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São árvores de folhas miúdas, frutos alongados do tipo vagem, com sementes marrom-avermelhadas, redondas, lisas e achatadas. Tem germinação alta e crescimento rápido. Normalmente são árvores de médio a grande porte, comuns em capoeiras ou na colonização de áreas abertas, no inverno perdendo totalmente as folhas. Tem copa ampla de folhagem rarefeita, no total chegando aos 20-25 metros.

As árvores de angico-branco (Anadenanthera colubrina) são encontradas, em boa parte, com intensa florada entre novembro e janeiro. Após perder as folhas, fica coberta de flores brancas. Brotam com as primeiras chuvas de setembro, em seguida sendo coberto por numerosas inflorescências. A flor do angico é melífera e atrai insetos e aves e é muito procurada pelas abelhas. Possui tronco acinzentado, tortuoso e alto. A Casca tem espessura de até 20 mm. A casca externa é lisa branco-acinzentada a cinza-escura, áspera, provida de fendas finas. A casca interna é levemente avermelhada. Sua casca é rica em taninos (substância utilizada pelas plantas como defesa contra o ataque de microorganismos patogênicos) sendo já amplamente utilizada em curtumes. Sua casca amarga pode ser antidesintérica e útil na cura de úlceras. É expectorante energético e com várias aplicações medicinais. A tintura obtida de suas folhas é eficaz em golpes e comoções cerebrais. Sua resina possui aplicações medicinais e industriais.

Possui madeira dura e pesada, de grande durabilidade quando exposta. Serrada e roliça a madeira de angico-branco é indicada para tabuado, construção naval e civil, dormentes de estradas de ferro, marcenaria, carpintaria, assoalhos e tetos, desdobro, obras internas, lenha e carvão de boa qualidade. Por ser uma árvore robusta, um exemplar chega a fornecer mais de 5 m

Sendo rústicos e adaptados a terrenos secos, são recomendados para recuperação ambiental, crescendo muito bem em solos pobres e degradados, podendo ser útil ainda na arborização urbana e no paisagismo. Pode ser aproveitada para arborização de parques e praças e para o plantio em florestas mistas destinadas às áreas de preservação permanente.

Como produzem grande quantidade de sementes e de fácil germinação, é possível produzir facilmente muitas mudas. Essas árvores desenvolvem-se muito bem em floresta ombrófila mista, floresta ombrófila densa, mata ciliar e no cerrado.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


fícus

A arborização das vias públicas consiste em trazer para as cidades, mesmo que simbolicamente, um pouco do ambiente natural e do verde das matas, com a finalidade de satisfazer as necessidades mínimas do ser humano, o qual não se sente bem sob as condições de vida presentes nas cidades modernas, muitas vezes com intenso calor ou ares secos.

Contudo, arborizar uma cidade não significa apenas cultivar espécies vegetais aleatoriamente ou por simples modismos, sendo o adequado conhecimento das características e das condições do ambiente, um pré-requisito imprescindível ao sucesso da arborização.

Um dos grandes vilões da arborização urbana mal planejada é o plantio de Fícus, árvore muito procurada pela sua beleza, mas que esconde uma realidade nada agradável para as estruturas urbanas.

O Fícus benjamina é uma árvore da família das Moraceae que prefere climas tropicais e subtropicais. A maioria das espécies de Fícus desenvolve-se no ambiente úmido das florestas tropicais. Apreciam calor e suportam muito bem verão com 30 ºC ou mais de temperatura.

É uma árvore belíssima, largamente utilizada no paisagismo. Muito popular e utilizada também na decoração de ambientes internos. Com caule acinzentado, raízes aéreas e ramos pêndulos, ela tem crescimento moderado e em condições naturais, chega a 30 metros de altura. Suas folhas são pequenas, brilhantes e perenes, de coloração verde ou variada, de branco ou amarelo, conhecidos como Fícus rajado.

