capaz de filtrar elementos tóxicos do ambiente, segundo estudos realizados pela agência espacial americana.

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A Aglaonema é facilmente multiplicada através da divisão de suas touceiras. É importante ressaltar que uma folha isoladamente não produz novas mudas, é necessário que um segmento íntegro, com gemas e raízes, seja separado da planta principal.

Extremamente resistente, de fácil cultivo, adaptada à vida em interiores, e belíssima, a Aglaonema é uma excelente escolha para incrementar as florestas urbanas, tão necessárias à vida em tempos de caos e confinamento.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


kalanchoe pumila

De modo geral, as plantas suculentas são cultivadas em função do interessante aspecto ornamental de suas estruturas vegetativas, folhas e caules.

Poucos são os representantes deste grupo botânico informal que produzem flores de interesse ornamental, como é o caso da Kalanchoe pumila. Sua folhagem prateada, quase branca, faz um belíssimo contraste com as florações rosadas.

O gênero Kalanchoe, pertencente à família Crassulaceae, é bastante diversificado, possuindo uma multitude de espécies que são cultivadas com propósitos diferentes.

Existem aqueles representantes com folhagens exóticas e suculentas, como a Kalanchoe tomentosa, cujo nome popular mais conhecido é orelha-de-gato.

Por outro lado, no caso da Kalanchoe blossfeldiana, as florações desempenham o papel de destaque, justificando seu apelido, flor-da-fortuna.

Por fim, temos as espécies de  que são conhecidas por suas supostas propriedades medicinais, como é o caso do aranto, Kalanchoe daigremontiana.

No caso da Kalanchoe pumila, existe uma sinergia de várias características que chamam a atenção dos colecionadores. Tanto as partes vegetativas como reprodutivas desta espécie botânica são de grande interesse ornamental, como veremos a seguir.

O nome da espécie, Kalanchoe pumila, faz referência ao tamanho pequeno, tanto da planta como de suas folhas.

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Além de diminutas, estas estruturas possuem uma aparência frágil e delicada, exibindo um colorido único, prateado, tendendo ao esbranquiçado.

No Brasil, ainda não existe um nome popular comumente atribuído a esta planta.

Este aspecto empoeirado da Kalanchoe pumila é devido a uma cobertura de pequenos tricomas, estruturas vegetais semelhantes a pelos, que conferem uma textura aveludada às folhas desta suculenta.

A suculenta Kalanchoe pumila é originária da África, sendo encontrada nativamente na ilha de Madagascar. Sendo assim, esta é uma espécie adaptada a ambientes quentes e secos, capaz de se desenvolver em solos arenosos e rochosos, pobres em matéria orgânica.

A planta cresce como um pequeno arbusto, com folhas pequenas e caules delgados. À medida que crescem, estas estruturas se tornam pendentes. A touceira tende a se espalhar na horizontal, rapidamente.

Contrastando belissimamente com a delicada folhagem prateada, as florações da Kalanchoe pumila apresentam um tom vivo de pink, com quase imperceptíveis venações em púrpura.

As pequenas anteras amarelas, ao centro, dão o toque final. As quatro pétalas são curvadas nas extremidades, unidas em uma formação que remete à trombeta, na base.

A Kalanchoe pumila floresce tipicamente entre o final do inverno e o início da primavera. Para que sua floração ocorra em abundância, é importante cultivar a suculenta em um ambiente que receba bastante luminosidade.

Dentro de casas e apartamentos, é mais difícil observar o surgimento de flores. Esta é uma espécie ideal para jardineiras localizadas na parte externa das janelas, expostas ao sol pleno, ou varandas e coberturas ensolaradas.

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Outro fator que ajuda a suculenta Kalanchoe pumila a produzir flores, na época apropriada, é a adubação. Uma fórmula mais rica em fósforo, a letra P do NPK, especialmente elaborada para induzir a floração, pode ser fornecida à planta, durante os meses que antecedem a primavera.

