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A36Photinia_

Família: Rosaceae
Origem:
China e Japão
Ciclo de Vida:
Perene

A fotínia é uma arbusto lenhoso, de folhagem cheia, vistosa e colorida, muito apreciada no paisagismo por estas qualidades. Ela é um híbrido originário do cruzamente entre duas espécies de fotínias orientais, a japonesa (Photinia glabra) e a chinesa (Photinia serrulata). Seu caule é ereto, ramificado e apresenta crescimento rápido, alcançando facilmente 2 a 3 m de altura. Suas folhas são brilhantes, perenes, coriáceas, alternas e com margens finamente serrilhadas. As folhas apresentam cores diferentes, de acordo com o estágio. Quando brotam são vermelhas, e de longe parecem até flores, mas com o tempo adquirem tonalidades acobreadas, até terminar com um verde escuro e intenso. A floração ocorre na primavera e verão, despontando lindas inflorescências do tipo umbela, com numerosas flores brancas e pequenas.

No jardim, a fotínia destaca-se por ser uma espécie rústica, bonita e versátil. Pode ser utilizada isolada, como destaque, em conjuntos contrastantes com outras espécies ou em grupos e cercas-vivas. Em plantios isolados, pode ser conduzida como arbusto informal, formal ou até mesmo como arvoreta, podendo alcançar até 5 metros de altura. Nestes casos, podas de formação anuais são mais indicadas para obter uma forma cheia e arredondada e propiciar a floração. Já em cercas-vivas, as podas mais freqüentes reduzem o período de floração, estimular um adensamento maior do arbusto, além é claro, de incentivar o constante brotamente das lindas folhas vermelhas. Também pode ser plantado em vasos, com replantio a cada 2 anos.

A36Photinia_flores Detalhe das flores de Fotínia

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, com pH neutro a levemente alcalino, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera encharcamentos ou salinidade, portanto não deve ser utilizado à beira-mar. Prefere o clima subtropical, mas resiste ao calor intenso. Sob meia-sombra seu colorido tende a ser menos vibrante. Para apresentar constantemente suas folhas vermelhas, deve ser podado com freqüência, no entanto, nestas condições apresenta floração menor ou inexistente. Fertilizações anuais com NPK e micronutrientes são fundamentais para a boa saúde da planta. Multiplica-se por estacas, postas a enraizar na primavera. Para cercas-vivas, o espaçamento recomendado é de um metro entre plantas.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Carmona (Small)

Nome científico: Carmona microphylla
Nome popular: Carmona
Origem: Ásia
Porte: até 10 m de altura
Folhas: verde-escura, brilhantes, ovaladas e de tamanho reduzido
Flores: pequenas, brancas e pendentes, que aparecem quase todo o ano e tem grande quantidade. São um ponto forte da espécie, já que agregam grande beleza
Tronco: liso de cor clara
Solo: fértil, aerado e ligeiramente úmido
Clima: tropical e subtropical
Luminosidade:pleno sol
Dificuldade de cultivo: muito sensível ao frio, tendo o crescimento prejudicado em temperaturas em temperaturas abaixo de 18ºC
Multiplicação: por sementes e estaquia
Curiosidade: mantendo a adubação em dia, as pequenas fores brancas surgirão em abundância, conferindo um belo visual à planta.

A Carmona (Carmona microphylla) é comumente utilizada como bonsai na Tailândia, onde existem belos exemplares de grande porte. No Brasil, a planta bastante resistente e de crescimento médio, é uma boa opção para os iniciantes na arte, já que as condições encontradas aqui são favoráveis para seu cultivo.
São frutíferas, suas folhas são bonitas e brilhantes e suas flores brancas e pendentes dão um toque muito bonito no seu visual.
Após a floração, geralmente bastante intensa, surgem pequenos frutos, que, ao amadurecerem, apresentam uma belíssima coloração vermelha, que gradualmente passa para a tonalidade de rosa.

