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samambaias

Pouca gente sabe, mas a samambaia que todo mundo conhece – e que marcava presença em nove de cada dez lares nos anos 80 – é apenas um dos muitos tipos desta planta. Essa, a mais famosa, é a chamada samambaia de metro. Outras, conhecidas como avenca, chifre-de-veado, renda portuguesa e renda francesa são também samambaias.

Depois de anos esquecida e até mesmo considerada por muitos como algo kitch na decoração (se é que podemos falar em moda quando o assunto são as plantas), ela volta a figurar em projetos de paisagismo contemporâneos, em especial nos jardins verticais.

A samambaia é um dos primeiros DNAs da Terra. Junto com os musgos, são as plantas mais antigas do planeta. Há anos, voltei a usá-las em jardins verticais não só por sua textura maravilhosa, mas porque de fato trata-se de um clássico, em especial as de metro.

Segundo a paisagista, a palavra samambaia significa, do tupi-guarani, aquilo que se desenrola no próprio tronco.

Houve época em que jardins impecáveis exibiam rendas portuguesas gigantes forrando o gramado, enquanto as samambaias de metro se despencavam de seus xaxins presos no teto com suas pontas chegando quase a tocar o chão. Hoje, elas estão reconquistando seu espaço, com sua linda gama de verdes.

O chifre-de-veado, preso a um painel de fibra de coco, é outro exemplar de samambaia. Este também pertence a Maricy Pissinatti.

Xaxim, não. Coxim!
O xaxim – onde as samambaias eram normalmente plantadas – tem origem em uma variedade nativa da própria planta, a samambaiaçu.
O xaxim era o substrato excelente para as samambaias, porque lhes fornecia os nutrientes necessários. Mas, atualmente, está proibida a venda, em função da sua extração indiscriminada na Mata Atlântica, levando quase à extinção.

Assim, a saída encontrada por botânicos e agrônomos foi utilizar um material semelhante ao xaxim para a fabricação de vasos e painéis – empregados nos modernos jardins verticais –, que hoje em dia são feitos com fibra de coco. É o chamado coxim.

O aspecto é parecido, porém a fibra de coco não é um substrato tão bom quanto o xaxim. Portanto, as plantas colocadas em vasos ou placas de fibra de coco devem ser sempre acrescidas de um substrato com terra adubada, orienta a paisagista.

Cuide bem da sua samambaia
- As samambaias normalmente gostam de meia sombra e de ambientes úmidos. reproduzindo o habitat na Mata Atlântica.

- Elas não podem ficar expostas ao sol, caso contrário amarelam totalmente. Se for o caso, que seja o sol da manhã, mas de forma indireta.

- As samambaias gostam de ficar sob um terraço, uma árvore, sempre à meia sombra.

- A rega pode ser feita três vezes por semana, no mínimo. Mas tudo depende da estação do ano. No verão, a água evapora mais rápido, então é preciso regá-la mais. No inverno, a umidade permanece na planta, então pode-se regar menos. O importante é manter o vaso sempre úmido.

- A samambaia de metro ou a amazônica devem ficar penduradas em vasos ou placas de fibra de coco. Já as rendas portuguesas e outras samambaias que não ficam pendentes podem ser plantadas na terra, em canteiros, mas em locais sombreados.

- Esse tipo de planta se desenvolve bem em regiões quentes e úmidas, como a Mata Atlântica.

- Uma muda dessa planta precisa de espaço para crescer. A de metro, como o nome já diz, fica imensa.

- Samambaias devem ser totalmente podadas no inverno. Assim, elas brotam em dobro na primavera.

- Para mantê-las saudáveis, deve-se usar adubos nitrogenados, que favorecem as folhas, além de inseticidas contra pulgões e cochonilhas.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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A maior parte da vida de uma espécie vegetal é sustentada pelas suas folhas, pois nelas ocorrem a transpiração, a respiração e a fotossíntese, isto é, a captação da energia da luz do sol e a transformação das substâncias minerais absorvidas no solo (água e sais minerais) e do ar (gás carbônico) em substâncias orgânicas. A partir delas é feita a distribuição do alimento para todos os órgãos da planta. O tamanho da folha varia: vai desde as invisíveis a olho nu até àquelas com 2,5 metros de comprimento e 1,4 metro de largura! Exemplo disso é a folha da Coccoloba, gênero pertencente à família Polygonaceae¸ existente na Floresta Amazônica. Aliás, é lá também que encontramos uma das menores folhas monocotiledônias: é a Wolfa brasiliensis, pertencente à família Lemnaceae, que tem aproximadamente 2 milímetros e ocorre em lagos, junto às vitórias-régias e dentro de represas.

