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gardenia

Respeitando-se as limitações climáticas  a  grande maioria das plantas se desenvolve tão  bem  que  chegam  a  causar a impressão  de que são nativas de nossa flora.
Um exemplo típico desse assunto é a Gardênia ou Jasmim do Cabo (Gardenia augusta ou G. jasminoides), este arbusto de  90 cm a 1,5 m de altura com folhas verde-escuras brilhantes é muito popular nos jardins brasileiros.

Produz flores brancas e grandes muito perfumadas que medem de 7 a 12 cm de diâmetro e exalam um dos mais marcantes perfumes, lembrados até em músicas.

As gardênias podem ser cultivadas  tanto a  pleno  sol como em locais sombreados florescendo praticamente em todas  as regiões brasileiras,valendo lembrar que na região sul ela floresce ainda mais  intensamente pois ela prefere temperaturas noturnas inferiores  a 19 graus centígrados.

Um fato curioso sobre esta espécie é que presumia-se que  ela fosse nativa da África do Sul  daí o nome Jasmim do Cabo,  mas  na  verdade ela é originaria da China e é a mais conhecida espécie do gênero Gardenia.

Algumas dicas de cultivo dessa rubiácea  bastante popular no paisagismo brasileiro.

Luz : Pleno sol e locais sombreados.

Clima : Subtropical e temperado.

Solos : Preferem solos úmidos e ácidos. Caso suas folhas apresentarem coloração bem amarelada com os veios  verde escuros são sinais de clorose férrica. Neste caso é necessário aplicar  ao solo quelato de ferro ou sulfato de ferro.   As gardênias têm raízes superficiais e para  não  prejudicá-las mantenha a umidade do solo,  mantendo  uma  cobertura  morta sobre a cova com serragem curtida, capim seco ou outras opções.

Origem : China

trd florzinhas

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Flamboyant

Não é uma árvore brasileira, mas sem dúvida nenhuma é uma das campeãs em beleza no paisagismo durante os meses de outubro a dezembro, estamos falando do Flamboyant  (Delonix regia) pertencente  à  família  das leguminosas.

O Flamboyant é uma árvore de porte médio de 10 a 12  metros de altura, é nativo de Madagascar e se espalhou pelo mundo  todo em  regiões  de clima tropical e subtropical.
Seus nomes populares variam  de  uma região para outra, nos países ocidentais é chamado de  Royal Poinciana  ou  Flamboyant, já em Papua-Nova Guiné é conhecida como Lagani Auna  que  significa árvore anual, pois a cada ano ela perde suas folhas e parece morta, no entanto quando chegam as chuvas ela volta a viver, florescendo  e mostrando outra vez a sua beleza.

Esta árvore tem porte horizontal, sua copa se espalha mais para os lados com ramos recurvados para baixo quando não podados. Suas folhas bipinadas são formadas por numerosos folíolos e  se renovam todos os anos, isto ocorre nos meses de inverno e no início  da primavera quando brotam, a florada já vem junto. Suas flores são grandes e numerosas revestindo totalmente a copa  da  planta, mas isso  em locais onde  o clima é favorável, em  regiões  mais  frias  não  floresce   tão   intensamente.
A coloração das flores varia bastante e podem ser vermelho vivo, alaranjadas ou amarelas.  Os frutos são vagens  lenhosas  e  achatadas e ficam presas à árvore durante muito tempo guardando em seus interiores numerosas sementes que são bastante duras e requerem escarificação para uma germinação mais uniforme.
Um detalhe importante sobre  as  mudas de Flamboyant  é que quase a totalidade delas são produzidas  através  das  sementes  e  dificilmente  as flores desta nova planta manterão a coloração da árvore  matriz  que  forneceu o material semeado. Isto quer dizer que o comprador só terá a certeza da cor se adquirir mudas produzidas de  forma  vegetativa, por  enxertia  ou  alporquia.

Algumas dicas para o cultivo do Flamboyant lembrando que está árvore é bastante rústica e de fácil desenvolvimento.

Luz : Pleno sol.

Clima : Tropical e subtropical.

Solos : Vários tipos de solos, inclusive os mais arenosos e pobres.

Plantio: Plantar em covas grandes tipo 60 cm. de diâmetro por 60 cm. de profundidade enriquecidas com 10 litros de esterco de curral ou húmus de minhoca mais 500 g. de farinha de ossos ou superfosfato simples. Não fazer plantio muito raso para não se ter problemas com vendavais no futuro.

Indicação:
O seu plantio é indicado exclusivamente para locais espaçosos longe de construções, pois emite numerosas raízes superficiais e volumosas além de ter a queda de grande quantidade de folhas que são pequenas  e de difícil limpeza.  É uma das árvores mais usadas para  plantio  de  alamedas em entradas de fazendas.

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mandevilla

O gênero Mandevilla (ou Dipladenia) reúne aproximadamente 125 espécies que são nativas da América Central e do Sul.

Este gênero é composto por espécies decíduas e perenes entre arbustos e trepadeiras, todas de fácil cultivo, porém de pouca resistência ao frio.

