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plantas carnívoras

Tipos de armadilhas

* Armadilhas de “sucção” – são utilizadas por todas as espécies de Utricularia, pois elas vivem submersas em água doce ou brejos. Essas espécies possuem pequenas bolsas (utrículos), cada qual com uma minúscula entrada cercada por gatilhos que quando estimulados provocam a abertura dessa entrada. Em razão da diferença de pressão entre o interior e o exterior da bolsa quando a entrada é repentinamente aberta, tudo ao redor é sugado para dentro, incluindo a presa que estimulou o gatilho.

* Armadilhas do tipo “folhas colantes” – são as mais simples e encontradas em algumas famílias sem parentesco próximo. Basicamente, são glândulas colantes espalhadas pelas folhas ou até pela planta toda. As presas são, na maioria das vezes, pequenos insetos voadores. Esse tipo de armadilha é encontrado em Byblis, Drosera, Drosophyllum, Ibicella e Triphyophyllum. Dentre estas, a Drosera apresenta movimento nas glândulas, às vezes na folha toda, enrolando-se sobre a presa para colocar mais superfície em contato com ela, de forma a ajudar a digestão e a subseqüente absorção. Com folhas de 2 a 35 centímetros, com longos pêlos glandulares, semelhantes a tentáculos que segregam líquido pegajoso, brilhante e com odor de néctar, elas se curvam para prender os insetos e raramente reagem a um movimento que não seja o de uma presa em potencial. Quanto mais o inseto se debate, mais preso fica pelo líquido viscoso, que contém as enzimas digestivas. Os nutrientes do animal são absorvidos em cerca de 5 dias. Após isso, a folha se desenrola, pronta para nova captura.

* “Ascídios” – são folhas altamente especializadas, inchadas e ocas, que se parecem urnas ou jarras, com uma entrada no topo e um líquido digestivo no interior. Também podem estar presentes em algumas famílias sem parentesco próximo: Cephalotus, Darlingtonia, Heliamphora, Nepenthes, Sarracenia, etc. Capturam desde pequenos vertebrados até minúsculos invertebrados. As presas caem no líquido digestivo, ali se afogam e são digeridas. Seus restos se acumulam no fundo, às vezes enchendo a armadilha até o topo! A Darlingtonia, por exemplo, é popularmente chamada de planta-jarra. As folhas, inicialmente delgadas, adquirem forma tubular. As maiores chegam até 90 centímetros de comprimento, assumindo finalmente o aspecto de jarra, com ápice alargado. A jarra é provida de nervuras vermelhas e funciona como armadilha. Os insetos caem no líquido que se acumula no interior da urna em função da cera adesiva que existe na parede interna da parte superior da jarra. Esta espécie é encontrada normalmente em barrancos úmidos e nas margens dos rios. Sua principal característica é o fato de usar bactérias para fazer a digestão dos insetos que aprisiona.

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Uma erva daninha precisa ser arrancada; uma mudinha deve ser transplantada; um galho tem que ser podado. Essas e outras tarefas necessárias para manter as plantas sadias e viçosas fazem parte do dia a dia de quem lida com as plantas.

Mesmo que seu jardim seja alguns poucos vasos que você cultiva dentro de casa, o ideal e poder contar com o auxilio de instrumentos adequados.

Uma lista mínima desses apetrechos (usados principalmente em vasos, mas também úteis para o jardim) inclui um regador, um borrifador manual, um alicate de poda, um canivete, um escarificador e uma colher de jardineiro.

As ferramentas e seus usos – Um regador pequeno, de bico fino, é apropriado para regar o solo do vaso, por baixo da folhagem. Se você usar água de chuva a temperatura ambiente, tanto melhor. Para que isso seja possível, deixe sempre um regador cheio dentro de casa.

A irrigação das folhas pode ser feita com um pulverizador: seus leves jatos de água facilitam muito a limpeza da planta. Com esse instrumento, é possível a aplicação de inseticidas e adubos foliares. Mas não se esqueça de etiquetar os produtos a fim de evitar confusões, que poderiam ser prejudiciais, as plainas.

Para eliminar galhos excessivos e dar forma à planta ou para tornar mais abundante sua folhagem e floração é necessário proceder a podas regulares. O instrumento mais indicado para as plantas de interior é um alicate de poda, também chamado tesoura corneta. Com um canivete fica muito mais fácil preparar as plantas para enxertos. Você precisa de disposição e alguma paciência.

As mini-ferramentas – Bastantes práticas as mini-ferramentas são encontradas em estojos contendo três ou quatro peças – colher, escarificador, ancinho e garfo – conforme o modelo.

O ancinho serve para nivelar a terra e remover resíduos e torrões. O escarificador um ótimo instrumento para revolver a camada superior do solo – normalmente endurecida por causa das irrigações – e permitir que o ar chegue até as raízes. As colheres de jardineiro apresentam diversas utilidades: desde encher os vasos de terra, até fazer pequenas covas e transplantar mudinhas. O garfo serve especialmente para perfurar o solo, facilitando a semeadura.

