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Alporquia, bráctea, colmo, estolho, estiolada… o idioma “jardinês” está muito complicado?
Pois agora vai ficar mais fácil! Neste pequeno dicionário de jardinagem, colocamos os termos mais utilizados, bem explicadinhos!

T
Talude:
Superfície inclinada e plana como as que ladeiam certos trechos de estrada, obtida por corte do terreno, aterro ou escavação.
Tapete: Campo de herbáceas floríferas de pequeno corte, em formação cerrada; cobertura de plantas rasteiras; gramado.
Terrário: Recipiente de vidro fechado para estabilizar internamente a temperatura e a umidade e, desse modo, favorecer a cultura de certas plantas.
Torrão: Mistura de solo entremeada de raízes que pode ser vista quando a planta é retirada do vaso. O exame do torrão possibilita verificar se a planta precisa ser reenvasada.
Touceira: Conjunto de caules de uma mesma planta; moita.
Transpiração: Perda natural e contínua de água pelas folhas. Pode ser intensa ou insignificante, dependendo da hora do dia ou da época do ano. A transpiração intensa em dias quentes faz a planta murchar, prejudicando-a.
Treliça: Estrutura artificial formada por finas ripas cruzadas, geralmente em disposição diagonal, usada tradicionalmente para resguardo e sombra de varanda, em divisões de espaços internos e externos, como parede de caramanchão, etc.
Trepadeira: Planta que tende a crescer em sentido oposto ao da gravidade, mediante enlace de gavinhas, volteios do caule, adesão ou intromissão de raízes na estrutura que lhe servir de apoio, além de outros meios.
Tubérculo: Caule ou raiz grossa e carnosa que age como órgão de armazenamento. Algumas plantas de raízes tuberosas podem perdem as folhas e o caule no outono, enquanto o tubérculo armazena alimento para o novo crescimento na primavera seguinte. Ex.: begônia tuberosa. Às vezes os tubérculos são produzidos em hastes. Ex.: rosário. Pode-se dizer também que o tubérculo é uma formação de tendência globular, provida de uma reserva de nutrientes; a batata é um tubérculo típico, mas nem todos os tubérculos são subterrâneos.
Tubular: Em forma de tubo.
Tufo: Moita e outras formações vegetais caracterizadas pela reunião de estruturas longas.
Turfa: Substância com a consistência de uma esponja filamentosa e resultante da decomposição de esfagno, outros musgos e vegetais semelhantes.
Tutor: Haste à qual se ata uma planta para prevenir a prostração de seu caule.

U
Umbela:
Tipo de inflorescência na qual todos os pedicelos (hastes florais) irradiam de um ponto comum. Popularmente chamado de cacho. Ex.: gerânio, hortênsia. Pode-se dizer também que a umbela é um racemo cujo eixo não se alongou: as flores mais jovens situam-se no centro e as mais velhas progressivamente distantes dele.
Unissexuada ou unissexual: Planta monóica ou dióica em que as flores são ou masculinas ou femininas; flor que não é hermafrodita, mas ou masculina ou feminina.

V
Variegada:
Com pintas ou manchas de cor contrastante com a do fundo ou também diversas entre si. Pode-se dizer também que é o termo que designa a folha listrada ou manchada com outra cor. As plantas de folhas variegadas geralmente necessitam de boa iluminação para preservar a bicoloração. Estacas de certas plantas de folhas variegadas produzem plantas com folhas completamente verdes.
Veia: Nervura secundária das plantas.
Vivaz: Perene
Volúvel: Que dá voltas, especificamente caule que tende a circundar hastes que lhe sirvam de suporte.

X
Xerófita:
Planta de clima seco capaz de conservar água por mais tempo do que as demais, mediante adaptações estruturais como densa pubescência, espessamento epidérmico e revestimentos resinosos que retardam a transpiração. São também xerófitas certas plantas de mangue, que têm a absorção da água dificultada pelo excesso de sal.

