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Plantas na estufa

Os prazeres da jardinagem são tantos quanto a extensa variedade de plantas e flores que, com um pouco de carinho e manutenção contínua, transformam qualquer pedaço de terra num jardim encantado. Um dos primeiros passos é escolher as plantas certas… veja como!

Qual é o seu estilo verde? Definir o objetivo do seu jardim é normalmente o passo que antecede a escolha e aquisição das plantas propriamente dita. A idéia é projetar um espaço jardinado que combine com a casa, com o seu estilo de vida, com a disponibilidade que terá para a jardinagem em si e, claro, com os seus gostos pessoais.
A imagem mental de um jardim coberto de flores de mil e uma cores é algo que lhe agrada? Prefere as plantas ornamentais? Sempre sonhou com uma pequena horta, de legumes ou ervas aromáticas?
Se as flores são a sua verdadeira paixão, saiba distinguir entre as flores anuais – terão de ser plantadas todos os anos, mas florescem durante praticamente todo o Verão; e as flores perenes – o tempo de floração é mais curto, mas “rebentam” todos os anos sem precisar de uma nova plantação.
A variedade é um ponto forte e até aconselhado, mas se é um novato na área da jardinagem, comece com um jardim pequeno para poder experimentar e ter sucesso, antes de expandi-lo!

A localização é tudo! Avalie o espaço disponível e crie os limites do seu futuro jardim, de preferência fora de locais de grande trânsito humano; muito próximo do espaço onde os seus filhos brincam aos cowboys; ou de fácil acesso aos animais domésticos, vizinhos ou até vadios.
Invista algum tempo a observar as horas de sol e de sombra que banham esse espaço – esta informação é crucial para saber que tipo de plantas e/ou flores pode lá plantar, sendo que a maioria necessita de seis horas de luz solar todos os dias! Se verificar que há mais sombra do que sol (ou seja menos do que seis horas de sol direto), não desespere, existem várias espécies que preferem locais mais frescos!
Não vale a pena fazer a experiência – plantas que necessitam de sol vão acabar por adoecer ou morrer se passarem muito tempo à sombra e o mesmo acontecerá se as plantas que requerem locais frescos forem expostas ao sol.
Para locais com muito sol, as opções incluem: tomates, vegetais folhosos, lavanda, salva, melissa, gerânio, gazânia, adelfa, azáleias e cactos, só para mencionar alguns.
A sombra traz consigo algumas vantagens: a flora necessita de menos água, resiste a temperaturas mais baixas, terá menos problemas com o surgimento de ervas daninhas e pragas. No que toca a plantas apropriadas para a sombra recomendam-se a hosta, tulipas, amarílis, violetas, samambaias, bergenias, acanthus, lobélia, euforbiáceas, anêmonas, aquiléias e algumas espécies de hortênsias, entre outros.
A qualidade do solo é crucial, não fosse esse o verdadeiro sustento de qualquer jardim! Nesse sentido, existem vários kits de análise aos solos para assegurar que o seu esteja de perfeita saúde para receber plantas novinhas em folha!

Um grau acima, um grau abaixo – As flores e plantas reagem de forma diferente, consoante a temperatura a que estão expostas. Se o calor faz florescer algumas, pode ser desastroso para outras. Relativamente ao frio, o raciocínio é o mesmo. Esteja atento às especificidades das plantas que gostaria de incluir no seu jardim.
Neste sentido, evite as plantas tropicais e exóticas ou qualquer outra que não seja local ou nacional… para não sofrer uma grande desilusão.

À cores e ao vivo – Um jardim colorido é um regalo para a vista mas, para quem dá os primeiros passos neste território ainda desconhecido, aconselha-se o uso de duas ou três cores no máximo. Inspire-se no ambiente que vai rodear o seu jardim, sem esquecer as diferentes plantas que vai conjugar, sendo que cada uma apresenta tons distintos em termos de tronco, flor, folhas e frutos. Combine as cores do seu jardim como faria na decoração do seu quarto, por exemplo.
Em termos de efeito visual, as cores quentes (caso do amarelo, laranja e vermelho) imprimem ao jardim um look suntuoso e aconchegante; ao invés das cores frias (azul, lilás e roxo) que fazem o jardim parecer maior do que realmente é, por isso, uma boa dica para quem tem espaço limitado.
Escolhidas as cores, deixe-se levar pelos tamanhos, formas e texturas incríveis que muitas plantas apresentam. Para além dos tons, o cenário de um jardim pode ser completadas graças à diversidade conseguida com plantas que exibem folhagens brilhantes ou trabalhadas. Podem ser o acompanhamento perfeito para flores muito vistosas ou até ajudar flores delicadas a sobressaírem. Recorra à imaginação (e ao conselho de quem sabe!) para combinações únicas!