No entanto, alguns dos instrumentos citados podem eventualmente ser substituídos por velhos utensílios de cozinha. Um garfo de dois dentes ou uma colher já muito usados, por exemplo, são tão úteis quanto seus correspondentes de jardinagem.

Muitos outros itens, menos essenciais, poderiam ser acrescentados ainda à sua relação de ferramentas para cultivo de plantas de interior: uma peneira comum, para peneirar a terra dos vasos, luvas protetoras e um pincel para a limpeza das folhas.

Todos esses equipamentos podem ser encontrados facilmente em casas especializadas em artigos de jardinagem, lojas de ferragens e até mesmo em supermercados.

ferramentas de jardim

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PlantaSonya - A arte da rega

Não é só a frequência que varia. Espécies diferentes de plantas precisam ser regadas de maneiras distintas.

Tudo depende da delicadeza se suas folhas e flores. A seguir indico os modelos de regador ideais para cada tipo de planta.

Borrifador:

Não é usado para regar as plantas, mas para umidificá-las.

Espécies como as orquídeas pendentes ou a rafis podem ser borrifadas no caule, sempre pela manhã ou no fim da tarde, porque pedem um pouco mais de umidade nesses momentos.

O borrifador deve ter um mecanismo regulador da pressão de água para criar uma espécie de “nevoeiro” que umidifica o ambiente de maneira homogênea. Sem essa regulagem, ele produz jatos mais fortes e finos que podem machucar as folhas sensíveis.

Regador com chuveiro:

É útil para quem cultiva jardineiras, temperos, arbustos e plantas resistentes em vasos pequenos ou grandes como a pacova ou a zamioculca.

Essas espécies podem ser regadas diretamente na terra ou nas folhas.

O regador com chuveiro libera mais água em jatos suaves – banha a planta sem danificá-la.

Regador de bico fino:

É indicado para plantas delicadas, em especial as floríferas com folhas pilosas (ou seja, com pelos), como violetas e azaléias.

Com esse tipo de regador, a água vai diretamente à terra, o que evita que gotas fiquem retidas nas folhas e flores (essas gotas funcionam como lentes, que potencializam a ação dos raios solares e provocam queima ou descoloração da planta).

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escolha

FloradaÉ bastante freqüente as pessoas adquirirem as mudas em um espaço curto de tempo, muitas vezes as árvores e os arbustos são encomendados em um mesmo dia, e a escolha é feita em cima daquelas que estão em flor. Utilizando esse método o jardim só estará florido todos os anos, durante esse período, ficando um tanto sem graça nos outros meses.

PerfumeUm jardim pode ser rico em aromas de janeiro a dezembro. A acácia mimosa no inverno, a gardênia na primavera, o jasmim do imperador no verão e o jasmim-laranja no outono.

ToxidadeAlgumas plantas ornamentais possuem princípios ativos altamente venenosos: crótons, daturas e espirradeiras, nunca devem ser plantadas em espaços públicos, creches ou escolas, já que tanto as flores como as folhas, se ingeridas, podem causar intoxicações sérias, especialmente em crianças de pouco peso.

FolhagemAlgumas plantas perdem suas folhas no período mais frio do ano, são as decíduas. Estas embora com coloridos bonito no outono, devem ser plantadas longe de piscinas. Não abusar da mistura de árvores, arbustos e herbáceas com folhas avermelhadas, cinzentas ou matizadas com cremes e amarelos ou o jardim pode ficar “carregado”.

RaízesAs raízes podem ser rasas, médias ou profundas. Tome cuidado com as primeiras, muitas vezes tão robustas que ocasionam prejuízos nos encanamentos subterrâneos e alicerces próximos. Os flamboians e ficus benjamina são casos típicos; as profundas, geralmente pivotantes, nunca devem ser utilizadas em jardins em cima de lajes, entre elas estão primaveras e as tecomárias.

LuzExistem plantas que precisam do sol, as heliófitas e outras que necessitam de locais sombreados. A primavera, por exemplo, só floresce em locais ensolarados, as marantas, no entanto, preferem a meia sombra.

HabitatSe a planta for nativa de manguezal, vai ser difícil aclimatá-la em regiões de montanhas. Obviamente também roseiras, tuias e ciprestes não irão ter um desenvolvimento primoroso no litoral, já que necessitam um inverno de tempo marcadamente frio.

CrescimentoSempre averiguar a altura máxima que a muda irá atingir para que o tamanho da planta esteja em concordância com o espaço disponível.

SoloUm aspecto importante é o pH do solo. Enquanto strelitzias, juniperus e piracantas aceitam terras calcárias; as camélias, azaléias e avencas têm notável preferência pelas terras ácidas. A a textura do solo também incide no bem estar delas: bananeiras e helicônias se dão bem em terras barrentas com muita matéria orgânica, já as palmeiras, as videiras e as bromélias de restinga, preferem consistência arenosa com pouca matéria orgânica.

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