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As plantas, para se desenvolverem adequadamente, necessitam de ter à sua disposição quantidades adequadas de elementos nutritivos ou nutrientes.
Um solo fértil deve ter capacidade para fornecer às plantas os nutrientes que elas necessitam, de uma forma equilibrada.
Sempre que os solos não tenham essa capacidade, é necessário recorrer à utilização dos fertilizantes.
Podemos definir “Fertilizantes” como sendo substâncias que se aplicam ao solo e/ou à parte aérea da planta com o objetivo de melhorar a sua nutrição e obter maiores e/ou melhores produções.

Estas substâncias tanto podem ter uma ação direta sobre as plantas, fornecendo-lhes os nutrientes que elas necessitam, como uma ação indireta, através da melhoria das condições do meio onde as plantas se desenvolvem, destinando-se essencialmente a corrigir os solos.
Desta forma, o fornecimento de nutrientes às plantas e a melhoria da fertilidade dos solos devem ser os objetivos principais da utilização de fertilizantes, que se subdividem em adubos e corretivos.
Os adubos são produtos que apresentam elevados teores de elementos nutritivos, sobretudo macronutrientes principais – azoto, fósforo e potássio. Atuam sobre as culturas de forma essencialmente direta, permitindo uma maior absorção dos nutrientes. Podem também fornecer macronutrientes secundários – cálcio, magnésio e enxofre e micronutrientes – ferro, manganês, zinco, cobre, boro, molibdênio, cloro ou outros elementos benéficos.
Até a relativamente poucos anos, os adubos eram identificados apenas pelas quantidades elevadas de um ou mais macronutrientes principais; porém, hoje em dia, são usados com o objetivo principal de intervirem na alimentação das plantas, podendo não ter macronutrientes principais, mas sim macronutrientes secundários, micronutrientes, reguladores de crescimento, etc.

A principal classificação dos adubos é feita de acordo com o modo como são obtidos, considerando os seguintes tipos de adubos:
* Adubos minerais – são obtidos industrialmente por processos químicos e subdividem-se em três grupos:
* Adubos minerais elementares – têm um só macronutriente principal – azotados (N) (exemplos: uréia, nitroamoniacal a 20,5%, etc.), fosfatados (P) (exemplos: superfosfato a 18%, ou a 42%.) ou potássicos (K) (exemplos: cloreto ou sulfato de potássio);
* Adubos minerais compostos – podem ter dois ou três macronutrientes principais – binários (N-P, N-K ou P-K) (exemplos: 10-20-0, 0-21-21, nitrato de potássio, etc.) ou ternários (NPK) (exemplos: 7-14-14, 10-10-10, 15-15-15, etc.);
* Adubos minerais especiais – podem ser adubos elementares ou compostos aos quais se adicionaram macronutrientes secundários, micronutrientes, reguladores de crescimento, pesticidas, retardadores de nitrificação, etc., ou serem produtos contendo apenas macronutrientes secundários, micronutrientes ou até não conterem elementos habitualmente considerados nutrientes vegetais (exemplos: sulfato de magnésio, borax, “osmocote” – adubo revestido de libertação controlada, N-serve – com inibidor de nitrificação, ureia-form, soluções nutritivas, etc.);
* Adubos orgânicos – são produtos de natureza orgânica, provenientes de resíduos de plantas e/ou animais (exemplos: farinha de peixe – com mais de 6% de azoto e 6% de fósforo, ossos moídos – com mais de 27% de fósforo, sangue seco e pulverizado – com mais de 10% de azoto, ou outros resíduos orgânicos, desde que satisfaçam os seguintes teores: matéria orgânica 50%, azoto 2%, fósforo 3% e total de azoto+fósforo+potássio 6%);
* Adubos minero-orgânicos – obtidos por mistura de adubos minerais com adubos orgânicos ou corretivos orgânicos, (exemplos: adubos obtidos a partir da mistura de adubos minerais e estrumes de aviário ou outros produtos com origem similar, desde que satisfaçam as seguintes condições: teor de matéria orgânica 25%, total de azoto+fósforo+potássio 15% e qualquer destes macronutrientes com teores superiores a 5%):

