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solo

P: Por que fazer a análise de fertilidade do solo?
* R: As plantas, em geral, obtêm os nutrientes de que precisam do solo. A avaliação da disponibilidade de nutrientes em solos é feita, em geral, com base na análise de fertilidade

P: Por que a maioria dos solos, no Brasil, são ácidos?
* R: A acidificação dos solos é um processo químico que ocorre naturalmente na biosfera. Todos os solos “envelhecem”, ou sofrem intemperismo, e a acidificação é parte deste envelhecimento natural. O Brasil, por estar sob clima tropical, em que a ação de chuvas e altas temperaturas é intensa o ano inteiro, possui solos mais velhos e, por isso, mais ácidos.

P: O que devo fazer para melhorar a fertilidade, ou seja, a acidez e a quantidade de nutrientes, do meu solo?
* R: Normalmente se utilizam dois tipos de produtos: o calcário para corrigir a acidez do solo e os fertilizantes, ou adubos, para corrigir a falta de nutrientes. A decisão do quê, quando e quanto aplicar de calcário e fertilizante SOMENTE DEVE SER FEITA COM BASE NA ANÁLISE DE FERTILIDADE DO SOLO E COM O AUXÍLIO DE UM AGRÔNOMO.

P: O que é calagem? Para que serve?
* R: Calagem é a prática de incorporar calcário ao solo. Calcário é o nome que normalmente se dá para o carbonato de cálcio e/ou magnésio. A calagem proporciona vários benefícios: corrige a acidez do solo; fornece cálcio e magnésio, dois nutrientes muito importantes para as plantas; e neutraliza o efeito fitotóxico do alumínio e do manganês.

P: Quais são os nutrientes das plantas?
* R: Pelo ponto de vista de essencialidade e de quantidade exigida pela maioria das plantas, tem-se o seguinte: macronutrientes (entre parênteses o símbolo químico): nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S); e micronutrientes (entre parênteses o símbolo químico): zinco (Zn), boro (B), manganês (Mn), cobre (Cu), ferro (Fe), molibdênio (Mo) e cloro (Cl).

P: Por que utilizar o solo para produzir alimentos e fibras, uma vez que já existe a hidroponia (cultivo de plantas em água com nutrientes) e a aeroponia (cultivo de plantas com pulverização de nutrientes nas raízes)?
* R: Toda nova tecnologia de cultivo de plantas é bem-vinda. Entretanto, é preciso saber utilizá-la e verificar se há viabilidade econômica na sua adoção. Hidroponia e aeroponia são tecnologias bastante exigentes e o solo constitui-se, ainda, no substrato de cultivo mais rentável e versátil.

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


mudas-e-plantas

1 - Período de adaptação 5 a 15 dias
As mudas que são enviadas por correio necessitam de um período de adaptação e cuidados antes do plantio no lugar definitivo. Esses cuidados se devem para recuperar do período de estresse da viagem, manuseio,  embalagem e mudança de clima.

a) Para fazer essa adaptação, quando as mudas chegarem imediatamente procure hidratá-las. Faça isso mergulhando em um balde de água limpa e sem cloro toda a raiz e regando as folhas por 6 horas várias vezes na sombra.
O ideal se você sentir que as folhas estão secando ou murchando é podar o excesso de folhas e cortar as outras folhas pela metade. Isso é feito para evitar a desidratação. (mesmo que fiquem feias no início, depois se recuperam).
Não corte as folhas centrais ou apicais.

b) Depois das primeiras 6 horas, plante as mudas em vasos (furados) ou sacos plásticos de mudas, cobrindo toda a raiz e parte do caule. Use terra do terreno (sem esterco ou adubo) onde as plantas serão definitivamente plantadas. Mantenha em local a meia sombra (onde não pegue sol diretamente), que não pegue vento, e regue várias vezes por dia, mas evitando encharcar a terra do saco ou vaso.

c) Depois de 10 dias adube com adubo foliar encontrado nos supermercados. Siga as dosagens do fabricante. (Temos disponíveis consulte-nos por e-mail)

* Note que esses primeiros 15 dias você deverá dar atenção especial às mudas, verificando diariamente, observando se alguma folha está secando. Se você retirar o excesso de folhas e podar as folhas pela metade e mesmo assim perceber que a planta está secando, então você deverá retirar todas as folhas.

d) Após esse período de adaptação tire as mudas do local de meia sombra e leve a pleno sol por pelo menos 3 dias.

