Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




http://1.bp.blogspot.com/_88nJ_UCvbQE/SgM04foW35I/AAAAAAAAAWQ/v7HUarNmziw/s400/J+Buxinhos+greenflowers.co%5B1%5D.jpg

Nome Técnico: Buxus sempervirens L.
Nomes Populares: Buxinho
Família: Família Buxaceae
Origem: Originário do Mediterrâneo e Ásia

Árvore ou arbusto lenhoso, de folhas perenes, podendo atingir 5,0 m de altura, mas que é mantido podado para cercas-vivas, quebra-ventos e plantas solitárias topiadas.
As folhas são pequenas, ovais, arredondadas, verde-escuras na página de cima e verde-claras na inferior.
Ele floresce, mas com as podas frequentes e por serem insignificantes, poderão passar desapercebidas.

É uma planta que aprecia locais ensolarados, mas que tolera a sombra durante uma parte do dia. Aprecia solos argilosos, com bom teor de matéria orgânica.

Para plantas cultivadas no chão, abrir uma cova o dobro do torrão.
Colocar no fundo uma camada de areia de construção para garantir a frenagem.
Acrescentar uma mistura feita de adubo animal de curral bem curtido, cerca de 1 litro com composto orgânico de folhas, mais 100 gramas de farinha de ossos, misturando bem.
Colocar o torrão, completar as laterais com a mistura e por último adicionar a terra que retirou-se do buraco.
Regar. Pelos próximos 10 dias regar todos os dias em que não houver chuvas para garantir que a muda sobreviva.

Em geral já se adquire a muda topiada quase sempre na forma arredondada.

Para manter o visual compacto, a poda dos ramos de ponteiro deverá ser frequente, propiciando mais brotações laterais para tornar o arbusto bem ramificado ficando com a copa bem fechada.
As podas dos ramos para o interior da copa devem ser feitas com cuidado. Ao cortar, deixar as gemas da parte externa na ponta, assim os novos raminhos crescerão para fora.
´Se a planta for mantida topiada, a poda deverá ser frequente para que não perca a forma.

A cada 3 meses realizar adubação com adubo granulado NPK formulação 10-10-10, misturado ao solo do canteiro, regando a seguir para que o adubo se dissolva e atinja as raízes.

A planta costuma ser atacada por tripes, ficar atento às folhas, se aparecerem enrugadas junto às nervuras e enrolarem procurar os insetos, que são escuros e minúsculos.
Para tratamento aplicar um defensivo verde feito de chá de alamanda (Allamanda) ou óleo de Nim diluído em água conforme as instruções da embalagem.
As folhas do buxinho são tóxicas, ao manusear e podar a plantar é conveniente usar luvas.

Uma das plantas mais utilizadas em paisagismo, desde os tempos antigos.
Nos jardins estilo francês e italiano, o buxinho sempre está presente, na forma de cercas-vivas em sebes aparadas formando desenhos geométricos perfeitos, em topiarias lembrando formas animais e humanas e na tradicional forma de bola, muito usada no paisagismo brasileiro.

É uma planta que resiste bem ao clima frio mas também pode ser cultivada em climas mais quentes com sucesso.
Devemos cuidar, no entanto, ao projetar um jardim, em não usar em excesso plantas topiadas.
Chama bastante a atenção uma planta topiada, mas focar a atenção do jardim em somente suas formas é um erro frequente.
Ela faz parte do jardim num conjunto harmônico, elaborado e estudado para ser único e com foco de interesse em uma planta estrutural, colorida ou mesmo verde e que será a estrela do espaço.
Muito fácil de ser propaga, para isso. usar ramos novos de ponteiro, retirando-se parcialmente as folhas da base, deixando de 3 a 5 nós.
Colocar em substrato do tipo casca de arroz carbonizada, areia misturada com composto orgânico ou vermiculita, mantendo-se umidade para facilitar o enraizamento.
Pode-se cobrir com plástico transparente e deixar à sombra em cultivo protegido.
Quando notar emissão de folhas a estaca estará enraizada.
Colocar em recipiente para cultivo, podendo ser saco plástico, vasinho ou balde mole.
O substrato de cultivo deverá ser uma mistura de composto orgânico de folhas ou turfa, adubo animal de curral bem curtido e areia, em partes iguais.
Após o plantio regar e por uma semana regar todos os dias para garantir que a muda sobreviva.
Manter em cultivo protegido com sombreamento de 50% por pelo menos 6 meses.

