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planta em saquinho

Vamos tratar aqui a maneira artesanal de fazer mudas, usando sementes e saquinhos de polietileno

FERRAMENTAS
a –
Enxada com o cabo;
b – Pá com o cabo;
c – Peneira de arame de crivo médio;
d – Duas colheres: uma de sopa e uma de cha;
e – Dois baldes de plástico 10;
f – Duas garrafas* PETs de refrigerantes (2L) ou de bebida Láctea (1L);
g – Um carrinho de pedreiro;
h – Regador de plástico;

EMBALAGENS
Um kg de saquinhos de polietileno adquiridos em casas agrícolas
a - 15cm altura x 7cm diâmetro, para plantas pequenas: maracujás, citrus
b - 15cm altura x 10cm diâmetro para mangueiras, flamboyants
c - 20 a 25cm altura x 10cm diâmetro para jatobás, abacateiros…
d- Uma lona plástica de uns 2m x 2m

ADUBOS
a - Um saco de cal comum de pintar parede
b – Um kg de adubo químico 04.14.08

SUBSTRATOS
a –
Um carrinho de pedreiro com terra vermelha de barranco(argila)
b – Um carrinho de areia média de construção
c – um carrinho com terra vegetal ou esterco (seco) de bois

PRIMEIRA ETAPA
a – Misturar os três substratos.
b – Peneire a mistura e depois a espalhe sobre a lona plástica e deixe por uns 04 dias em sol bem quente para esterilização.

SEGUNDA ETAPA
a –
Junte a mistura em um monte e abra uma cratera grande. Sobre a lona ou em outro espaço limpo ou acimentado;
b – Encha 03 baldes de água limpa. Na água de cada balde coloque duas colheres de sopa, bem cheias, com cal de parede. A medida de água é suficiente para umedecer a misturar sem transformá-la em barro;
c – Despeje a água dos três baldes na cratera do monte da mistura sem deixar a água vazar;
e – Com a pá ou a enxada vá colocando a terra da mistura dentro da cratera cheia de água. Por fim sem entornar a água mistura toda terra com a água como se fosse uma massa de pedreiro;
Explicação: depois que a terra foi esterilizada no sol ela perdeu vida. Ao juntar a terra misturada com água, a vida vai retornar aos poucos..
f – Deixa a mistura coberta com a lona uns dois dias.

TERCEIRA ETAPA
a – leve a mistura umedecida e já quase seca para um lugar sombreado, aonde você vai encher os saquinhos de polietileno com a terra.
b – Encha a garrafa pet cortada ao meio com terra. Abra a boca do saquinho. Coloque o bico da garrafa Pet dentro dele. Encha com apenas um terço dele.
c - Verifique se a Garrafa PET não está grande demais. Ou se o bico está muito estreito. Faça a adequação. Alternativas: Se não gostar da garrafa, mande cortar um pedaço de cano de PVC de duas polegadas de diâmetro e 25cm de comprimento. Ele é adequado para o saquinho de cafeeiro. Tem uma terceira opção, excelente: Use uma PET de bebida láctea (yogurte) de um litro. Basta cortar o fundo; ela é de material muito rijo.
d – Sobre a terra (1/3) colocada no saquinho, ponha uma colher de chá de adubo 04-14-08.
e – Adicione mais um terço de terra.
f – Sobre a terra (2/3) do saquinho coloque duas sementes.
g - Sementes pequenas vão precisar de uma cobertura de um 0,5cm de terra por cima; Exemplo: sementes de verduras, legumes e eucalipto.
h – Sementes de tamanho médio, podem ficar debaixo de 1cm de terra.
i - Sementes muito grandes (tamanho semente de mangueira) debaixo de dois a três cm.
Detalhe: Se ouver informações científicas, usá-las, no que diz respeito à profundidade de colocação das sementes.
j – Coloque os saquinhos todos juntos e já semeados em lugar escuro ou coberto. A germinação se processa melhor em ausência de Luz. Ex.: O eucalipto se sofrer a luz não nasce.
k – Levar os saquinhos para um lugar onde não sofram ação de dos
animais domésticos.

