
Nome Técnico: Arundina graminifolia (D. Don) Hochr.
Nomes Populares: orquídea bambu ou orquidea de jardim
Família: Família Orchidaceae
Origem: Originária da Sri lanka, Malásia
Descrição: A Arundina é a única espécie deste gênero e de origem asiática com clima tropical.
Planta herbácea perene de caule parecido com junco, formando grandes touceira de altura que pode chegar até 2,0m.
Suas folhas são estreitas e finas com até 19 cm de comprimento e com ponta aguçada.
As flores são isoladas, cor-de-rosa com o labelo em cor-de-rosa forte ou púrpura e sépalas rosadas que envolvem o caule.
Também são encontradas a Arundina graminifolia alba, de flores brancas.
Floresce da primavera ao início de outono e pode ser cultivada em todo o país.
Modo de Cultivo: Local ensolarado, solo rico em material orgânico e bem drenado. Plantar em cova com muito composto orgânico e adubo animal mas com cascas de pinus ou de coco para garantir boa drenagem.
Paisagismo: Forma touceiras e seu uso junto a muros ou paredes ensolaradas causa belo efeito, bem como em canteiros isolados.
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A drosera capensis, tal como a maioria das plantas pode-se multiplicar de duas formas diferentes: por flor e por multiplicação vegetativa.
Para a reprodução por flor ter sucesso, é necessário que exista polinização, que é normalmente feita pelos insetos. Como um inseto morto é inútil para este fim, a drosera capensis adopta uma estratégia muito comum entre as plantas carnívoras: manter as flores longe das folhas.
Isto é conseguido lançando um longo caule vertical, na extremidade do qual surgem as flores. O caule das flores da drosera capensis surge como uma espiral, que se desenrola até que surgem as flores. É interessante ver que as primeiras flores surgem ainda antes deste caule estar completamente desenrolado, tal como se pode ver na foto.
As flores abrem uma de cada vez, com uma duração de cerca de um dia, surgindo uma nova no dia seguinte. Deste modo, esta planta consegue manter uma flor aberta por dia, durante semanas.
Outra forma natural de reprodução é por multiplicação vegetativa. Neste caso, a planta dá origem a uma nova cópia de si mesma, que nasce a partir das suas raízes.
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Nome Técnico: Pilea microphylla (L.) Liebm.
Nomes Populares: Dinheirinho, brilhantina, planta-artilheira, entre outros.
Família: Angiospermae – Família Urticaceae.
Origem: Originária da América..
Descrição: Planta herbácea perene muito ramificada de altura até 0,30 m, formando moitas arredondadas de forma irregular superior a 40 cm de diâmetro. As folhas são a parte mais ornamental da planta, pequeninas, arredondadas e parecem suculentas, de cor verde-clara brilhante. As flores são tão pequenas que passam despercebidas, pois nascem na axila das folhas.
Esta planta tem flores femininas e masculinas, sendo que estas ao amadurecerem explodem literalmente, jogando para o ar uma nuvem de pólen para a fertilização das flores femininas, daí o nome singular de planta-artilheira, nome por que é conhecida na América do Norte.
Modo de Cultivo: Esta planta tem caráter invasivo e costuma surgir em lugares inesperados, como no meio de matas e em vasos de orquídeas. Aprecia substrato rico em matéria orgânica, solo solto e permeável. Aprecia umidade e luminosidade, embora o sol direto na parte da tarde costuma inibir seu crescimento. Apresenta sua plenitude em locais à meia sombra, sem pisoteio, onde possa se desenvolver.
A preparação dos canteiros ou vasos deve conter composto orgânico ou húmus de minhoca sendo adicionado adubo animal de gado ou aves bem curtido. Preparar o solo do canteiro numa profundidade de cerca de 15 cm e plantar as mudas com espaçamento de 20 cm. Não esquecer de regar após o plantio, mantendo regularidade até notar seu desenvolvimento.