Durante o período em que esta espécie estiver florida, não é necessário adubar. Logo em seguida, após o final da floração, a Kalanchoe pumila entra em dormência, normalmente durante o verão. Nesta etapa da vida da planta, as regas devem ser reduzidas e a adubação suspensa.

É importante evitar, a todo custo, deixar o substrato excessivamente úmido, por um período de tempo muito prolongado.

As regas devem ser bem espaçadas, ocorrendo apenas quando o solo estiver completamente seco ao toque, independentemente da periodicidade.

Neste momento, podemos perceber que o vaso se torna mais leve, sendo este outro indicador que ajuda a decidir a melhor hora para se efetuar uma nova irrigação.

O solo para o cultivo da Kalanchoe pumila deve mimetizar aquele encontrado em seu habitat de origem. Esta suculenta aprecia substratos arenosos, bem aerados, rapidamente drenáveis e pobres em compostos orgânicos.

O ideal é fazer uma mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais. A areia da praia deve ser evitada, uma vez que contêm elevados níveis de salinidade, prejudiciais ao desenvolvimento da planta.

Para quem prefere soluções práticas, existem substratos próprios para o cultivo de cactos de suculentas, à venda em lojas de jardinagem e garden centers.

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Este material precisa ser complementado por um eficiente sistema de drenagem, que pode ser construído com uma camada de brita, argila expandida ou qualquer material particulado, no fundo do vaso.

Acima deste nível, uma manta geotêxtil ajuda a reter o solo e impedir que as raízes da planta entupam os drenos.

A suculenta Kalanchoe pumila vai bem tanto em vasos, que podem ser de plástico, barro ou cimento, como plantada diretamente no solo, em jardins rochosos, de inspiração desértica.

Esta é uma planta que se espalha facilmente na horizontal, funcionando como uma interessante forração, de colorido diferenciado. Quando cultivada em vasos suspensos, forma belíssimos arranjos pendentes.

A multiplicação da Kalanchoe pumila é bastante tranquila, podendo ser realizada através de cortes do caule ou folhas individuais.

A primeira opção é mais rápida e de resultados mais consistentes. Já as folhas precisam ser colocadas em um berçário de suculentas. Com o tempo, estas estruturas irão desenvolver novas raízes e um pequeno broto surgirá. Vale lembrar que serão necessários vários anos, para que esta nova muda se torne adulta.

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Esta é uma planta de fácil cultivo, bastante resistente, e que requer pouca manutenção. No entanto, é preciso tomar cuidado em relação à proximidade de crianças e animais de estimação, uma vez que suas folhas contêm substâncias tóxicas, que podem causar problemas gástricos, caso sejam inadvertidamente ingeridas.

Aliando belas e delicadas florações a uma folhagem exótica, de colorido incomum, a Kalanchoe pumila é uma valiosa adição à coleção dos apaixonados por plantas suculentas, sendo indicada, inclusive, para os iniciantes, dada a sua incrível rusticidade.

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Dentre as muitas espécies de suculentas cultivadas com fins ornamentais, aquelas pertencentes ao gênero botânico Echeveria costumam ocupar um lugar de destaque junto à preferência dos colecionadores.

Em meio a esta quantidade da espécie, sobressai-se a Echeveria nodulosa, cujo principal diferencial está no intenso colorido avermelhado, tendendo ao vinho, presente em suas folhas suculentas.

Esta interessante pigmentação concentra-se nas bordas das folhas e ao longo de suas superfícies, formando um belíssimo padrão composto por linhas geométricas, que contrastam com o fundo em um tom bem claro de verde, tendendo ao prateado.

Outro diferencial digno de nota, no que concerne à Echeveria nodulosa, é seu porte mais arbustivo, que se distancia daquela aparência clássica de rosa de pedra, comumente exibida pela maioria das espécies do gênero.

