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Muitas pessoas ficam com dúvidas sobre o manejo adequado para o inverno, estação em algumas espécies de flores costumam sofrer.

Neste post tem a explicação sobre fatores que merecem atenção e apresentamos dicas de como cuidar de orquídeas de diferentes gêneros, principalmente nas baixas temperaturas.

Queda de temperatura
Quando pensamos nos efeitos da estação mais fria do ano sobre nossas orquídeas, a primeira preocupação é quanto aos malefícios causados pela queda de temperatura.

De fato, como muitas das orquídeas apreciadas pelos colecionadores são originárias de regiões de clima tropical, é preciso ter cuidado com o excesso de frio.

Orquídeas do gênero Vanda, por exemplo, sofrem bastante neste período, principalmente nas regiões sul e sudeste do Brasil. É comum que os cultivadores domésticos de Vanda abriguem suas plantas dentro de casa, durante as noites frias de inverno.

Com as baixas temperaturas, as Vandas interrompem seu crescimento e suas florações podem ser prejudicadas.

No entanto, o que muitos se esquecem é que o frio pode ser benéfico para o ciclo de vida de muitas orquídeas. Representantes dos gêneros Cymbidium e Dendrobium, por exemplo, necessitam passar por uma queda de temperatura, durante o outono/inverno, para que suas florações ocorram.

Trata-se de um sinal climático para que a fisiologia da planta inicie o processo de produzir flores, no lugar do crescimento vegetativo.

Bulbophyllum eberhardtii

Regas
Com o declínio das temperaturas, durante o inverno, é natural que a planta perca menos água, através da transpiração. Além disso, a evaporação da água presente no substrato também diminui. Combinados, esses fatores obrigam o cultivador a tomar cuidados redobrados com as regas das orquídeas.

Se forem mantidas na mesma frequência da primavera/verão, as irrigações podem se tornar excessivas, favorecendo a proliferação de bactérias e fungos nocivos.

Determinadas orquídeas necessitam de uma diminuição no fornecimento de água durante o inverno. Trata-se de uma técnica denominada stress hídrico, na qual a rega é drasticamente reduzida.

Diversas espécies e híbridos do gênero Dendrobium não florescem adequadamente se forem regadas normalmente durante o inverno.

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Dormência
Não é uma regra geral, mas muitas orquídeas entram em dormência no inverno. As baixas temperaturas fazem com que as plantas diminuam seu metabolismo, o que as leva a interromperem o crescimento. Consequentemente, a necessidade de água e nutrientes, nesta época do ano, torna-se bastante reduzida.

No entanto, é sempre bom termos em mente que alguns gêneros de orquídeas, como Cymbidium, apresentam o ápice da floração justamente no inverno. Neste caso, as regas não podem ser diminuídas, já que o processo requer água e nutrientes.

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Cuidados diferenciados
Em vista das variáveis inerentes a cada gênero de orquídea, é importante fazermos uma separação no local de cultivo, de modo a delimitar quais orquídeas serão submetidas a um stress hídrico, aquelas que terão a adubação suspensa, bem como quais terão os cuidados mantidos da forma usual.

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É durante o inverno que se faz mais necessário um cultivo personalizado para cada grupo de orquídeas.

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


As íris são plantas extremamente delicadas, que apresentam uma beleza única e diferenciada.

Os amantes de flores amam ter essa espécie enfeitando o jardim e é por isso que vamos explicar neste artigo como plantar íris e quais os cuidados necessários para que se desenvolva bem.

Variedades de íris
Diferentemente da grande maioria das flores presentes na natureza, a íris conta com mais de 200 variações de espécies entre si.

Elas são constantemente confundidas com algumas variedades de orquídeas, no entanto, possuem detalhes únicos e especiais e nascem em diferentes tons, indo do branco ao azul vibrante. É comum encontrá-las com flores roxas ou em tons azulados de três pétalas.

Por ser adaptar muito bem ao clima brasileiro, esta espécie desperta ainda mais a atenção dos cultivadores do nosso país.

É a opção perfeita para você deixar os ambientes mais bonitos com uma planta de beleza exuberante, mas que requer cuidados simples.

É importante escolher a espécie que melhor se adapte a sua região, até porque isso tornará o cultivo mais simples. Para isso, recomendamos uma pesquisa mais aprofundada sobre a espécie que escolher, devido ao grande número que citamos acima.

