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ÁRVORE sapucaia

Sapucaia (Lecythis pisonis), fotografada no Eixão Norte, em Brasília, Brasil.
A Sapucaia é uma árvore que está em extinção. Nos dias atuais, a maioria é cultivada em viveiros.
Ela passa por fases em que muda de forma e cor durante o ano. Depois de ficar despetalada, revigora-se tomando uma cor verde que, aos poucos, vai se transformando nesta cor Vermelha-vinho, para, em seguida, tornar-se uma árvore com as folhas meio que douradas.

Nome popular: castanha-sapucaia; cumbuca-de-macaco
Nome científico: Lecythis pisonis Camb.
Família botânica: Lecythydaceae
Origem: Brasil – Floresta Pluvial Atlântica

Características da planta: Árvore de até 30 m de altura e tronco que pode atingir I m de diâmetro, copa densa. Folhas caracteristicamente róseas quando jovens, verdes posteriormente Flores grandes de coloração lilás arroxeada. Florescem em abundância no meses de setembro a outubro.

Fruto: Arredondado, casca rígida e espessa de coloração castanha. Quando 222 maduros abrem-se na porção inferior, através de uma característica “tampa”, liberando as sementes (castanhas) comestíveis e saborosas. Frutifica nos meses de agosto a setembro.

Cultivo: Propaga-se por sementes. Caso o fruto seja colhido antes da maturação, deixá-lo ao sol para que se abra e libere as sementes. Necessita de solo argiloso, rico em matéria orgânica e sombreamento.

Pelo nome de sapucaia é conhecido, no Brasil, um grande número de árvores que pertencem à família botânica das Lecitidáceas, a mesma à qual pertence a imponente castanheira-do-brasil ou castanheira-do-pará.

Em sua maioria, as sapucaias caracterizam-se pela peculiaridade de seus frutos. Na forma de urnas, de casca dura e de aparência lenhosa, estes encerram uma boa quantidade de amêndoas comestíveis e muito apreciadas, que se espalham pelo mato quando, um a um, os frutos amadurecem e, espontaneamente, seus opérculos se desprendem.

As sapucaias e seus frutos, nativos da terra, já eram bastante conhecidos e aproveitados pelas populações que habitavam o Brasil na época da chegada dos primeiros europeus, no século XVI. Estes, por sua vez, sentiram-se atraidos pelas qualidades da planta – útil, exótica e ornamental – e impressionaram-se com suas peculiaridades, tendo fornecido interessantes descrições e detalhamentos de sua conformação.

De acordo com Eurico Teixeira, o viajante Pêro de Magalhães Gândavo descreveu os frutos das sapucaias como grandes cocos muito duros, repletos de castanhas doces e extremamente saborosas. Para ele, esses frutos não parecem criados pela natureza, e sim por algum “artifício de indústria humana” uma vez que suas bocas, voltadas para baixo e cobertas por “capadoiras” que caem sozinhas, permitem que também as “castanhas”, tranqüilamente, possam cair e se dissipar.

As amêndoas aromáticas e oleaginosas da sapucaia podem ser consumidas cruas, cozidas ou assadas, constituindo-se em excelente alimento. Podem substituir, em igualdade de condições, as nozes, amêndoas ou castanhas comuns européias, prestando-se como ingrediente para doces, confeitos e pratos salgados.

A sapucaia é árvore característica da floresta pluvial atlântica, ocorrendo desde o Ceará até o Rio de Janeiro, particularmente freqüente no sul da Bahia e no norte do Espírito Santo. Pode ser também encontrada, em estado nativo, na região amazônica. Em alguns casos, na alta floresta, a árvore apresenta a magnitude da natureza que a gerou, alcançando mais de 30 metros de altura.

Quando chega a época da floração, verdadeira festa para as abelhas, a sapucaia se transforma: todo o verde da árvore fica encoberto por uma capa cor-de-rosa, um belo espetáculo propiciado pela conjunção das flores arroxeadas e cheias de aroma perfumado, que tomam a copa da árvore com as folhas novas, que também nascem coloridas de rosa ou lilás.

Aos poucos, as folhas vão ficando esverdeadas e os frutos vão tomando a sua forma característica. Vazios, os receptáculos das amêndoas são transformados pelo homem em objetos de uso e de ornamento: cumbucas, caçambas, vasos, potes, pratos, marmitas e o que mais for preciso.
As amêndoas são muito apreciadas.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


ginkgo biloba 3

Ginkgo biloba, de origem chinesa, é uma árvore considerada um fóssil vivo. É símbolo de paz e longevidade, por ter sobrevivido as explosões atômicas no Japão. Foi descrita pela primeira vez pelo médico alemão, Engelbert Kaelmpter, por volta de 1690, mas apenas despertou o interesse de pesquisadores após a Segunda Guerra Mundial, quando perceberam que a planta tinha sobrevivido à radiação em Hiroshima, brotando no solo da cidade devastada.

Espécie vegetal que combate os radicais livres e auxilia na oxigenação cerebral, dentre diversas plantas que funcionam na medicina alternativa.