Ainda que as folhas suculentas da Echeveria nodulosa também organizem-se radialmente, em torno de um eixo central, sob a forma de rosetas, estas são mais assimétricas, menos densamente imbricadas.

Ainda que esta seja uma suculenta de pequeno porte, ideal para aqueles que dispõem de pouco espaço para o cultivo de suas plantas, convém salientar que a Echeveria nodulosa é uma típica suculenta de sol pleno. Por este motivo, pode ser mais desafiador cultivá-la dentro de casas e apartamentos.

Neste tipo de ambiente interno, é importante que a planta seja posicionada bem próxima a uma janela ensolarada, preferencialmente voltada ao norte. Janelas face oeste, que recebem todo o sol da tarde, também são boas opções para o cultivo da Echeveria nodulosa.

Esta é uma suculenta que se desenvolve bem em varandas que recebem bastante luz solar, assim como em jardineiras localizadas na parte externa das janelas.

Obviamente, coberturas também são excelentes para o cultivo desta suculenta. Os elevados níveis de luminosidade contribuem para o desenvolvimento de folhas mais pigmentadas, com um colorido mais intenso e bem delineado.

Em ambientes externos, a Echeveria nodulosa faz belíssimas composições com outras plantas de sol pleno, entre cactos e suculentas. É importante agrupar estas plantas em jardins temáticos, de inspiração desértica, compostos por solos arenosos e rochosos, expostos a generosos níveis de insolação.

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A espécie Echeveria nodulosa pertence à família botânica Crassulaceae, sendo nativa de alguns estados mexicanos, tais como Oaxaca e Puebla, onde diversas outras espécies de interesse ornamental são originalmente encontradas. O gênero Echeveria foi assim nomeado graças ao botânico mexicano Atanasio Echeverría y Godoy.

Devido ao seu colorido único, a Echeveria nodulosa também pode ser encontrada sob a sinonímia Cotyledon bicolor ou Echeveria discolor.

Ainda que seja mais difícil observar a floração da Echeveria nodulosa, principalmente quando esta é cultivada em ambientes internos, suas flores podem surgir predominantemente durante os meses do verão, apresentando pétalas amarelas.

Sendo que estas estruturas apresentam um efeito ornamental secundário, existem cultivadores que costumam cortar as hastes florais, tão logo comecem a surgir, de modo a priorizar o crescimento vegetativo da Echeveria nodulosa, que economiza energia para a formação de novos brotos e rosetas.

De modo geral, as suculentas que não florescem costumam ficar mais compactas e vistosas.

Ainda que a Echeveria nodulosa aprecie o sol, convém protegê-la da insolação muito intensa, nas horas mais quentes do dia, principalmente durante o verão.

Também é importante tomar cuidado ao expor plantas, acostumadas à vida dentro de casas e apartamentos, aos ambientes externos, sob sol pleno.

O processo de transição deve ser feito de maneira gradual, para que não ocorram queimaduras nas folhas.

Por ser originária de ambientes áridos e semi áridos, quentes e secos, a suculenta Echeveria nodulosa não necessita de solos muito ricos em matéria orgânica. Esta é uma espécie que aprecia solos arenosos, que podem ser obtidos através da mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais.

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Também existem substratos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, à venda em lojas de jardinagem e garden centers.

É importante que o material seja bem aerado e facilmente drenável. O vaso pode ser de plástico ou barro, desde que tenha furos no fundo e uma camada de drenagem, composta por pedrisco ou cacos de telha.

Por cima deste material, uma manta geotêxtil ajuda a reter o substrato arenoso e impedir que as raízes da suculenta entupam os drenos.

As regas da suculenta Echeveria nodulosa devem ser bem espaçadas, ocorrendo somente quando o substrato estiver completamente seco. Esta situação pode ser aferida através de um toque mais profundo, com a ponta dos dedos. Além disso, pode-se obter uma estimativa através do peso do vaso. Quanto mais leve o recipiente estiver, mais seco estará o solo em seu interior.