Z
Zigomórfica:
Que só pode ser dividida em duas metades iguais ao longo de determinada linha, como as orquídeas.

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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PlantaSonya - Cactos

opuntia weberi

Animais e plantas são adaptados aos locais onde vivem pois, de outra maneira, não resistiriam. Os cientistas acreditam que por um processo chamado evolução, os seres vivos se diversificaram e, assim, puderam ocupar os mais diferentes ambientes. Alguns grupos de plantas se tornaram especialistas em viver nas regiões secas, entre os quais estão os cactos – plantas da Família das Cactáceas. Mesmo atravessando longos períodos sem chuvas, eles conseguem permanecer verdes e vigorosos. Suas formas são variadas, a maioria tem espinhos e alguns dão flores muito vistosas, atraindo insetos, pássaros e até morcegos! Quanto aos tamanhos, podem ser pequenos (com dois centímetros de altura, por exemplo) ou ter até dez metros de altura.
Embora sejam adaptados à vida em áreas secas, no Brasil, podemos encontrar cactos em diversos tipos de ambientes. No Nordeste temos o mandacaru, uma espécie que simboliza a região. Ao longo do litoral, nas restingas, os cactos fazem parte da paisagem, já que resistem ao sol forte e ao calor excessivo das areias nos meses de verão. Há, também, os cactos chamados ‘flores-de-maio’, que são cactos ornamentais encontrados facilmente em floriculturas e que, na natureza, ocorrem em florestas que vão do estado de Santa Catarina até o estado do Espírito Santo

Já o ‘coroa-de-frade’ (Melocactus macrodiscus) ocorre do México até o Peru e, também, no Brasil. Seu nome foi inspirado no fato de apresentar uma estrutura rosada, formada por pequenas cerdas e minúsculos espinhos, no alto da planta, como se fosse uma coroa. De dentro dessa estrutura é que saem as flores. No Rio de Janeiro, o ‘coroa-de-frade’ quase não existe mais por causa da destruição dos ambientes onde ele costuma ocorrer, como as restingas..

Nas Américas, os cactos podem ser encontrados desde o Canadá (norte da América do Norte) até a Patagônia (no extremo sul da América do Sul). Ao todo, são aproximadamente duas mil espécies, vivendo desde o nível do mar até em montanhas de 4.500 metros de altitude. Enfim, há cactos em lugares onde cai neve, como no Canadá e nos Andes, e sobre troncos de árvores de florestas, como na Mata Atlântica.

É interessante destacar que os locais muito frios apresentam também clima seco e a água disponível na forma de gelo ou neve não está no estado que a planta necessita. Logo, nesses locais o cacto também precisa ser um especialista em driblar a sede para resistir. No caso das espécies de cactos que vivem nas florestas, vale a pena lembrar aquela velha história de que em toda regra há exceção. Isso quer dizer que, embora a família das Cactáceas seja melhor adaptada a ambientes áridos, existem espécies que não resistem à muita seca e por isso são mais adaptadas a ambientes florestais. Mas, no caso dos cactos que vivem no alto das árvores, existe também a exposição ao sol e ao vento, o que também torna o ambiente hostil.

Os cactos são mais adaptados a ambientes muito secos, em geral, em solos formados por cascalho e areia, onde a água escoa muito rapidamente. Além disso, preferem ambientes abertos e com muita insolação, em regiões também de clima seco.

Uma das adaptações do cacto para viver nesta situação é apresentar raízes superficiais, muito longas e ramificadas, permitindo o aproveitamento de uma grande área de solo que permanece úmida por pouco tempo quando chove. Há espécies que têm uma raiz principal muito grossa para acumular um bom volume de água e substâncias nutritivas. Muitas vezes, essas raízes são mais grossas que a parte aérea da planta.