Nomes populares: Nogueira-do-Japão, árvore-avenca, ou simplesmente ginkgo.

São árvores caducas, perdem todas as folhas no inverno e atingem uma altura de 20-35 m (alguns especimens, na China, chegam a atingir os 50 m). Foram durante muito tempo consideradas extintas no meio natural, mas sabe-se hoje em dia que existem duas pequenas zonas na província de Zheijian (China) que albergam exemplares desta espécie.

Goethe, famoso cientista, filósofo, poeta e botânico alemão escreveu um poema sobre ele em 1815, falando da unidade-dualidade, simbolizada na folha do Ginkgo.

Existem hoje em praticamente todos os continentes da terra, no Brasil há exemplares produzidos de sementes, e não estão em extinção.

Hoje, essa planta é usada em grande escala em ambientes de decoração, jardins, em vasos nas salas, pois é ótimo, devido absorver o gás carbônico da respiração e emitir oxigênio puro.

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Vamos pensar assim: se conhecermos como funcionam as plantas, entendendo os processos fundamentais da vida e do seu desenvolvimento, ficará muito mais fácil cultivá-las! Fazendo uma simples comparação entre as plantas e os seres humanos, verificamos que ambas possuem as mesmas necessidades como seres vivos, ou seja, necessitam de água, ar, luz, nutrição e calor.

As células da planta e as do homem são parecidas e funcionam de forma semelhante. Entretanto, somente os vegetais possuem capacidade para captar a energia solar (luz) e transformá-la em energia química (alimento), por meio de um processo chamado fotossíntese.

O que ela faz
: A planta retira do solo, por meio dos pêlos absorventes de suas raízes, (pêlos radiculares), os alimentos de que necessita, como os sais minerais para a sua nutrição: nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, magnésio e cálcio. Da água que absorve, retira o hidrogênio e o oxigênio do ar, retira o carbono.

Como ela é:
Raizes: fixam a planta no solo, absorvem a água e os sais minerais e os conduzem até o caule. É imprescindível lembrar que as raízes precisam respirar. Portanto, se uma planta é regada em excesso, o solo fica saturado e as raízes podem morrer ou apodrecer.

Caules: conduzem a seiva através dos seus vasos, que levam a água das raízes, os alimentos às folhas, para ativar regiões ou serem armazenadas, além disso, têm a função de produção e sustentação de folhas, flores e frutos.

Folhas: realizam a fotossíntese, a respiração e a transpiração de toda a planta. Entre as folhas e as raízes acontece uma permanente ligação de solução dos componentes do solo veiculados através da água.

Flores: onde se realiza a reprodução dos vegetais. Nesse processo, entram os diversos agentes da natureza, como o vento, os pássaros e insetos, que fazem o transporte de pólen entre as plantas para que se realize a fecundação.

Frutos: resultam da fecundação e desenvolvimento das flores.

Vejam que interessante analogia:
Na planta, as raízes são como os intestinos; a seiva é o sangue; as folhas são os  pulmões; as flores os órgãos sexuais.

