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Algumas das plantas ornamentais que temos em nossos em vasos ou jardins podem esconder perigo por trás de sua beleza. Elas são chamadas ” plantas tóxicas ” pois apresentam princípios ativos capazes de causarem graves intoxicações quando ingeridas ou irritações cutâneas quando tocadas.

Geralmente, a intoxicação por plantas acontece por desconhecimento do potencial tóxico da espécie. Abaixo algumas das espécies ornamentais tóxicas mais comuns em quintais, jardins e vasos. Mas antes, atenção para estas orientações:

1 – Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças e dos animais domésticos.

2 – Procure identificar se possui plantas venenosas em sua casa e arredores, buscando informações como nome e características.

3 – Oriente as crianças para não colocar plantas na boca e nunca utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.).

4 – Não utilize remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação especializada.

5 – Evite comer folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.

6 – Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex, pois elas podem provocar irritação na pele e principalmente nos olhos. Evite deixar os galhos em qualquer local onde possam atrair crianças ou animais. Quando estiver mexendo com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade.

7 – Cuidados especiais também devem tomados com os animais domésticos. Animais filhotes e adultos muito ativos têm uma grande curiosidade por objetos novos no meio em que vivem e notam logo quando há um vaso diferente em casa ou uma planta estranha no jardim. Não é raro o animal lamber, morder, mastigar e engolir aquilo que lhe despertou a curiosidade. Animais privados de água podem, por exemplo, procurar plantas regadas ou molhadas de chuva recentemente e ingerir suas partes. Há casos de cães e gatos que ficam sozinhos confinados por períodos longos que acabam se distraindo com as plantas e acabam por ingerí-las.

8 – Em caso de acidente, guarde a planta para identificação e procure imediatamente orientação médica.

Caladium
Família: Aráceas.
Nome científico: Caladium bicolor
Nome popular: tajá, taiá, caládio
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.

Princípio ativo: oxalato de cálcio.

Comigo-ninguém-pode
Família: Araceae.
Nome científico: Dieffenbachia picta Schott.
Nome popular: aninga-do-Pará.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vómitos, diarreia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.

Princípio ativo: oxalato de cálcio, saponinas.

Copo-de-leite
Família: Araceae.
Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng.
Nome popular: copo-de-leite.
Parte tóxica: todas as partes da planta
Sintomatologia: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.

Princípio ativo: oxalato de cálcio.

Taioba-brava
Família: Araceae
Nome científico: Colocasia antiquorum Schott.
Nome popular: cocó, taió, tajá.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.

Princípio ativo: oxalato de cálcio.

Saia-branca
Família: Solanaceae.
Nome científico: Datura suaveolens L.
Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão pode provocar boca seca, pele seca, taquicardia, dilatação das pupilas, rubor da face, estado de agitação, alucinação, hipertermia; nos casos mais graves pode levar a morte.

Princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina).

Bico-de-papagaio
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd.
Nome popular: rabo-de-arara, papagaio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contacto com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.

Princípio ativo: látex irritante.

Coroa-de-cristo
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia milii L.
Nome popular: coroa-de-cristo.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contacto com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.

Princípio ativo: látex irritante.

Avelós
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia tirucalli L.
Nome popular: graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São Sebastião.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contacto com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.

Princípio ativo: látex irritante.

Oleandro
Família: Apocynaceae.
Nome científico: Nerium oleander L.
Nome popular: oleandro, louro rosa.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão ou o contacto com o látex podem causar dor em queimação na boca, salivação, náuseas, vômitos intensos, cólicas abdominais, diarréia, tonturas e distúrbios cardíacos que podem levar a morte.

Princípio ativo: glicosídeos cardiotóxicos

Ricino
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Ricinus communis L.
Nome popular: carrapateira, rícino, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato.
Parte tóxica: sementes.
Sintomas: a ingestão das sementes mastigadas causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito.

Princípio ativo: toxalbumina (ricina).

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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As espécies mais indicadas para decorar muros, ou seja, não para cobri-lo, mas para se estender por cima, são aquelas capazes de se alastrar por grandes dimensões e ainda dar belas flores.

A sugestão é usar a alamanda (Allamanda cathartica), o jasmim-estrela (Jasminum gracilimum) e o clerodendro (Clerodendrum splendens).
Para os pergolados, as plantas mais indicadas são a primavera (Bougainvillea), congéia (Congea tomentosa), jade-vermelha (Mucuna bennettii), sapatinho-de-judia (Thumbergia mysorensis) e sete-léguas (Podranea ricasoliana).

