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hortagarrafaspet

A idéia é aproveitar pequenos espaços e materiais de baixo custo para montar hortas em casas, apartamentos ou mesmo no local de trabalho.

As garrafas plásticas de material PET podem ser reaproveitadas para cultivar vegetais de pequeno porte, temperos e ervas medicinais, presas em muros e paredes ou apoiadas em suportes de diferentes materiais

Materiais necessários: garrafas PET, tesoura, terra, mudinhas ou sementes.

Procedimentos: deite a embalagem PET e corte um dos lados da lateral da garrafa, sem atingir o fundo nem a boca da garrafa. Faça pequenos furinhos no fundo e coloque terra.

Em seguida, plante as sementes ou as mudas. Como suporte podem ser usadas caixas de ovos, para que as garrafas não fiquem diretamente no chão e, de tempos em tempos, estes suportes poderão ser substituídos, pois podem apodrecer com a umidade que escorre do excesso da água pelos furinhos da garrafa.

As garrafas também podem ser utilizadas na posição em pé, cortando-se o gargalo da garrafa.

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


horta caseiras (Small)

Muitos lares, especialmente nas áreas urbanas, possuem pouco espaço para o plantio de culturas ou legumes. Entretanto, fora de quase todas as casas há uma área de solo exposto.
O solo pode ser duro ou estéril, e as pessoas freqüentemente não consideram a possibilidade de usá-lo para plantar legumes. Porém, aqui está uma forma de usar este espaço não utilizado para uma horta minúscula.

Marque uma área do tamanho de uma porta (mais ou menos 1m x 2m).
Cave a terra até chegar à profundidade da altura do joelho.
Se a terra for muito dura, não será fácil !
Tenha cuidado para manter a camada superior da terra (de cor mais escura) num monte separado do subsolo (de cor mais clara e com mais pedras).
Forre o buraco com grama e outros materiais orgânicos.
Peça para trazerem o lixo doméstico orgânico daquele dia e colocarem-no no buraco – cascas de legumes, papel velho e cascas de ovos. Se puder obter estrume animal, coloque-o também.

Quando a vala estiver cheia até a metade, derrame água para encharcar o lixo.
Depois coloque o subsolo e, a seguir, a camada superior da terra.
Plante fileiras de sementes de legumes e ervas.
Algumas plantas úteis, que proporcionam sabor e vitaminas para a alimentação familiar, são os tomates, espinafre, hortaliças de folhas tradicionais, pimentões, feijões, cenouras, cebolas e todos os tipos de ervas.
Procure cultivar as plantas mais altas, tais como os tomates e as trepadeiras de feijões, no meio.
Cubra com matéria vegetal – uma camada fina de grama, palha, debulho de arroz e coisas semelhantes – e regue bem.
A água doméstica servida é ideal, desde que não contenha sabão demais.
Se possível, obtenha uma cesta velha quebrada e enfie-a no meio do canteiro.
Ao longo de várias semanas, encha-a com resíduos vegetais e ervas daninhas.
Regue principalmente através desta cesta depois que as plantas jovens estiverem estabelecidas.
Isto faz com que mais nutrientes vegetais sejam levados com a água para o solo.

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broca

Nome Popular: Broca, broca-da-raiz, besouro, capitão, lagarta-rosca
Ordem: Coleoptera e Lepidóptera
Filo: Arthropoda
Partes afetadas: Raízes, colo, caule, pseudobulbos, ramos, tubérculos, rizomas e
bulbos.
Sintomas: Enfraquecimento, tombamento, subdesenvolvimento, morte repentina, apodrecimento de ramos.

Recebem a denominação popular de brocas, os estágios larvais de besouros, mariposas e borboletas que não ficam expostos na parte aérea das plantas. Desta maneira, as brocas são geralmente de cores claras, como o branco, o amarelo, o creme e o verde, pois como ficam escondidas, não precisam de proteção contra a luz do sol. Também na maioria das vezes elas não possuem pelos urticantes como algumas lagartas. Quando às encontramos, elas se enrolam rapidamente, como na foto acima.

