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lesma

Uma das pragas que aparecem com frequência por esta altura do ano são as lesmas. Adoram ambientes úmidos, e com as primeiras chuvas, estão nas melhores condições para proliferar nos nossos jardins. Devoram folhas, especialmente de hortas, e os sinais, para quem não os conhece, são os muito característicos buracos nas mesmas.

Existem formas de as combater com químicos, e isso fica ao critério de cada jardineiro, embora mais e mais pessoas procuram por soluções biológicas/orgânicas. Sendo assim, a única forma de o fazer é a coleta manual das lesmas – o que soa tortuoso e pouco eficiente – mas na verdade, e com um pouco de ajuda e alguns truques, torna-se mais fácil e a longo prazo melhor para o ambiente.

As lesmas são atraídas por várias substâncias, nomeadamente a cerveja, o leite e o melaço. Há vários modos de os utilizar: pode colocar um pequeno recipiente com cerveja ao anoitecer em vários pontos e preferencialmente nas extremidades do jardim. Lembre-se que as lesmas preferem os lugares mais úmidos! Na manhã seguinte recolha os recipientes, deitando fora o seu conteúdo num local que não interfira com mais nenhuma área verde. Outra forma seria embeber estopa com uma solução de água e leite ou cerveja, ou ainda cerveja e melaço, deixá-la entendida no chão, por exemplo por cima de um relvado. Na manhã seguinte, deve virar a estopa e verá que as lesmas se reuniram por baixo da mesma – recolha-as da mesma forma.

Algumas informações importantes sobre as lesmas e o seu ciclo de vida

- Lesmas adultas – têm 2 a 10 cm de comprimento, dependendo da espécie.
- Podem ser castanhas, cinzentas claras ou pretas
- Vivem até dois anos.
- Chegam a depositar ovos seis vezes por ano, até 30 ovos de cada vez.
- Nas condições certas, os ovos eclodem em poucas semanas,
mas podem hibernar até que a umidade seja suficiente.
- Alimentam-se à noite, e para se protegerem do sol e de possíveis predadores, escondem-se durante o dia.
- Normalmente escondem-se debaixo de folhas, tábuas, buracos no chão, etc.

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


cafe_borra (Small)

Borra de café é uma excelente fonte de nitrogénio (azoto) e pode ser utilizada diretamente em volta das plantas, principalmente vegetais de crescimento rápido. Também se pode misturar na terra dos canteiros ou dos vasos novos.

Para conseguirmos um líquido fertilizante, basta diluir umas 100-150 gramas de borra em dez litros de água. Em alternativa, pode-se compostar, o que vai adicionar nitrogénio à pilha.

Como se não bastasse, certas pragas não gostam de café (cafeína para ser exato), entre elas os caracóis e lesmas. Uma solução muito concentrada de cafeína – 1 a 2%, mata 60% ou 95% dos caracóis e lesmas respectivamente (um café expresso tem cerca de 0,1% de cafeína). A borra não mata, mas atua como repelente.

A borra de café é bastante ácida, dependendo do seu tipo de solo, pode ter que contrariar esta questão, por exemplo com cinza.

florzinhas

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bolbos

Durante o Outono é a altura apropriada para plantar bolbos que irão dar cor ao jardim no fim do Inverno. Às vezes até já nem nos lembrávamos de os ter plantado e são assim uma dupla alegria.

Para tirar partido das fragrâncias de alguns destes bolbos de Inverno, devem ser plantados em maciço e em locais elevados como, por exemplo, em vasos colocados em locais de passagem. Mas atenção que não se devem misturar cheiros diferentes pois o resultado pode ser diferente do esperado.

Mas a versatilidade dos bolbos é tão grande que não é preciso ter jardim para os cultivar. Dão-se bem em terraços, floreiras de janela ou mesmo dentro de casa. Podem-se obter belos vasos com as tulipas, narcisos, jacintos, íris e outros pequenos bolbos.