22

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


1. Cuidados com as Flores

Muita gente reclama. Afinal, nas floriculturas os vasinhos são lindos, mas quando chegam em casa logo começam a definhar. O que acontece?

Em primeiro lugar, nunca se deve, quando se pretende ter flores durante um bom tempo, comprar vasos com todas as flores abertas. Convém que elas estejam em botão e só abram em sua casa. Em segundo lugar, não se esqueça de que as plantas floríferas precisam de bastante luminosidade. Se ficarem em local sombrío, acabarão morrendo. Deixe os vasos próximos às janelas e abra as cortinas.

2. As Suas Ferramentas

Parece exagero afirmar que a jardinagem dentro de casa exige ferramentas: é tão simples plantar em vaso… Mas, à medida que sua coleção de plantas for aumentando, você irá perceber que as improvisações aumentam seu trabalho e causam contratempos, como a água que cai no tapete, a mistura de terra que suja a parede etc. Isso pode ser evitado se você contar com o auxílio de algumas ferramentas para cuidar de suas plantas.

Para o plantio: Você vai precisar de 2 pazinhas: uma bem estreita para perfurar a terra do vaso e facilitar a penetração de fertilizantes e outra mais larga para preparar as misturas; um rastelinho para eliminar ervas daninhas da superfície de vasos e jardineiras; e um garfo para afofar a terra e permitir que as raízes recebam oxigênio, água e fertilizantes.

Para as regas: Covém ter à mão um regador de 5 litros para as regas normais; um regador de ½ litro para plantas pendentes; um pulverizador para a aplicação de fertilizantes foliares; e, se você tiver muitas plantas, uma mangueirinha que possa ser acoplada à torneira.

Para as podas: Você vai precisar de uma tesoura comum para eliminar folhas mortas, secas ou deterioradas. Também é necessário uma tesoura de jardinagem – especial para podas – que permita cortar com facilidade ramos lenhosos.

Material de proteção: Um par de luvas é muito útil quando se podam plantas que têm espinhos e sempre evita que você suje as mãos.

3. Vasos e Vasos

Na hora de decorar seu terraço com plantas, tudo é permitido. Jogue com vasos de vários tamanhos, materiais e formatos. Além disso, improvise à vontade, lançando mão de recipientes originais: calderôes e panelas antigas, carrinhos de mão, pratos e xícaras sem uso, cumbucas de barro, sopeiras…

Material do vaso: Para terraços ou para uso externo em geral dê preferência aos vasos de cimento, cerâmica, fibra de vidro ou madeira resistente. Evite metal, plástico e madeira de qualidade inferior: os dois primeiros não permitem boa drenagem, e o último se desfaria depois de algum tempo, com as constantes regas.

Tamanho e profundidade: Vasos muito grandes são difíceis de transportar de um lado para outro; vasos pequenos demais necessitam de regas freqüentes, principalmente se o terraço receber muito sol. No caso de sacadas de apartamentos, é aconselhável verificar o peso máximo que a estrutura pode suportar.

Drenagem dos vasos: De modo geral, todos os vasos já vêm com o orifício de drenagem. Isso é fundamental para que a mistura de solo não fique encharcada e provoque o apodrecimento das raízes. Se o vaso não tiver orifícios, faça-os com uma verruma. E lembre-se: quanto maior o vaso, mais orifícios de drenagem deve ter. Antes de colocar a mistura do solo, vede esses orifícios com alguns caquinhos.

4. Regar

Quando regar:
As regas têm importância fundamental no desenvolvimento das plantas.
O excesso de água é tão prejudicial quanto a falta. Mais: nem todas as plantas têm a mesma necesidade de água. E ainda, a mesma planta, dependendo da época do ano ou do seu período de desenvolvimento, exige mais ou menos água do que o habitual. Isso mostra que as regas não são tão simples e que as tabelas que prescrevem sua freqüência são apenas indicadoras, ou seja, não devem ser obedecidas ao pé da letra. Então, como saber a quantidade de água necessária a nossas plantas?

Ar: Suas plantas precisam de mais água do que o habitual nos dias quentes e secos do que frios e úmidos; mais no verão do que no inverno.

Solo: Se o solo do vaso for poroso e arejado, precisará de mais água do que se for formado por uma mistura densa, argilosa. Também a textura do solo é importante: os mais finos retêm mais água que os mais grossos.