Estas larvas são muito vorazes e seu efeito expoliativo nas plantas são sentidos rapidamente, principalmente em plantas de pequeno porte, como em hortas. Elas escavam galeiras nos órgãos de reserva da planta, deixando galerias com excrementos. Quando estão bem alimentadas e crescidas entram no estágio de pupa, para então realizarem a metamorfose que em pouco tempo às transformará em insetos adultos, aptos a reprodução.

Os adultos de besouros também danificam as plantas, devorando folhas e brotos; já as mariposas e borboletas normalmente têm uma vida curta. Após o acasalamento, as fêmeas adultas procuram novas plantas para a postura dos ovos e o reinício do ciclo.

Além do prejuízo direto à diversas culturas, as brocas propiciam a entrada de microrganismos como fungos, bactérias e vírus, e insetos secundários capazes de provocar novos danos. Além disso, muitas são vetores de nematóides, outra importante praga.

O controle desta praga não é nada fácil, pois as brocas estão sempre bem protegidas, dificilmente predadores e inseticidas conseguem chegar até elas. Em pequenos jardins, a catação é ainda o melhor método para plantas pequenas. Em árvores, aplique calda de fumo nos orifícios abertos pela brocas e tape-os com cera derretida.

Em hortas, lavouras e pomares, a combinação de métodos é mais eficiente. O diagnóstico da praga é importante para que se possa destruir os ramos, raízes ou plantas afetadas. Restos culturais também devem ser destruídos pois atraem os adultos. Estuda-se a utilização de controle biológico com nematóides (Steinernema sp e Heterihabtidis sp) e microorganismos (Bacillus thuringiensis e Beauveria bassiana). A rotação de culturas acaba muitas vezes com este problema, principalmente quando às espécies de plantas escolhidas são bem diferentes.

Jatos com soluções inseticidas, dirigidos às partes afetadas, são eficientes no controle da broca, mas só devem ser utilizadas em último caso, pois também prejudicam insetos benéficos às plantas. Em pomares, podas de limpeza são úteis e pode-se aproveitar a oportunidade para examinar as plantas e diagnosticar outros problemas. Atualmente, iscas impregnadas com feromônios atrativos e alimentos servem para aprisionar os adultos e monitorar a presença da broca em diversos cultivos.

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vaquinha

Nome Popular: (adulto) vaquinha, brasileirinho, patriota, (fase larval) larva alfinete
Nome Científico: Diabrotica speciosa
Ordem: Coleoptera
Filo: Arthropoda
Partes afetadas: Folhas verdes, frutos, flores, raízes incluindo tubérculos.
Sintomas: Desfolhamento, tombamento, morte repentina, apodrecimento de frutos e tubérculos, queda de flores e frutos.

Esse besouro é conhecido como brasileirinha ou vaquinha, dependendo da região do País. Possui coloração verde e manchas amarelas, motivo pelo qual também é conhecida como ‘patriota’. Seu nome científico é Diabrotica speciosa e é praga de diversas plantações em toda a América Central e do Sul.

A fase larval do inseto é subterrânea sendo que se alimenta principalmente de raízes de diversas espécies. O inseto adulto alimenta-se de partes vegetativas e pólen de flores, causando grande destruição quando em alta densidade. Além do dano direto, a vaquinha é vetor de doenças viróticas e bacterianas.

O ciclo leva aproximadamente um mês para completar-se, sendo que cada fêmea pode colocar até mais de 2000 ovos, podendo, dessa forma, atingir grande população em pouco tempo caso não seja detectada precocemente.

Das culturas mais atacas podemos citar a soja, o milho, as cucurbitáceas, o amendoim e a batata. Muitas ornamentais também são atacadas. Em princípio, o controle químico é mais usual.

Existe, no entanto, feromônios sexuais que atraem os machos para armadilhas feitas de garrafas pet contendo água e detergente. Como inimigos naturais a vaquinha possui os fungos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae, que infectam naturalmente larvas e adultos de D. speciosa no campo, e a mosca Celatoria bosqi que parasita essa praga. Aranhas e algumas espécies de formigas também são inimigos naturais.

Porém, algumas espécies do gênero Diabrotica, ao consumirem partes de plantas cucurbitáceas, não são parasitadas pelo fato de ingerirem uma substância chamada curcubitacina, que é tóxica a alguns inimigos naturais.

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