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Planta-do-Deserto

Quem vê a planta, conhecida popularmente como polvo do deserto, talvez não imagine que é uma das espécies mais longevas do planeta Terra. Tendo como único habitat o deserto do Namibe – situado ao sul de Angola até a Namíbia – é uma planta que possui folhas longas sem cor e secas. O fato das folhas dessa planta lembrarem tentáculos de polvo lhe deu a alcunha popular pela qual é conhecida.

Embora possa parecer que essa planta está a ponto de desfalecer é necessário mencionar que ela pode viver mais de mil anos. Ficou curioso para saber mais sobre esse ‘polvo’ encontrado no meio do deserto que é capaz de viver mais de um milênio? Continue lendo!

Características
Trata-se de uma planta do tipo rasteira que possui caule grosso que não tem a capacidade de crescer e está ancorado a uma grande raiz. Observando a planta polvo do deserto é possível ter uma ideia errônea de que ela possui muitas folhas, mas na verdade tem apenas duas bifurcadas. As folhas semelhantes a tentáculos podem chegar a até quatro metros de comprimento.

As mudas dessa planta contam com dois cotilédones (folhas originais que são produzidas a partir das sementes) que em seguida desenvolverão duas folhas permanentes que se mantém crescendo em direções opostas podendo chegar a mais de 4 m de comprimento.

No decorrer do crescimento as folhas da planta se rasgam dando origem a várias tiras ocupando então uma área de cerca de 8 metros de diâmetro. Possui caule do tipo lenhoso e tem flores na coroa (parte central).

Plantas fêmeas e machos
Pesquisas a respeito da Welwitschia mirabilis permitiu identificar a existência de plantas fêmeas e machos. A diferença entre ambas está nos cones com formas distintas que exibem.

As plantas masculinas têm forma semelhante a uma pinha avermelhada com pequeninas flores amarelas enquanto que as femininas possuem forma ovalada num bonito tom de azul.

Constitui-se numa planta espermatófita, isso significa que é capaz de produzir as suas próprias sementes. O vento do deserto ajuda a distribuir as sementes da planta contribuindo para a sua reprodução.

Porém, seu desenvolvimento é bastante lento, algo que corrobora para o seu status de planta ameaçada de extinção. Já existem projetos focados em cultivar a Welwitschia mirabilis em ambientes controlados.

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Cultivo da planta Polvo do deserto
Para cultivar essa planta é necessário contar com sementes da mesma, essas sementes precisam de luz e calor intensos durante as primeiras semanas assim como ser mantidas úmidas.

Geralmente as sementes que são colhidas no campo apresentam esporos do fungo Aspergilus niger e isso faz com que venham a apodrecer logo em seguida a germinação.

As melhores sementes para o cultivo dessa planta são as obtidas no Jardim Botânico de Kirstenbosch, na Cidade do Cabo (África do Sul) ou então a partir de outros ambientes de cultivo que se encontrem livres da presença desse fungo.

As sementes devem ser saudáveis para que possam dar origem a essa planta de aspecto tão diferente e capaz de viver mais de um milênio.

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Sozinha no mundo
A planta polvo do deserto faz parte da família botânica conhecida como welwitschiaceae e se constitui no único elemento da mesma, ou seja, trata-se de uma espécie sem ‘parentes’, ela está sozinha no mundo.

De acordo com especialistas em botânica os pinheiros são a espécie mais próxima da Welwitschia mirabilis.

Essa curiosa planta possui características muito particulares que não são observadas em nenhum outro ser vivo do planeta. Exatamente por isso essa espécie é conhecida no meio cientifico como um verdadeiro “fóssil vivo”, está presente no planeta desde a era dos dinossauros, período Jurássico.

Fotossíntese da planta Polvo do deserto
Como já mencionado o único habitat dessa espécie é o deserto, porém, mesmo num ambiente tão árido ela consegue absorver partículas de água provenientes da atmosfera, o orvalho.

De dia a polvo do deserto se mantém mais retraída soltando-se mais a noite. A fotossíntese dessa espécie não é realizada durante o ciclo luminoso e sim na fase escura. Da mesma forma como fazem os cactos, a Welwitschia mirabilis, armazena alimento em suas folhas suculentas e carnudas.

A História da Welwitschia mirabilis
No século 19 a curiosa planta longeva foi estudada pela primeira vez pelo biólogo austríaco Friedrich Welwitsch. A polvo do deserto era chamada de N’Tumbo pelos nativos e o biólogo então a nomeou como Tumboa bainesii. Passado algum tempo o nome foi alterado para Welwitschia mirabilis em homenagem ao próprio biólogo.