Preparo do solo
Por se tratar de uma estrutura bastante delicada, o rizoma precisa de alguns cuidados específicos. Afinal, sem ele a planta não se desenvolverá e caso ele fique abafado ou úmido, poderá mofar ou servir de criadouro para pragas.

Para evitar esse tipo de coisa é necessário certificar-se que o solo tenha uma boa drenagem. Caso o plantio seja em vasos, torna-se indispensável uma camada de drenagem, usando brita ou argila expandida.

Profundidade
Ao plantar a íris é indispensável deixar o rizoma parcialmente exposto. Obviamente é necessário que uma parte dele esteja na terra, porém, é fundamental que uma parte fique acima do solo para garantir o perfeito desenvolvimento da planta.

Afundando o rizoma e deixando-o completamente coberto você corre o risco de impedir o crescimento da planta.

Distanciamento
Um outro cuidado importante é em relação a proximidade de duas ou mais íris. É um fator indispensável que elas possuam, pelo menos, 30 cm de distância uma da outra para que possam se desenvolver de forma saudável.

Caso plante duas íris próximas, o rizoma e as raízes não terão espaço o suficiente para desenvolvimento. Ou seja, nenhuma das flores ficará tão bonita ou com aspecto saudável quanto as que forem plantadas respeitando a limitação de espaço.

Se o plantio das íris for feito em vasos, o ideal é que cada uma tenha seu próprio recipiente.

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Época de plantio
A íris possui uma espécie de bulbo, o famoso rizoma, e por isso, a melhor época de plantio acontece no finalzinho do verão. A temperatura estará amena, porém ainda quente o bastante para ajudar no desenvolvimento do rizoma até que chegue o inverno.

Se o inverno é mais ameno na região onde você mora e o verão mais prolongado, abril pode ser um período bom para a plantação da íris. Agora, se sua região não apresentar essas características, entre fevereiro a março é o período ideal.

A íris apresenta uma beleza exuberante, mas que requer cuidados simples.

Clima ideal
Há características únicas e diversas espécies, mas os cuidados são comuns e semelhantes.

Levando em consideração que o Brasil é um país tropical, opte por variações que se adaptem melhor a esse tipo de clima, como a Íris sibirica, versicolor ou de Louisiana.

Regas
Faça regas frequentes, principalmente no começo do desenvolvimento. Geralmente, regas a cada 5 ou 7 dias ajudam a planta a se desenvolver bem e fornecem tudo que ela precisa.

Conforme o desenvolvimento for acontecendo, as regas devem tornar-se menos frequentes e, em alguns casos, devem ser ainda mais espaçadas caso o inverno seja mais úmido ou mais ameno na região.

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Cuidados
É bem comum, principalmente no inverno, a íris apresentar algumas folhas secas, amarronzadas ou murchas. Em casos como esse, pode ser que a saúde da planta esteja sendo afetada e por isso as folhas precisarão ser retiradas.

Sempre que notar uma folha que não apresenta aspecto saudável procure cortá-la com cuidado. Mantenha as folhas verdes, pois são elas que irão garantir nutrientes importantes para o desenvolvimento da flor.

Fertilização
Como a grande maioria das flores, a íris também se beneficia de fertilização para garantir uma suplementação de nutrientes a fim de se desenvolver de forma plena.

No entanto, para que essa fertilização traga benefícios é preciso que seja feita com os fertilizantes corretos. Fertilizantes ricos em nitrogênio não são recomendados devido ao risco de o rizoma apodrecer.

Os de uso geral são os mais recomendados, mas não devem ser aplicados diretamente no rizoma e é necessário realizar uma rega logo após a aplicação para evitar que o fertilizante queime a planta.A íris é uma planta de fácil cultivo que deixa os ambientes ainda mais bonitos e coloridos.

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orquídea do mato

As Orquídeas do Mato são uma enorme curiosidade. Principalmente para nós que amamos plantas. Pois além de serem lindas, elas são cultivadas apenas em lugares específicos.

Neste artigo vai ser mostrado os tipos de orquídeas  e que essas plantas são divididas em 3 grupos.

São eles as: epífitas, rupícolas e terrestres.