A espécie não aprecia clima seco nem ar muito frio. O ideal é cultivá-la em localidades quentes e úmidas. Apesar de se adaptar a ambientes internos, é melhor optar por lugares com boa iluminação, assim, produzirá flores em maior quantidade. Necessita de, pelo menos, quatro horas  de incidência solar direta em suas folhas para que se desenvolva plenamente.

Como a Carmona gosta de substrato úmido, a rega deve ser diária e abundante, porém sem encharcamento. E por se tratar de uma frutífera, o consumo de água é elevado, mas cuidado, umidade excessiva pode favorecer o aparecimento de fungos no tronco e nas raízes. Para evitar o problema, deve-se molhar o substrato apenas quando já estiver com a superfície seca.

A adubação deve ser feita de agosto a início de junho. A quantidade e frequência dependem do estágio que a planta se encontra. Em formação, é bom sempre e pouco, dando preferência a adubos orgânicos. Com a adubação em dia, com certeza, as flores surgirão em abundância.

O transplante deve ser realizado a cada três ou quatro anos, sempre durante a Primavera. O excesso de raízes pode ser desbastado com cautela nessa ocasião, no entanto, não deve ser lavado. Evite a terra calcária e a matéria orgânica em excesso. A mistura ideal para a espécie é de 80% de caco de telha e 20% de matéria orgânica.

Além disso, é importante lembrar que muitos bonsaístas recomendam que, antes da realização do transplante, as flores e os frutos estejam totalmente eliminados, já que consomem energia demasiada. Isso pode comprometer a recuperação da planta pós-transplante.

Para o cultivador e apreciador, as podas de limpeza e de manutenção da copa podem ser feitas sempre que houver necessidade, com a ajuda de uma tesoura afiada, cortando os galhos irregulares do tronco ou da copa. No período de maior brotação, ou seja, na Primavera e no Verão, elas serão mais frequentes. Quando os brotos chegarem à sexta ou oitava folha reduza-os até a segunda ou terceira. Para podas mais drásticas, espere o final do inverno, quando ela retoma o elevado crescimento vegetativo.

A Carmona tolera aramação durante todo o ano, sempre com cuidado para evitar a quebra dos galhos e não prejudicar a brotação. Os arames devem ser retirados no máximo, em três meses, para que não marque os galhos, o que garante um melhor resultado, já que o exemplar terá uma aparência mais natural.

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Antes de comprar as ferramentas para o cultivo de bonsai, avalie a necessidade de acordo com seu nível de experiência.

Assim como o cultivo e o cuidado com qualquer planta, a arte oriental também exige o uso de ferramentas apropriadas.

Algumas são indispensáveis e outras apenas complementares ou indicadas para quem já possui conhecimento avançado e destreza para manipular casa uma. As ferramentas especiais para bonsai, embora pareçam algo extravagante, são realmente ideais para as características dessa técnica.
As mais importantes são as tesouras e os alicates. Um iniciante pode perfeitamente começar apenas com uma tesoura média e um alicate de corte lateral e outro esférico. Com o tempo, vale a pena adquirir tesouras de poda delicadas, para cortar as raízes, para podas rápidas (de formação) e até mesmo uma menor, para desfolha. Também recomenda-se adquirir uma boa pinça, um canivete ou uma lâmina afiada e um jogo de escovas (aço, cobre e náilon).

Limpas e bem guardadas

Para cuidar bem do bonsai, além de adquirir ferramentas adequadas e de boa qualidade, também é importante saber limpá-las e acondicioná-las, de forma que não tenham seu tempo de vida útil reduzido e não se transformem um veículo de transmissão de pragsa e doenças.

Quando colocadas em locais úmidos ou sob a ação do tempo, têm seu período de uso diminuído por fatores como a ferrugem e a perda de corte.