Quantidade & Qualidade – Quanto mais pequeno um jardim, menos plantas e flores precisará, isto para não correr o risco de plantar uma grande confusão! Regra geral, para um espaço reduzido, escolha duas ou três variedades, adquirindo três exemplares de cada, ou seja, já são nove plantas!
Para espaços maiores, tenha em atenção a largura de cada planta (a atual ou a que irá atingir) antes de decidir quantas vai levar.
Se mesmo assim estiver indeciso recorra a esta dica: se quiser um jardim com um impacto imediato, ou seja, crescido e bastante preenchido logo no primeiro ano, terá que colocar as estacas mais juntinhas ou adquirir plantas maiores. Se não tiver pressa, deixe as plantas crescerem à vontade, preenchendo os “vazios” com flores anuais se quiser.

Sementes ou estacas? Outra decisão que terá de tomar ao escolher as suas plantas é se vai plantá-las com sementes ou estaca. O processo das sementes é mais moroso no que toca ao resultado final, mas traz todas as instruções necessárias (a melhor altura para semear, a que profundidade, com que espaçamento…) e é um método excelente se está a considerar plantar girassóis ou alface.
Para além de ser algo que já se vê e cujo crescimento se pode acompanhar a um ritmo mais acelerado, as estacas são mais fáceis de plantar, necessitando apenas de serem aconchegadas numa cova feita na terra. Quanto mais nova melhor, pois, essas plantas tendem a adaptar-se muito bem a território novo.

Chegou a Primavera, toca a plantar! É de conhecimento geral que a Primavera é a época, por excelência, para plantar o quer que seja, seguido de um Verão marcado por muita rega, trabalho de limpeza a retirar ervas daninhas (esperemos que nao sejam muitas!) e a apreciar o crescimento do seu jardim.
No entanto, fique sabendo, que o Outono é propício para plantar árvores, arbustos, bolbos e alguns tipos de perenes. Igualmente resistentes ao frio são os amor-perfeitos e as couves frisadas, por isso, pode praticar este tipo de jardinagem durante o Outono e o Inverno. Os tomates e grande parte das flores anuais detestam o frio, por isso, só mesmo quando a temperatura aquecer! Se lhe apetecer sujar as mãos em meados da Primavera ou do Outono, pode plantar flores perenes.

Procure um especialista – A loja de jardinagem da sua cidade ou um viveiro local dispõe de profissionais especializados em “iniciação à jardinagem”, sendo um excelente recurso para tirar todas as suas dúvidas e receber conselhos úteis para começar a plantar com o pé direito!

A escolha final – Já tem o carrinho de compras e está prestes a concretizar a decisão final sobre as plantas que vão dar vida ao seu jardim? Antes de puxar pela carteira, leia atentamente a etiqueta que normalmente acompanha cada planta. Aí vai encontrar informações úteis relativamente ao seu nome, à quantidade de exposição solar e de água que necessita, à sua temperatura ideal e o tamanho completo que irá atingir.
Sabia que existem algumas variedades de plantas e flores (por exemplo, o alho e a calêndula) que são resistentes a insetos, a doenças e à seca? Flora com saúde para dar e vender e que não requer o uso de sprays e outros químicos nocivos – mais um motivo para estar atento às etiquetas!
Para principiantes, os grandes jardineiros aconselham, no campo das flores anuais, os cosmos, calêndulas, gerânios, girassóis e zínias. Se preferir flores perenes, escolha entre as salvas, ericáceas, amor-perfeitos e hemerocallis. Se está mais inclinado para a horta, não há que enganar se começar com alface, tomates, pepinos e pimentas.
Acima de tudo, escolha plantas que lhe agradam, afinal é sempre mais motivante cuidar de uma coisa pela qual está apaixonado! E se há alguma coisa que apaixona são as flores e os jardins!