Vaso: Vasos de barro e de cerâmica, quando não impermeabilizados, absorvem e evaporam boa parte da água que você coloca para a planta. Embora sejam benéficos, exigem regas mais constantes. Deixe esses vasos de molho durante uma noite antes de usá-los pela primeira vez, o que evita uma absorção excessiva da água da rega. Vasos de plástico e de cerâmica impermeabilizada não são porosos e, por esse motivo, precisam de menos água durante as regas. Lembre-se também de que os vasos menores, por terem menor quantidade de terra, secam mais depressa e precisam de regas mais freqüêntes.

Drenagem: Regue até que a água comece a sair pelo furo de drenagem do vaso. Espere um pouco, e então esvazie o prato que recolhe a água drenada.

Planta: Quando florida, a planta precisa de mais água do que o habitual. Uma planta murcha – é claro – está pedindo socorro. Se isto chegou a acontecer, coloque o vaso submerso, de modo a não molhar a folhagem, num recipiente maior com água em temperatura ambiente. Deixe-o num local fresco até que a planta se reanime.

Como regar:
Existem 3 modos básicos para se regar as plantas:

Rega por cima: É o processo mais comum, ideal para a maioria das plantas. Consiste em regar a planta com um regador de bico fino, fazendo com que a água penetre pela mistura do solo até sair pelo furo de drenagem. Quando aplicar este tipo de rega, seja generoso; só pare depois de a água ter drenado bem. Mas não deixe a superfície transbordar, espere a água descer naturalmente para colocar mais.

Rega por baixo: É especialmente adequada para as espécies que formam touceiras e fecham a superfície do vaso, não deixando ver o solo. O processo consiste em encher o prato que fica debaixo do vaso e deixar a água penetrar pelo furo de drenagem. Quando a umidade tiver atingido a superfície do vaso – não esqueça que o processo é lento – você deve tirar a água que sobrou no prato.

Imersão: É uma rega especial. Deve ser adotada quando as plantas estão ressecadas e murchas devido à falta de água. Também é ótima para regar orquídeas e samambaias plantadas em placas de xaxim. Aplicar esta rega é simples: encha um balde com água suficiente para cobrir o vaso inteiro – mas só o vaso. Deixe-o submerso por 2 minutos, até acabar de borbulhar. Depois levante o vaso e deixe-o drenar todo excesso de água.

ar

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


papoulas

Nome Científico: Papaver orientale
Nome Popular: Papoula-oriental, papoula-do-oriente
Família: Papaveraceae
Origem: Mediterrâneo e Ásia
Ciclo de Vida: Anual

A papoula-oriental é uma florífera anual de flores grandes, geralmente simples, com pétalas muito finas e delicadas de coloração vermelha com uma pequena mancha preta próximo à base.

No entanto há variedades de flores semidobradas e dobradas, coloração salmão e rosa, assim como variedades anãs. As variedades hortícolas mais populares são ” Album”, “Grandiflorum”, “Immaculatum”, “Semi-plenum” e “Nanum”.

A folhas das papoulas-orientais são profundamente lobadas, apresentam bordos serrilhados e coloração verde-clara, um pouco acinzentada devido aos numerosos e curtos tricomas (pêlos). As hastes que sustentam as flores são eretas e longas, muito hirsutas também.

Adequadas para a formação de maciços e bordaduras, sua beleza no entanto é de curta duração, pois suas flores são muito sensíveis e de pouca resistência. Podem ser plantadas em vasos também, sempre sob sol pleno ou em estufa.

jerfi

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Quando você comprar uma orquídea, já plantada há um certo tempo, muitas vezes coberta de musgo, pode estar levando para casa, como brinde, as seguintes dores de cabeça: Lesmas, caracóis, tatuzinhos, nematóides; cochonilhas em raízes, folhas e pseudo-bulbos fungos e/ou bactérias.

Lesmas, caracóis e tatuzinhos, com a planta desenvasada, podem ser eliminados por catação manual. Se o desenvolvimento for difícil, um outro meio é imergir o vaso por cerca de duas horas num recipiente com água suficiente para atingir a borda do vaso. Como os bichos terão que subir para respirar, serão facilmente eliminados. Como podem ainda existir ovos, é preciso repetir o processo algumas vezes a cada semana.

Cochonilhas
podem hospedar nas raízes, sugando-lhes a seiva, ou no verso das folhas ou ficarem escondidas entre as palhas secas, que cobrem o pseudobulbo. Parece um pó branco, mas, na planta, são bichinhos de alguns milímetros que vão sugando a seiva da planta, deixando a região toda amarelada. Senão for combatida a tempo, esta parte da planta estará perdida.

