Ocorrência – Mato Grosso do Sul e São Paulo até o Rio Grande do Sul, Paraguai e Argentina.
Outros nomes – mate, erveira, congonha, erva, erva verdadeira, erva congonha
Características – árvore de 4 a 8 m de altura, dotada de tronco curto de cerca de 40 cm de diâmetro e copa mais ou menos densa e perenifólia. Devido ao hábito de efetuar sua poda com objetivo de colher as folhas para o preparo do chá-mate, é muito difícil mesmo no habitat natural ver-se algum exemplar com sua copa natural. Suas folhas são simples e coriáceas, quase totalmente desprovidas de pelos, de 8 a 10 cm de comprimento por 3 a 4 cm de largura. Flores pequenas, de cor esbranquiçada e suavemente perfumada. Frutos globosos de cerca de 0,5 cm de diâmetro, de cor vermelho-vinácea contendo 1 a 4 sementes. É naturalmente disseminada por pássaros. Um kg de sementes contém aproximadamente 90.000 unidades.
Habitat – em matas de altitude ( 400 a 800 m de altitude), sendo particularmente freqüente nas chamadas “matas de pinhais” dos estados sulinos.
Propagação – sementes
Madeira – leve, pouco compacta, de baixa durabilidade natural.
Utilidade – apesar de possuir madeira branca de boa resistência, sua principal utilidade está nas suas folhas amplamente utilizadas no preparo do “chá-mate” e do “chimarrão”, muito consumidos no sul do país e apreciado pelos indígenas da região há séculos. O mate já é conhecido e consumido hoje em todo o país e em quase todo o mundo. A maior parte da produção de folhas consumida e no país e exportada ainda é de origem extrativista, contudo já existe algum produção de plantas cultivadas no sul do país. Além do chá tradicional, é comercializado no país formas solúveis do mate, além da bebida pronta e engarrafada. As folhas do mate são utilizadas também na medicina tradicional, tanto no país como no exterior. A madeira pode ser empregada para caixotaria e para lenha. A árvore é ornamental e pode ser empregada no paisagismo. Seus futos são avidamente consumidos por várias espécies de pássaros. Pode ser utilizada no plantio de áreas degradadas destinadas à recomposição da vegetação.
Florescimento – outubro a dezembro
Frutificação – janeiro a março
Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.
OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.

Nomes populares: Cananga-do-Japão, flor-da-ressureição, lírio-misterioso, ilangue-ilangue da terra
Nome científico: Kaempferia rotunda
Família: Zingiberáceas
Luminosidade: Luz solar plena e meia-sombra.
Clima: O ideal é o quente e úmido.
Solo: O solo ideal é o rico em matéria orgânica. Em vasos, usar uma mistura de 1 parte de terra comum, 2 partes de composto orgânico e 1 parte de terra vegetal.
Regas: Deve-se regar moderadamente até que a planta entre em dormência. Depois disso, as regas devem ser diminuídas drasticamente.
Floração: Na primavera.
Propagação: Divisão de rizomas.
Características: Planta herbácea, pode atingir cerca de 60 cm de altura. As flores são suavemente perfumadas.
A Cananga-do-Japão (Kaempferia rotunda) também pode ser chamada de Flor-da-Terra, Flor-da-Ressurreição, Lírio-Misterioso, Cananga ou Ilang-ilang-da-Terra. Em espanhol é chamada de Ilang-ilang-de-la-tierra. Em ingles é chamada de Peacock-ginger, Flower-of-the-earth.
É originária da Ásia (Japão), sendo parente do gengibre. É uma planta herbácea que pode chegar a 60 cm de altura. As folhas são matizadas em diferentes tonalidades de verde na parte superior, sendo avermelhadas na parte inferior, formando grupos de folhas unidas na base.
A floração é na Primavera e ocorre antes do surgimento das folhas. As flores são levemente perfumadas e lembram orquídeas. A vida da flor é de cerca de um a três dias, mas abrem continuadamente fazendo com que a floração dure mais de um mês.
Prefere ambientes quentes e úmidos e devem ser cultivadas sob sol pleno ou a meia sombra. O cuidado é que o ar que a circunda tenha sempre umidade, pondendo-se tê-la próximo a fontes de água. As regas devem ser moderadas, pois em excesso pode levar ao apodrecimento dos bulbos ou surgimento de fungos.
Se plantadas em um vaso este deve ser baixo, pois quando as flores aparecerem terá uma boa estética. No plantio em vasos deve-se misturar uma parte de terra comum, dois de composto orgânico e uma de terra vegetal.
Se plantadas em canteiros, enquanto estiverem com folhas formarão um volume verde quase totalmente vertical, mas deve-se levar em conta o que se plantará ao redor pois as flores ficam mesmo juntas ao solo.