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


jardineira

Um mini jardim é a reprodução de uma paisagem em miniatura.
Usando-se cactos e suculentas cria-se a miniatura de uma paisagem de deserto. Um dos segredos de um arranjo bem executado é o equilíbrio visual. Tudo começa com a vontade de criar um mini jardim. No carinho ao manusear plantas delicadas como suculentas. No cuidado na escolha das mudas, da peça a ser usada como vaso e dos acabamentos. O toque final é sua sensibilidade, que irá combinar tudo isso.

Equipamentos e materiais
* Vaso raso de terracota, cerâmica ou qualquer material de tamanho adequado para a montagem de um mini jardim;
* Suculentas, cactos, liliáceas, crassuláceas ou euforbiáceas;
* Manta Bidim ou tela plástica;
* Substratos, areia, argila expandida, brita nº. 0 ou tijolitos;
* Colheres de jardinagem (pequena e média);
* Pedras ornamentais;
* Forração do seu agrado (pedriscos coloridos, seixos, pedras roladas, cascalhos)
* Borrifador;
* Trincha ou pincel;
* Luvas e avental;
* Plástico ou jornal para forrar a mesa ou bancada de trabalho.

Montagem
1. Forre o fundo do vaso com a manta Bidim para impedir que o substrato escorra durante as regas. Em seguida, coloque aproximadamente 3 cm de tijolito ou brita e uma camada fina de areia para drenagem. Se necessário reduza o furo do vaso com cacos ou pedras;
2. Coloque um pouco de substrato, lembrando que iremos usar um pouco do torrão das plantas;
3.Com as plantas ainda nos vasos faça um projeto organizando as plantas e as pedras decorativas, de forma que uma não atrapalhe a visão da outra. O ideal é que a disposição das plantas permita a visão de qualquer ângulo do vaso, formando novas paisagens. Utilize sua sensibilidade e não se esqueça dos conceitos de harmonia, equilíbrio e proporção;
4. Faça uma limpeza das mudas (eliminação de folhas mortas ou danificadas e excesso de raízes);
5. Depois de plantar os componentes do arranjo, salpique o substrato delicadamente ao redor das raízes, utilize a colher pequena para firmar as raízes e o substrato em volta das mudas;
6. Coloque uma camada de areia e logo em seguida use a forração que mais lhe agradar, se quiser utilize outros elementos decorativos como pedras, enfeites e miniaturas;
7. Limpe as plantas com a trincha ou pincel, regue levemente utilizando o borrifador e faça a limpeza do vaso;
8. Deixar em lugar protegido e à meia sombra por 1 dia.
A maioria das casas especializadas em artigos de jardinagem vende todos os materiais, inclusive pedras, seixos e cascalhos, para montar e decorar mini jardins.

Cuidados:
1. Suculentas são plantas que devido ao acúmulo de água em seus tecidos (caules e folhas) têm a aparência de “gordinhas”. Como os cactos são, geralmente, originárias de regiões com irrigação escassa e adaptadas a esta condição;
2. Deixe o mini jardim em local que receba de 3 a 4 horas diárias de sol. Você pode deixá-lo dentro de casa por um certo período e levá-lo novamente para um local onde receba mais luz;
3. Deve ser regado uma vez por semana no inverno e de 4 em 4 dias no verão; não utilize pratos ou recipientes que armazenem água; a umidade em excesso pode causar apodrecimento das plantas ou doenças que são difíceis de curar;
4. O uso de um bom substrato no plantio reduz a necessidade de adubação. Se achar necessário faça a adubação foliar de acordo com as instruções do fabricante do produto e sempre pela manhã;
5. A troca de vaso ou substrato deve ser feita preferencialmente no início de setembro. Normalmente é realizada uma vez por ano, ou quando você julgar necessário, para trocar o vaso, por excesso de mudas ou desgaste do substrato utilizado;
6. Para conhecer mais sobre cactos e suculentas leia e pesquise sobre o assunto.

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.



Botânica – A celidónia é uma planta herbácea vivaz, da família das Papaveráceas (a mesma das papoulas), que atinge entre 30 a 70 cm de altura e tem os caules cobertos de “pêlos”. Floresce nesta altura do ano e tem flores pequeninas que aparecem em grupos de 2 a 6, e os seus frutos são cápsulas com cerca de 5 cm, com pequenos apêndices brancos ricos em óleo, que lhes servem para que as formigas os dispersem .