As orquídeas do mato são terrestres e nós a encontramos apenas em vegetações selvagens, ou seja,  no meio de florestas. Assim, as orquídeas do mato criaram uma grande preferência por ambientes a céu aberto. Apesar disso, muitas pessoas tentam cuidar de orquídeas do mato em casa.

Mas já adianto, isso não é recomendado para iniciantes e irei dizer o porque logo adiante. A estimativa é que existam cerca de 30 mil espécies de orquídeas, sendo que mais de 1500 delas vivem em lugares como a Mata Atlântica.

São essas que conhecemos como as orquídeas do mato. É possível encontrar orquídeas do mato de diversos tamanhos, cores e formatos. E todas com lindas flores.

De modo geral, cuidar de orquídeas requer que você a coloque em um ambiente que seja adequado, independente de qual grupo a orquídea pertença. E como você pode imaginar, com as orquídeas do mato não é diferente.

Criar orquídeas do mato em casa
Cultivar orquídeas do mato em casa não é impossível, apesar de ser muito difícil. Isso porque estas orquídeas precisam que o seu habitat natural seja reproduzido quase a perfeição, para que elas possam se desenvolver.

O hábito de retirar as orquídeas do mato de seu local natural pode levar as espécies à extinção. Apesar disso, ainda existem pessoas que querem cultivar orquídeas do mato em casa.

Para isso será necessário muito conhecimento para reproduzir a iluminação, umidade e outros fatores do ambiente natural da planta. Portanto, é um cultivo difícil para a maioria das pessoas, principalmente para os que são iniciantes.

Tipos de Orquídeas do mato
A beleza das orquídeas do mato chamam muito a nossa atenção. Abaixo uma lista dos 10 principais tipos de orquídeas do mato que você deve conhecer.

Acianthera Saurocephala

1 – Acianthera Saurocephala
Nós encontramos essa orquídea do mato no Brasil, mas apenas no Pará, Acre e Amazonas.

Elas nascem em moitas e possuem folhas ovaladas muito características. O aspecto robusto dessa orquídea é dado graças a seu caule cilíndrico. Apesar de ser ovalada, as folhas dela são alongadas e geralmente na cor amarela. Quando estão abertas essas orquídeas apresentam algo parecido com verrugas em seu interior.

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2 – Orquídeas do mato Brassia
Nós encontramos essa orquídea no Brasil, assim como em outros lugares da América do Sul como Bolívia e Peru. Um pouco mais distante, encontramos a orquídea do mato Brassia no México e na Flórida.

Essa orquídea também é conhecida como “orquídea aranha” e o período de floração pode durar semanas. Sabemos que ela produz muitas flores neste tempo de floração. A maior parte delas são epífitas e crescem em troncos de árvores.

Por fim, ela é uma orquídea tropical e que gostam muito de calor e de umidade constante.

Cattleya Granulosa

3 – Cattleya Granulosa
Nós encontramos essa espécie de Cattleya apenas no Nordeste brasileiro. Nos Estados de Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Mas é no Rio Grande do Norte onde encontramos a maior concentração dessa espécie de orquídea.

A floração pode ocorrer em diferentes épocas, dependendo da região em que ela está. Mas de modo geral, elas florescem entre os meses de junho e julho. Porém não se engane, nós também encontramos essa orquídea do mato florindo em outros meses. Principalmente entre os meses de dezembro e fevereiro.

Cattleya Júlio Conceição

4 – Cattleya Júlio Conceição
A orquídea do mato Cattleya Júlio Conceição é a primeira orquídea híbrida no Brasil.

Hoje em dia nós a encontramos facilmente em florestas e matas do Brasil, como na região amazônica. Apesar da Cattleya Júlio Conceição não ser nativa do nosso país.

Seu nome é em homenagem a Júlio Conceição, que foi o criador do Jardim Botânico de Santos. Ela possui uma floração linda, com flores brancas que duram cerca de 15 dias.

Possuem pouco perfume, mas com um cheiro bem característico. Além disso, é uma espécie que não pode ser retirar de seu local, pois não gostam de serem replantadas.

Cattleya labiata

5 – Orquídeas do nato Cattleya Labiata
Você irá saber se encontrar a orquídea Cattleya Labiata entre o final do verão e o começo do outono.

Pois o perfume dela é o seu maior atrativo.