Namatóides
causam estragos que levam a planta à morte. A reação contra os nematóides varia de planta para planta. Ela pode até não morrer, se as condições lhe foram favoráveis, mas ficará raquítica e não dará flores. Eles atacam qualquer parte da planta mas em geral iniciam seu ataque pelas raízes que começam a apodrecer. Se as condições foram favoráveis para os nematóides (muita umidade), todas as raízes irão apodrecer em curto espaço de tempo, do contrário têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos.
Esta podridão é distinguível da podridão negra (causada pelo fungo Pythium) , porque o ataque do nematóide pára quando atinge o cerne duro, enquanto que o Pythium avança pelo rizoma até o pseudobulbo em questão de dias. Mais ainda, o broto atacado por nematóides fica mole e aquoso, enquanto que atacado pelo fungo Pythium não perde a consistência.
Uma outra maneira bem mais prática é fazer uma desinfecção preventiva da seguinte maneira: Usando água, com pH de 5 e 6, dilua um inseticida nematicida (por ex. óleo de semente de uma árvore chamada Nim ou Neen ), com qualquer fungicida de amplo espectro e borrife toda a planta, jorrando no substrato até escorrer pelo nematóide, conchonilha de raízes, alguns fungos, como a Rhyzoctonia solani que também é responsável pela podridão das raízes (quando a podridão avança pelo rizoma a causa é este fungo e não nematóide).

Observação: Usando água de rua, dilua de 8 a 10 gotas de vinagre para cada litro, para que o pH fique entre 5 e 6. O pH é importante, porque há produtos cuja vida média será de10 minutos, se usando com água com pH entre 5 e 6, a vida média passará para 30 horas. Água de poço, de chuva, de rios normalmente tem o pH entre 5 e 6.
Em plantas muito detonadas por fungos (manchas, pintas, etc.), faça um Coquetel, usando o dobro da dosagem indicada na bula. Em uma semana ou até antes, conforme a gravidade da doença, aplique um outro coquetel com produtos diferentes e assim por diante.

Noções básicas de Cultivo: São conhecidos mais de 1.800 gêneros subdivididos em torno de 35.000 espécies, espalhadas pelos quatro cantos do mundo. O gênero Isabelia, por exemplo, possui uma única espécie. O gênero Cattleya possui cerca de 70 espécies. E o gênero Bulbophylum tem mais de mil espécies. As orquídeas mais populares são dos gêneros ( C ) Cattleya, ( L ) Laelia , ( Onc ) Oncidium ( uma das espécies é conhecida como chuva de ouro ), ( Milt ) Miltonia, ( Den ) Dendóbrium, ( V ) Vanda, ( Phal ) Phalaenópsis, ( Paph ) Paphiopedilum, conhecido como Sapatinho.

Nomes: Jamais compre planta sem etiqueta com o nome, data da compra e procedência. Veja algumas pronúncias:
O Conjunto de vogais ae lê-se e Ex. Laelia ( Lélia ); oe também tem o som de e Ex. Coelogune ( Celogine ). Ph tem som de f Ex. Phalaenopsis ( Falenopsis ); x tem som de cs Ex. xanthina ( Csantina ); ch tem som de k Ex. Chiloschista ( Kiloskista | Ornithorhynchum ( Ornitorrinkum ). Ti seguido de vogal soa como ci, exceto quanto precedito de t ou x Ex. Constantia ( Constancia ) Neofinetia ( Neofinecia ), Comparettia ( Comparetia ), Pabstia ( Pabstia ).

Classificação: De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres ou Rupículas.
Epífitas são a maior parte das orquídeas. Vivem grudadas em troncos de árvores, mas não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva. Portanto, ao contrário do que se pensa, não sugam a seiva da árvore.
Terrestres vivem como plantas comuns na terra.
Rupículas são as que vivem sobre rochas. Ex. Laelia flava.