Nome cientifico: Chelidonium majus L. Género: Chelidonium

Nome popular: erva-andorinha , erva-das-verrugas , quelidónia , quelidónia-maior , ceruda

O porquê desse nome, é que a seiva da celidónia é muito invulgar… quando se corta qualquer parte desta planta, ela liberta um látex de cor amarelo-alaranjado que faz lembrar uma tintura.

Propriedades medicinais: Foi por volta do séc. I d.C. que Discórides, reparou que as andorinhas usavam esta planta para tocar nos olhos dos filhotes, facultando-lhes a vista. Curiosidade desperta, e foi um passo para que estudos fossem feitos acerca da celidónia.

O látex que se desprende de toda a planta contém, cerca de 10 alcalóides dos quais o mais ativo é a quelidonina. Tem propriedades coleréticas (que aumenta a quantidade de bílis segregada pelo fígado, facilitando a digestão das gorduras), antiespamódicas (que impede os espasmos dos órgãos ocos como o estômago, vesícula ou bexiga, evitando assim as cólicas), sedativas e ligeiramente soporíferas (indutoras do sono ).

No entanto, devido á sua toxicidade, e ao fato, de ter de ser muito bem dosada, o seu uso generalizou-se mais por via externa, por não apresentar tantos riscos.
A seiva da planta pode aplicar-se diretamente na pele, sobre a zona afetada, desde que não hajam feridas abertas.

Tem propriedades antimitóticas (que impede a divisão (reprodução) de células, por exemplo, cancerosas ), é por isso muito usada para tratar calosidades e verrugas; e é antivírica, revelando bons resultados nos casos de herpes mesmo os mais difíceis de tratar.

Habitat e cultivo: Gosta de solos ricos em nutrientes, e crescem geralmente em muros úmidos e sombrios, escombros e beiras do caminho.

É uma planta originária da costa Mediterrânica, que se encontra naturalizada na América do Norte e em toda a Europa. Em Portugal encontra-se quase por todo o país, do norte ao sul.

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Esta espécie mexicana , “rusticamente” falando , é uma versão maior da C. ígnea. Chamam-lhe de planta dos cigarros. Seu nome é Cuphea ignea e pertence á família das Lythraceae. É mais resistente que a maioria das cupheas, suportando temperaturas e geadas muito ligeiras desde que ocasionais.
O seu habitat natural são as beiras dos riachos do sul do México, mas cresce muito bem em solos normais.

Botânica: O gênero Cuphea é originário das Américas, Central e do Sul e engloba em si cerca de 250 espécies destes pequenos arbustos. Mais particularmente, a Cuphea ígnea chega-nos do México e Jamaica.

Algumas são plantas anuais, outras perenes, semi-arbustos ou arbustos, mas quase na sua maioria, partilham o fato de serem relativamente pequenos (geralmente têm cerca de 1 metro de altura) e por terem caules flexíveis e folhas pequeninas.
As suas flores têm um cálice tubular e comprido, com pétalas circulares e com cores que podem variar desde o vermelho, laranja e rosa até ao branco, consoante as espécies.
Floresce quase durante o ano todo, exceto nos meses mais frios de Inverno.

Curiosidade:
O seu nome “ignea” vem do latim e significa fogo. São flores muito ricas em néctar, principalmente a C. ígnea e a C. micropetala atraindo beija-flores e borboletas para o jardim.
Das suas sementes é extraído um óleo rico em triglicérides de cadeia media, com aplicações similares ás do óleo-de-coco e óleo-de-palma. A vantagem desta fonte é que cresce em locais onde os dois últimos não se desenvolvem.
Existe quem lhe chame flor de santantoninho ou flor-de-Santo-Antônio, é que se virarmos a flor ao contrário, ela se assemelha á imagem desse santo, com as suas vestes compridas e corte de cabelo redondinho.

Cultivo:
Prefere solos úmidos e bem drenados, sol ou sombra ligeira e no Inverno não resiste ás geadas.
Convém também ter alguma proteção contra ventos fortes, já que se trata de uma espécie com caules fracos.
Ter cuidado também, com o sol demasiado forte, pois poderá queimar as pontas das folhas com relativa facilidade.
Se por acaso lhe acontecer, que a sua planta esteja a ficar com poucas folhas e flores, ou com caules demasiado altos (estiolados) coloque-a em um local com mais luz e corte-lhe a pontinha dos ramos, de maneira a que fique mais compacta. Propaga-se muito bem por sementes ou através de rebentos herbáceos.

regador6

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