Para garantir durabilidade e máxima eficiência, é muito importante higienizá-las corretamente após serem empregadas em tarefas relacionadas à arte oriental. Há diversas formas de esterilização, sendo que a escolha dependerá do tipo de material que o instrumento é feito. As de aço, por exemplo, podem ser esterilizadas com solução com 2% de água sanitária e devem ser lubrificadas. O processo é simples, rápido e não requer produto diferenciado, apenas um pano seco e spray lubrificante.

O primeiro passo é limpar e secar bem a ferramenta, retirando qualquer resíduo que possa ter aderido a ela. Depois aplique um jato de spray lubrificante e retire o excesso com um pano.
No entanto, ainda existem cuidados específicos para prolongar sua duração. No caso de das de cabo de madeira, é necessário cuidado especial com a umidade para que não apodreçam. Vale a pena dispensar um tempo para cuidar das ferramentas e garantir eficiência e resistência.

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Aprenda a utilizá-las
Abaixo, separadas por prioridade, as ferramentas importantes para cada tarefa relacionada à técnica oriental.

* Aramação
Relevante –
alicate para dobra de arame
Secundários – alicate para corte de arame (7) e suporte para rolos de arame

* Transplantes
Fundamental – hashi (4)
Relevantes – tesoura para poda de raízes (11), conchas para substratos e rake (1)

* Manutenção Geral
Fundamentais –
pinças, chuveirinho de crivo fino para mangueira e borrifador (de preferência de pressão por bombeamento manual)
Relevantes – escovas (náilon, cobre e aço) (3) conta-gotas e medidores de volume (para adubo líquido, inseticidas e fungicidas), escovinha para limpeza do substrato e regador com crivo ou bico estreito,

* Podas e esterilização
Fundamentais –
tesoura de tamanhos variados (9, 10 e 12) e alicate de corte lateral (5)
Relevantes –
tesoura para poda com mola, para desfolha (2) e alicate esférico bola (8)

* Jin e Shari
Fundamentais –
canivete ou lâmina rígida bem afiada (algumas pinças possuem, na parte de trás, uma lâmina que serve para esta finalidade (13) e alicate (6)
Secundários –
formão, microrretífica elétrica e maçarico pequeno

* Propagação
Fundamentais –
canivete ou lâmina rígida bem afiada (13) e pinça
Relevante – abraçadeira plástica

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Acer Palmatum

Saiba como adquirir um bom exemplar de Bonsai

Não é difícil encontrar vasos com bonsai em estabelecimentos comerciais, que vão desde lojas especializadas na arte oriental e viveiros até supermercados e floriculturas. Para um iniciante, nada melhor do que ter sua planta para colocar em prática todo conhecimento adquirido em cursos e livros.
Mas antes de colocar a mão no bolso, é importante atentar para questões relevantes, que abrangem do local da compra à espécie e suas características. A escolha é muito pessoal, no entanto, algumas regras básicas devem ser seguidas para evitar aborrecimentos.

Observar o lugar onde a planta será comprada é o primeiro passo. Verifique sua procedência, colha informações com um profissional da área e prefira lojas idôneas e que ofereçam assistência pós-venda, ajudando o cliente com dicas de cultivo ou dúvida que podem surgir após sua obtenção.
É necessário conferir a organização e a disposição dos exemplares e analisar o zelo e o cuidado com eles.

Algumas espécies são mais indicadas para os principiantes porque são mais fortes, resistentes e fáceis de serem encontradas. As nativas como a jabuticaba (Myrciaria cauliflora), pitanga (Eugenia uniflora), cereja-anã (Eugenia matosi), caliandra (Calliandra spp) e pithecolobium (Pithecolobium tortum). Quanto às de fora do Brasil são, fícus (Ficus spp) e celtis (Celtis spp). Ainda há o buxinho (Buxux sempervirens) e piracanta (Pyracantha spp). Elas crescem rápido e o resultado aparece em pouco tempo. Animando e entusiasmando seu proprietário. A piracanta tem uma beleza especial, porque possui frutos bonitos.