Apresentam um grande valor ornamental pelas folhas e pela forma geral da planta, dessa forma podem ser utilizados tanto em jardins como em interiores. Podem ser moldadas por podas especiais, que dão diversos formatos à planta.

Infelizmente, devido a sua popularidade, o fícus vem sendo implantado em locais impróprios, como em calçadas, ruas e próximo a muros e construções. Com o desenvolvimento da árvore, as raízes agressivas acabam provocando grandes danos às estruturas, muros, edificações, calçadas e tubulações subterrâneas, e comumente racham vasos e pavimentos. Requer maior demanda de podas e remoções e aumenta o risco de queda de pessoas por causa de suas raízes. O seu plantio já é proibido em diversas cidades do país, inclusive em algumas cidades do Paraná.

Todo cuidado é pouco ao podar o fícus, sua seiva leitosa é tóxica e pode provocar irritações e alergias na pele.

passarinho


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aquáticas (Small)

Nenhuma planta pode ser simplesmente categorizada como “boa” ou “ruim”, mas quando o ambiente aquático está sendo utilizado para captação de água ou geração de energia, e também de acordo com a região, tipo ou tamanho do ecossistema aquático esses adjetivos são aplicados. Contudo, termos como estes empregados pelo homem, são difíceis de serem aplicados ecologicamente devido às inúmeras interações das plantas aquáticas com outros organismos e com o ambiente.

Plantas aquáticas são consideradas vegetais que possuem suas porções fotossinteticamente ativas (partes verdes da planta) permanentemente, parcialmente ou em algum período do ano, submersas ou flutuantes, habitando desde brejos até ambientes verdadeiramente aquáticos. A importância dessas plantas é muito maior do que se imagina. Esses vegetais servem como alimento para muitos organismos, sendo base na cadeia alimentar. Sua presença nos habitats aquáticos eleva a estrutura desses locais disponibilizando áreas para refúgio e desova, formando ainda micro-habitats para organismos que não são visíveis a olho nu. Atuam na captura e liberação de nutrientes do sedimento e da água. Servem de área para nidificação (construção de ninhos) para aves, e algumas espécies possuem interesse econômico, como apícola, ornamental, têxtil, alimentar, forrageiro, medicinal, despoluidor, etc.

A capacidade filtradora e despoluidora das plantas aquáticas por si só já justifica sua importância e o seu estudo. Mas, a beleza cênica das espécies de plantas aquáticas também possui relevância, até mesmo cultural. Por exemplo, os conhecidos lírios d’água (Nymphaea spp.) ou flores de lótus, cuja imagem encontra-se no topo da página, possuem espécies com floração diurna e outras com floração noturna, e foram pintadas e cultivadas pelo artista plástico francês Claude Monet, um pintor impressionista admirador da exuberância das Ninféias. Monet pintou diversas telas dessa plantas, as quais são chamadas de “Water lilies”. O Impressionismo atingiu com Monet seu caminho de eternidade, sua consagração definitiva, que foi além das tendências da moda e das épocas.

As Ninféias receberam este nome inspirado nas ninfas, criaturas mitológicas que habitavam rios, lagos, bosques e montanhas. Suas folhas são flutuantes, e as flores perfumadas possuem cores variadas que inspiram os amantes da natureza. Essa planta é considerada um “fóssil vivo”, sendo que coroas de flores feitas com duas espécies de ninféias foram encontradas junto com múmias de vários faraós desde 2000 a.C., o que demonstra sua importância até mesmo em rituais religiosos.

Heródoto, grego da antiguidade que viveu por volta de 450 a.C., descreveu o costume dos povos do Egito de colher as sementes de Ninféias, quando o rio Nilo estava cheio e as planícies alagadas. As sementes eram secas ao sol e moídas. Com a farinha, os egípcios fabricavam um tipo de pão. Nem todas as sementes, no entanto, eram trituradas, mas havia um ritual de enrolar cada semente em uma pelotinha de argila e devolve-las às planícies alagadas do rio. Essa prática, associada a produção de pão, foi mencionada em um texto bíblico: “Envia teu pão sobre a superfície das águas, pois no decorrer de muitos dias o achará de novo” (Eclesiastes XI: 1).