Nas características dos adubos outros fatores devem ter-se em consideração, nomeadamente: a natureza e as formas químicas dos nutrientes (exemplos: o azoto pode ser amídico, amoniacal ou nítrico e o fósforo pode estar em combinações químicas solúveis em água, em ácido cítrico ou em ácidos minerais); estado físico dos adubos (sólidos, líquidos ou gasosos), reação fisiológica dos adubos (podem ser neutros, acidificantes ou alcalinizantes), e ainda a sua salinidade, solubilidade, etc.
Os corretivos são produtos que atuam na melhoria da nutrição das plantas de modo essencialmente indireto, através da melhoria das propriedades físicas, químicas e biológicas dos solos, modificando a reação do solo (pH), o teor de matéria orgânica, as suas características físicas, etc. Embora as substâncias utilizadas como corretivos tenham quase sempre elementos nutritivos, que podem ter algum efeito direto sobre a nutrição das plantas, a sua principal ação é exercida na melhoria da fertilidade dos solos.
A classificação dos corretivos é feita de acordo com a sua origem e com os principais objetivos visados na sua aplicação, considerarando os seguintes tipos de corretivos agrícolas:

Corretivos minerais – destinam-se a corrigir o pH dos solos.  Os corretivos minerais se dividem em:
* Corretivos minerais alcalinizantes
- quando tem como objetivo fazer subir o pH dos solos ácidos (exemplos: calcário moído com ou sem magnésio, cal viva, cal apagada);
* Corretivos minerais acidificantes – quando visam fazer descer o pH dos solos alcalinos – solos calcários, solos salinos, solos alcalinizados ou solos alcalinizados-salinos (exemplos: enxofre e gesso);
* Corretivos orgânicos – estes corretivos, de origem orgânica, animal e/ou vegetal, são utilizados com o objetivo de aumentar, ou pelo menos manter, o teor de matéria orgânica dos solos, a qual desempenha uma função muito importante em todos os aspectos (físicos, químicos e biológicos) da fertilidade dos solos.

Até há relativamente pouco tempo, os corretivos orgânicos eram identificados com os estrumes naturais (dejetos sólidos e camas dos gados) ou artificiais (obtidos por compostagem de detritos vegetais). Estes corretivos têm tendência a desaparecer, devido à modernização das instalações pecuárias e à falta de mão-de-obra.
Atualmente, vários outros produtos, embora ainda com aplicações mais restritas, podem e devem ser utilizados como corretivos orgânicos dos solos, não só pelo seu baixo custo e elevado interesse fertilizante, mas também pela contribuição para a melhoria do meio ambiente, através da eliminação de efluentes e resíduos orgânicos potencialmente poluentes. Entre estes são de realçar: os lixos tratados (R.S.U.-Resíduos Sólidos Urbanos, após compostagem), os esgotos tratados, os produtos resultantes da intensificação de indústrias agro-pecuárias (”estrumes” de aviário, chorumes, etc.), de indústrias agrícolas (bagaços de uva e de azeitona. etc.) ou de indústrias florestais (aparas de madeira e casca de pinheiro trituradas, e as lamas celulósicas).
Existem ainda outros produtos que podem ser considerados corretivos orgânicos, mas em que os elevados custos restringem a sua utilização a culturas de alto rendimento – vermicompostos, turfas, algas, etc.
O enterramento das palhas e de resíduos das culturas constituem, por outro lado, importantes fontes de matéria orgânica e continuarão a ser os principais responsáveis pela manutenção do teor de matéria orgânica dos solos, embora a níveis muito baixos que é importante aumentar, com a utilização dos corretivos, para melhorar a fertilidade desses solos.