Como toda planta de natureza suculenta, a espécie Echeveria nodulosa não necessita de esquemas muito elaborados ou intensos de adubação.

Pelo contrário, o excesso de adubo, principalmente aqueles mais ricos em nitrogênio, pode acarretar em um desenvolvimento mais acelerado da planta, que se torna estiolada, com o caule fino e comprido, apresentando um grande espaçamento entre as folhas.

O fertilizante com uma formulação de manutenção, do tipo NPK, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento desta suculenta. Existem adubos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, à venda no mercado.

Ainda que não necessite de podas constantes, a Echeveria nodulosa pode ficar mais pescoçuda, com o passar do tempo. Para corrigir este problema, que é meramente estético, pode-se recorrer a uma poda drástica, popularmente conhecida como decapitação de suculentas, que consiste em decepar a roseta superior, plantando-a separadamente.

O caule remanescente continuará a produzir novos brotos, que poderão ser utilizados na propagação da Echeveria nodulosa.

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As folhas destacadas desta suculenta também podem ser utilizadas na formação de novas mudas. Basta colocá-las em um berçário, para que comecem a formar novas raízes e brotos.

No entanto, vale ressaltar que este é um processo bastante lento. Serão necessários vários anos de cultivo, até que estas mudas se tornem plantas adultas.

As folhas da Echeveria nodulosa não contêm substâncias químicas tóxicas em seus tecidos, de modo que a ingestão acidental por crianças e pets não costuma causar problemas muito graves.

Ainda assim, é sempre bom evitar que este tipo de acidente ocorra, uma vez que muitas outras plantas, inclusive suculentas, possuem compostos tóxicos em suas estruturas e podem causar sérias reações quando ingeridas.

Em resumo, esta Echeveria pintada é uma belíssima adição à coleção de todo apreciador de plantas suculentas. Ainda que não seja muito fácil achar a Echeveria nodulosa no mercado, a procura vale a pena, uma vez que sua aparência única sempre torna o ambiente mais colorido e interessante.

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Peperomia obtusifolia

Apesar de não ser a peperômia mais frequentemente encontrada em cultivo, esta representante vem ganhando destaque nas coleções, tanto em sua forma tipo, completamente verde, como variegata, que traz as cores da bandeira brasileira.

As folhas arredondadas da Peperomia obtusifolia apresentam uma consistência firme, de aparência incrivelmente lustrosa.

A Peperomia obtusifolia pertence à família botânica Piperaceae, o que a torna parente da pimenteira. O habitat nativo da espécie corresponde a uma extensa região que compreende as Américas do Norte e Central.

Esta é uma planta originária do estado americano da Flórida, sendo também encontrada no México e em diversos países do Caribe.

Esta é uma planta típica do chão de florestas úmidas, o que significa que suas folhas apreciam a luminosidade filtrada pelas copas das árvores. As raízes da Peperomia obtusifolia absorvem os nutrientes a partir da decomposição das folhas e detritos que se depositam sobre a superfície do solo.

Estas são características importantes a serem observadas, pois darão as diretrizes principais para o modo de cultivo desta típica planta de interior.

O importante é que bastante luminosidade indireta seja fornecida à planta. A Peperomia obtusifolia pode tolerar algum sol pleno, no início da manhã ou no final da tarde, mas deve ser protegida durante as horas mais quentes do dia, principalmente em janelas e varandas face oeste.

A forma tipo, completamente verde, costuma requerer menos luminosidade, em relação à versão variegata. Quando cultivada em ambientes muito sombreados, esta última pode acabar perdendo as belas nuances em amarelo e creme de suas folhas.

A luz também é importante para que a Peperomia obtusifolia floresça, No entanto, esta não é a parte mais ornamental da planta. Sua folhagem é muito mais atrativa, o que deixa as florações em segundo plano.