Geralmente as folhas são verdes, em várias tonalidades, podendo, entretanto, ocorrer variantes que se devem apenas a uma particularidade genética da espécie vegetal. As folhas novas da mangueira (Mangifera sp.), por exemplo, se apresentam mais escuras e de superfície muito brilhante, em razão dos pigmentos que servem de proteção contra os raios solares. A folha roxa da trapoeraba (Setcreasea purpurea) possui um tipo de pigmento adicional que se sobrepõe à clorofila, na sua fisiologia. Se rasparmos a sua epiderme, surge o verde. No caso da sapucaia (Lecythispisonis), as folhas possuem um pigmento que as deixa cor-de-rosa quando novas. Passada essa fase, ficam verdes. Os bordos das folhas podem ter grande variedade de recortes. Nas da família Palmae (ou Palmáceas), na qual encontramos as palmeiras tucumãs, coqueiros e carnaúbas, por exemplo, os bordos são profundos, produto de uma longa adaptação ao ambiente, pois ajudam-nas a resistir à força dos ventos. Outras espécies apresentam bordos lisos ou que parecem ondas, dentes e serras.

Segundo os estudiosos, a variação de tamanhos e formas das folhas é enorme, mas podem ser destacados como os principais tipos de folhas:

As foliáceas – são de consistência normal, sem adaptações especiais, típicas de climas temperados e com abundância de água, flexíveis ao vento, com fácil abertura e fechamento dos estômatos (minúsculos órgãos formados por duas células que podem se afastar, criando um poro, por onde se faz a transpiração da planta, e que pode se fechar para economizar água);

As coriáceas – são rijas e resistentes, mais espessas, com pequenos cristais espalhados que dificultam curvaturas do limbo e o funcionamento dos estômatos e são próprias de climas secos;

As carnosas – são ricas em reservas de água e com epiderme impermeável, também adaptadas a climas secos;

A membranosas – com poucas camadas de células, encontradas em lugares úmidos e poucos expostos ao sol nas florestas.

Luz e água são determinantes
Em razão de a folha ser o órgão mais exposto, seus vários aspectos dependem da relação entre a sua função e as influências do ambiente. Regra geral, as condições de luz e de água é que são mais determinantes. O padrão da folha é resultado da sua fisiologia. Por exemplo, quanto mais sol, mais cera ela apresenta, para evitar o processo de transpiração. É o que ocorre com as cactáceas, cujas folhas se tornaram espinhos como conseqüência da sua adaptação a climas secos. Assim, a água não evapora e mantém-se em seus caules grossos e verdes, para onde foi transferida a função da fotossíntese. Tem a forma de espinhos para se proteger dos animais que as procuram. Plantas de interior de matas que vivem próximas a nascentes de rio, como a avenca, possuem folhas cujos estômatos são descobertos (livres da camada espessa de cera), pois não há necessidade de armazenar água. Já as folhas como as das palmeiras têm profundas bordas, que facilitam a ação dos ventos.

A inclinação da folha está diretamente relacionada com a incidência dos raios do sol. Algumas chegam a sofrer, ao longo de um dia, sutis variações de posições, tentando evitar um contato perpendicular com os raios solares. Por outro lado, a chuva também tem participação importante: uma das funções da água da chuva é remover da superfície foliar os sais eliminados pela planta, os quais são levados para o solo, onde são novamente absorvidos pelas raízes.

As folhas da floresta
A variedade de tamanhos, formas e aspectos das folhas da floresta tropical é quase infinita, mas elas podem ser agrupadas, a grosso modo, pelas seguintes características: são maiores (têm maior área foliar), com uma consistência flexível; possuem uma anatomia interna com maior espaço intercelular (nas folhas de sombra) por pertencerem a um ambiente rico em água. Se a folha é de sombra, o verde é mais escuro; o formato é maior (como as do antúrio e da costela-de-adão); a quantidade de clorofila é maior, além de serem mais flexíveis e finas. A folha que fica sempre exposta ao sol, por sua vez, tem uma menor área foliar, um verde mais claro (por ter menos pigmentação), maior espessura (para reter mais água) maior taxa de fotossíntese e é mais protegida por uma camada de cera, para evitar a transpiração em excesso.