Corretivos condicionadores - destinam-se a melhorar a estrutura do solo. São produtos muito caros e o seu uso é muito restrito, apenas se verificando em estufas, jardins e relvados. (exemplos: “Krilium”, silicatos coloidais-Agrosil LR, “Stiromull”, “Higromull”, etc.)
Os fertilizantes não se podem pois identificar exclusivamente com os adubos. Em certas condições, a adubação pode até não ser a prática mais importante da fertilização. No caso de solos com acidez elevada, para muitas culturas, o efeito da aplicação dos adubos pode estar bastante comprometido, se não se efetuar previamente uma adequada correção da acidez desses solos com um corretivo calcário.
A utilização dos fertilizantes, como um dos meios mais eficazes para aumentar a produção, deve ter em conta, não só esse aumento da produtividade, mas também a qualidade dos produtos e do meio ambiente e a fertilidade dos solos.
Fertilize as plantas na fase de crescimento com um NPK 10-10-10.
Um mês antes da floração utilize 04-14-08 e continue fertilizando até o termino da floração com este fertilizante.
Suspenda as adubações quando as plantas entrarem em dormência (pararem de crescer). Seria mais interessantes especificar qual tipo de Jasmim é, visto que há inúmeras espécies com este mesmo nome popular.
Utilize menos fertilizantes químicos se você adicionou terra vegetal, ou outros adubos orgânicos no vaso recentemente. Eles já são bem férteis naturalmente.

Se a terra estiver “ácida”, ou seja, com o pH muito baixo, suas plantas terão dificuldades em absorver os nutrientes. Faça sempre a correção do solo com calcário cada vez que replantar (a cada dois anos mais ou menos).
Use sempre as doses recomendadas pelos fabricantes do adubo.
Não adube se as plantas mostrarem sintomas de doenças.

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PlantaSonya - Aeschynanthus

Aeschynanthus

Família: Gesneriaceae

Todas as variedades de Aeschynnanthus que podem utilizar-se como plantas de interior, crescem, sem terra, no alto das árvores da selva, neste caso, no Himalaia, Tailândia e Malásia. produzem numerosos talos trepadores, longos e nervudos, com rijas folhas elípticas bem espaçadas, de cor verde-escura e textura de couro. a vida de cada flor é de alguns dias mas florescem numa rápida sucessão. Necessitam de muito calor nos meses de verão e temperaturas suaves durante o inverno.

Cuidados na primavera e no verão: De 3 em 3 anos, na primavera, mude de vaso utilizando um substrato com base de turfa. no princípio regue com muito pouca água e vá aumentando, gradualmente a quantidade de acordo com a subida das temperaturas, e no verão realize a operação com frequência. alimente a planta com um fertilizante líquido fraco, desde meados da primavera até meados do outono.

Cuidados no outono e no inverno: Nos meados do outono, deixe de alimentar a planta e diminua gradualmente a quantidade de água, até mantê-la só úmida no decurso do inverno. Sobretudo, não permita que a temperatura desça abaixo dos 15ºC, caso contrário, a planta ressentir-se-á.

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No cultivo comercial, a reprodução das plantas é tarefa fundamental, uma vez que é necessário obter vários exemplares de uma mesma espécie. Já no cultivo doméstico, o recurso da reprodução é utilizado quando queremos substituir as plantas mais velhas por outras mais jovens e viçosas ou até quando queremos obter filhotes de plantas “de estimação”.
De qualquer forma, é importante saber que a reprodução pode ser realizada basicamente de duas maneiras: pelo processo vegetativo ou sementes:
No processo vegetativo, conseguimos obter novos exemplares a partir de uma parte específica da planta – estacas de galho, folhas, rebentos, etc. Os métodos usados podem ser divisão de touceiras, mergulhia ou alporquia. Algumas plantas dão bons resultados com qualquer um destes métodos, indistintamente; outras só se reproduzem com a utilização de um método específico.