A resistência e a força dessa espécie fizeram dela um símbolo angolano, para se ter uma ideia é capaz de suportar temperaturas acima de 60°C e um período de até cinco anos sem chuva. Uma espécie botânica que passa uma importante mensagem sobre resiliência para sobreviver em longo prazo.

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Confira a seguir algumas curiosidades sobre essa planta peculiar
–  Ornitorrinco do reino vegetal
O biólogo Charles Darwin, conhecido por ser o autor de “A Origem das Espécies”, apelidou a planta polvo do deserto de “ornitorrinco do reino vegetal” por encontrar semelhança entre a espécie botânica o mamífero subaquático que bota ovos. Tanto o animal quanto as planta combinam estranheza e beleza, reúnem características antagônicas essenciais para a sua vida.

–  Maior exemplar
Conforme registros o maior espécime de polvo do deserto mede em torno de um metro e meio de altura e tem mais de quatro metros de diâmetro.

–  Planta fora da curva
A planta polvo do deserto pode ser entendida como uma espécie fora da curva, pois apresenta características distintas das mais comuns em plantas desse tipo de habitat.

Suas folhas são grandes e largas, possui sistema de raízes raso que não está bem preso ao solo. Costuma captar água da neblina da manhã.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Flor-Paraquedas

A flor paraquedas é uma planta trepadeira muito ornamental que chama atenção por conta de suas lindas flores exóticas.

É uma planta que cresce muito rapidamente quando estão em suas condições ideais podendo alcançar até 3 m de comprimento. Dessa forma, precisará de um suporte, como um arame por exemplo, para utilizar de guia e se enrolar conforme se desenvolve.

Possuem um caule longo e vigoroso com folhas carnudas em formato ovalado que podem lembrar corações e aparecem em pares ao longo dele.

São da mesma família dos Corações emaranhados, Apocynaceae e do gênero Ceropegia. Não é uma suculenta fácil de se encontrar para compra. Então caso a veja à venda, não perca a oportunidade de adquirir a sua.

A sua floração é muito ornamental e muitas vezes confundida com uma planta carnívora por conta do seu visual. São flores que lembram um paraquedas e formam uma cavidade que são vistas como um armadilha para atrair insetos.

Ela até tem essa função porém não os aprisiona e os matam como as plantas carnívoras. Essa armadilha atrai insetos para dentro de suas cavidades como um método distinto de polinização.

As suas pétalas possuem pêlos nas laterais com o intuito de dificultar a saída do inseto por um tempo assim ao entrarem eles ficam cobertos por pólen para levarem para outras flores.

Sua coloração é um tom verde claro com branco e seu desenho está mais demarcado do lado de dentro da sua pétala ao invés da superfície formando pontinhos mais escuros no seu centro.  As flores da flor paraquedas são relativamente grandes, podendo chegar a medir até 10 cm.

A planta gosta de viver com meia sombra, ou seja, sol em moderação. Sua origem é da região de Moçambique e África do Sul. São trepadeiras e por isso sua característica mais notável o seu caule lardo para que facilite se enrolar em outras plantas, em postes ou em arames. Dessa peculiaridade que vem seu nome, já que muitas vezes ficam penduradas.

Seu crescimento é bem rápido, então caso você a compre pequena, logo menos terá as maravilhosas flores brotando. É uma planta que floresce praticamente o ano inteiro, com maiores ênfases em épocas de mais calor, como primavera e verão. Com certeza as flores da planta é o que chamam mais atenção nela.

Há alguns indícios que essa planta seja carnívora. Isso se dá devido aos pelos em suas pétalas e na maneira de funcionamento da polinização, mas claro que isso seria para pequenos insetos. Então não se preocupe e pode comprar tranquilamente para cultivar em sua casa.

Ceropegia sandersonii

Uma dica é colocá-la na janela, assim ela terá onde apoiar e formar pequenas trepadeiras. A planta irá se desenvolver muito bem em ambientes com bastante claridade como perto de janelas.

Poderão receber o sol da manhã mas não toleram o sol forte do meio-dia, o que poderá ocasionar queimadura em suas folhas.

Em seu habitat natural elas são protegidas pelas folhagens ao seu redor ficando assim em ambientes com sombra parcial sem a incidência da luz solar direta, principalmente dos horários mais quentes do dia.

A flor paraquedas é uma suculenta de meia sombra. Irá se desenvolver muito bem em ambientes com bastante claridade como perto de janelas. Poderão receber o sol da manhã mas não toleram o sol forte do meio-dia, o que poderá ocasionar queimadura em suas folhas.