Apesar de serem  muitas  as espécies constantes no gênero poucas são  de  valor  ornamental e  pertencem à família das apocináceas a mesma das Alamandas.

As trepadeiras desse  gênero  normalmente  apresentam  ramos  finos e com seiva leitosa típico das apocináceas. Quando plantadas em jardins  inicialmente demoram um tempo para desenvolverem as  raízes  no  substrato da cova, após o seu sistema radicular estiver estabelecido  ao  solo as  Mandevillas começam a soltar brotos abundantemente cobrindo com  facilidade o pergolado ou outro suporte a que tenham sido fixadas.  A condição de luz mais indicada para estas espécies é a meia-sombra, mas após  um curto  período de adaptação também podem ser cultivadas a pleno sol.
As mandevillas quando cultivadas em vasos  são  fixadas em suportes feitos de arame galvanizado.   Os produtores as  enrolam  caprichosamente ao suporte e em pouco tempo iniciam a  floração  quando  são  colocadas a venda.

É grande o efeito decorativo destas  trepadeiras  e  já  faz  um  bom tempo que vem sendo uma das mais vendidas em garden centers e floriculturas de todo o Brasil.

As espécies mais conhecidas  são a  Mandevilla  sanderi,   Mandevilla suaveolens e Mandevilla boliviensis, estas  duas  últimas  produzem  flores brancas. Através de cruzamentos obteve-se excelentes híbridos,  alguns até com flores dobradas. O híbrido mais conhecido  é  o  Mandevilla x amoena “Alice Du Pont “.

Cultivo: Plantar  em vasos com substratos ricos em matéria orgânica e bem drenados. Quando plantada em jardins fazer covas espaçosas com 40 cm de diâmetro e 40 cm de profundidade colocando bastante matéria orgânica como terra  vegetal  e  húmus  de  minhoca  juntamente com areia grossa.  Irrigar abundantemente por ocasião do  plantio  e depois diariamente até as raízes se estabelecerem ao solo. Após as  raízes  se  estabelecerem ao solo a freqüências das regas pode ser diminuída.  A adubação de manutenção pode ser feita com torta de mamona e farinha de ossos uma vez por mês.

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Poinsetia-

O Bico de Papagaio também conhecido como Poinsétia é uma planta bem comum e há bastante tempo vem  sendo utilizada  no paisagismo brasileiro.

Pertence à família das euforbiáceas e seu  nome  científico é Euphorbia pulcherrima. Tipicamente é um arbusto de porte grande podendo atingir até 3 metros de altura, caso seja podado drasticamente esse tamanho pode ser atingido em uma única temporada devido ao grande vigor da espécie.  Atualmente já existem  no  mercado  variedades de porte mais reduzido e compacto  especialmente  desenvolvido para cultivo em vasos como planta  de  interior.   No Mercado de Flores da CEASA Campinas estas variedades são comercializadas em grandes quantidades principalmente por ocasião das festas natalinas.
As folhas do Bico de Papagaio são grandes e ásperas medindo entre 10 e 20 cm e suas flores na  verdade  são  bem  pouco  atrativas, pois se apresentam em forma de pequenas protuberâncias verde-amareladas dispostas nas pontas dos ramos e passam quase despercebidas.
O que torna a planta extremamente decorativa são as grandes brácteas (folhas modificadas) coloridas e grandes  que  chegam  atingir  30 cm de comprimento. A grande maioria das variedades apresenta brácteas de cor vermelha, mas também  são  encontradas  variações  nas  cores rosadas, amarelas e até bicolores. Estas brácteas também variam  bastante no formato o que as torna ainda mais decorativas.

O Bico de Papagaio ou Poinsétia  é  originário  do  México, porém  foram desenvolvidas  novas  variedades  em  diversas  partes  do mundo, recebe ainda outros nomes populares como Flor de Sangue  e Flor de Páscoa.
Dentre as inúmeras variedades existentes vale a  pena destacar a Euphorbia pulcherrima “Flore Pleno”  que  sem  dúvida  nenhuma é uma das que mais chamam a atenção. Esta variedade  apresenta  brácteas mais curtas, porém em maior quantidade, são retorcidas e  dispostas circularmente dando a impressão de esferas vermelhas curiosamente uniformes  proporcionando um visual muito decorativo e impressionante.

Dicas de Cultivo: Os Bicos-de-papagaio gostam de sol direto e solos ricos em matéria orgânica, úmidos e  levemente  ácidos  valendo lembrar que são pouco resistentes ao frio.   Existem  algumas  técnicas para controlar a produção de brácteas em plantas para paisagismo. Caso deseje  muitas brácteas de tamanho médio  estimule  o  crescimento dos galhos cortando as pontas dos caules a cada  2 meses  até  meados de fevereiro.  Caso queira obter brácteas maiores, mas em menor quantidade, limite o número de caules.  Anualmente na primavera pode as plantas entre 15 a 30 cm do solo para que brote uma  folhagem  totalmente nova com muito mais ponteiros o que proporcionará uma floração ainda mais intensa.

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