2- Plantio no lugar definitivo.
a)  Faça covas de 40 x 40 x 40 cm. Adube com esterco ou outro adubo orgânico disponível em sua região, uns 3 litros por cova. (evite adubo químico).

b)   O espaçamento usado geralmente entre frutíferas e florestais é de 4 por 4 metros entre plantas.

c)  Regue diariamente nos primeiros 30 dias. E depois 3 vezes por semana.

d)  Aplique fungicida e inseticida orgânico. (Temos disponíveis consulte-nos por e-mail)

e)  Faça de preferência você mesmo esse trabalho de cuidar das plantas. Ou com pessoa que você tenha absoluta confiança.

borbo094

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cacto
Ao contrário do que originalmente poderia se pensar, os cactos (e muitas suculentas) necessitam de umidade constante nos primeiros estágios de vida (os primeiros 6 meses), o que determina os cuidados necessários para sucesso na sua propagação por sementes. Sendo assim, vários métodos têm sido propostos, sempre com o intuito de garantir as condições apropriadas para germinação. Na minha experiência pessoal, o maior fator de insucesso são as infecções por fungos, que são favorecidas pelo ambiente úmido e quente. Quanto ao erro mais comum dos iniciantes, é enterrar as sementes ao invés de deixá-las na superfície, o que ocasiona baixas taxas de germinação.

1. Preparo do solo para plantio de sementes de cactos. As misturas para plantio de cactos, tanto adultos quando sementes, são muito variáveis entre os colecionadores, mas reservam entre si algumas similaridades:
a) São ricos em areia. Normalmente pelo menos 3 ou 4 partes de areia contra 1 parte de solo de jardim é utilizado. Se o solo de jardim for muito argiloso eu recomendaria 4:1. No meu caso, tenho um trecho de terra muito arenoso em meu terreno, utilizo a terra arenosa daqui diretamente para o plantio.
b) Devem evitar matéria orgânica. A matéria orgânica, no caso dos cactos, vai facilitar o surgimento de doenças por fungos, e o crescimento excessivo de algas na superfície do meio. É melhor utilizar apenas terra com características minerais, com pouca ou nenhuma matéria orgânica.
c) Devem ser esterilizados. Após montar a mistura necessária, esta deve ser perfeitamente esterilizada. Eu utilizo 45 min no forno a 260C (do fogão) em uma forma de alumínio para bolo. Outra possibilidade é adicionar água à mistura e esterilizar no forno de microondas por 10 min. O ideal é fazer esta esterilização no dia em que for fazer o plantio, para evitar que o solo se contamine com esporos de fungos novamente ao ficar exposto ao tempo.

2. Recipientes.
Diversos recipientes podem ser utilizados, mas não devem ser muito grandes. Vasos plásticos, copinhos usados de iogurte, embalagens transparentes de margarina, são opções. No caso de aproveitar copos de iogurte e outros recipientes, lembrar que devem ser feitos muitos furos no fundo, para garantir uma boa drenagem. Além dos furos, uma camada de 1-2 cm de pedrisco fino deve ser adicionada ao fundo do vaso para garantir a drenagem.

3. Como manter a umidade.
No meu caso, compro caixas plásticas retangulares completamente transparentes de freezer, que cabem normalmente 9 copos de iogurte no seu interior, e têm tampa. Isto se constitui uma câmara ideal para germinação, mantendo a umidade necessária. Repare que é bom utilizar algo que evite ter que efetuar mudanças posteriores, tantos nos recipientes como na câmara, pois as plântulas (também chamadas seedlings) devem ficar cerca de 6 meses nessas condições, antes de serem replantados individualmente. Outro método que tenho visto freqüentemente nas coleções consiste de utilizar uma garrafa PET transparente (ex. Coca-Cola ou Fanta, não utilize as verdes!!!). Corta-se a garrafa mais ou menos a 1/3 a partir da base e faz-se os furos na parte inferior. Após o plantio a parte de cima é encaixada, para servir como mini-estufa para garantir a umidade (a mesma função da caixa do método 1). O método da PET é interessante, pois permite que, após algum tempo, se retire a tampinha da garrafa, o que vai tornar o ambiente um pouco mais seco, e posteriormente retirar a cúpula completamente, para aclimatar as plantas à baixa umidade.