Em seu habitat natural elas são protegidas pelas folhagens ao seu redor ficando assim em ambientes com sombra parcial sem a incidência da luz solar direta, principalmente dos horários mais quentes do dia.

Ceropegia sandersonii

Rega
São plantas de clima tropical por isso preferem um substrato mais úmido porém nunca encharcado, ok? Não toleram muito tempo de seca e a frequência das regas vai depender muito da sua região e da estação do ano. Faça as regas quando o substrato estiver quase seco mas não espere que seque totalmente.

Para reproduzir o seu habitat natural, você pode borrifar água de leve na sua planta para trazer essa umidade característica da sua região.

Substrato
O seu substrato é diferente da maioria das suculentas pois a sua mistura exigirá mais matéria orgânica para que elas cresçam bem. Nesse caso, você pode adicionar um pouco de húmus de minhoca no substrato preparado para suculentas para suprir essa necessidade o que também ajudará o solo a ficar um pouco mais úmido, como elas gostam.

Propagação
A multiplicação da flor paraquedas é feita por estaquia. Corte um pedaço do seu caule com o nó, se possível com algumas folhas, e enterre-o no substrato ou deixa na água. Caso o faça no substrato espere uma semana para fazer a primeira rega dessa forma irá estimular a sua planta a soltar raízes.

O ideal que a planta seja regada um dia antes para que ela tenha uma boa reserva de água enquanto passará por esse processo de enraizamento.

Outra dica, é passar canela em pó nas áreas que ficaram expostas pelo corte. Assim, evitamos qualquer tipo de infecção e também ajudamos no processo de cicatrização.

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pata-de-elefante

Quando alguém se depara pela primeira vez com uma planta de “pata de elefante” logo percebe o porque de ele ganhar essa alcunha tão peculiar. Ele tem uma base muito larga e, a partir do momento que o seu caule cresce, ele começa a ficar mais fina até chegar ao seu topo.

Algumas outras pessoas cogitam falar que ela se assemelha com um pé de rabanetes. Porém, o consenso de que essa é uma planta bastante chamativa – do ponto de vista decorativo – é geral.

As suas folhas brotam no topo dos galhos, como um verdadeiro chafariz de cor verde e, na maioria das vezes, caem para baixo, escondendo a maior parte do tronco. Ele, por sua vez, apresenta diversas rugosidades que lembram muito a de uma pata de elefante. Algumas pessoas dizem ainda que a diferença de uma planta dessa para um elefante de verdade é, justamente, a falta de uma tromba.

Mas, qual é o objetivo da base maior da pata de elefante? Basicamente, a função desta é a mesma das plantas que são consideradas “suculentas”: o acúmulo de água para períodos de estiagem que ela possa vir a sofrer.

Foi uma evolução bastante importante para a sobrevivência da espécie, já que ela é originária da região nordeste do México, conhecida pelo clima árido que ela apresenta: as chuvas são bastante poucas e as temperaturas, como é de se esperar, muito altas.

pata-de-elefante

Por causa do seu formato, a pata de elefante poderia ser muito bem classificado como uma palmeira, não é verdade? Mas ela é classificada, na verdade, como um arbusto, que pode atingir até 5 m de altura. As plantas que já tiverem uma idade mais avançada costumam produzir flores no alto das folhas, que se aglomeram e costumam ficar no ponto mais alto da copa. São agrupadas em uma fina e discreta haste.

Como cultivar a Pata de elefante
A planta se mostra bastante lenta para se desenvolver. Dessa maneira, ela é cultivada como uma planta de vaso, tendo sempre a disposição a luz solar ou, se possível a meia sombra, no qual a sua decoração pode ser feita em quintais, pátios ou sacadas.

Se você tiver o interesse de plantar uma ainda jovem, é necessário preparar a terra da seguinte forma: usar partes iguais de terra e de adubo, de forma a enriquecer ainda mais a base que irá receber a planta.

Quando for colocar a muda no local, deve-se tomar o cuidado para não enterrar demais o tronco, já que isso pode acabar atraindo diversos tipos de bactérias e fungos que prejudicam o desenvolvimento da planta.

É bastante importante que o vaso seja mantido em um ambiente onde haja ventilação constante, sem a necessidade de uma rega constante – apenas quando o solo apresentar-se seco entre uma rega e outra. Talvez estejamos diante da primeira diferença entre a pata de elefante e o elefante: a planta não gosta nadica de ficar no meio do barro.