Nas teliças, vão bem a flor-de-são-miguel (Petrea subserrata), tumbérgia-azul (Thunbergia grandiflora), hera-africana (Senecio mikanioides) e as rosas-trepadeiras.

Cultivar estas espécies não é difícil, mas pede alguns cuidados.

Entre eles, adubações orgânicas periódicas, com húmus de minhoca, por exemplo; condução do crescimento da planta (usando fios de nylon, ráfia, etc.) para que ela não se torne um emaranhado de galhos e podas de limpeza para retirar os galhos mortos que ficam por baixo dos mais novos e aqueles que comprometem o formato harmônico da planta.

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Gymnocalycium baldianum
As flores da família das cactáceas se especializaram em viver em regiões de clima seco, abertas, com muita insolação e em solos formados por cascalho e areia, onde a água escoa muito rapidamente. Existem mais de 2.500 variedades de cactos, que crescem em diversos tamanhos e formas, podendo viver por muitos anos, sempre mantendo as suas cores e o seu vigor, embora atravessem grandes períodos sem chuvas.

São flores que se adaptam aos diversos locais, podendo ocupar espaços mínimos, seus tamanhos variam entre dois centímetros e dez metros de altura, qualidade essa que faz do cacto uma planta ideal para se ter em casa, porém necessitam de luz solar direta todo dia, além de ser ideal se molhem as flores completamente, mas que se permita que o solo seque entre as regas.

Para viver dessa forma, a planta possui alongadas e ramificadas raízes superficiais que aproveitam a pouca umidade do solo. Os espinhos ajudam, também, na redução da perda de água e na proteção contra predadores.

Mesmo sendo flores de regiões secas, no Brasil elas nascem em diversos tipos de ambientes, desde o Nordeste (mandacaru), passando pelo litoral (restingas) e chegando em Santa Catarina (flores-de-maio), com suas flores muito vistosas que atraem diversos pássaros.

Todas as variedades de Cactos florescem, mas algumas apenas o fazem após alcançar 80 anos de idade, outras quando ultrapassam dois metros de altura, porém, quando ocorre primeira floração, passa a acontecer todo ano de as flores voltarem a aparecer, na mesma época em que floresceu pela primeira vez.

Quando cultivados em vasos, os Cactos devem ser expostos ao sol, com bastante ventilação e pouca umidade. Os mini-cactos, desses que encontramos à venda nos caixas dos supermercados, apresentam uma exceção, pelo fato de serem ainda bem jovens, tendo em geral idade inferior a três anos, possuem menor resistência à luz solar direta, sendo mais aconselhável cultivá-los em locais bastante iluminados, mas sem exposição direta aos raios solares.

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Cacto Echinocactus grusonii (Small)

Echinocactus grusonii é uma conhecida espécie de cacto nativa do México. É popularmente conhecido como Cacto Barril Dourado, Bola de Ouro ou pelo divertido nome Cadeira de Sogra.
Nesta planta, assim como em muitas cactáceas não há folhas e o tronco é responsável pela fotossíntese. Os espinhos são longos e amarelados e seguem uma orientação radial, demarcando os sulcos profundos do caule da planta. Produz flores isoladas e grandes de cor amarela.

A despeito de ser um dos cactos mais populares em cultivo, é raro e considerado criticamente ameaçado na natureza.

Crescendo como um grande globo, pode ocasionalmente superar um metro de altura após muitos anos. Plantas adultas podem apresentar até 35 pronunciadas costelas, contudo estas não são evidentes em plantas jovens, as quais têm uma aparência nodosa e não se parecem com os exemplares adultos. Seus afiados espinhos são longos, retos ou levemente curvados, de vários tons de amarelo ou excepcionalmente brancos. Pequenas flores amarelas aparecem no verão ao redor da coroa da planta, mas apenas após esta atingir cerca de vinte anos de idade.

Jardins com inspiração desértica, no estilo mexicano e jardins de pedras são perfeitos para encaixar esta cadeira. Colecionadores de cactos costumam cultivá-la em vasos largos e rasos, com pedriscos.
Amplamente cultivado em locais de clima quente ao redor do mundo, é considerado fácil de cultivar e cresce relativamente rápido. Tem sido usado cada vez mais como planta escultural em paisagismo. Em cultivo existem também variedades de espinhos brancos e de espinhos curtos.