Dessa forma, a importância das plantas aquáticas revelasse não somente no âmbito ecológico, social e científico, mas também, cultural, religioso e cênico. Por isso, estudos e ações que visem a conservação, preservação e recuperação de áreas úmidas são extremamente importantes para a manutenção dessas esferas do conhecimento.

flor de lotus

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aromáticas

Temos no Brasil uma exuberância em plantas aromáticas, cujas folhas, caule, flores, frutos, ou raízes, exalam seus odores característicos, que em muitas vezes atraem nossos sentidos de tal modo que vamos logo identificá-las. Essas plantas distinguem pela produção de substâncias ou óleos essenciais, que geralmente são voláteis, principalmente em contato com o sol. Tais aromas e a denominação dessas plantas são extremamente elásticas, pois elas procedem de diferentes famílias, que vai desde os simples arbustos como a erva-cidreira até grandes árvores, a exemplo do eucalipto. Melhor definindo, plantas aromáticas são aquelas que possuem aroma e/ou perfume, capazes de sensibilizar nosso olfato de modo agradável. A percepção dos aromas depende da sensibilidade de cada pessoa: umas são mais sensíveis, podendo até desenvolver alergias e, outras menos sensíveis, desfrutam simplesmente do prazer em sentir o aroma das plantas.

Essa riqueza da flora às vezes se subtrai pela invasão dos roçados e culturas, mas sobrevivem em sua maioria em locais preservados e contribuem para a pesquisa, desde que a maioria delas é medicinal. É interessante perceber, que muitas plantas apresentam três propriedades simultaneamente: são aromáticas, medicinais e condimentares.Desde a antiguidade o homem vem utilizando essas plantas para os mais diversos fins, como chás, cozimentos e banhos. Segundo a lenda, o imperador chinês, Shen Nung, ficou conhecido como “Pai do Chá”, que descobriu ao acaso diante suas observações quando algumas folhas caíram na água que ele fervia, produzindo um agradável aroma e um sabor especial, o que lhe causou ótimo bem-estar ao beber. Baseado em seus experimentos Shen escreveu diversos documentos sobre plantas, difundindo seu uso no oriente. Depois vieram os egípcios que utilizavam as ervas aromáticas na cosmética, culinária e medicina. Eles já usavam plantas que são comuns em nosso dia-a-dia como cebola, coentro, cominho, papoula, tominho e alho. De uma forma geral, os estudiosos costumam apresentar a história das ervas medicinais a partir do Oriente, em um longo caminho que evolui até, mais recentemente, a América. Entretanto, naquele tempo Shen já avisava que os chás aromáticos não devem ser ingeridos a esmo, pois muitas plantas com aromas e sabores excepcionais são, na verdade tóxicas, e podem causar sérios danos à saúde.

Em seguida o uso de ervas aromáticas se difundiu pelo mundo e hoje, uma em três pessoas, não passa sem o uso do chá em seu dia a dia uma vez que o café, embora tido como bebida independente é, na verdade, um tipo de chá.

Observa-se também na cultura popular o uso de plantas aromáticas para fins mais ecléticos. Algumas pessoas acreditam que dormir sobre um travesseiro contendo plantas aromáticas pode fazer bem à saúde, principalmente naquela soneca da tarde. Diz-se que o alecrim tonifica a mente, portanto é ótimo para o cansaço mental; o alfavacão é um excelente antisséptico pulmonar e expectorante; a alfazema serve para insônia e TPM. Além dessas, utiliza-se muito a camomila, o capim limão, a erva doce, que são calmante, o guaco, que é antitussígeno. E a lista vai do hortelã à sávia, passando pelo levante, majericão, melissa, poejo e por aí afora.

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