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Nome Científico: Cineraria sp.
Nome Comum: Cinerária
Nomes Populares: Cineraria, Senécio.
Família: Asteraceae.
Origem: Ilhas Canárias, África.
Descrição: Planta herbácea, vivaz, cultivada como anual ou bianual, de porte ereto, compacto e arredondado, com cerca de 15-40 cm de altura.

As folhas de Cinerária ou Senécio são basais, brilhantes, cordiformes, com margens levemente dentadas, de cor verde claro, pubescentes e com nervuras de cor mais pálida. Têm um tamanho de 10-15 cm. As flores Cineraria ou Senécio são agrupadas no cimo da folhagem, formando um tufo de cores vivas, desde o azul, vermelho, rosa, branco, violeta, com o centro de cor contrastante, podendo ser bicolores.

Esta espécie também é muito utilizada como planta de interior. Após a floração deve ser trocada ou eliminada, pois é difícil conseguir que volte a florir.

Sementeira: Semear as sementes de Cineraria ou Senécio em local definitivo na Primavera/Verão, quando o solo estiver quente, isto é, a uma temperatura adequada para a germinação. Em estufa na Primavera ou final do Verão. Temperatura ótima para germinação de 18-20ºC.

Temperatura/umidade: No interior, manter uma temperatura amena, não muito quente, com boa circulação de ar e umidade elevada, pulverizando o ar em volta da planta sem molhar muito as suas folhas e flores.

Crescimento: Rápido

Transplantação: Quando oportuno. Espaçamento de cerca de 30 cm.

Luz: Meia-sombra. A Cinerária prefere luz indireta. No interior colocar as plantas em janelas, varandins ou varandas, com boa exposição á luz indireta.

Solos: Bem drenados, úmidos.

Resistência: Não resiste ao frio. Não tolera calor excessivo. Proteger das correntes de ar e das mudanças de temperatura e umidade.

Rega: Frequente. Manter solo um pouco úmido mas não regar em excesso. Nas plantas de interior colocar o vaso sobre um prato com água para a planta a absorver, evitando assim molhar as folhas.

Adubação: Caso necessário, adubar de preferência com fertilizante líquido, equilibrado, na altura da floração. Não fertilizar em excesso.

Floração: Fim de Inverno e Primavera.

Pragas e Doenças: Afídeos, mosca branca, botrytis, podridão radicular.

Multiplicação: Semente.

Utilização: Canteiros, bordaduras, maciços, vasos.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Dedaleira
Digitalis purpurea L.
Scrophulariaceae

Planta herbácea bienal com caule alto, ereto e terminado por um belo cacho de flores violetas. No primeiro ano apenas se forma uma roseta de folhas; no segundo, a haste que suporta a inflorescência. As flores são grandes, campanuladas, violeta ou brancas, maculadas de violeta no interior. O fruto é uma cápsula. É uma espécie dos prados florestais europeus, também das clareiras, sobretudo em regiões montanhosas.

É também uma planta ornamental muito apreciada e freqüentemente cultivada nos jardins; para a produção farmacológica, é cultivada nos campos.

São colhidas as folhas (Folium digitalis purpureae) arrancadas ou cortadas durante o primeiro e o segundo ano de cultivo, com tempo quente e seco. As folhas secas devem ter uma percentagem de umidade tão baixa quanto possível (cerca de 3%) para que as substâncias ativas não sejam degradadas pelos processos enzimáticos.

Deixa-se que murchem durante vinte e quatro horas à temperatura ambiente, depois são submetidas a uma temperatura mais elevada, até 70ºC.

Contém importantes glicosídeos com ação cardíaca, os purpureaglicosídeos A e B, fixados num composto açucarado e suscetíveis de serem mais divididos.

Toda a produção deve ser tratada pela indústria farmacêutica, fornecendo a planta importantes remédios cardíacos que só podem ser usados sob vigilância médica.

São prescritos no caso de falhas cardíacas, para diminuir a pulsação, regularizar uma atividade cardíaca arrítmica ou insuficiente, assim como em casos de hipertrofia cardíaca.

As substâncias à base de dedaleira são também diuréticas e têm a propriedade de se acumular no organismo.