Estacas de galhos: O plantio de mudas por estacas de galho é um método simples e muito usado principalmente na reprodução de plantas que apresentam caule macio e não fibroso como gerânio, crisântemo, fúcsia, etc.
Como fazer: Comece escolhendo uma planta sadia para servir de matriz. Antes de retirar a estaca, regue a planta umas 2 ou 3 horas antes, garantindo uma boa reserva de umidade. Use uma faca ou canivete bem afiado e faça o corte logo acima do nó do caule, para permitir que a planta matriz possa brotar novamente. O enraizamento pode ser feito em água ou numa mistura de solo. Para poucos exemplares, recomenda-se colocar as estacas na água (mas lembre-se de antes retirar as folhas inferiores) durante um período que varia de 3 a 4 semanas, quando as primeiras raízes já terão surgido. Caso a opção seja por enraizar na mistura de solo, é preciso aparar a estaca logo abaixo do nó da folha inferior. Prepare um saquinho plástico bem resistente, enchendo-o com terra adubada e umedecida. Com uma vareta, faça furos na terra para acomodar as estacas, colocando, no máximo, três em cada saco, introduzindo-as até o nível das folhas do galho. Pressione bem a terra para dar firmeza. Depois, afofe um pouco a terra na superfície e regue moderadamente. Lembre-se de fazer alguns furinhos no plástico, para facilitar a drenagem.

Folhas ou estacas de folhas: Este método é muito utilizado na reprodução de violetas africanas, begônia, peperômia e espada-de-são-jorge.
Como fazer:Escolha folhas não muito novas nem muito velhas para fazer o plantio, removendo a folha completa, com o pecíolo. No caso do enraizamento na água, encha um recipiente, não muito grande, até a borda. Cubra com um plástico, prendendo bem e faça furos na parte superior para encaixar as folhas, de modo que as pontas possam ficar submersas até enraizarem. Para o enraizamento no solo, prepare vasos ou saquinhos (como foi explicado no item anterior), plantando um número de folhas compatível com o tamanho do recipiente. As estacas de folhas devem ser colocadas na mistura de enraizamento com a base voltada para baixo, para que as raízes possam se desenvolver. Para reproduzir a espada-de-são-jorge (Sanseveria sp.), por exemplo, corte os pedaços de folha transversalmente, em intervalos de 5 cm. Prepare uma mistura de solo arenoso e plante as estacas de folha levemente inclinadas em relação ao solo, apoiando-as na borda do recipiente. Quando as pontas enterradas apresentarem raízes, é possível fazer o transplante das mudas para vasos maiores.

Divisão de touceiras: Outro processo simples para reproduzir certas plantas é a divisão de touceiras. Ideal para a multiplicação de violetas-africanas, alguns tipos de samambaias e cactos, este método dá excelentes resultados.
Como fazer: Comece selecionando as partes que se apresentem bem separadas e com raízes fortes e saudáveis. Com o torrão na mão, separe delicadamente a touceira, tomando cuidado para não danificar o sistema radicular. Coloque as plantas divididas em um recipiente ou vaso já preenchido com a mistura de solo. Regue levemente, para facilitar o “pegamento”.

Veja abaixo o período aproximado para o desenvolvimento das raízes nos diferentes métodos de reprodução:

Método
Estacas de galho na água ————- -4 a 6 semanas
Estacas de galho na terra ————– 3 a 8 semanas
Folhas na água ou na terra ———— 3 a 4 semanas
Estacas de folha na terra ————- -4 a 6 semanas
Divisão de touceiras —————— -2 a 3 semanas