Plantio: A maior parte das orquídeas podem ser plantadas em vasos de barro ou plástico, cujo tamanho deve ser o menor possível. E, se a idéia é reservar espaço para o crescimento da planta, não vai adiantar nada, porque, de qualquer modo, ela deverá ser replantada a cada dois anos, pois o xaxim velho se decompõe e perde sua capacidade de nutrição.
1- Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso ( 2 a 3 dedos ) para permitir a rápida drenagem do excesso de água.
2- Complete com xaxim desfibrado. Se houver pó, jogue o xaxim num balde com água para dispersar o pó. Jamais use o “pó e xaxim” vendido no comércio. As raízes necessitam de arejamento.
3- Certas orquídeas progridem na horizontal, L e C , por exemplo, e vão emitindo brotos um na frente do outro. Para esse tipo de planta, deixe a traseira encostada na beira do vaso e espaço na frente para dar lugar a novos brotos. Comprima bem o xaxim para firmar a planta, a fim de que, com o vento ou um jato d’ água ela não balance, pois a ponta verde da raiz irá roçar o substrato, secar e morrer.
4- Há orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vaso. Nesse caso, o ideal é plantar em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de xaxim, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação. Alguns exemplos dessas espécies são: C qlakeriana, C schillerina, C alandiae, a maioria dos Oncidiuns, Leptotes, Capanemias.
5- Orquídeas monopodiais, como Vandas, Rhynchostylis, Ascocentrum dever ser colocadas em cesto ou vaso sem nenhum substrato e exigem um cuidade especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem diluída. Por exemplo, se a bula de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água, ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais de água e borrife, a cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos. Você pode perder a paciência, mas não a planta. Como são plantas que exigem alta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usam um recipiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega, asseguram a umidade necessária. As plantas citadas acima também podem ser plantadas em vasos de xaxim, desde que tenham uma rega controlada, isto é, devem estar protegidas contra o tempo de chuvas prolongadas. Nesse caso, molhe a planta por imersão por alguns minutos, mas somente quando perceber que o substrato está seco.

Temperatura: Todas as orquídeas se adaptam bem a temperaturas entre 15 e 25 graus centígrados. Entretanto, há orquídeas que suportam temperaturas baixas, como Cymbidium, Odontoglossum, Miltônias colombianas, todas nativas de regiões elevadas. Outras já não toleram frio. É o caso das orquídeas nativas dos pântanos da Amazônia, como C áurea, C eldorado, C violace, Diacrium, Galeandra, Acacallis. Assim, devemos cultivar orquídeas que se aclimatem no lugar em que vão ser cultivadas. Caso contrário, o cultivo estará sujeito a fracasso. Felizmente, no Brasil, a variação de temperatura é adequada para milhares de espécies, embora algumas se adaptem melhor no planalto, outras no litoral.

Água e Umidade: A umidade relativa do ar (quantidade de vapor d’água existente na atmosfera) nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente. Em dias quentes, a umidade relativa do ar é menor, por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a o planta, mas também o próprio ambiente.
Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento. Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência de luz solar. Molhe pela manhã ou no fim da tarde, espere uma nuvem cobrir o sol por cerca de 10 minutos para que as folhas esfriem. Somente então, borrife as folhas, pois umedecê-las é extremamente benéfico

Quando devo molhar? Ouvimos com freqüência esta pergunta e a resposta é infinitamente relativa. Se uma orquídea está plantada no xaxim com pó, a rega pode ser semanal, mas se estiver plantada em piaçaba ou casca de madeira, a rega deve ser diária. Quando se compra um vaso de orquídea, é útil verificar qual o substrato ( material ) em que está plantada, pois dependendo dele, a secagem pode ser rápida ou lenta.

Os substratos mais comuns são:
1- Xaxim desfibrado com pó: secagem lenta
2- Xaxim desfibrado se pó: secagem moderada
3- Musgo ou cubos de coxim: secarem lenta
4- Carvão ou piaçaba: secarem rápida
5- Casca de pínus: secagem moderada, quando sem pó, e lenta, se tiver pó.
6- Mistura de grãos de isopor, casca de pínus e carvão: secagem rápida.

A melhor maneira de regar um vaso ressecado é imergir o vaso um recipiente com água e deixar por alguns minutos. Se você regar um vaso ressecado com um regador, pode ocorrer do substrato continuar totalmente seco. Um meio de verificar a umidade do vaso é aprender a sentir o pelo, segurando com as mãos ou através de um exame visual. Não use a mesma água em que foi mergulhado um vaso para outro, pois se no primeiro houver fungos nocivos À planta, o outro vaso irá se contaminar.

