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hortinha
Um dos fatores mais importantes na hora de preparar um vaso ou jardineira é a camada de drenagem. Quando o excesso de água das regas acumula nos vasos, suas plantas podem morrer, porque as raízes apodrecem.

Para a drenagem você pode usar diversos materiais: cacos de telha ou vasos quebrados, argila expandida (as bolinhas marrons), brita ou até isopor (ideal para vasos pesados). Para começar a camada, proteja os buracos maiores do seu vaso com cacos de telha, depois coloque uma camada boa , suficiente pra cobrir o fundo,de argila expandida ou o que tiver à mão. Existe no mercado uma manta chamada bidim, ela permite que a água saia do vaso e que a terra não entupa os buraquinhos, se não encontrá-la, não é 100% necessária. Caso seu vaso não tenha buracos, faça-os com uma chave de fenda quente ou furadeira elétrica (no mínimo 3 para uma jardineira).

A camada pode aumentar, depende do tamanho do vaso. No caso de jardineiras menores, faça uma camada de drenagem mais fina e plante hortelã, orégano ou qualquer outra planta rasteira.
Não mantenha pratinhos com água sob os vasos, além de abrigar larvas do mosquito da dengue, você vai acumular água no fundo do vaso. Para vasos de cerâmica ou cimento, que secam com maior freqüência, use um prato com areia molhada.

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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As suculentas são plantas que acumulam água em um ou mais de um dos seus tecidos. Por serem de regiões secas precisam de uma reserva para os longos períodos de estiagem. Elas armazenam água nas raízes, caules, troncos, folhas, etc. Por isso muitas vezes elas apresentam folhas, troncos ou o caule “gordinhos” cheio de água, daí o nome “Suculentas”. As suculentas usam alguns “truques” para diminuir a perda de água como envolver as folhas com uma fina película de cera ou uma camada bem densa de espinhos para fazer sombra no corpo da planta. Muitas suculentas desenvolveram também um metabolismo diferente, chamado CAM (metabolismo do ácido crassuláceo), onde as plantas fecham os estômatos durante o dia e os abrem durante a noite. Estômatos são pequenas aberturas nas folhas que absorvem o dióxido de carbono enquanto as raízes absorvem água.

O alimento para a planta é produzido pela fotossíntese, combinando a água e o dióxido de carbono para produzir açúcares. Nesse processo (fotossíntese) o oxigênio é produzido e liberado no ar. No caso das suculentas o dióxido de carbono absorvido durante a noite é liberado gradativamente durante o dia, e também combinado com vários ácidos orgânicos (ácido málico). Durante o dia este ácido é transformado em açúcar pela ação da fotossíntese. As suculentas são sempre de região seca; porém podem ser de regiões secas quentes ou regiões secas frias como nos Alpes ou Bálcãs.

As espécies de suculentas são em torno de 22.000, sendo 2.000 espécies de cactos. As suculentas não são umas famílias, mas um grupo de plantas. Algumas famílias como a das cucurbitáceas (abóboras) possuem espécies que são suculentas, mas não todas. Fazem muita confusão também entre cactos e suculentas. Os cactos são de uma família do grupo das Suculentas (Cactaceae). Todo cacto é uma suculenta mas nem toda suculenta é um cacto.

amarela

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Laelia purpurata 01

O gênero Laelia Lindley abrange cerca de 60 espécies conhecidas, endêmicas desde as Índias Ocidentais, passando pelo México, América Central e Brasil. Muitas das espécies do gênero Laelia foram reclassificadas para o gênero Hadrolaelia, como a Laelia purpurata, que tornou-se Hadrolaelia purpurata.

As orquídeas do gênero Hadrolaelia possuem pseudobulbos com uma a duas folhas e raramente mais que isso. Todas as espécies do gênero possuem 8 políneas. Vegetam bem em ambientes de baixa umidade, temperaturas frias e alta intensidade de luz no período de dormência que antecede a floração.

Nesse período (baixa temperatura, inverno), diminuímos as regas; a umidade excessiva e adubação nas plantas nessa época pode ser desastrosa, eventualmente estressando-a e bloqueando sua floração.

