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vasos e jardineiras

Primeiramente, flores na floreira da janela ou na jardineira da sacada só terão um resultado satisfatório se escolher as espécies adequadas de acordo com a incidência de luz solar. Aqui vão algumas dicas de como montar vasos e jardineiras:

1 – Local de muito sol - Plante petúnias, gerânios, lanterninha-chinesa ou ixoras.
2 – Local de sombra uma parte do dia - Plante brinco-de-princesa.
3 – Local de muita luminosidade, mas nada de sol - Escolha o lírio-da-paz.
4 – Local onde venta muito - Esqueça as petúnias

1. Preparando a jardineira: cubra o fundo da jardineira com 3cm de argila expandida para favorecer a drenagem (cacos de cerâmica ou cascalho podem substituir a argila). Prepare uma mistura de solo com três partes iguais de terra vegetal, areia e húmus. Espalhe sobre a camada de argila, mantendo cerca de 2,5 cm da borda da jardineira.

2. Escolhendo as espécies: Em janelas de apartamento e sacadas, por exemplo, os grandes efeitos são dados por plantas pendentes. Onde há bastante incidência de luz solar, pode-se optar por gerânios pendentes (Pelargonium peltatum)- que se mantém floridos praticamente o ano todo -, petúnias (Petunia sp.), begônias (Begonia imperialis ou semperflorens), trepadeira-africana (Senecio mikanoides) e verbena trepadeira (Verbena sp.). Dessas plantas, a begônia é a que melhor se adapta em locais à meia-sombra. Numa janela de face sul, espécies que exigem luz solar plena dificilmente darão bons resultados, neste caso, pode-se optar por plantas como filodendro (Philodendron) e hera (Hedera helix).

3. Plantando: Pressione ligeiramente a superfície da terra, antes de colocar as mudas. Lembre-se de manter um espaço entre elas, para que possam se desenvolver sem ficarem aglomeradas. Coloque um pouco mais da mistura de terra para uniformizar a superfície e regue ligeiramente. Lembre-se de adubar as plantas quinzenalmente na primavera/verão e mensalmente no outono/inverno.

tulipas

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


cactos floridos
A origem do nome: o termo ‘cactos’ foi usado há cerca de 300 anos antes de Cristo pelo grego Teofrastus. Em seu trabalho chamado Historia Plantarum, ele associa o nome cacto à plantas com fortes espinhos. Embora os cactos possam ter formas diversas, ainda hoje associamos a idéia de que são plantas com muitos espinhos.

Nem todas as plantas que mantêm água dentro da sua estrutura são cactos. Essa característica também é comum às plantas suculentas. A diferença é que os cactos têm apenas caule e espinhos e as suculentos também têm folhas e nem sempre espinhos.

Todos os cactos florescem, porém algumas espécies só dão flores após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Depois da primeira floração, todo ano, na mesma época, as flores voltam a aparecer.

Algumas espécies dão frutos comestíveis. É o caso do cacto mexicano Opuntia Ficus-indica, que produz o conhecido figo-da-índia.

Cactos podem viver até 200 anos e alcançar 20 metros de altura (como o Cornegia gigantea, originário dos EUA e México). Mas também existem espécies minúsculas. A menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 centímetros de diâmetro.

Apesar de 92% de sua estrutura ser composta por água, a presença do cacto indica sempre um solo pobre e seco.

No mundo, existem mais de duas mil espécies de cactos catalogadas. Só no Brasil, são mais de 300 tipos.

As folhas são as principais responsáveis pela fotossíntese e respiração das plantas, mas as espécies que não possuem folhas, mas espinhos, como os cactos, desenvolveram um outro mecanismo para respirar.

A maioria dos cactos respira pelo caule. Embora os espinhos sejam considerados folhas modificadas (se transformaram para se adaptar às necessidades da planta), ao contrário das folhas, eles não apresentam os estômatos – que são canais existentes entre as células, cuja função é permitir a entrada de ar e a movimentação de vapor de água para dentro e fora da planta. Por esta razão, por mais incrível que pareça os cactos respiram mesmo é pelo caule, pois é nele que se localizam os estômatos.

Por exemplo, em regiões muito secas, é comum a presença de cactos sem folhas, aqui no Brasil, por exemplo, no mandacarú (Cereus peruvianus), abundante na Região Nordeste, as funções de fotossíntese, respiração e transpiração são desempenhadas pelos caules. E como a quantidade de estômatos presentes nos caules dos cactos é pequena, pode-se dizer que esse tipo de planta respira menos do que outras mais folhosas.