Os cactos podem ter forma globosa, que são os redondos; colunar, que são os compridos; ou achatadas, como as palmas – cujo nome científico é Opuntia – que costumam servir de alimento para o gado no Nordeste. Essas palmas em especial não têm espinhos, assim não machucam o gado ao serem mastigadas. Porém, os parentes selvagens dessa espécie apresentam muitos espinhos para se protegerem.

E como se dá o acúmulo de água no corpo que faz a planta resistir a longos períodos de seca? A pele, ou cutícula, dos cactos é espessa e apresenta uma cera que ajuda a evitar a perda de água por transpiração. A planta tem também estômatos – estruturas semelhantes aos nossos poros -, que durante o dia, sob sol forte, permanecem fechados para evitar a perda da água na forma de vapor.

Os espinhos são uma característica marcante dos cactos. Na verdade, eles representam folhas que se reduziram no processo de evolução dessa planta. Essa é uma outra maneira de reduzir a perda de água, porque sem as folhas eles evitam ainda mais a transpiração. Os espinhos também protegem o cacto contra predadores e podem, ainda, ser importantes na dispersão da plantas. Alguns animais podem ter partes de cactos, como as palmas, ou mesmo plantas inteiras aderidas a seus pêlos e, assim, transportá-las para outros locais, onde poderão brotar.

Como cultivar cacto
Em vasos

Os cactos necessitam de sol, ventilação e não suportam excesso de umidade. Isso é o básico para quem deseja cultivar cactos. A exceção fica por conta dos minicactos (aqueles que encontramos até em supermercados, em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos. Como ainda são bem jovens, os minicactos apresentam menor resistência à exposição direta dos raios solares. Neste caso, é melhor colocá-los em áreas claras e arejadas, mas longe da luz solar direta.

Água- Este é talvez o fator mais importante para o sucesso no cultivo de cactos. A quantidade de água necessária para a manutenção destas plantas depende de outros fatores (terra, drenagem, temperatura, etc.), sendo difícil determinar uma periodicidade exata para as regas. Mas, dá para chegar numa média, de acordo com os períodos do ano. No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os minicactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, mas não encharcada. Deixe que a água seja absorvida antes de colocar mais água.
Terra e fertilizante – A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de areia e de uma boa terra para plantas caseiras. Para fertilizar, recomenda-se, uma vez por mês, substituir a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na proporção indicada pelo fabricante.
Replantio – Uma questão que sempre se levanta é o replantio dos cactos: geralmente, o cacto deve ser replantado quando o vaso estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter terra vegetal e areia (dessas usadas em construção), para garantir a boa drenagem. Além disso, para retirar o cacto do antigo vaso é preciso muito cuidado, pois os espinhos podem machucar. Uma boa dica é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra mão (basta torcer levemente o vaso), sem forçar muito, para não quebrar a planta. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente. Com uma ferramenta de jardinagem pequena, pressione a terra do vaso, para firmar bem a planta.

Em jardins

O plantio de cactos em jardins pede outros cuidados. O principal deles é escolher o local adequado para evitar acúmulo de umidade. Não se deve escolher um local baixo ou em desnível, para evitar que a água das chuvas forme poças ou fique parada. Como já foi explicado, a água em excesso causa o apodrecimento dos cactos e pode até matá-los. O ideal é escolher um local mais alto ou até fazer um morrinho, amontoando terra e apoiando com pedras. O aspecto visual fica bem interessante.

Prepare as covas: para espécies que chegam a mais de dois metros de altura, faça covas com cerca de 40 centímetros de profundidade; para espécies menores (as mais comuns) faça covas rasas, com cerca de 15 centímetros. Coloque no fundo das covas, uma camada de pedrinhas (tipo brita) e, por cima, coloque a mistura de terra (pode-se usar a terra retirada do buraco, misturada à areia de construção e terra vegetal, tudo em partes iguais).

Plante os cactos usando a dica de segurá-los com a faixa de jornal. Em volta dele, por cima da terra, espalhe outra camada de pedrinhas, para auxiliar na drenagem. Para fertilizar cactos de jardim, siga a mesma periodicidade indicada para os cactos de vasos.