O solo deve ser rico em matéria orgânica para que a planta tenha um bom desenvolvimento. Quanto a propriedades medicinais das plantas, seus rizomas são utilizados para tratamentos de pele, triturados ou secos misturado a água formando uma pasta, além de serem acrescentadas outras ervas.
No Inverno a planta entra em um período de dormência que dura até a Primavera seguinte. Neste período de dormência as regas devem ser diminuídas ao mínimo ou mesmo suspensas.
A reprodução é feita pela divisão dos rizomas que devem ser plantados em uma mistura de terra como foi descrito acima.
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Plantas de porte médio ou grande, de flores avantajadas ou bonitos conjuntos de coloridos vários são as preferidas dos aficionados, principalmente nos gêneros mais conhecidos, como Cattleya, Laelia, Miltonia, Oncidium, Vanda, Phalaenopsis, Dendrobium, Cymbidium, entre outros.
Entretanto, na orquidofilia existem exemplares diferentes, que fogem dos padrões clássicos e se destacam, enriquecendo e diversificando as coleções – algumas já saturadas dos padrões e dos mais diversos híbridos. E para citar grupos realmente diferentes, as Miniorquídeas, Micro e Botânicas são ótimas representantes.
Mas como distingui-las? Na verdade, há uma interligação muito grande entre elas. Visando principalmente a apresentação em exposições, apenas foi criado um conceito para diversificar indivíduos diferentes, dando condições de concorrência entre si.
Dessa forma, atenua-se o peso das “grandes preferidas” e proporciona-se satisfação àqueles que lhes dão abrigo.
Miniorquídeas
São plantas menores, mas de flores grandes em relação a seu porte. Os exemplos típicos são as Hadrolaelias, entre as quais destacamos a Laelia pumila e a Laelia spectabilis.
Essas duas Laelia têm grande capacidade de transmitir a característica do pequeno porte para os descendentes, conservando ou aumentando o tamanho das flores. Outro caso são as Sophronitis, que embora mais conhecidas na categoria Micro, são usadas para redução do tamanho, principalmente com Laelia e Cattleya.
Mesmo as Sophronitis tendo o labelo das flores reduzido – o maior destaque são as pétalas, transmitirem coloridos fortes e acentuados. Muitas Potinaras (híbrido de Cattleya, Laelia, Brassavola e Sophronitis) e outros exemplares pequenos são resultado de várias hibridações, quase sempre intergenéricos, procurando resultados compensadores nos tamanhos (planta reduzida e flor grande), nos mais diversos coloridos e na forma (harmonia entre os segmentos florais na relação entre labelo, pétalas e sépalas).
Outra grande vantagem das Miniorquídeas, e também das micro, é a redução de espaço necessário para cultivá-las, especialmente quando as coleções são acomodadas em apartamentos. Essa é a categoria de tamanho intermédio.
Microoquídeas
As características básicas são o tamanho sempre pequeno da planta e da flor, embora essa última possa aparecer em conjuntos. Aqui o campo é vastíssimo e atinge a maioria dos gêneros. Bifrenaria, Epidendrum, Encyclia, Oncidium, Laelia e outros semelhantes, têm seus “anões”, mas os Pleurothallis, Stelis, Masdevallia, entre outros, são os campeões da miniaturização, pois além de Micro, apresentam as Micro-micro, que podem caber em um dedal.
A conhecida Encyclia bracteata fica sumida entre as gigantescas Encyclia longifolia e Encyclia megalantha. A Bifrenaria wendlandiana mal poderá ser vista quando em confronto com a Bifrenaria tyrianthina. Os Oncidium harrizonianum e edwallii hians ficam minúsculos quando próximos a um Oncidium crispum ou mesmo um Oncidium barbatum.
Isso sem falar das muitas outras pequenas plantas desse gênero afortunados e de aspecto envolvente. As Maxillaria, como muitas espécies de tamanho grande, também apresentam miniaturas e quase sempre com efeitos bonitos, pelo conjunto das pequenas flores.
Os Pleurothallis, entretanto, apresentam uma variação impressionante no tamanho de suas espécies e conjunto de flores, que se apresentam das mais diversas formas, podendo ser únicas, praticamente sem pecíolo (haste), em cachos, com hastes menores que as folhas, com hastes sobre as folhas, hastes altas. Só o grupo do Pleurothallis grobyi – espécies parecidas, mas diferentes – é de encher os olhos dos apreciadores de pequenas belezas.
O gênero Masdevallia, com flores em pétalas e sépalas concrescentes (unidas) por haste e únicas, é um dos mais desejados entre as Micros.