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A prática da adubação consiste, em repor os nutrientes retirados do solo pelas plantas. Num jardim existem plantas com diferentes necessidades de nutrientes, e a água das chuvas favorece uma rápida lixiviação do solo, a adubação, em jardinagem, acaba se tornando uma prática necessária. Isso é tão mais verdade quando se fala de plantas cultivadas em vasos, jardineiras ou canteiros internos.
A pouca possibilidade de recomposição natural dos nutrientes do solo que acontece na natureza pela decomposição de restos vegetais e animais, toma a prática da adubação quase obrigatória. Aliás, plantas melhoradas geneticamente, como muitas das ornamentais que utilizamos nos nossos vasos e jardins, são muito mais exigentes em termos de nutrientes. E isso deve ser levado em conta na hora da adubação, para não se correr o risco de perder a muda ou abreviar seu tempo de vida.
Na prática, costuma-se dividir os adubos em dois grandes grupos: orgânicos e inorgânicos. Orgânicos são aqueles provenientes de matéria de origem vegetal ou animal, os inorgânicos são obtidos a partir da extração mineral ou de derivados do petróleo.
Os adubos orgânicos têm maior permanência no solo, embora sejam absorvidos mais lentamente, enquanto os adubos inorgânicos são absorvidos mais rapidamente e têm concentração mais forte, donde vem o perigo da superadubação. Assim, uma medida sensata, na hora de adubar, seria privilegiar sempre os adubos orgânicos, deixando os inorgânicos para os casos de cultivo em solos comprovadamente pobres ou para o caso de correção de deficiências nutricionais verificadas no desenvolvimento das plantas.
A matéria orgânica aumenta a capacidade de retenção de água, melhora a condição de penetração das raízes, propicia condições para os organismos microscópicos se desenvolverem, além de conter os nutrientes necessários. Os adubos orgânicos tem na sua composição diferentes elementos químicos em quantidades semelhantes. Por isso, eles melhoram a textura do solo e tendem a aumentar a quantidade de bactérias que dão vida ao solo. Como precisam de mais tempo para se degradar, são absorvidos pelas plantas mais lentamente.

Contratar um profissional técnico que possa analisar o solo e fazer uma indicação balanceada de todos os nutrientes que o solo necessita seria o ideal. E Regue sempre as plantas depois da adubação.

Adubação – É a reposição dos nutrientes retirados do solo pelas plantas para o crescimento, floração, frutificação e a multiplicação. Num jardim cultivamos plantas com diferentes necessidades de nutrientes, e a água das chuvas favorece uma rápida lixiviação dos nutrientes e a adubação em jardinagem acaba se tornando necessária.
A reposição da fertilidade deve ser cíclica para não haver prejuízos dos solos ajardinados, quer pela perda da porosidade natural, pelo ressecamento do substrato e sua esterilização pelos raios solares.
A manutenção da fertilidade do solo em níveis ideais proporciona as condições satisfatórias ao desenvolvimento das plantas. A melhor forma de adubação é a mista, organo química, composta de matéria orgânica e adubos sintéticos.
Adubos: são elementos fertilizantes que constituem a reserva dos nutrientes básicos para as espécies vegetais, podem ser orgânicos ou inorgânicos.
Adubos orgânicos: são aqueles provenientes de matéria de origem vegetal ou animal, os inorgânicos são obtidos a partir da extração mineral ou de derivados de petróleo.

Os adubos orgânicos ficam mais tempo no solo e são absorvidos mais lentamente, os inorgânicos são absorvidos rapidamente e são mais concentrados, existindo o perigo de uma super adubação, que pode interferir no metabolismo vegetal prejudicando o desenvolvimento da planta, por isso devem ser utilizados seguindo as dosagens recomendadas.
Adubos Químicos: são chamados de NPK porque contém em suas fórmulas maior quantidade de hidrogênio, fósforo e potássio. Uma fórmula NPK 12–10–6, indica que o produto contém 12% de N (nitrogênio) + 10% de (fósforo) + 6% de K (potássio), obtém-se 28% de elementos nobres presentes na mistura.