Para adubações de reposição, a cada 4 meses, diluir uma colher de sopa de adubo NPK formulação 10-10-10 em uma garrafa PET de 2 litros, sacudir bem e regar o substrato ao redor da planta, cerca de 1 copo de água (destes de plástico descartáveis, guarde sempre um para medida). Um dia antes, regar com água pura, para que se crie um bulbo umido ao redor das raízes. Ao colocar o adubo dissolvido este irá espalhar-se na umidade, ficando mais acessível para a planta.
Para fazer a propagação de mudas, poderá retirar pequenas mudas nascidas entre as moitas, abrir a touceira e separar ou fazer estaquia de ramos, de preferência na primavera. As estacas poderão ser colocadas em bandejas coletivas ou sacos, com composto orgânico sem adubo animal, mantendo o substrato úmido até notar o desenvolvimento da muda, quando então poderá ir para o canteiro ou vaso.
Paisagismo: É uma planta que usou-se muito no paisagismo de jardins antigos e que passou por longo tempo esquecida. Trazida de novo à ativa, tem aparecido em jardins de grande porte, com muita sombra, sob árvores e parece ter voltado para ficar. Sua cor verde-clara brilhante dá a nota vivaz a maciços verdes ou de folhas variegadas, equilibrando e unindo.
Seja em bordas de canteiros, extensões sob árvores ou mesmo em vasos, fica bonita de qualquer modo e não pode ser dispensada.

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O gênero Magnolia compreende cerca de 120 espécies e inúmeros cultivares e pertence á família botânica Magnoliáceas.
Foi nomeado assim, em honra de um professor francês de botânica, Pierre Magnol (1638 – 1715), e é um dos gêneros mais antigos entre as plantas ornamentais .
A grande maioria destas plantas é originária da Ásia e América do Sul, crescendo em florestas temperadas a tropicais, e nas margens dos rios desde o Himalaia até ao Japão e Malásia, e desde os Estados Unidos até ao Brasil.
Esta espécie em partícula, chegou até nós vinda da zona central da China .
Cerca de 45 espécies de Magnolias encontram-se ameaçadas na natureza, sendo a maioria delas de espécies tropicais.
Estas, por ainda não serem cultivadas para jardinagem, dependem exclusivamente do seu habitat natural, e como tal, ficam mais susceptíveis a qualquer ameaça.
A mais rara de todas estas espécies é a Magnolia pseudokobus, extinta na natureza, e apenas conservada em alguns jardins privados.
Por outro lado, um caso de sucesso é o da Magnolia stellata ou shidekobushi, que por ter sido divulgada como planta ornamental, viu a sobrevivência da sua espécie garantida. Introduzida no comércio, em 1862, é hoje largamente cultivada no Japão. Apesar de ocorrer em estado selvagem em várias zonas, encontra-se, ainda assim, ameaçada pela coleta indiscriminada e pelo desaparecimento do seu habitat.
E cada vez que uma floresta é derrubada, perdem-se incontáveis recursos naturais e exemplares que jamais poderão ser substituídos.
Botânica: Trata-se de um arbusto, ou árvore de pequeno porte, de folha caduca que floresce em meados de Março, dependendo da zona de cultivo e é uma das espécies menores dentro do seu gênero, atingindo geralmente um máximo de 3 metros de altura e 4.5 metros de diâmetro. Comparada com as restantes magnólias que chegam a atingir, algumas delas, cerca de 18 metros de altura , é notoriamente bem menores.
As suas folhas são ovais, de um verde escuro na face superior e de tons mais pálidos no verso e geralmente aparecem ao mesmo tempo que as flores.
Cultivo: Necessita de algumas horas sol para florir bem, e tal como a maioria das magnólias prefere solos bem drenados, ácidos e ricos em matéria orgânica. São plantas que crescem a um bom rítmo, mas por terem raízes mais sensíveis será melhor que a plante num local onde o terreno permaneça intacto.
As suas flores frágeis danificam-se facilmente por ventos fortes ou geadas tardias.
Para propagar esta planta poderemos plantar sementes no Outono, se bem que mais eficaz, será por estacas herbáceas na altura do Verão, que é a altura de maior crescimento vegetativo.
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