Botânicas
Por não se enquadrarem corretamente entre as categorias clássicas, Mini ou Micro, grande parte das espécies ou exemplares de orquídeas são consideradas simplesmente Botânicas. Essa nomenclatura apenas reforça o que realmente são.
Porém, como citar uma planta grande com flores pequenas? Ou uma planta grande com flores médias ou pequenas, isoladas em cachos ou em hastes? Como não se pode criar uma categoria para cada espécies, as “sacrificadas” estão unidas em uma só.
Um Epidendrum vesicatum (de crescimento invertido), de aspecto ornamental e flores pequenas, só não seria Botânica se fosse criada para ele uma categoria de “plantas curiosas”. Como bom colecionador, o orquidófilos tem o direito, contudo, de alimentar suas fantasias, adicionando a seu bel prazer a categoria que bem desejar.
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Ocorrência – de Pernambuco ao nosrte de Santa Catarina
Outros nomes – caxeta, tabebuia, pau caxeta, pau paraíba, tabebuia do brejo, pau de tmanco, tamanqueira, malacaxeta, pau de viola, corticeira, tamancão, caixeta-do-litoral.
Características – árvore de pequeno porte que atinge de 3 a 13 m de altura e de 10 a 30 cm diâmetro. Raramente chega a 20 m de altura, sempre em locais onde não é explorada. O tronco é tortuoso e geralmente possui raízes aéreas, que servem como escora, já que a árvore muitas vezes vegeta em solos pouco firmes. A copa é pequena e a casca apresenta coloração que varia do bege-claro ao cinza-pardo. Folhas simples, coriáceas, glabras, de 12 a 22 cm de comprimento por 4 a cm de largura. As flores, pouco numerosas, são brancas com estrias roxas e perfumadas, e os frutos têm forma de cápsula. As sementes são do tipo aladas, ou seja, dispersadas pelo vento.
Habitat – terrenos alagadiços da faixa litorânea, Mata Atlântica.
Propagação – além das sementes, a planta rebrota depois de cortada e, além disso, se reproduz por brotações que nascem a partir das raízes. O manejo adequado do caixetal pode evitar a demorada e cara reprodução por sementes.
Madeira – muito leve e extremamente fácil de cortar, aplainar e lixar. O alburno e o cerne não se diferenciam. Apresentam coloração branca, levemente rosada. Na maioria das árvores, o alburno, parte mais nova da madeira do tronco e ligada à casca, é mais claro que o cerne. Não racha nem empena.
Utilidade – sua madeira não é considerada nobre nem está na lista das mais cobiçadas no mercado internacional. Tem, porém, múltiplas utilidades, o que lhe conferiu importância econômica nas áreas de ocorrência. A madeira é usada no artesanato e para fabricar lápis. É ótima para ser usada na construção de instrumentos musicais, na fabricação de tamancos, palitos de fósforo entre outros objetos. Para se ter uma idéia de sua utilidade, até os anos 70, uma importante indústria de lápis do país, a Johan Faber, só usava a caixeta como matéria-prima. Já teve o corte proibido e volta a ser explorada através do manejo da floresta.
Florescimento – começo da primavera, no Sudeste e no Sul, e no verão, no litoral nordestino.
Frutificação – outubro a março
Ameaças – as áreas de caixetais vêm sofrendo um processo de desaparecimento baseado em três pontos básicos relacionados diretamente a ações antrópicas que refletem a falta de conhecimento dos caixetais pelo homem, que ignoram o conhecimento e a experiência de populações tradicionalmente “manejadoras” de caixeta: o assoreamento dos rios e consequentemente das áreas de várzea, por sedimentos originados da erosão dos solos, lançamento constante de detritos sólidos nos cursos d’água por industrias e centros urbanos em geral, bem como a criação de barragens, açudes e estradas cruzando cursos d’água e alterando os regimes hidrológicos; a extração seletiva de caixeta, principalmente no método por vala, favorece outras espécies em detrimento da caixeta. A ausência de um plano de manejo adequado normalmente resulta em práticas inadequadas de exploração, como a inexecução de desbrota após o corte, que pode diminuir o incremento de madeira (caixeta) e comprometer explorações futuras. Estas práticas tendem a médio/longo prazo, alterar negativamente a densidade de caixeta nas áreas, bem como seu volume absoluto; a pressão resultante da expansão desordenada dos centros urbanos e especulação imobiliária, bem como o aumento dos condomínios à beira mar impulsionados pelo turismo, vêm determinando o aterro de diversas áreas alagadas (mangues, brejos e várzeas) e a devastação das mais diversas formações vegetais (restingas, mangues, e caixetais entre outros…) no litoral
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