Mesmo fáceis de cultivar, estas plantas tem certas necessidades básicas, uma média mínima de temperatura no inverno por volta de 12°C, e boa drenagem com menos regas durante este período. Água excessiva durante o frio apodrece as raízes.

Exemplares de Echinocactus grusonii podem ser admirados em coleções de plantas do deserto em muitos jardins botânicos ao redor do mundo. Deve ser cultivada em solo permeável, regado periodicamente, a pleno sol ou a meia-sombra. Não tolera o frio ou geadas. Multiplica-se por sementes.

Reprodução do cactos por sementes
Os cactos desenvolvem-se em geral em solos arenosos, pedregosos e secos.

Para a reprodução de seu solo de origem deveremos usar substratos que não retenham água, como areia, cascalho, cascas de árvores decompostas e composto orgânico de folhagens junto com o solo mineral comum de cultivo.

Apreciam solo de pH mais alto do que a maioria das plantas ornamentais necessitam, em torno de 6 a 6,5, então devemos evitar a colocação de turfa, cujo pH é de 3-3,5, preferindo húmus de minhoca que tem pH em torno de 7,0.
As raízes dos cactos são superficiais e muito numerosas, mas o preparo do solo em profundidade de mais de 15 cm é necessário, para garantir uma boa drenagem de águas de chuva ou regas.

Para cultivo em vasos o fundo do recipiente deverá ser preparado com cacos de vasos brita ou manta geotêxtil (manta de não tecido, usada para filtro de ar, coifas e ar condicionado) para evitar a compactação da terra no furo de drenagem, ocasionando encharcamentos.

Adicione um pouco de areia antes de colocar o substrato. A mistura a ser colocada deve ter boa drenagem, alguma fertilidade e moderada capacidade de reter água.

A adubação de cobertura poderá ser feita com adubo granulado fórmula NPK com pouco nitrogênio.

Como este nutriente promove o maior crescimento do tecido vegetal, a planta poderá ficar com deficiência de outros nutrientes, ficando débil e sujeita a ataque de fungos e outras doenças.

A formulação do tipo 4-14-8 é a melhor e propicia também melhor floração.

Bandejas de semeadura podem ser adquiridas em lojas especializadas ou então use recipientes como bacias plásticas ou caixas de frutas forradas no fundo com furos para drenagem e encha com substrato feito de casca de arroz carbonizada, pó de coco ou substratos adquiridos no comércio.

Semear procurando distribuir as sementes, podendo cobrir com areia peneirada ou deixar sem cobertura nenhuma.
A germinação ocorre entre 30 e 45 dias para a maioria dos gêneros. A melhor época de semeadura para os cactos é no verão.

Evite regar a sementeira.
Se colocar a bandeja de cultivo dentro de outra com uma lâmina de água esta subirá por capilaridade não sendo necessário molhar.

Para que isto ocorra, a altura do substrato da sementeira deverá ser pequena.

Para uma mistura de pó de coco e areia, 5 até 6 cm, diminuindo para 4 se o substrato for areia pura.

Parece estranho manter esta umidade, mas as plântulas dos cactos não têm tecidos para armazenar água como nas plantas já desenvolvidas.

Não deixar a bandeja mergulhada na água, retirando após alguns minutos, evitando assim a proliferação de fungos.

Uma bandeja assim umedecida mas não encharcada poderá manter-se por muito tempo sem outras regas.

A observação da umidade do substrato, portanto, é fundamental.
Esta bandeja de sementes poderá ir para uma estufa ou para quem se inicia na prática, uma cobertura com plástico para manter a umidade.
Após a emergência das plântulas, retirar esta cobertura e manter a bandeja em local ventilado, mas à sombra.

Uma coisa importante: não semear espécies diferentes juntas e marcar o recipiente com o nome da planta.

Iluminação no cultivo dos cactos
Para ver as pequenas mudinhas crescerem, é preciso ir colocando na luz a cada dia mais.

No Brasil a exposição leste é a melhor, pois o sol ainda não está muito forte e assim inicia a aclimatação das plantas ao sol.

Quando estiverem crescidas, já envasadas ou em canteiros, a luz direta do sol é absolutamente necessária e poderão então ficar expostas ao sol o dia inteiro.

Temperatura no cultivo dos cactos
Os cactos apreciam altas temperaturas então sabemos que em regiões de invernos muito frios e úmidos a planta terá problemas. Como já foi comentado, a amplitude térmica não afeta estas plantas, com calor de dia e frio de noite, como nas condições de desertos.

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