Algumas são menos recomendadas porque exigem técnica apurada e o cultivo é mais trabalhoso. Nesse grupo, estão as plantas de clima frio, como os pinheiros e outras coníferas. Evite começar na arte bonsaísta com pinheiro-negro (Pinus thumbergi) e junípero (Juníperus spp), por exemplo.

Avaliação da planta

Depois de encontrar um local adequado para a compra e a espécie que mais aprecia para iniciar o aprendizado, é hora de analisar a planta, averiguar se está saudável e se realmente é adequada para a prática do bonsai. É importante considerar o potencial de trabalho futuro.

O ponto principal da avaliação é o nebari*, ou seja, a junção das raízes com o tronco. É preciso que esteja forte, com raízes do mesmo tamanho e bem enraizado. Já o tronco deve começar grosso e afinar à medida que chega ao topo, conferindo equilíbrio e conicidade, o primeiro terço inferior do tronco precisa ter movimento, de preferência suave e orgânico, com ausência de cicatriz ou marca de aramado.
Essa área da base varia de acordo com a espécie. No junípero, por exemplo, o importante é que tenha movimento no tachia-gari**.  Já no fícus, quanto maior o diâmetro e mais equilibrado o nebari, melhor.

Um nebari não harmônico necessita de muito trabalho e tempo para correção, desvalorizando a mini-árvore.

A folhagem é uma referência de saúde da planta. Procure aquelas sem folhas amarelas, manchas ou alterações de tonalidade.  Atente para a cor natural, se o verde estiver diferente, é sinal de que ela pode estar debilitada, com as escassez ou de algum nutriente.

Essas estruturas abrigam pragas e são indicadores de doenças. Então, observe bem as faces superior e inferior da folha e ainda os brotos novos. Evite comprar exemplares que apresentem insetos, ferrugem ou uma substância similar a areia na folhagem.

Dimensões

A técnica oriental estabelece algumas proporções. Uma planta harmoniosa, quando olhada por todos os lados, oferece boa distribuição de galhos e o formato da copa deve ser cônico ou triangular, sem demonstrar as podas. As flores e os frutos também precisam ter tamanhos compatíveis, respeitando a estética do bonsai.

Antes de começar a caracterizar a pequena árvore, os galhos altos precisam ser podados até que diminuam o crescimento e fiquem baixos. Esse fato aliado a um nebari bem distribuído garante a qualidade artística.Quando a planta possui bastante ramificação, significa que foi muito trabalhada e, com isso, deve parecer mais velha. Há algumas com 50 anos que não traduzem nada e outras com 10 anos que foram muita trabalhadas e ganham aspecto de velhas.

Na visão moderna, a regra para verificar a proporcionalidade do bonsai é de duas ou três vezes a altura em relação ao tronco. Sendo assim, um exemplar com 10 cm de nebari deve ter, no máximo, 30 cm de altura.
Antigamente essa analogia era de cinco a sete vezes a altura em relação ao tronco, ou seja, se a árvore tivesse 10 cm de nebari deveria apresentar no máximo, 70 cm de altura.

Aprofundar o conhecimento

Ao comprar um bonsai é essencial buscar informações sobre a espécie e verificar se o local onde ele deve ficar é compatível com suas necessidades. De modo geral, essas plantas necessitam de muita água, bastante luminosidade e exposição solar mínima de quatro horas diárias.
Se a pessoa não souber cuidar, ele morrerá. É importante, sempre, pesquisar sobre a rega, adubação, poda e iluminação antes de ir a uma loja. O bonsai é uma arte de mão dupla. Você modela a árvore e ela o modelo.

* junção das raízes com o tronco. É a parte mais importante do bonsai

** primeiro terço inferior do tronco

Boa sorte com o cultivo do seu bonsai!

corujinhas

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