IRRIGAÇÃO
a
– Deixe claros entre os saquinhos para despejar a água da irrigação para que ela molhe a terra de baixo para cima. No primeiro dia da semeadura pode usar o regador para molhar de cima para baixo.
b - Sementes não nascem no barro. A terra do saquinho não deve estar nem seca nem barrenta.
c – As mudinhas, uma vez germinadas devem sair da cobertura ou do escuro, sem pegar o sol forte da tarde.
d – Se possível não molhar as folhas das mudas. A água costuma levar embora os minerais. Não descuide um dia sequer da questão irrigação. Você pode perder todo um trabalho se esquecer de irrigar por apenas alguns dias.

PLANTIO DEFINITIVO
a
– Normalmente o saquinho de polietileno próprio para cafeeiro(15cm x 7cm) é adequado para mudas com até 15 a 20cm de altura. Se a espécie a ser plantada é uma árvore silvestre, talvez em um segunda semeadura devesse usar uma embalagem de semeadura um pouco maior.

Suplemento: Como colocar cabo de madeira na enxada.
a –
Descubra o pé do cabo de madeira(a parte mais larga).
b - Com uma régua ou lápis ou no olho mesmo, marque exatamente a linha do diâmetro em sua base. Seria redundante dizer “meio da base” porque o diâmetro é só no meio.
c – Risque a partir das bordas do diâmetro, uma linha que avance por uns 10cm pelo cabo acima. Ela vai servir de guia para o corte.
d – Use um serrote comum de carpinteiro para fazer este corte. Com bastante cuidado deixe um corte longitudinal, de 10 cm a partir do pé (base do cabo). Se possível com uma abertura de 2 a 3mm.
e - Faça a cunha de madeira. Serre um pedaço de ripa com uns 15cm de comprimento. Com alguma ferramenta de corte, deixe exatamente com a forma de uma cunha. Sua largura deve ser a mês do diâmetro do cabo da enxada.
f - Coloque a enxada no cabo. Com uma sobra de 1,5cm. Ou seja, posição 1,5 acima da base do cabo. Deite a enxada no cabo, isto é, não a deixe nem perpendicular nem na diagonal. qualquer coisa em torno de 60 a 70º. A maneira mais prática de tirar a prova é: Com o corpo ligeiramente dobrado e simulando trabalhar com a ferramenta, busque uma altura para a enxada para que ela não seja prejudicial à coluna vertebral do usuário.
g - Tendo encontrado a inclinação correta da enxada, e cuidando para que ela esteja com uma sobra na base do cabo de 1,5cm, introduza a cunha no vão do cabo, com a ponta ligeiramente inclinada para cima. Dê umas pequenas batidas nesta cunha com um martelo, ou uma marreta. Se ela estiver muito grossa, é bom fazer o desbaste. A parte mais grossa dela (o pé) não pode ser mais que o dobro ou um pouquinho mais, que o vão por onde ela vai entrar para fixar a enxada.
h - Tendo iniciado a colocação da cunha, verifique de novo a inclinação, pois há uma tendência natural à perpendicularização. Ajuste a inclinação. Se não tiver nem martelo, nem marreta, nem coisa alguma, comece a bater, de leve, a extremidade da cunha no próprio chão, ou em uma superfície bem dura. Sempre cuidando para que a ponta da cunha entre com uma pequena inclinação para cima, e não de forma reta.
i - Estando tudo certo com os ângulos de inclinação da enxada e da cunha, agora pode bater mais forte. Mas sem força excessiva.
j - Quando a enxada estiver firme no cabo, corte a parte da cunha que sobrou. O segredo de enxada bem fixada está na cunha. Cunhas muito grossas, podem quebrar a base do cabo. Cunhas muito finas vão deixar a enxada solta no cabo. Cunhas de madeira muito macia, quando molham, a enxada vai sair. A madeira da cunha deve ser, no mínimo, mas dura e durável que a do cabo. Quando ainda existiam, as cunhas de peroba rosa ou de ipê amarelo eram as melhores.

Conclusão:
é muito mais fácil colocar o cabo na enxada, do que descrever o ato de encavar. Para finalizar, uma enxada deve ser encavada com inclinação, para auxiliar a coluna do usuário. E quanto ao enxadão, deve ser encavado exatamente a 90º, ou seja, sem inclinação alguma.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


mudas de cidra

Preparo do solo para plantio: fazer uma mistura de 3 partes de terra, para uma de areia e uma de adubo (pode ser esterco ou terra vegetal), uma proporção de 3:1:1. Quando se tem uma terra mais arenosa não há necessidade de adição da areia. Algumas espécies do Cerrado não crescem bem na presença de calcário, por isso, nesses casos, é melhor evitá-lo.