Luminosidade: Luz é essencial. Uma planta não deve fazer sombra para a outra. O ideal é manter as plantas sob uma tela SOMBRITE de 50 a 70 % , dependendo da intensidade da isolação local. Assim elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese. Se as folhas estiverem com cor verde garrafa, é sinal de que estão precisando de mais luz. E se estiver com um cor amarelada, estão com excesso de luz. Existem orquídeas que exigem mais sombra: é o caso das microorquídeas, Paphiopedilum, Miltônias colombianas. Para estas plantas pode ser usada uma tela de 80 % ou uma tela dupla de 50% cada. Há outras que exigem sol direto como a Vanda teres e Renanthera coccínea que, se estiverem sob uma tela, poderão crescer vigorosamente, mas dificilmente darão flor. Há outras que também exigem sol direto como C. warscewiczii, C percivaliana, Cyrtopodium pela simples razão de ser esse o modo como vivem nativamente, embora, em geral, estejam protegidas da insolação mais forte do dia, como as que vivem circundando troncos de coqueiros.

Adubação: As orquídeas necessitam de alimento como qualquer outra planta. Quando o adubo for líquido, dilua um mililitro ( é igual a um centímetro cúbico ) em um litro d’água. Uma seringa de injeção e´um medidor prático.
Quando for sólido, mas solúvel em água, dilua uma colher de chá (1g ) em um litro de água numa freqüência de uma vez por semana. Essas soluções podem atuar como adubo foliar, mas nunca aplique durante o dia, pois os estômatos ( minúsculas válvulas ) estão fechados. Fala-o de manhã, antes do sol nascer, ou no fim da tarde, molhando os dois lados das folhas ( o número de estômatos é maior na parte de baixo das folhas ).
Concentração de adubo menor do que a indicada acima pelo fabricante nunca é prejudicial. Se diluir o adubo citado acima ( um mililitro ou um grama ) em 20 litros de água ( ou mais ) e com ele borrifar diariamente as plantas, você pode obter excelentes resultados. Corresponde a um tratamento homeopático. Dosagem maior que a indicada funciona como veneno e pode até matar a planta.
Se o adubo for sólido, insolúvel na água, como o adubo da AOSP, deve ser pulverizado diretamente no vaso, numa média de uma a duas colheres de chá, dependendo do tamanho do vaso, uma vez por mês. É preciso cuidado para não jogar diretamente sobre as raízes expostas.

Pragas e Doenças: Plantas bem cultivadas, isto é, com bom arejamento, boa iluminação, num local de alta umidade relativa e bem alimentadas, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças. Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas ( parece pó branco ) que podem ser eliminados por catação manual ou com o uso de uma escova de dentes molhada com caldo de fumo, se forem poucas plantas.
Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento de brotos novos. Na verdade, o encharcamento não e a causa direta do apodrecimento das raízes. O que ocorre é que os fungos ou nematóides que estavam em estado latente, ao encontrar condições favoráveis, se ativa e atacam a planta.
No comércio existem muitos tipos de fungicidas e inseticidas, mas o manuseio requer cuidados especiais, pois são tóxicos pra o ser humano e para outros seres vivos. Deixamos aqui a velha receita caseira do caldo de fumo que não é nocivo e é fácil de preparar.
Ferva 100g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó e borrife as plantas infectadas. É importante ferver o fumo, pois pode ser portador de vírus do tabaco.
Pode-se também usar spray doméstico, tipo mata moscas, baratas etc, feito à base de água e não de querosene.

Divisão e Replantio: A divisão e replantio devem ser feitos quando a planta estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontilhas verdes nas extremidades das raízes, não importando a época, inverno ou verão. Quando for dividir a planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as, pois ficam mais maleáveis. Sempre flambeie com uma chama ( de um isqueiro, por ex ) o instrumento que vai usar para dividir a planta, para ter certeza de que a lâmina não está contaminada por vírus.
No caso de orquídeas do tipo vandáceas vão crescendo indefinidamente, atingindo metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão, cortando o caule abaixo de 2 ou mais raízes e fazer um novo replante. Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos.

Floração: De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convém marcar a época de floração de cada espécie e examiná-las periodicamente, pois caso não floresçam nessa época, algo de errado está ocorrendo com a planta. Por exemplo, temos a floração da C granulosa, C bicolor, C guttata. No outono, temos a C violácea, C luteola, L perrinil, C bowringiana. Na primavera temos a C waneri, L purpurata, C gaskeliana. Existem orquídeas como certas Vandas que bem tratadas, chegam a florir até quatro vezes por ano, desde que o inverno não seja tão rigoroso. O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.