4. Assepsia e fungicidas.
Devido às condições de umidade necessárias para a germinação, são freqüentes os problemas com doenças causadas por um fungo de solo (chamado Fusarium sp.). A melhor maneira de evitar isso é ter um solo livre destes patógenos para início e manter o seu controle com fungicida. Para esterilização do solo o mais fácil é o método através do calor, como explicado no item 1. Para melhorar ainda a assepsia, é recomendável esterilizar todo o equipamento restante com água sanitária diluída. A diluição adequada é 1 parte de água sanitária e 9 partes de água. Nesta mistura mergulho todos os vasos, e depois passo um pouco na caixa ou na garrafa PET. Não é necessário enxaguar, já que esta mistura não é tóxica para as sementes. Costumo deixar o pedrisco também dentro da mistura antes de adicionar nos vasos. Como fungicidas, os mais comuns são: sulfato de cobre, mancozeb e captan (uso este último). Dilui-se e coloca-se dentro de um spray (tipo de passar roupa) para ir tratando os vasos esporadicamente ao menor sinal de fungo (é fácil ver algum bolor crescendo sobre sementes não germinadas) ou morte súbita de algumas plântulas.

Passo a Passo para germinar os cactos (baseado nos princípios acima)

Materiais necessários: mistura arenosa, pedrisco, recipientes, caixa plástica ou garrafa PET preparada, água sanitária e fungicida.

1. Esterilize a terra e deixe esfriando.
2. Esterilize os vasos, pedrisco, e caixa de germinação com água sanitária (1:9)
3. Preencha os vasos com 1-2cm de pedrisco e depois a mistura arenosa até 0,5 cm antes da borda superior. A mistura deve ser bem fina, pois se sobrarem pedrinhas, grumos etc, as plântulas podem morrer quando a raizinha fina não conseguir penetrar.
4. Molhe os vasos por baixo, mergulhando o fundo em um potinho com água até a umidade chegar completamente à superfície (adicione um pouco da água sanitária diluída aqui se quiser deixar a mistura completamente esterilizada, isso não atrapalha a germinação desde que seja diluída).
5. Adicione com cuidado as sementes de cactos sobre a superfície (as sementes de cacto requerem luz para germinar e portanto não devem ser enterradas. Espalhe as sementes com cuidado na superfície, deixando cerca de 0,5 cm entre elas, lembrando que as plântulas vão crescer 6 meses antes de haver replante.
6. Toque ligeiramente cada semente para que afunde ligeiramente no substrato, mas ficando ainda exposta à luz (é melhor enterrar de menos do que demais, as vezes até mesmo suprimo esta fase para sementes muito pequenos).
7. Organize e etiquete com os dados da espécie/variedade , fonte das sementes e data de plantio.

De forma geral o cuidado daí em diante consiste de manter a umidade constante (utilizando um spray muito fino. Não se deve regar diretamente os potes, pois as pequenas plântulas morrem se forem deslocadas nas fases iniciais. Atenção também aos fungos. No primeiro mês aplico alguns jatos do fungicida cerca de 2 vezes por semana. Após o primeiro mês, passo a retirar a tampa da caixa no período noturno, de forma a secar gradativamente. As condições de seca típicas de cactos só devem ser aplicadas após o replantio, que varia de espécie para espécie. Com Astrophytum, que apresenta sementes grandes e crescimento rápido, o replantio normalmente ocorre com 6 meses. Com espécies mais lentas pode chegar a um ano. Não se deve ter pressa em retirar as plantinhas dos potes inicias, enquanto não estiverem realmente amontoadas e lutando por espaço.

