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Artemisia_absinthium

Quem já provou um chá de losna conhece a principal característica desta planta: o sabor amargo. Na Grécia Antiga esta planta era dedicada à Ártemis, deusa da fecundidade e da caça. Daí a origem de seu nome científico. Popularmente, a losna também é conhecida como absinto, erva-do-fel, alenjo, erva-de-santa-margarida, sintro e erva-dos-vermes.

A combinação entre a dosagem de álcool e as substâncias presentes nesta planta pode ser perigosa e, por essa razão, a maioria dos especialistas costuma recomendar o uso da losna ou absinto na forma de infusão (no máximo duas xícaras de chá ao dia) e evitar a extração do sumo por maceração.

Planta pertencente à família das Compostas, originária da Europa, a losna (Artemisia absinthium L.) é uma planta herbácea, perene (cultivada muitas vezes como anual), que alcança de 1 a 1,20 m. de altura. Produz folhas recortadas, de coloração verde-acinzentada e flores amarelas, bem miúdas e reunidas em pequenos cachos. Em algumas regiões do Brasil a floração da planta é difícil, principalmente em locais muito quentes ou com sol intenso; por isso, para finalidades medicinais costuma-se utilizar mais as folhas do que as flores.

Também é muito importante lembrar que a losna ou absinto (Artemisia absinthium L.) não deve ser confundida com outra planta muito conhecida: o abrótano (Artemisia abrotanum L.) que apresenta folhas mais finas e sabor agradável.

Cultivo e colheita A losna se propaga por meio de sementes, por divisão de touceiras ou por estaquia. O solo ideal para o cultivo deve ser argilo-arenoso, fértil e profundo. Para o plantio em vasos ou jardineiras, é essencial garantir uma profundidade de 30 cm, mais ou menos. A planta é muito resistente a doenças, raramente é atacada por insetos, porém, é essencial a retirada de ervas daninhas que podem prejudicar o seu desenvolvimento. Recomenda-se cautela com a aplicação de adubos ou fertilizantes (naturais ou químicos), pois o excesso pode prejudicar o aroma da losna. A adição de composto orgânico em doses controladas favorece o cultivo.

Se a finalidade da colheita for as folhas, deve-se retirá-las aos primeiros sinais da formação dos futuros órgãos de reprodução, para evitar a perda dos princípios ativos. Caso a finalidade seja obter as flores, a colheita deve ser realizada assim que estas começam a se formar, pois a planta permanece florida por cerca de sete dias e, após esse período, as flores se tornam muito sensíveis, desmanchando-se e caindo com facilidade. Para melhor conservação, a losna pode ser armazenada seca: coloque as folhas e flores estendidas em local ventilado, longe da exposição aos raios solares e depois guarde em caixas de madeira, de preferência.

Usos e cuidados
Os componentes responsáveis pelo uso medicinal da losna ou absinto são: um óleo essencial (vermífugo e emenagogo), absintina (responsável pelo sabor amargo), resinas, tanino, ácidos e nitratos. Como planta digestiva e aperitiva, sua ação se dá pelo estímulo à salivação e à produção de sucos gástricos e, por essa mesma razão, não é recomendada para pessoas que apresentam problemas como úlceras e gastrite.

Usada corretamente e sem excessos, a infusão da losna pode aumentar a secreção biliar, favorecendo o funcionamento do fígado e, ingerida meia hora antes da refeição, pode agir como estimulante do apetite e auxiliar da digestão.

Quanto aos cuidados, não é recomendável o uso por mulheres grávidas e crianças. Além disso, a maceração da planta com álcool, segundo alguns estudos já realizados, apresenta graves perigos, podendo provocar dependência, alucinações e convulsões.

borboletinha azul

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


cebola_bulbo (Small)
A maioria das plantas têm as raízes saindo diretamente do caule.
Outras têm uma espécie de “cebola”, chamada de bulbo.

Numa definição rápida, podemos dizer que são plantas que possuem reservas nutricionais para a sua sobrevivência em condições desfavoráveis ao seu desenvolvimento, como falta de água e baixas temperaturas.

Estas reservas ficam numa estrutura que são caules modificados e adaptados para acumular nutrientes. Estes caules podem se apresentar de várias formas ou tipos: bulbos, cormos, tubérculos e rizomas.