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- As plantas têm que ser limpas.
- Todo e qualquer fragmento de planta seco devem ser retiradas. As partes secas têm tendência a apodrecer rapidamente, especialmente numa cultura em vasos, sem grandes movimentos de ar.
- Os restos de insetos também devem ser retirados, visto poderem também serem atacados por fungos, propagando-se para as plantas.
- As algas e musgos (não confundir com o esfagno) abafam as plantas. Retirar as plantas do seu vaso para um novo, evita esse problema. Este fenômeno atinge todas as espécies de tamanho modesto como também as sementes.
- É indispensável manter as folhas livres de pó e de resíduos de poluição, pois, além de se melhorar a aparência da folhagem, impede-se também a obstrução dos poros através dos quais as plantas respiram.
- A frequência com que uma planta necessita de ser limpa varia, obviamente, com a sua localização. Numa zona industrial, as folhas depressa ficam sujas, gordurosas e descoloridas, a menos que sejam bem lavadas cada uma ou duas semanas. Em algumas zonas rurais ou do litoral, podem decorrer meses até que apareça pó.
- A maioria das plantas de pequenas dimensões pode beneficiar de uma leve pulverização com água. A pulverização deve ser ligeira e com água à temperatura ambiente.
- Pode também, se for uma planta pequena, mergulhá-la na água para limpar a folhagem.
- Evite usar detergentes para a limpeza das suas plantas.
- Quando se tratar de plantas de folhas muito grandes ou que pelas suas dimensões se tornem difíceis de transportar, lave cada folha separadamente com uma esponja ou pano macio. Ao lavar as folhas, segure-as por baixo com uma das mãos e com a outra passe a esponja ou o pano levemente pela sua superfície. A página inferior não requer geralmente tantos cuidados como a superior, pelo que pode limpá-la mais ligeiramente.
- Depois de lavar uma planta, não deixe água nas folhas, nos gomos dos ramos ou nas bainhas das folhas, pois essa umidade residual pode queimá-las ou causar-lhe “podridões”.
- Se à superfície da mistura se desenvolveu uma crosta branca, pode ser sinal de que a planta tem sido excessivamente regada ou adubada.
- A existência de limos ou de uma vegetação diminuta à superfície da mistura pode indicar excesso de água ou drenagem deficiente.
- Revolva a terra dos canteiros. Solos compactados dificultam a expansão das raízes e prejudicam a retirada dos nutrientes do solo. Por isso, uma boa medida é revolver a terra dos canteiros, para facilitar a aeração e a penetração de água.
- Adubar para dar maior força às plantinhas.
- Antes do início da Primavera faça as mudas por estaquia de ramos de várias espécies de plantas, como Hortênsia (Hidrangea macrophilla), Sininho (Abutilon magapotamicum), Flor-de-cera (Hoya carnosa), etc. Retire um galho com cerca de 10 cm. Tire as folhas do galho e deixe apenas as duas folhas da extremidade, cortadas ao meio no sentido horizontal. Molhe a base da estaca e mergulhe-a num hormônio enraizador em pó (encontrado em lojas de produtos para jardinagem). Prepare um recipiente com a mistura de terra adequada à espécie e plante a estaca. Regue regularmente. Após 2 ou 3 semanas, mais ou menos, você terá uma muda pronta para ser replantada.
- A melhor maneira de preservar a saúde das plantas é proporcionar-lhes boas condições de desenvolvimento, pois os problemas, na sua maioria, têm origem em cuidados inadequados.
- Grande parte das doenças resulta de um cultivo deficiente, e as suas causas mais comuns são fatores como um ar excessivamente seco ou úmido, a falta de arejamento entre as plantas demasiado próximas e excesso de água.
- A primeira medida a tomar na luta contra as pragas consiste em isolar as plantas recém-adquiridas num quarto por duas ou três semanas, durante as quais podem ser tratadas com um inseticida para todos os fins. Se o espaço disponível não permitir o isolamento, as novas plantas devem ser pelo menos cuidadosamente examinadas, não apenas para detectar os pequenos insetos, mas também as lesmas e os caracóis, que, desenvolvendo-se, as podem destruir totalmente.
- Quanto às plantas que já possui, é conveniente observá-las regularmente para verificar se existem sinais de praga.
- A melhor maneira de prevenir qualquer infecção é evitar que a água permaneça sobre as folhas e separar convenientemente as plantas uma das outras. As doenças são contagiosas.
- Arranque as folhas e as flores mortas ou que lhe pareçam doentes logo que as detecte.
- Para evitar o alastramento da infecção, utilize produtos químicos e antibióticos.
- Use mistura de envasar estéril para minimizar o risco de doença das raízes.

Podridão do pé ou pé negro
- Provocada por um fungo. Os caules das plantas atacadas tornam-se negros e a base apodrece.
- Deve-se frequentemente a excesso de água ou ao uso de uma mistura de envasar ou para enraizamento que retém demasiadamente a água.
- Utilize vasos porosos e uma mistura a que se adicionou um pouco de areia.
- Se num vaso só uma das estacas está infectada, deite-a fora e regue a mistura com uma solução de quintozeno. As zonas afetadas não recuperarão, mas poderá usar as partes saudáveis para novas estacas.
- Para reduzir o risco de infecção da podridão do pé, introduza as extremidades cortadas num fungicida.

Apodrecimento das partes subterrâneas da planta
- Os primeiros sintomas são o amarelecimento das folhas e o emurchecimento.
- Esta doença torna-se mais aguda com a rega excessiva e o uso de misturas que retêm demasiado água.
- Retire a planta afetada do vaso e deite-a fora se o sistema radicular ou o tubérculo estiverem destruídos; se não for este o caso, liberte-a da mistura de envasar, corte as partes afetada e limpe as restantes (principalmente todas as superfícies cortadas) com um fungicida como o enxofre ou um antibiótico como a estreptomicina.
- Como medida de precaução, pode regar a mistura destinada ao envasamento de plantas sensíveis com terrazole.

Manchas nsa folhas
- Podem ser provocadas por bactérias, fungos, ou por deficientes condições de cultura.
- Isole a planta, corte as partes afetadas e pulverize-a com um fungicida apropriado.
- Destrua as folhas afetadas, corrija a rega e – tratando-se de edema – coloque a planta numa posição mais iluminada

Apodrecimento do caule e do colo
- Resulta sempre de condições de cultivo deficientes.
- As plantas afetadas raramente se salvam, restando apenas cortar as partes não atingidas e utilizá-las como estacas.
- Se um caule começar a apodrecer na zona um pouco acima da terra, corte-o a seguir à base e aplique enxofre ou estreptomicina. O caule voltará muito provavelmente a rebentar.

Como evitar pragas

Pulgões: com calda de fumo.

Ácaros: aplicação de enxofre solúvel.

Trips: necessitam de um controle químico, sob orientação.

Formigas-cortadeiras: Iscas formicidas costumam ser bem eficazes.

Besouros: precisam de combate químico, quando o ataque for grande.

Mofo-cinzento: aplicação de fungicidas.

Mofo-branco: prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.

Mancha-preta: prevenida com fungicidas.

Míldio: produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários

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