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Nome Científico: Dracaena reflexa
Nome Popular: Pleomele, Dracena-malaia, Pau-d’água
Origem: Madagascar e Ilhas Maurício
Ciclo de Vida: Perene

A pleomele é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e amplamente utilizada no paisagismo e na decoração de interiores. Seu caule é ereto, ramificado e atinge uma altura média de 2 a 3 metros, embora possa atingir 6 metros no seu habitat de origem. As folhas são simples, coriáceas, ligeiramente onduladas, de cor verde-oliva escuro, dispostas em espiral ao longo do ramos. Ocorrem ainda outras variedades, com destaque para duas cultivares variegadas: a “Song of India”, com folhas de margens cor verde-limão, e a “Song of Jamaica”, de margens cor branco-creme. As flores pequenas e brancas surgem no final do inverno reunidas em inflorescências terminais e, assim como os frutos, não têm importância ornamental.

Planta tropical muito vistosa e de crescimento moderado. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos ou em renques.São rústicas e quando podadas corretamente podem formar ótimas cercas vivas. Envasadas, elas podem ser utilizadas em ambientes internos, onde são muito apreciadas na decoração por sua beleza e tolerância às condições de baixa luminosidade. No entanto, esta tolerância deve ser sempre testada e é sabido que as pleomeles não variegadas são um pouco mais resistentes que as formas variegadas. Na dúvida o crescimento da planta deve ser monitorado, pois caso ela comece a perder as folhas e estiolar (crescer muito rápido em altura) é sinal de que está faltando luz.

Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra ou luz difusa, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A pleomele é tipicamente tropical, apreciando o calor e a umidade. Apesar de crescerem sob sol pleno em regiões subtropicais, elas preferem condições de luz filtrada ou meia-sombra, principalmente quando cultivadas em regiões mais quentes e ensolaradas. Ela deve ser fertilizada quinzenalmente durante a primavera e verão. É sensível ao frio intenso, a geadas e a salinidade de regiões litorâneas; e tolerante a curtos períodos de estiagem. Quando mudada bruscamente de ambiente, ela pode se ressentir, perdendo parte das folhas. Multiplica-se facilmente por estaquia de ramos lenhosos, semi-lenhosos e ponteiros.

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Nome Científico: Alstroemeria hybrida
Nome Popular: Astromélia, astroméria, alstroeméria, lírio-peruviano, madressilva-brasileira,
Família: Alstroemeriaceae
Origem: Brasil, Chile e Perú
Ciclo de Vida: Perene

A astromélia é uma planta florífera, herbácea e rizomatosa, bastante difundida como flor-de-corte. Ela apresenta raízes carnosas e fibrosas, às vezes tuberosas, como as raízes das dálias. Os caules são eretos, ramificados na base, em geral com 20 a 25 cm de altura.

As folhas surgem no topo dos ramos, são oblongas a elípticas e têm um comportamento muito raro em botânica: elas fazem uma ressupinação, isto é, elas são torcidas na base e, o que parece ser a página superior da folha é, na verdade a face inferior.

As inflorescências são terminais e compostas por um número variável de flores tubulares. As flores da astromélia podem ser de diversas cores e são adaptadas à polinização por abelhas.

Elas apresentam seis pétalas idênticas ou quatro pétalas iguais e duas pétalas diferentes, que sinalizam o pouso para os polinizadores. Suas flores são semelhantes às flores dos lírios.

Razão pela qual diz-se que são lírios em miniatura. As astromélias podem ser cultivadas em maciços e bordaduras, mas são mais conhecidas como flor-de-corte. As sementes produzidas são pequenas, duras e arredondadas.

As espécies mais importante produção de variedades e híbridos comerciais são Alstroemeria aurantiaca, A. psittacina, A. caryophyllae, A. pulchella, A. haemantha e A. inodora.

Algumas variedades de astromélias têm raízes feculentas e comestíveis, que podem ser utilizadas na fabricação de farinhas, mas deve-se ter cuidado já que algumas podem ser tóxicas. É também considerada planta invasora, devido à rápida dispersão.

Deve ser cultivada sob pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil, ligeiramente ácido, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia adubações freqüentes, oferecendo intensas florações.

Não tolera geadas, mas podem tolerar o frio e curtos períodos de estiagem. Há variedades para diversos tipos de clima, com comportamento anual ou perene, sendo mais ou menos rústicas. Algumas variedades necessitam de refrigeração dos rizomas no período de descanso.

Multiplica-se por sementes e por divisão da planta.

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