Têm grande durabilidade e podem sobreviver por longo tempo, brotando anualmente. Isto acontece porque se trata de um processo vegetativo que torna possível o cultivo e a produção de mais exemplares.

Podemos adquirir em floriculturas plantas bulbosas já desenvolvidas ou podemos adquirir os bulbos para plantio em vaso.

O bulbo nada mais é que um talo comprimido com uma parte basal de onde se desenvolvem raízes.

No bulbo está contida uma gema embrionária que pode desenvolver folhas e flores, protegida por uma série de folhas carnosas ou secas.

O exemplo mais simples é a cebola e o alho.

O tipo de bulbo do alho é chamado de tunicado, pois as folhas que o envolvem parecem uma veste.

Para cultivar estas plantas não necessitamos de grandes espaços.

Algumas se desenvolvem bem em interiores, assim que para apartamentos e jardins de sacadas as plantas bulbosas são uma excelente opção para ter em casa.

O único inconveniente é que durante seu período de dormência não teremos flores nem folhagem.

bulbo

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Palmeira Areca

Plantas por perto, expostas em vasos charmosos e em locais estratégicos! Aprenda quais são as ideais para ambientes internos como residências e escritórios.
Você tenta ter plantas no escritório, mas elas sempre morrem? Se a resposta é sim, a MbFlores traz algumas dicas sobre plantas que suportam locais com pouca luz solar e que toleram o ar-condicionado intenso dos escritórios, porém é preciso lembrar que mesmo sendo muito resistentes e duradoras também são seres vivos e necessitam de cuidados básicos, como água, adubo, limpeza, entre outros. Conheça algumas espécies:

. Arália – É uma planta que pouca gente conhece, porém é extremamente bela gosta de água e de preferência deve ficar próxima a janela. A adubação deve ser feita vez por mês diluindo o adubo líquido na água da rega.

. Comigo Ninguém Pode – Resistente, não gosta de muita água e não depende de uma adubação rigorosa (pode ser realizada a cada três meses). O adubo deve ser diluído na água da rega ou pode ser utilizado um adubo orgânico.

. Deacena - Popularmente conhecida como pau d’água sobrevive até em vasos cheios de água. Sua adubação deve ser mais intensa (a cada 15 dias). O adubo deve ser diluído na água da rega.

. Fícus – Pode ser encontrada em várias formas no mercado, uma das mais bonitas é o Ficus torcido. Não gosta de muita água e sua adubação deve ser feita uma vez por mês diluindo o adubo líquido na água da rega. Uma boa dica para manter esta planta sempre bonita e saudável é  limpar suas folhas pelo menos uma vez por mês, pois o acúmulo de poeira nas folhas pode prejudicá-la.

. Filodendros e Jibóia – São trepadeiras que têm um crescimento muito rápido e gostam de água. O ideal é borrifá-las todos os dias (folhas e raízes), já que suas raízes são aéreas. A adubação deve ser feita por pulverização mensal, o adubo deve ser diluído na água e pulverizado na planta. Direcione o seu crescimento impedindo que a planta saia do vaso.

. Palmeira Ráfia – Esta planta é muito resistente e não gosta de muita água. Sua adubação deve ser feita uma vez por mês diluindo o adubo líquido na água da rega. Com o passar do tempo é necessário podar as folhas mais velhas, pois ficam amarelas. Pode ocorrer também um amarelamento nas pontas das folhas novas devido à falta de adubo, estas pontas podem ser cortadas.

. Palmeira Areca - É uma planta muito comum, os cuidados são semelhantes ao da Ráfia. Um detalhe importante é a rega, ela necessita de mais água e luz que a Ráfia, por isso deve ser colocada sempre próxima a uma janela para evitar que morra.

. Lança-de-São-Jorge - Extremamente resistente, porém com crescimento lento. Vai super bem em qualquer lugar, gosta de água, mas o vaso deve ter uma ótima drenagem, pois se a água ficar acumulada pode apodrecer. Sua adubação deve ser feita com maior intensidade a cada 15 dias, pois seu crescimento é muito lento.

. Yuca - Esta planta gosta de muita água.  Vai bem em diversos ambientes, desde pleno sol até locais fechados como escritórios. Não necessita de muito adubo, sua adubação deve ser feita uma vez por mês diluído em água. Esta espécie costuma juntar uma grande quantidade de pó em suas folhas, por isso deve ser limpa constantemente.