Aplicação do adubo e época – Para a fertilização da camada arável do solo, deve-se incorporar o adubo homogeneamente à terra até 20 a 30 cm de profundidade, que propiciará um maior desenvolvimento da parte aérea e subterrânea da planta.
Quando o jardim já estiver plantado, no caso de árvores, fazer um anel de coroa, isto é cavarmos um anel de 15 cm em volta do tronco, na projeção da copa da árvore, onde colocaremos o adubo, deve ser feito uma vez ao ano, no início da primavera, misturando-se NPK com composto orgânico.
Para arbustos a mesma adubação das árvores, espalhando-se no solo em volta, um pouco afastado do tronco.
Nos gramados é feita a adubação por cobertura, no início da primavera e do verão. Pode-se espalhar composto orgânico em toda a sua extensão, regar com uréia misturada a água conforme dosagem recomendada, ou espalhar NPK, cuidando para que não haja acúmulo e depois regar abundantemente.
Nos canteiros espalhar também adubos orgânicos ou misturados com NPK.
Em vasos usar uma mistura de terra preta vegetal, humus, matéria orgânica, areia e NPK.
Podemos usar os adubos foliares, são líquidos, misturados em água e pulverizados nas plantas, são absorvidos através das folhas.
Durante o outono e inverno as plantas entram numa fase de dormência, caracterizada pela redução de sua atividade vegetativa. A fertilização durante este período deve ser diminuída ou evitada.

Cuidado com a superadubação, todo o excesso prejudica as plantas, as folhas e caules apresentam-se queimados, ficam com aspecto doentio e fracas. Para corrigir, regar abundantemente, ou trocar o substrato no caso de vasos.
Dosagem. Leia e releia sempre as instruções dos rótulos antes de preparar e aplicar adubos industrializados.

Os principais nutrientes para as plantas e para que servem:
(N) – Nitrogênio – atua na folhagem da planta, estimulando a sua brotação e dando a coloração verde às folhas. Sem nitrogênio a planta não cresce.
(P) – Fósforo – Estimula o desenvolvimento das raízes. Estimula o florescimento e ajuda a formação das sementes. Possui alta mobilidade na planta e baixa mobilidade solo.
(K) – Potássio – Dá maior vigor e maior resistência às doenças. Reduz a perda d’água nos períodos secos, aumentando a resistência à seca. Ajuda na produção de açúcares, melhorando na qualidade dos frutos.
(Ca)Cálcio – Faz parte da parede celular das plantas, dele dependendo vingar os frutos jovens. Move-se somente das raízes para a parte aérea. Sem cálcio no subsolo as raízes param de crescer, não absorvendo água e nutrientes nessa camada.
(Mg) - Magnésio – Entra na composição da clorofila, responsável pela captação da energia solar para a formação de açúcares a partir do gás carbônico e da água
(fotossíntese). Auxilia (e maximiza) a planta na absorção do fósforo do solo, ajudando-o a se movimentar dentro do vegetal.
(S)Enxofre – É um componente essencial de todas as proteínas. Estimula a formação de sementes, e favorece o crescimento vigoroso das plantas.
(B) – Boro – Atua junto com o cálcio na migração dos Carboidratos das folhas para os tecidos armazenados (grãos, raízes e caules). Importante na multiplicação e no crescimento das células. É importante na produção de sementes.
(Mo) – Molibdênio – é necessário para a fixação biológica do nitrogênio e à formação de enzimas.
(Mn)- Manganês – Acelera a germinação e a maturação. Promove a oxidação da matéria orgânica. Ajuda na síntese da clorofila e participa da fotossíntese. Aumenta a disponibilidade de fósforo e de cálcio para os vegetais.
(Fe)Ferro – é indispensável para a formação do pigmento verde das plantas, a clorofila. Pode tornar-se limitante em solos ácidos (devido ao excesso de manganês que impede a sua entrada na planta), ou quando se faz a calagem excessiva.
(Cu)Cobre -é importante na resistência às doenças, e faz parte dos fenômenos de respiração. É de grande importância no uso dos solos turfosos, ou ricos em matéria orgânica, pois eles são capazes de fixar o cobre muito fortemente subtraindo-o das raízes.
(Zn) -Zinco – é necessário para a produção de clorofila, e é indispensável para o crescimento, principalmente em solos de cerrado e quando se pretende elevada produtividade.

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