Recipientes: podem ser garrafas pet de 2 litros ou caixas de leite ou suco, furadas embaixo, ou saquinhos comprados em lojas de artigos agrícolas. Em cada um são colocadas duas a três sementes, se forem grandes, aumentando a quantidade se forem pequenas. As sementes devem ser enterradas abaixo do solo de acordo com o tamanho também, isto é, quanto maiores mais fundo são plantadas.

Cuidados: o local ideal é parcialmente sombreado. No caso de viveiros a tela regula a incidência do sol. Têm que ser regadas uma vez ao dia, na época seca.

Em escolas: cada turma pode ser organizada em grupos, e cada grupo ficar responsável por uma ou duas mudas. As tarefas de preparo da terra, dos recipientes, plantio e rega são divididas entre os integrantes dos grupos. Nem todas as mudas vingam, por isso podem ser cultivadas umas 5-10 mudas por turma.

Transplante: deve ser feito na época das chuvas, que no Nordeste é no verão e no Centro-Oeste no inverno. As covas devem ser fundas o suficiente para cobrir os cotilédones (as primeiras folhas – modificadas) e adubadas. Recomenda-se que se diminua a rega das mudas uma semana antes do transplante para que ela vá se acostumando com a falta d`água.

Tratamento de sementes

Sementes duras, com tegumento duro: escarificação mecânica com uma lima ou cortar uma ponta com tesoura de poda. Ex.: Guapuruvu, flamboyant.

Sementes oleaginosas: devem ser armazenadas em sacos plásticos para evitar a perda de água, que diminui a relação água/óleo, prejudicando a germinação. Ex. Seringueira, Baru.

Sementes recalcitrantes: sementes de frutos carnosos costumam perder a viabilidade rapidamente: tirar a polpa e lavar bem as sementes para retirar substâncias inibidoras da germinação e plantar em seguida. Ex.: Mangaba, Cagaita.

Araticum: despolpar, lavar e deixar 36 hs. em ác. giberélico 2500 ppm.

Baru: tem que cortar para germinar (7 dias). Se não cortar o fruto a germinação só ocorre em 150 dias. Armazenar o fruto intacto em saco plástico (oleaginosa).

Buriti: colher os frutos, deixar 48 hs. na água, tirar a casca e a polpa e plantar direto no local definitivo.

Guapuruvu e flamboyant: deixar 30 min. em água quente ou 2 a 3 dias em água.

Gueroba: colher os frutos maduros e plantar logo, pois a relação água:óleo diminui.

Ipês: plantar em até 6 meses depois da coleta.

Murici (Byrsonimia crassa): quebrar a casca e plantar as sementes. Muitos frutos não tem sementes viáveis.

Pequi: deixar os frutos fermentarem durante 3 meses, lavá-los retirando a polpa (não precisa tirar os espinhos), germina em 28 dias. Se for feito um tratamento com ác. giberélico 2000 ppm, a germinação ocorre em 15 dias.

Pindaíba ou Pimenta-de-Macaco: tratamento com ác. giberélico 2500 ppm.

Sucupira: somente 20% dos frutos têm sementes viáveis. É necessário quebrar a casca do fruto e lavar as sementes com água.

Teca: deixar as sementes 48 hs. em água corrente.

Tento e Tamboril: 60 min. em água quente.

Tomate: lavar as sementes em água corrente, retirando o envoltório gelatinoso sem danificá-las (pode ser em uma peneira). Depois de secas podem ser guardadas (não possuo dados precisos de quantos anos, mas já utilizei sementes de mais de dois anos e germinaram). Adubar bem a terra e transplantar as mudas, enterrando-as acima dos cotilédones (primeiras folhas modificadas). Regar diariamente. No Cerrado o melhor mês para plantio é abril, quando pode-se dosar a quantidade de água.

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Além de oferecer produtos frescos na hora de preparar as refeições, ter uma plantação de hortaliças rende um certo charme à cozinha. Mesmo quem mora em pequenos apartamentos pode ter uma.