Sendo que é no nordeste brasileiro que você poderá ter essa experiência, pois não é atoa que essa orquídea ficou conhecida como a “Rainha do Nordeste”.

Encyclia

6 – Orquídeas do mato
Assim como a orquídea Brassia, a orquídea Encyclia é mais uma orquídea do mato nativa da América Tropical.Assim ela também precisa de uma alta temperatura, boa iluminação e boa umidade para sobreviver.

As flores são pequenas e com uma enorme variedade de cores. Mas todas com um perfume super agradável.

Gomesa

7 – Orquídeas do mato Gomesa
Nós encontramos essas plantas epífitas em locais úmidos e próximo de rios. Apenas os Estados do Espírito Santo e o Rio Grande do Sul possuem ela em suas vegetações.

O período de floração dessa orquídea do mato é no verão e dura cerca de 15 dias. Sendo que suas flores são pequenas e bem peculiares.

Assim como as Encyclia, a Gomesa tem uma grande variedade de cores e possui um perfume muito agradável. Diferente da maioria das orquídeas do mato, a Gomesa são mais fáceis de cuidar.

E é na Mata Atlântica onde encontramos de modo mais fácil dois tipos delas, a gomesa crispa e a gomesa recurva.

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8 – Orquídeas do mato Liparis Nervosa
Essas orquídeas gostam de florestas úmidas, encharcadas e baixas. E dificilmente se adapta a uma região diferente.

Suas pequenas flores aparecem entre os meses de dezembro e fevereiro. E é raro nós encontrarmos alguma delas. Além disso, é um tipo muito bonito e peculiar de orquídeas do mato.

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9 – Orquídea Maxillaria Schunkeana
Alguns Estados brasileiros têm a honra de contar com elas em sua vegetação. Como o Espírito Santo e o Rio Grande do Sul.

Apesar de possuir flores de um vermelho intenso, que pode ser confundido com o preto, é difícil de se ver. Pois as flores são pequenas e ficam escondidas na folhagem. Além disso, é uma orquídea do mato que possui muitas florações ao longo do ano.

Porém de períodos curtos, de apenas 5 dias. É uma planta que gosta de locais úmidos e de sombra. Mas não gostam que suas raízes fiquem encharcadas de água.

Rodriguezia Bahiensis

10 – Rodriguezia Bahiensis
Está é uma orquídea nativa do Brasil. Nós encontramos a orquídea Rodriguezia Bahiensis na Mata Atlântica. Em regiões como Pernambuco, Bahia e Paraíba. Além de Minas Gerais.

É uma orquídea epífita e possui raízes muito finas, embora em muita quantidade. As flores dela podem assumir diversas cores. De modo geral, essa orquídea do mato é conhecida como “buquê de noiva”.

Essas foram os 10 tipos de Orquídeas do Mato mais comuns. Sendo que encontramos algumas delas no Brasil!

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O coqueiro-de-vênus também conhecido por fiteira, lírio-palma, cordiline, dracena-vermelha, peregum e peregum-roxo  é uma planta arbustiva e perene pertencente a família Asparagaceae.

Originário do sudeste asiático, Papua Nova Guiné, Melanésia, nordeste da Austrália, além das Polinésias e outras ilhas do Oceano Índico, o coqueiro-de-vênus pode atingir de 1 a 3 metros de altura.

Apesar de ser considerado um coqueiro pelo nome e aspecto, não é um coqueiro de fato. Se for preciso encaixá-lo em uma categoria, é mais fácil atribuir ao coqueiro-de-vênus um parentesco próximo às dracenas e aos aspargos.

Seu aspecto original, decorativo e colorido fez da espécie pantropical, originando-se, ao longo do tempo, dezenas de cultivares de cores, formas e tamanho de folhas distintas. As cores podem variar de diversos tons de verde, rosa, vinho, púrpura, laranja e amarela.

Uma folhagem deslumbrante, ornamental e que acrescenta uma deliciosa sensação tropical ao jardim, assim podemos caracterizar o uso paisagístico do coqueiro-de-vênus. As cores vibrantes e diferentes, são perfeitas para adicionar belos contrastes o ano todo.

Este arbusto ereto e lenhoso possui apenas um tronco. Apresenta rizóforos, aéreos e subterrâneos, profusamente ramificados e intumescidos, que funcionam como um “órgão reserva”.