O cacto também é utilizado como guardião por algumas correntes do Feng Shui, por ser considerado um purificador de ambientes. Segundo os especialistas desta técnica milenar, o cacto age como uma barreira para os raios gama emitidos por aparelhos de TV e computadores.

cactos

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PlantaSonya - Barlia robertiana

Barlia robertiana

A família Orchidaceae é considerada uma das mais amplas do Reino Vegetal. Composta por mais de 25 000 espécies silvestres conhecidas, facilmente podemos encontrar exemplares em todas as regiões do Globo com excepção das zonas polares e desertos arenosos mais secos.

As orquídeas podem ser classificadas consoante o substrato onde se desenvolvem: terrestres, se crescem sobre o solo; epífitas, se crescem sobre outras plantas; ou trepadoras se crescem agarradas a superfície de muros ou encostas.

Na Península Ibérica apenas foram identificadas orquídeas terrestres e, na nossa última visita ao Parque do Monsanto, podemos observar dois exemplares de orquídeas silvestres, que passarei a descrever:

Barlia robertiana

O nome desta espécie surge em homenagem a dois um botânicos franceses do Séc. XIX, Joseph Barla e Robert. O gênero Barlia compreende apenas duas espécies, a Barlia metlesicsiana que é endêmica da ilha do Tenerife e a espécie acima referida.

A Barlia robertiana é uma orquídea robusta que pode alcançar, em condições ótimas, cerca de 50 a 80 cm de altura sendo, por este motivo, denominada de Orquídea Gigante. O talo e as folhas apresentam uma cor verde brilhante. A inflorescência é larga e densa é composta por aproximadamente 60 a 70 flores de cor púrpura / violácea cuja zona central é branca.

Em toda a corola podem ser observadas manchas e/ou pontuações violáceas. A principal característica das flores desta orquídea é apresentarem um labelo (pétala de maior dimensão centralmente situada na base da flor) de grandes dimensões e trilobado sendo estes lóbulos muitas vezes bifurcados.

Embora a polinização seja assegurada pelas abelhas, ainda não esteja claro se existe produção de néctar ou não pela flor. Esta espécie floresce entre Janeiro a Abril e encontra-se distribuída preferencialmente pela zona Sul ou Mediterrânica da Península Ibérica.

orquidea

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sete ervas

O vaso de 7 ervas é famoso por reunir plantas consideradas poderosas, que espantam as energias negativas e atraem sorte, prosperidade e bons fluidos.

Escolhendo as plantas:
Não existe uma regra rígida sobre quais são as sete espécies de plantas usadas na montagem deste vaso. A escolha das plantas pode variar dependendo da região do país, mas a versão mais usada é esta:

- Arruda (Ruta graveolens)
- Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia sp.)
- Pimenta (Capsicum annuum)
- Espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata)
- Manjericão (Oncimum basilicum)
- Alecrim (Rosmarinus officinalis)
- Guiné (Petiveria alliacea)

Existe ainda uma versão bem conhecida, que substitui o comigo-ninguém-pode pelo trevo-de-quatro-folhas (Oxalis deppei).

Plantando:
1 – Escolha um vaso ou jardineira com espaço suficiente para acomodar as sete mudas. Forre o fundo com uma camada de cascalho ou cacos de telha. Faça uma segunda camada com areia, para facilitar a drenagem da água das regas;
2 – Chegou a hora de colocar a mistura de terra preparada com: 1 parte de terra comum, 1 parte de areia e 1 parte de húmus de minhoca. Tudo muito bem misturado e incorporado. Espalhe a mistura de terra no vaso até pouco mais da metade da altura;
3 – Retire as mudas da embalagem e ajeite-as no vaso. Complete com o restante da mistura de terra e faça uma boa rega, até que a água comece a escoar pelo furo de drenagem.

Como cuidar:
No início, seu Vaso 7 Ervas vai precisar ficar num local com boa luminosidade, mas longe do sol direto. Depois de 3 ou 4 dias, você vai precisar colocá-lo num local onde possa receber cerca de 6 horas de luz solar direta diariamente.

As regas devem ser cuidadosas: mantenha o solo sempre úmido, mas nunca encharcado. Procure regar sempre que a camada superficial estiver seca. Para manter as plantas fortes e sadias, adube-as mensalmente, com húmus de minhoca ou com uma mistura de farinha de osso e torta de mamona.

borboletas azuis

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