Não é preciso ter muito espaço para cultivar vasos com temperos. Ttentativas frustradas –que levam muita gente a abandonar a idéia de ter sua própria horta- acontecem por causa da falta de cuidados simples.

O primeiro segredo para que mudas de hortelã, alecrim, coentro, cebolinha, salsinha e pimenta, por exemplo, vinguem é a profundidade do vaso em que eles devem ser colocados. Coloque, no mínimo, 15 centímetros de terra.

Outra dica é misturar substratos a ela. Adubo orgânico e calcário são os mais indicados e facilmente encontrados em casas de jardinagem.

Nas primeiras semanas, é recomendável colocar um copo de água nos vasos duas vezes por dia. Quando as folhagens começarem a se formar, uma vez ao dia já será suficiente. Água é essencial, mas colocar muita também não é bom. Ela pode criar um ambiente de proliferação de bactérias que acabam com as plantas.”

Outro cuidado essencial é deixar os vasos em contato com a luz do sol durante seis horas, todos os dias. Quem não tem quintal pode deixá-los na janela da cozinha mesmo.

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herbário

É uma coleção de plantas prensadas e secas, dispostas segundo determinada ordem e disponíveis para referência ou estudo.
Um herbário pode conter algumas centenas de exemplares colhidos num determinado local, ou, geralmente, ser composto de milhões de exemplares, acumulados ao longo de muitos anos e que documentam a flora de um ou mais continentes.
O objetivo geral da gestão de um herbário é a colheita e conservação de exemplares de plantas com as respectivas etiquetas. Destas etiquetas fazem parte elementos referentes ao local e data da colheita, nome do coletor e a identificação da espécie em questão (binome latino seguido do nome do classificador).

A formação de herbários iniciou-se no século XVI em Itália, como coleções de plantas secas e cosidas em papel.

Lineu (1707-1778), designado como o “pai da taxonomia” aparentemente popularizou a pratica corrente de montar os exemplares em simples folhas de papel e guardá-las horizontalmente. Este botânico foi quem fez uma das principais obras de referência (Species plantarum, 1753), a partir da qual se passaram a designar as plantas pelo binome latino.

Para que serve?  Para referenciar e permitir identificar facilmente as plantas. A identificação é feita com base em floras, que são livros que contêm chaves e descrições que permitem distinguir as várias famílias, gêneros, espécies, entre outras categorias taxonômicas.
As chaves de identificação são feitas com conjuntos de caracteres morfológicos das plantas. Para observar estes caracteres, por vezes, é necessário recorrer a lupas. As plantas têm um nome científico (composto por duas palavras em latim, a 1ª referente ao gênero e a 2ª à espécie, seguidas do nome do classificador), que é o mesmo em qualquer parte do mundo. As designações vulgares variam regionalmente e podem não corresponder a uma única planta.

Como se faz uma prensa para secar o material para conservar no herbário?

Material necessário:
- 2 placas de madeira (dimensões sugeridas – 40×30 cm), com um furo a 2,5 cm de cada um dos quatros cantos
- 4 parafusos compridos com porcas de orelhas e jornais.

Procedimento – Sobre uma das placas de madeira colocar vários jornais, depois um exemplar completo da espécie a herborizar (com caule, folhas e flores/frutos, eventualmente raízes) dentro de um jornal e, novamente, jornais vazios. Não esquecer de colocar junto a cada planta colhida uma etiqueta com os seguintes elementos: nome da planta (científico, se conhecido, ou vulgar), local da colheita (o mais pormenorizado possível, com distrito, conselho, lugar, ecologia, se é seco úmido, próximo de caminhos, altitude, etc.) data da colheita, nome do coletor.

É importante haver jornais sem plantas entre exemplares herborizados, para a umidade que sai das plantas e que é absorvida pelos jornais não passar dum exemplar para outro. Assim, evita-se o crescimento de fungos (bolores) nas plantas e fermentações, que as danificavam, não permitindo a sua conservação.

Depois de prensadas todas as plantas colhidas coloca-se a outra placa de madeira e apertam-se as porcas de orelhas dos parafusos, até sentir alguma pressão, de modo que as plantas fiquem espalmadas, mas não esborrachadas!!!. Têm que se mudar os jornais com frequência, de início todos os dias e, posteriormente, à medida que a planta vai secando, vai-se diminuindo a frequência de substituição dos mesmos.

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