. Zamioculca – Esta planta é extremamente bela, porém não é tão resistente como as plantas citadas anteriormente. Apesar de gostar de água ela é extremamente sensível ao acúmulo de água em seu vaso, por isso  deve ter uma drenagem ótima. Sua adubação deve ser feita mensalmente. A Zamioculca costuma juntar grande quantidade de pó em suas folhas devendo ser limpa com freqüência, pois o pó prejudica muito o seu desenvolvimento e pode levá-la a morte.

Dicas Finais – Lembre-se que estas plantas por estarem em um local com pouca ventilação e fechado estão sujeitas a sofrer ataques de pragas como Pulgão, por isso observe. Opte por inseticidas naturais como, por exemplo, o combate da Biofert, este inseticida natural é ótimo para resolver o problema e não prejudica as pessoas que estão no ambiente.

folhinhas

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sementes

A produção de mudas de plantas através de sementes é tarefa geralmente simples, mas que exige alguns cuidados básicos. Ela pode ser feita em bandejas, tubetes, vasos ou saquinhos próprios para mudas. Em casa é possível aproveitar embalagens de garrafas pet, caixas de leite, latas, potes, bandejas plásticas, caixas de ovos, etc, perfazendo uma infinidade de recipientes recicláveis. O tamanho do recipiente é importante e está diretamente relacionado com o tamanho esperado da muda na época de transplante.
Mudas de árvores e arbustos se desenvolvem melhor em embalagens maiores, enquanto que plantas herbáceas, como flores anuais, temperos e hortaliças, ficam bem nos menores. Recipientes de mudas podem ser reutilizados, mas é imprescindível que sejam escrupulosamente lavados e esterilizados antes de cada uso, evitando assim a transmissão de doenças entre os lotes. Algumas sementes exigem semeadura diretamente no local definitivo, pois são muito sensíveis ao transplante, como as cenouras, por exemplo. Neste caso, prepare bem os canteiros e dispense os recipientes.

A escolha das sementes deve ser criteriosa. Elas devem possuir boa genética e serem livres de pragas e doenças. Sementes fracas e contaminadas são certeza de insucesso. Adquira sementes de empresas idôneas e responsáveis por sua qualidade, que fazem testes de germinação regularmente em todos os lotes. Escolha as sementes tendo como critério o local de origem das plantas e a estação do ano. Algumas espécies podem necessitar de frio para o seu desenvolvimento e desta forma não é indicado o seu plantio no centro-oeste, norte e nordeste, por exemplo. Outras só devem ser plantadas na primavera, evitando-se as outras estações do ano.

Na maioria das vezes, quanto mais frescas as sementes, melhor é o seu poder germinativo. No entanto, muitas sementes de árvores, arbustos e plantas anuais, possuem dormência, o que faz com que o passar do tempo e das estações seja importante para a sua germinação. Essa dormência pode ser superada no caso de sementes duras de diversas árvores. Técnicas especiais de quebra de dormência, que podem incluir escarificação mecânica, imersão em água quente, ou até mesmo ácido sulfúrico, garantem germinação em tempo recorde e de maneira mais uniforme, facilitando o futuro manejo das mudas. Verifique sempre se as sementes que você está adquirindo necessitam quebra de dormência, para realizar os procedimentos corretamente, evitando frustrações futuras.

Tenha em mente que o substrato ideal para o plantio está estritamente relacionado com o habitat da espécie escolhida. Cactáceas por exemplo, vão necessitar de um substrato mais arenoso. Plantas carnívoras preferirão turfas levemente ácidas e esfagno. Utilize substrato preferencialmente esterilizado, evitando assim que suas sementes entrem em contato com bactérias, fungos ou pragas, e desta forma apodreçam, ou seja, devoradas antes mesmo de germinar. É possível comprar substratos prontos para semear, já fertilizados e esterilizados, mas a tarefa de encontrá-los pode ser difícil, então disponibilizamos uma receita simples, que deve funcionar bem na maioria dos casos:

* 1/4 de terra comum de jardim
* 1/4 de areia (ou vermiculita)
* 2/4 de terra vegetal (composto orgânico)

    Esterilize o solo, colocando-o no sol até secagem completa, revirando de vez em quando, perfazendo pelo menos 24 horas de solarização. Alternativamente é possível esterilizar o substrato colocando-o no forno por 30 minutos ou no microondas por 3 minutos para cada quilo de substrato.