É importante lembrar que para conseguir um bonito efeito com cactos em jardins é necessário saber escolher bem as espécies, que devem ter a resistência necessária à exposição direta aos raios solares, à chuva e ao vento constante. Uma boa idéia é consultar um produtor ou especialista na hora da compra, para ter certeza de escolher os tipos de cactos adequados ao seu jardim.

Curiosidades sobre os cactos

A origem do nome: o termo ‘cactos’ foi usado há cerca de 300 anos antes de Cristo pelo grego Teofrastus. Em seu trabalho chamado Historia Plantarum, ele associa o nome cacto à plantas com fortes espinhos. Embora os cactos possam ter formas diversas, ainda hoje associamos a idéia de que são plantas com muitos espinhos.
* Nem todas as plantas que mantêm água dentro da sua estrutura são cactos. Essa característica também é comum às plantas suculentas. A diferença é que os cactos têm apenas caule e espinhos e as suculentos também têm folhas e nem sempre espinhos.
* Todos os cactos florescem, porém algumas espécies só dão flores após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Depois da primeira floração, todo ano, na mesma época, as flores voltam a aparecer.
* Algumas espécies dão frutos comestíveis. É o caso do cacto mexicano Opuntia Ficus-indica, que produz o conhecido figo-da-índia.
* Cactos podem viver até 200 anos e alcançar 20 metros de altura (como o Cornegia gigantea, originário dos EUA e México). Mas também existem espécies minúsculas. A menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 centímetros de diâmetro.
* Apesar de 92% de sua estrutura ser composta por água, a presença do cacto indica sempre um solo pobre e seco.
* No mundo, existem mais de duas mil espécies de cactos catalogadas. Só no Brasil, são mais de 300 tipos.
* Os cactos reproduzem-se tanto por sementes quanto por estacas.

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Hatiora_salicornioides

Habitat: Mata Atlântica
Tamanho da planta: Cresce até 1 mt
Tamanho da flor: 1 cm
Clima: Moderado.
Planta rupícola de lugares ensolarados.
Grau de dificuldade para cultivo:
Fácil
Sugestão de substrato: Vaso com fibra de coco desfibrado misturado com folhas secas, podendo acrescentar um pouco de sphagnum e pedras no fundo para drenagem.

É um cacto epífito do Brasil. Sendo tropicais necessitam parcialmente de sombra e umidade. A irrigação pode ser um pouco mais abundante do que em outras espécies de cactos, na época do verão devem ser pulverizadas de vez em quando.

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edelweiss

A flor Edelweiss (Leontopodium alpinum) é uma das vegetações típica dos Alpes Europeus, ela nasce entre os rochedos acima de 1700 metros de altitude.
Especialmente em terras da França, Itália, Suíça, Iugoslava e Áustria, seu ponto mais alto é o Monte Branco, com 4.807m de altitude.
Devido às escaladas nas montanhas e do turismo ecológico, esteve próxima da extinção, porém por iniciativa do governo austríaco, o pequenino arbusto, hoje, é Patrimônio Tombado nos cinco países.

Hoje é considerada a flor nacional da Áustria e Suíça.

O Edelweiss (que em alemão quer dizer – branco precioso) é um arbusto com flores brancas em formato de uma estrela. Sua pétala extremamente branca contém uma penugem que retém a umidade necessária para sua sobrevivência, isso a deixa ainda mais bela, com um tom prateado. Assim como outras vegetações que nascem e vivem em climas inóspitos (quente ou frio), para evitar a perda de água, e seu ressecamento, a mesma protege-se recobrindo sua superfície com densos pelos.

Diversas são as lendas sobre a flor, uma delas e a mais conhecida, diz que a Edelweiss é um Símbolo do Amor, isso por que muitos rapazes escalavam os Alpes, arriscando a vida para colhê-la e presentear a amada.

C2girl19

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