No Brasil, crescem e florescem melhor na região sul e parte da região sudeste favorecidas pelo clima na época do inverno, bem mais acentuado que noutras regiões brasileiras.

Conforme a origem ou região de onde foram coletadas, florescem em diferentes meses do ano a contar de novembro até julho/agosto.

Dicas de cultivo
Como manutenção a planta aprecia regas abundantes durante o ano todo e principalmente nos períodos mais secos e  diminuídas na época da floração. Uma variação térmica acentuada e constante entre frio (13º C) e calor (35º C) e intensa luminosidade é fator determinante para induzir sua floração.

Podem ser plantadas em vasos plásticos bem ventilados e drenados com substrato preferencialmente mix de cascas de madeira (peroba ou pinus), casca de coco ou coco desfibrado e carvão.

Sendo necessário o replantio, optar por fazê-lo no período do inverno, mantendo-se o substrato antigo e raízes velhas, procurando não perturbar muito a planta, simplesmente acrescentando o novo substrato complementando o velho.

Hadrolaelia purpurata ou Laelia purpurata?
Propositalmente  foi colocada a chamada de texto como Hadrolaelia purpurata, nome científico valido atualmente para denominar  a espécie Laelia purpurata Lindley, uma das espécies mais apreciadas pelos orquidófilos do mundo inteiro, em especial pelos brasileiros, principalmente os catarinenses e gaúchos, apaixonados por essa orquídea e  denominada por muitos apaixonados pela espécie de “A rainha das orquídeas brasileiras”,

Preferem  a nomenclatura antiga para  suas plantas. Na máxima de que “vox populi vox Dei”, sem desmerecer os pesquisadores que por razões científicas reclassificaram-na, prefiro continuar usando o hoje sinônimo mais popular dela não só no Brasil como no mundo, como Laelia purpurata Lindley.

Nativa do Brasil, seu habitat natural localiza-se em regiões da Mata Atlântica, caracterizado por faixas estreitas de mata nativa que acompanham o litoral do Estado de São Paulo, estranhamente não é encontrada no Estado do Paraná, depois é marcante no Estado de Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul.

Conforme a região de origem, sua floração é mais cedo ou tardia, isto é, nos Estados do sul brasileiro florescem mais cedo e tardiamente na medida em que avançamos para São Paulo.

Com os loteamentos irregulares e desmatamentos ilegais da Mata Atlântica, muito se perdeu do habitat das Laelias purpuratas ao longo de décadas (onde é encontrada em arvores altas, principalmente em figueiras),  incluindo a coleta desenfreada no passado praticada por mateiros sob encomenda de colecionadores visando  inclusive sua exportação, diminuiu-se sensivelmente sua existência na forma nativa.

Esse erro ao longo dos anos tem sido reparado pela multiplicação de diversas espécies na  reprodução em laboratórios  especializados de orquidários comerciais ou sob encomenda destes, sem contar as dezenas de cruzamentos e melhoramentos na criação de novos híbridos.

A floração e suas variações de cores
Sua floração magnífica, três a cinco flores por haste, com pétalas e sépalas brancas e labelo variando do branco ao vermelho estriado, do rosa claro ao roxo escuro, e em razão disso acaba ganhando no epíteto uma dezena de variações.

Nesse sentido conta-se que no passado os purpurateiros, sempre que descobriam uma nova  planta com coloração ou pequeno detalhe diferente das demais, lhe designava uma denominação dessa variação de cores naquilo que lhe convinha, gerando um desconforto nas exposições e no julgamento da planta, não aceitando algumas vezes o resultado pela comparação da cor das flores de sua purpurata com outra.

Para evitar o excesso de novas “criações”  as Federações Orquidófilas do Rio Grande do Sul e a de Santa Catarina criaram seus conceitos válidos na avaliação dessas variações de cores nos concursos.