E, por falar nisso, é bastante importante que o vaso em que ele for colocado disponha de furos em sua base, para que a água não se acumule e ela possa sair no fundo.

Aqui vai mais uma dica importante: se for possível, opte por plantar a para de elefante em um vaso de barro, já que ele pode ajudar a absorver a água que é utilizada na rega e, dessa maneira, consegue manter a planta saudável para tudo o que vier.

Outra coisa é que devemos ter um cuidado ao manusear a planta, principalmente suas folhas. É que elas apresentam bordas serrilhadas que, quando manuseadas, podem acabar machucando.

Como já dito no início, a pata de elefante demora muito para crescer. Dessa maneira, é sempre plantada em vasos. Quando esse espaço de crescimento é delimitado para ela, raramente ela se desenvolve mais do que isso.

Dessa forma, o seu translado para o solo ou para um vaso maior é quase que inexistente. Só que, para que isso não aconteça, é necessário podá-la para mantê-la sempre pequena.

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No jardim
Todos sonham em ter um jardim para chamar de seu em casa, não é mesmo? E, realmente: dispor de um cantinho para suas plantas e flores realmente chamam a atenção de qualquer pessoa.

Só que o problema nisso tudo é que, por mais que pareça simples, é bastante necessário que haja um planejamento para que essas plantas possam ter o mínimo de condição para se desenvolver e crescer de forma saudável.

Antes de tudo, é bastante importante que se faça um estudo na sua casa procurando o melhor lugar de instalação do seu jardim, Para isso, você deve ter em mente qual tipo de planta que deseja colocar nesse jardim.

E, aí, procurar suas necessidades básicas, tais como luz solar, água, entre outros. E o lugar onde ela for plantada conta muito para isso.

Definido o local de plantio, é hora de preparar o solo para tal: abra um buraco de 1 m de comprimento nos lados, com uma profundidade de 40 cm. Com a terra retirada, faça uma mistura com um fertilizante ou adubo, de maneira que ela possa ser um substrato rico em nutrientes para as plantas que irão crescer por ali.

Depois disso, coloque no fundo um pouco de cascalho ou casca de pinus, um parte com a terra já nutrida, outra de areia e, novamente, uma parte com terra nutrida. É dessa maneira que você irá criar um subsolo pronto para receber as suas plantas.

Só que é importante avisar que as plantas não podem ser colocadas diretamente nesse substrato. É importante que elas sejam plantadas em vasos pequenos até que consigam se desenvolver e, dessa maneira, adquirir uma maior resistência.

pata-de-elefante

Quando as suas raízes começaram a se apresentar bem resistentes, é hora de transferi-las para o solo preparado por você. Coloque em buracos cuidadosamente cavados por você e tenha a noção de plantar as mudas em espaços que sejam suficientes uma pras outras, sem a necessidade de sufocar as plantinhas.

E, assim, você irá conseguir fazer o jardim que sempre sonhou e, claro, ter o cuidado necessário para mantê-lo sempre belo.

pétalas ao vento

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Clivia-miniata

A clívia é uma das plantas indicadas para quem está começando na jardinagem, pois apresenta facilidade de florescimento e não demanda muitos cuidados. Além disso, quando essa planta tem qualquer problema produz alertas visíveis que ajudam a identificar a necessidade de socorro.

Exatamente pela facilidade de manutenção a Clíva, que é nativa da África do Sul, está presente em praças e parques públicos. O gênero Clivia conta com apenas quatro espécies e faz uma homenagem ao avô da duquesa de Northumberland, no Reino Unido, dono das estufas em que essas exóticas flores floresceram pela primeira vez.

O auge do florescimento de espécies de clivia é no verão, as flores começam a se abrir no fim da primavera dando origem a lindos buquês de coloração alaranjada. Quando em grupos criam um lindo efeito dando origem a canteiros quando a meia sombra. C

Conhecendo a Planta Clívia
Trata-se de uma espécie herbácea, rizomatosa e perene que pode alcançar até 0,60 metros de altura. As flores dessas plantas podem chegar a até 0,80 metros de altura. Dificilmente os rizomas se tornam aéreos, algo mais comum em plantas velhas, geralmente são bem compactos. Suas folhas são estreitas tendo entre 5 e 7 cm de largura e podendo chegar a até 1,0 metros de comprimento.

Quanto à cor, as folhas, tem tonalidade verde-escura sendo lisas e coriáceas. Possui flores vistosas de cor alaranjada intensa, apresentam gargantas amarelas. As flores estão dispostas em inflorescência do tipo umbela e quando há um número considerável de flores dá origem à forma de uma cabeça.