    Não utilize fertilizantes orgânicos não decompostos nesta fase, pois eles podem fermentar matando as pequenas plantas. Evite também o nitrogênio, pois pode ser muito forte para as frágeis raízes em desenvolvimento. No entanto, não abra mão de um bom fertilizante rico em fósforo e potássio, como um NPK 0.20.20, 0.30.20, ou 4.14.8, que garante raízes fortes e vigorosas, além de calcário para neutralizar o pH do substrato, evitando a toxidez por alumínio. Depois de completamente frio, adicione os fertilizantes e coloque o substrato nos recipientes (bandejas, potes, tubetes).

    Faça uma pequena cova e deposite de 2 a 5 sementes em cada tubete, saco plástico ou célula da bandeja. A profundidade de cada sementes deve ser calculada em função do seu tamanho e necessidade de luz para germinar. A regra geral é cobrir cada semente com substrato peneirado em uma camada com cerca de 2 a 3 vezes o seu tamanho. Algumas sementes são tão pequenas que não necessitam ser cobertas. Não esqueça de identificar cada sementeira com uma plaqueta de identificação.

    Irrigue com água da torneira descansada, para evitar os efeitos danosos do cloro. A freqüência das regas deve ser o suficiente para manter o substrato úmido, sem encharcar. Se faltar água no processo de germinação das sementes, elas se desidratam e morrem. Utilize para irrigar um regador de crivo muito fino, ou até mesmo um pulverizador, evitando-se assim molestar as sementes. Após a germinação é possível reduzir gradativamente as regas, de acordo com o desenvolvimento das raízes.

    Mantenha em local de bastante luz, porém sem sol direto. O ideal é construir um pequeno viveiro aberto nas laterais e coberto com sombrite, para o verão e locais quentes, ou uma estufa coberta com lona branca ou transparente, para o inverno e em locais frios. Se não for possível, coloque em local que receba luz indiretamente, como uma janela pegando o sol da manhã ou da tardinha, protegido de ventos fortes.

    Quando as plantas estiverem com 2 a 3 pares de folhas, faça o raleio, retirando cuidadosamente das sementeiras àquelas que forem mais fracas e doentes, deixando apenas uma em cada célula. As mudas saudáveis, retiradas durante o raleio, poderão ser repicadas (replantadas) em novos recipientes preparados. Depois que as mudas atingirem 10 cm de altura (para herbáceas e arbustos), ou 15 a 20 cm de altura (para árvores), o que se dá cerca de 30 a 45 dias após a germinação; elas poderão ser plantadas para local definitivo ou para recipientes maiores. O transplante é uma ocasião delicada, que exige mãos habilidosas. Ele deve ser realizado preferencialmente em dias nublados e úmidos, e, se não for possível este tempo, prefira transplantar à tardinha. Se efetuado de bandejas sem divisórias utilize um garfo para auxiliar.

    Transplantar de saquinhos e tubetes já é tarefa mais fácil, mas exige igual cuidado. Plante as mudinhas em covas bem dimensionadas, fertilizadas com 150 gramas de esterco curtido e 30 gramas de NPK 04.14.08. Misture bem os fertilizantes e estercos com a terra. Acomode a muda no centro e preencha as laterais com a terra adubada. Cuide para que o colo da muda permaneça no mesmo nível do solo. Irrigue diariamente até o perfeito “pegamento da muda”, ou seja, quando ela der claros sinais de desenvolvimento. Respeite o espaçamento entre mudas e entre linhas da espécie que você estiver cultivando.

    Algumas mudas podem necessitar de tutores na fase de transplante, como árvores e trepadeiras, evitando assim tombamentos acidentais enquanto não estiverem fortes e enraizadas. Proteja as mudas de formigas cortadeiras com produtos específicos para este fim.

    Por fim, desejo boa sorte a todos os jardineiros que se aventurarem no plantio de sementes. O plantio das suas próprias mudas de plantas ornamentais e hortaliças é uma tarefa realmente gratificante, mas o trabalho não termina por aqui: o cuidado com as plantas deve ser contínuo, não deixando faltar água e nutrientes, fazendo a manutenção com podas e tutoramentos e resguardando-as de pragas e doenças.

    semeando

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