Numa mesma árvore de copa muito densa, podem existir folhas de sol e sombra: as da periferia são de sol, e as do interior têm características de sombra. Mas há também espécies com folhas só de sol ou só de sombra. Das plantas conhecidas, muitas são úteis para o ser humano, mas há ainda uma infinidade de espécies cujas potencialidades não se conhece, tanto em relação às folhas quanto em relação ao caule, às flores e à raiz. E o pior é que grande parte deste potencial desconhecido já foi destruída, queimada ou extinta pela mão do homem e outra boa parte está correndo os mesmos riscos.

transpiração

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Callistephus_chinensis (Small)

Nome Científico: Callistephus chinensis
Nome Popular: Áster-da-china, Sécia, Rainha-margarida, Rainha-do-mercado, Astér, Malmequer-de-sécia
Família: Asteraceae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Anual

O áster-da-china é uma planta anual, de floração ornamental, que surpreende a todos com sua flores coloridas em tons de aquarela. Sua textura é herbácea, com caule ereto. As folhas são irregularmente denteadas, simples, alternas, verdes e espatuladas.

Apresenta inflorescências do tipo capítulo, grandes, com o disco central amarelo e as lígulas (pétalas) dispostas em um fileira simples na variedade típica. No entanto, atualmente as variedades mais freqüentes são dobradas, com inflorescências cheias, esféricas.

Suas cores variam de tons delicados de azul, rosa, vermelho, branco e violeta. Floresce no verão e outono.

O áster-da-china é ideal para a formação de maciços e bordaduras no jardim. Suas flores com forma de pompom, em harmonia com as cores de “bebê”, remetem a uma atmosfera de fantasia, como em contos de fada. Também podem ser plantadas em vasos e jardineiras e suas flores podem ser colhidas para a confecção de arranjos florais graciosos.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, perfeitamente drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera encharcamento. Em regiões quentes convém conduzi-las sob meia-sombra, resguardando-as do sol forte do meio dia.

Fertilização excessiva com adubos nitrogenados deixará a planta fraca e suscetível às pragas e doenças. Variedades de porte alto devem ser tutoradas para que não quebrem durante o crescimento e floração.

Multiplica-se por sementes postas a germinar no final do verão e outono. O áster é sensível ao transplante: plante no local definitivo ou em sementeira, mas neste último caso transplante com cuidado em dias nublados.

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nepenthes híbrido (Small)Nepenthes Híbrido, um dos exemplares da “natureza selvagem”

Deixe o preconceito de lado e invista no exotismo dessas espécies para ter um jardim diferenciado

Apesar de ter angariado um o estereótipo ruim ao longo dos anos, as plantas carnívoras não devem ser descartadas na hora de compor um belo projeto paisagístico. Exótica e cheia de charme, elas podem ser uma boa opção para diferenciar seu jardim.

Diferentemente do que se pensa, a maioria das plantas carnívoras não come carne, mas se alimenta apenas de insetos.

O título veio da generalização da capacidade de algumas espécies, como a Nepenthes, de capturar pequenos anfíbios. Isso significa que esse tipo de planta em casa não traz perigo para a família ou animais de estimação.

Jardins com plantas carnívoras são mais comuns na casas de pessoas que buscam conceitos naturalistas, que gostam da natureza selvagem.

Variedade e cuidados
No mundo, existem cerca de 500 espécies de plantas carnívoras, sendo que a Austrália é o país com maior diversidade, seguindo do Brasil, onde se pode encontrar 80 tipos diferentes. “A mais procurada é a Dionaeas,”.

Qualquer pessoa pode ter uma planta carnívora em casa, seja na janela, na varanda ou no quintal.

Como todas as plantas, elas necessitam de cuidados. Levando em conta a facilidade de cultivo e a durabilidade, quem quer começar o cultivo deve optar pelas Dionaeas, Nepenthes, Drosera binata, Drosera capensis, Drosera spatulata e Drosera adelae e Sarracenias”.

Como cuidar das plantas carnívoras:
A Dionaeas é uma das variedades mais fáceis de se cultivar

- Mantenha-as em vasos plásticos. Isso ajuda a reter a umidade do substrato por mais tempo;

- Não use terra comum para plantá-las. Prefira substrato de musgo “sphagnum” puro ou misturado com pó de coco;

- Molhe de uma a duas vezes por dia. O substrato deve estar sempre úmido;

- Plantas carnívoras se alimentam de insetos porque o solo onde vivem é pobre em nutrientes. Portanto, não adube a base;

- Podar não é necessário. Apenas corte as folhas mortas;

- Evite deixá-las em lugares onde venta muito, pois isso ele seca a mucilagem (substância viscosa) das Droseras;

- Nunca use água clorada ou mineral. Prefira água destilada ou de chuva. Se só tiver a água de torneira disponível, deixe-a descansando em um recipiente aberto, protegido por um pano fino, por 72 horas para que o cloro evapore;

- Não se preocupe em alimentá-las com insetos. Elas são preparadas para capturá-los. Se perceber que isso não está acontecendo, coloque uma fruta próxima para atrair o alimento.

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