Quanto mais original for o vaso escolhido mais espetacular será o resultado. É importante no entanto que o vaso seja furado para uma conveniente drenagem do excesso de água. Os vasos não precisam de serem muito fundos, basta que apresentem uma altura correspondente a pelo menos duas vezes a altura do bolbo a plantar.

A ponta superior dos bolbos deve ficar ao nível do rebordo do vaso. Os bolbos devem ser plantados em número ímpar e muito juntos para criar um melhor efeito visual. Não devem, no entanto tocar-se entre si ou nos bordos do vaso.

O composto a utilizar deverá possuir uma boa retenção de água mas é preciso ter cuidado para não encharcar pois pode provocar o apodrecimento dos bolbos.

Para todas as espécies é essencial utilizar bolbos de maior calibre e saudáveis (firmes ao toque e sem manchas). Bolbos pequenos podem não florir.

Dentro de casa poderá antecipar a floração. Para isso é necessário fazer passar os bolbos por algumas fases:

Após a plantação dos bolbos é conveniente colocar os vasos num local onde as temperaturas sejam baixas (5-10ºC) durante pelo menos dois meses (fase de enraizamento). Este local deverá ter também alguma obscuridade e imperativamente um bom arejamento. Uma cave ou uma garagem são exemplos de locais onde se podem obter bons resultados. Durante este período os únicos cuidados necessários consistem na rega para manter a terra sempre úmida.

Passado esse tempo os vasos podem ser então transferidos progressivamente para condições de plena luz e temperaturas de 18/20ºC (fase de floração). Nestas condições a floração surgirá cerca de um mês depois.

A floração será tanto mais prolongada quanto mais baixa for a temperatura ambiente pelo que é de evitar colocar os vasos perto de aparelhos de aquecimento ou zonas de corrente de ar.

Cultura em Água
Os jacintos podem mesmo ser forçados a florir só em água. Existem no mercado alguns modelos de vasos, geralmente de vidro, especiais para a cultura dos jacintos, que se enchem de água e onde se coloca um único bolbo. Nestes, a água deve apenas tocar a base do bolbo.

Também os narcisos podem ser cultivados em vasos estanques e cheios de gravilha ou pequenas pedras roladas. Os bolbos são colocados sobre uma camada deste material inerte e o recipiente cheio de água até à base dos bolbos. Este tipo de cultura muito comum na China é particularmente indicada para os narcisos mas pode aplicar-se a todas as espécies.

As fases de enraizamento e floração devem ser seguidas de modo idêntico à cultura em terra.

Se este tipo de cultura for iniciado em meados de Setembro é possível ter no fim de Dezembro a casa cheia de cor e agradavelmente perfumada. É também uma sugestão para algumas prendas originais, econômicas e personalizadas

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ervas

As ervas daninhas aparecem sempre nos lugares que menos desejamos, e por mais que as retiremos, voltam sempre mais cedo ou mais tarde. Na realidade a erva daninha é mesmo assim, e o combate ao seu aparecimento no jardim tem que obrigatoriamente ser periódico. No mercado existe uma vasta gama de herbicidas que ajudam a controlar o seu aparecimento. No entanto, e numa tentativa de conviver em mais equilíbrio com a natureza, é importante sempre experimentar métodos menos agressivos. Assim, aqui fica uma técnica de combate à erva daninha caseira, que quando bem feita obtém resultados muito bons.

Em primeiro lugar deverá retirar todas as ervas daninhas existentes no canteiro ou zona que pretende. Depois de limpo, aplique à volta das plantas folhas de jornal molhadas em camadas sobrepostas. É importante colocar entre 8 a 10 camadas, pois se não forem suficientes não será efetivo. O papel permite que a água passe para baixo, mas surpreendentemente as ervas daninhas têm grande dificuldade em ultrapassar esta barreira (o mesmo não se sucede com plástico). A grande vantagem é que o papel é biodegradável e não polui o ecossistema da mesma maneira que os herbicidas. Quando cobrir a zona desejada, tape o jornal com um pouco terra o que dará um aspecto bonito ao seu canteiro e esconde a barreira contra as ervas daninhas!

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