No geral, os nomes das variedades e tonalidades das flores da Laelia purpurata (ou Hadrolaelia purpurata) são os seguintes:
Alba: é totalmente branca.
Ardósia: pétalas e sépalas brancas ou coloridos de cinza-chumbo, mas o labeloé sempre na cor cinza-chumbo.
Cárnea: labelo avermelhado lembrando a cor da fruta morango.
Canhanduba: cor do labelo tom abóbora.
Roxo-violeta: labelo roxo com tonalidades azuladas.
Roxo-bispo: labelo roxo escuro (adotado comparando esse tom com aquele usado  nos paramentos dos bispos católicos)
Russeliana: tom rosa-lilás do labelo;
Tipo: pétalas e sépalas brancas e o labelo  com tonalidade púrpura.
Vinicolor: labelo cor roxa lembrando a tonalidade de vinho tinto.
Nessa avaliação de cores, temos ainda uma classificação pelo formato desse colorido, que são:
Anelata: apresenta um anel bem marcado que vai de um lóbulo ao outro;
Áurea: interrupção do colorido do labelo com intensificação do tom amarelo da entrada da fauce;
Flammea: colorido intenso das pétalas;
Marginata: filete branco na borda do labelo;
Multiforme: labelo com desenhos coloridos variados no lóbulo central
Sanguinea: tom púrpura-sanguineo,
Semi-alba: branca, com o o lóbulo central do labelo purpúreo;
Striata: apresenta estrias coloridas  bem marcadas nas pétalas.

Tanta particularidade nas nuances de cores nas Laelias purpuratas é necessário ser um profundo conhecedor  da planta, e convivendo diretamente no meio daqueles que praticamente cultivam-nas com exclusividade, para realmente entender essa variada denominação de cores, e mais que isso, discernir entre uma e outra numa exposição, quem é quem!!!

Classificação:

Gênero: Laelia Lindley;
Espécie: Laelia purpurata Lindley


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orchid-paphiopedilum

Esta espécie endêmica exclusivamente do Vietnam vegeta em solos ácidos sendo encontrada entre seixos de granito ou troncos de árvores repletas de musgos próximas de rios em regiões montanhosas com altitudes de 800 a 1500m (2700 to 5000 ft).

Seu habitat original naquele país é caracterizado por encostas úmidas de elevações onde o clima local  apresenta neblina  nas encostas   durante o outono e inverno com intensas chuvas no período do verão.

Planta muito bonita, com folhas  medindo em torno de 10 cm de comprimento por 3 cm de largura, oblongas, arqueadas e sobrepostas, na parte exterior colorida de verde escuro com manchas creme esverdeado formando desenho tipo mosaico, e na inferior totalmente pintalgada de pontos púrpura escuro agrupados. A planta por si só é muito bonita, exótica, diferente!

Entre inverno e primavera a inflorescência surge do ápice das folhas portando de uma a duas flores com pétalas e sépalas albas e o labelo em forma de sapatinho (conhecida em inglês como lady´s slipper) de cor violeta suave beirando o rosa, delicada e esmaecida como suave pintura de aquarela.

A base do labelo, junto da coluna apresenta mancha roxa e mácula amarela. A aparência geral da flor é extremamente delicada  dando impressão de porcela rara.

No período de floração, propiciar boa luminosidade durante o dia e temperatura noturna de 13º C (55º F). Querendo coloração mais escura da flor, mantê-la em local mais sombreado. O cultivo normal de manutenção deve ser em local sombreado e mais úmido do orquidário. Somente no período de floração que deve ser submetida a luminosidade mais intensa, mas não direta, para induzir a floração.

Dicas de cultivo – Cultivá-la em substrato misto de esfagno, palha de arroz carbonizada, pedaços de casca de coco e brita de granito pequena formando um composto que permita boa umidade sem encharcar e ótima ventilação.

O vaso para plantio será preferencialmente de cerâmica com furos laterais para garantir a ventilação interna do substrato; forrado na base com brita garantindo boa drenagem.

Mantê-lo sobre prato plástico com pedriscos e areia com água para proporcionar umidade ambiente contínua nas paredes de cerâmica à volta do substrato. Evite que o substrato seque completamente.

Dica: Coloque o vaso onde está plantada sua orquídeas encaixado dentro de um galão plástico cortado na horizontal, conseguindo assim uma umidade concentrada à volta do vaso dentro dele,  mas sem encharcar o substrato.

Classificação:
Gênero: Paphiopedilum Pfitzer;
Espécie:
Paphiopedlium delenatii Guillaumin 1924.

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