Depois da floração a clívia dá origem a frutos do tipo baga carnosa com aproximadamente 20 sementes que são em geral viáveis. Essa planta gosta de climas mais amenos como das regiões Sul e Sudeste.

Clivia-miniata

Como cuidar da planta Clívia
Como mencionamos plantas do gênero clívia tendem a ser muito fáceis de cuidar, pois não demandam muitos cuidados diários. Além disso, quando essas plantas estão com algum problema costumam emitir sinais de alerta bem visíveis. O ideal é cultivar essas plantas em clima ameno e com solo úmido. Fique atento apenas para não deixar água parada no ‘olho’ da planta.

Você saberá que está regando excessivamente uma planta clívia se ela passar a apresentar manchas amareladas em suas folhas. Aos poucos esse acúmulo excessivo de água pode fazer com que as raízes apodreçam. Se o problema for sombra em excesso você perceberá que as folhas estão se partindo verticalmente. A haste ficará longa e terá poucas flores.

Quando as plantas clívia não florescem na primavera significa que receberam muita água durante o inverno. Para ajuda-las a florescer é interessante deixa-las mais secas nos meses de temperaturas mais baixas. A irrigação padrão (duas a três vezes na semana) deve ser retomada quando a planta apresenta haste de 15 cm. Um cuidado que garantirá que a clívia apresente floração perfeita por muitos anos.

Como plantar Clívia
As plantas do gênero clívia podem ser cultivadas em recipientes ou canteiros que devem estar sempre a meia sombra. A seguir vamos explicar como fazer o plantio em canteiros e em vasos.

– Como plantar em canteiros
Quem deseja cultivar as suas plantas clívia em canteiros deve iniciar o processo revolvendo bem a terra. Em seguida adicione em torno de 3 kg/m2 de adubo de animal de curral (deverá estar bem curtido) junto com composto orgânico de folhas. Atenção que deverá estar bem misturado.

As mudas deverão ser plantadas com espaçamento de 50 cm entre si. Regue abundantemente e mantenha as regas regulares para manter o solo do canteiro com alguma umidade.

– Como plantar em vasos
O plantio em vasos deve ser feito após a aplicação de impermeabilizador asfáltico, aguarde que seque bem. O furo de drenagem deverá estar bem protegido com cascalho, brita, areia úmida e cacos de vasos. Se desejar poderá fazer a substituição da geomanta.

Num recipiente mistura 1 parte de esterco de animal curtido com 4 partes de composto orgânico e 1 parte de areia. Uma parte deverá ser colocada no fundo, adicione então o torrão da planta e faça o preenchimento das laterais com a mistura. Regue abundantemente. Aos poucos a sua planta começará a dar sinais de florescimento e irá enfeitar a sua casa ou jardim.

– Como adubar Clívia
O ideal é fazer adubação de reposição com adubo granulado tipo NPK com fórmula de 4-14-8 no começo da primavera e depois de florescer. Adicione uma colher de sopa previamente diluída num litro de água. A proporção de nutrientes do adubo é essencial para dar à planta aquilo de que ela precisa.

Faça isso um dia antes de regar o canteiro ou o vaso. Isso dará origem a um bulbo de umidade no entorno das raízes. No dia seguinte você deverá regar com água e nutrientes dissolvidos. Isso possibilita que os nutrientes alcancem as raízes com mais facilidade.

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Como obter mudas de Clívia
Como as raízes da clívia são superficiais se adapta bem a vasos, no entanto, é importante dizer que não se dá bem com transplantes. A adição de nutrientes ao solo deve ser feito preferencialmente com adubo diluído em água de forma que possa ser incorporado durante as regas.

Assim que acabar a floração você deverá remover as mudas dividindo então a touceira, esse é um método de propagação mais eficiente e prático do que esperar que as sementes germinem sozinhas. Com os cuidados certos você poderá ter lindas flores de tonalidade laranja para enfeitar a sua casa e os seus canteiros.

Clívia no paisagismo
Essas plantas são perfeitas para canteiros extensos e estreitos em especial aqueles que ficam sob janelas de casas e empresas em que o arbusto ultrapassa o nível das janelas reduzindo assim a luminosidade na parte de dentro.

Recomenda-se para locais que estejam a meia sombra ou então com orientação para leste, pois assim o sol da manhã não se mostra tão intenso. Lembre-se que a meia sombra é uma condição relevante para as plantas clívia.

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