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plantas decorativas

Decorativas e eficientes
- Mantenha suas plantas em vasos de barro, que deixam a terra respirar melhor.
- Pulverize-as com água filtrada uma vez por semana, para ajudar as partículas acumuladas a chegarem à terra. A variedade para escolher é grande. Há arbustos, espécies floríferas, pendentes, pequenas árvores. Colorido e tamanho das flores mudam bastante.
- Não esqueça de verificar sempre se não há nenhuma praga, e mantenha as plantas livres de folhas e galhos secos. Poda e adubação também são essenciais, observando sempre o período ideal e as quantidades indicadas para cada espécie cultivada.

Cuidados no Plantio

Embalagem:
- Jacazinho de madeira e sacos de estopa: a retirada não é necessária, principalmente se o torrão estiver bem firme.
- Lata: pode-se retirar apenas o fundo da embalagem se o torrão não estiver bem firme, senão retirá-la inteira.
- Plástico e nylon: devem ser retirados
- Cova: No momento de executar o plantio, o ideal é fazer uma cova deixando aproximadamente 5 cm de cada lado do torrão da planta e 10 cm no fundo da mesma.
- Pronto-socorro: No caso da planta murchar ou demonstrar que não vai bem, a melhor saída é retirar todas as folhas. A planta perde água através das folhas e retira água da terra através das raízes, mas como ela tem poucas raízes nessa fase, acaba ficando desidratada e pode morrer. É por isso que nas épocas secas do ano ou em regiões secas como no nordeste Brasileiro as plantas derrubam sua folhas como auto-defesa.
- Adubação: Colocar moderadamente o esterco que pode ser de gado, cavalo ou de galinha, até cerca de 20% da quantidade cúbica do torrão da planta. Na falta pode ser utilizado adubo orgânico (cascas de frutas ou de legumes)
- Água: Molhar uma vez ao dia sem exageros. Quando não for possível, fazer cobertura usando folhas de grama cortada, folhas de mato. Isso ajuda a manter a umidade.

Espaço entre as plantas
- Frutíferas: Normalmente, o mínimo que se pode adotar como espaço é a medida relativa à metade da projeção da copa da planta, prevendo o tamanho adulto.
Por exemplo: dois pés de laranja que deverão ter a copa com 5 metros de diâmetro cada um, poderão ser plantados a uma distância mínima de 2,5 metros um do outro em linha e 5 metros em alinhamento do outro, sendo que o ideal seja 5×6 metros. No caso de pomares caseiros (quintal) deve-se usar a criatividade para distribuição das plantas em função do espaçamento mínimo e favorecendo cantos inapropriados com plantas com copas menores como: pés de acerola, mamão, araçá, cabeludinha, coco da bahia ou trepadeiras, kiwi, maracujá, uvas e outras.
- Ornamentais: Não existe lógica do ponto de vista estético, deve-se obedecer a preferência de cada um ou ambiente social. No entanto, é importante observar o porte e a necessidade radicular (raízes) de cada planta. O procedimento vai dar mais vida a ela e evitar problemas como plantar Ficus (raiz agressiva) próximo de encanamentos.

Plantas em desenvolvimento
- Pragas / insetos:
Para soluções mais eficazes, consultar um agrônomo. Para proteger as frutas pode-se ensacá-las. Garrafas com suco de frutas contendo inseticida e alguns furos para entrada de moscas (como armadilha) mantém o veneno e as moscas longe dos frutos.
- Fungos: A calda de fumo demonstra ser eficaz. É preciso retirar as folhas infectadas ou mortas; melhorar a ventilação e a iluminação em volta da planta também ajuda.
- Ervas daninhas: São plantas indesejadas e proliferam com facilidade. comprometem o solo e o desenvolvimento das tão resistentes e disputam a luz, água, sais minerais. Enfim, o melhor é retirá-las antes que elas se reproduzam através de suas raízes ou sementes; isso pode ser feito manualmente ou com herbicidas aplicado sobre as folhas, tudo isso antes que a planta floresça.
- Adubação: A adubação pode ser feita a cada 40 dias sem exageros, dando-se preferência ao adubo orgânico.
- Podas: Em geral somente após a queda das flores e dos frutos.
- Podas Frutíferas: Somente se for necessário por doença, controle de tamanho ou obediência a um ciclo (caso das uvas).
- Podas de Ornamentais: Sem exagerar, pode-se adotar o gosto de cada um.

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