Como toda peperômia, esta espécie produz aquelas típicas inflorescências longas, cilíndricas e afiladas, que lembram a cauda de um rato.

Embora seja cultivada dentro de casas e apartamentos, a Peperomia obtusifolia não aprecia ambientes muito secos, principalmente quando estes sofrem a ação de aparelhos de ar condicionado.

Os níveis de umidade relativa do ar ideais para o cultivo desta espécie giram em torno dos 60%. Umidificadores de ambiente e bandejas umidificadoras ajudam a tornar o microclima ao redor da planta mais saudável.

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O vaso pode se apoiar sobre um recipiente raso, preenchido com areia ou pedrisco, e uma lâmina de água no fundo, que não entra em contato direto com as raízes da planta.

Esta é uma espécie que se dá bem em vasos de plástico ou resina, já que estes recipientes ajudam a reter a umidade no solo por um período mais prolongado. O importante é que tenham furos no fundo e uma camada de drenagem, que pode ser construída com qualquer material particulado, como pedrisco, brita ou argila expandida.

A Peperomia obtusifolia aprecia um solo rico em matéria orgânica, como aquele encontrado nas florestas que constituem seu habitat original. Além disso, como sempre, o substrato precisa ser bem aerado, pouco compactado, e capaz de drenar rapidamente a água das regas.

Uma mistura de terra vegetal e composto orgânico, como húmus de minhoca ou esterco curtido, em partes iguais, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento desta planta. Substratos adubados, prontos para o uso, também podem ser adquiridos em lojas especializadas.

As regas da Peperomia obtusifolia devem ser moderadas. O solo não pode ficar encharcado por muito tempo, mas também não deve secar completamente, a ponto de se tornar esturricado.

O importante é manter o substrato levemente úmido, regando apenas quando a parte superior do vaso já estiver razoavelmente seca. Para evitar acidentes, o ideal é não deixar o pratinho sob o vaso, para que este não acumule a água das irrigações. No inverno, é importante reduzir a frequência das regas.

Assim como acontece com as peperômias em geral, esta espécie também pode ser propagada através de suas folhas.

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Basta destacar algumas, da parte inferior dos caules, desde que estejam saudáveis, e deixá-las descansando, por algumas horas, até que os cortes sejam cicatrizados. Depois, elas podem ser colocadas para enraizar, na água, areia úmida ou diretamente no solo.

Além disso a Peperomia obtusifolia também pode ser multiplicada a partir de cortes do caule, que podem ser colocados para enraizarem, da mesma maneira. O importante é ter paciência e saber que, nem sempre, o procedimento é bem-sucedido.

É interessante observar que, quando uma folha variegata é utilizada, isoladamente, no processo de propagação, a muda resultante nasce completamente verde, perdendo a variegação. Já quando um corte da planta é utilizado como matriz, com caule e folhas, a nova muda mantém a característica bicolor original.

A adubação da Peperomia obtusifolia deve ser apenas complementar, já que o substrato contém nutrientes orgânicos. Uma formulação do tipo NPK, balanceada, própria para o cultivo de folhagens, é suficiente para garantir uma boa manutenção da planta.

O ideal é concentrar a fertilização durante os meses mais quentes do ano, quando o metabolismo está mais ativo. Durante o inverno, não é necessário adubar.

As peperômias, em geral, não produzem substâncias que podem causar intoxicações a crianças e pets, caso as plantas sejam acidentalmente ingeridas.

O porte mignon, a beleza das folhagens lustrosas, verdes ou bicolores, e a facilidade de cultivo, em conjunto, fazem da Peperomia obtusifolia uma espécie ideal para casas e apartamentos.

Seu aspecto arbustivo faz um belíssimo contraponto em relação às peperômias tradicionalmente pendentes, ajudando a transformar qualquer ambiente monótono em uma verdadeira selva tropical.

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