O caule é delgado e ereto, com pouca ramificação, dando aspecto linear à planta. Expande-se apenas nas suas extremidades por conta do leque de folhas, que por sua vez apresenta-se com filotaxia espiralada e folhas dispostas em roseta, mantendo eretas, levemente arqueadas.

Suas folhas podem atingir até 50 cm de altura, podendo ser oblongas, lanceoladas ou elípticas. São também pecioladas, flexíveis, com bordas lisas e nervuras finas paralelas ao longo da lâmina. O caule fica com uma cicatriz à medida que as folhas caem, e com o tempo se torna cheio de anéis horizontais.

Suas flores têm um aroma doce, com pétalas brancas ou rosadas, distribuídas densamente em longos e pendentes terminais do tipo panícula, que contribuem mais ainda para o uso decorativo. Seu fruto é tipo baga, de cor púrpura, com pequenas sementes escuras.

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Curiosidades sobre o coqueiro-de-vênus
Há quem diga que o coqueiro-de-vênus foi levado pelos nativos do sudeste asiático às ilhas do Pacífico e proximidades, até chegar ao Havaí, regiões onde seu cultivo foi essencialmente iniciado, tornando-se naturalizada e popular. É localmente conhecida como Ti plant (planta Ti).

Sua utilidade para os povos nativos variou muito de local para local. Além da medicina tradicional, revelou-se também uma extensa cultura etnobotânica com ritualidade e religiosidade profundas.

Outros usos curiosos também apareceram, como usar as folhas para embrulhar alimentos, cobrir telhados e em rituais para fins de magia, por ser uma planta considerada supostamente capaz de comunicar-se com o sobrenatural. Devido a isso, foi considerada sagrada e auspiciosa.

Ela encontra-se presente em casas, terrenos, altares, santuários e cemitérios, ou seja, sendo utilizada das mais diversas formas, até mesmo como amuleto, oferenda e alimento em cerimônias.

Também é comumente usada em rituais de iniciação, de cura, de guerra, de caça, exorcismo, noivados, casamentos, funerais, demarcação de terras e fronteiras, plantios, pesca, entre outras coisas.

Sua função nos rituais é sempre proteger ou mediar junto à entidade superior, para pedidos de proteção e sorte, atraindo assim bons espíritos e afastando os maus.

No Havaí, as folhas do coqueiro-de-vênus são usadas tradicionalmente na confecção das saias usadas para dança havaiana e nos colares usados pelas mesmas.

E não acabou por aí. Além de todos usos já citados, ainda tem o seu uso como sandálias, amarradas às solas dos pés dos famosos firewalkers (homens praticantes da inacreditável e tradicional caminhada sobre brasas).

Eles explicam que a imunidade ao fogo, supostamente é concedida pelos espíritos através das folhas, devido aos poderes mágicos de conexão consagrados nelas. Seja por poderes mágicos ou devido às propriedades medicinais, há cosméticos à base desta folha usados especialmente para alívio e hidratação dos pés.

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O cultivo do coqueiro-de-vênus
O coqueiro-de-vênus deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, nas variedades coloridas, ficam com as cores mais intensas e bonitas no sol pleno. O solo é fértil, drenável e enriquecido com matéria orgânica. A irrigação deve ser regular.

É uma espécie que tolera o frio e a salinidade de regiões litorâneas. Não resiste à estiagem e baixa umidade do ar, embora não deva ser encharcada para que suas raízes não apodreçam.

Água que contenha flúor, entre outros produtos químicos, pode manchar as folhas. Dê preferência por irrigá-la com águas naturais, como de poço, da chuva e afins. O fertilizante deve ser aplicado durante o período de crescimento, mas tome cuidado para que ele não atinja as folhas.

Multiplica-se facilmente por estaquia, além de brotos que surgem espontaneamente direto do rizoma, em torno da planta-mãe, preservando assim as características da cultivar.

A reprodução por estaquia é realizada mediante o corte de segmentos maduros do caule da planta, postos a brotar em substrato mantido úmido, sob sombra filtrada. Após a brotação, é realizado um corte na região brotada e replantada em vasos para o enraizamento.

A reprodução por sementes é mais rara, muitas vezes resultando em diferenças com a planta-mãe. A taxa de germinação é alta e leva de um a três meses para se completar.

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