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As plantas carnívoras são frutos da evolução de certas espécies que buscaram uma forma de sobreviver nos solos pobres em nutrientes orgânicos. Essas plantas passaram a retirar do ambiente o complemento alimentar que a terra não lhes fornecia. As primeiras plantas carnívoras que surgiram na Terra desenvolveram métodos para aprisionar e digerir animais e, assim, utilizar suas proteínas – ricas em nitrogênio – como fonte de nutrientes.

Acredita-se que as plantas carnívoras evoluíram a partir de plantas que capturavam parasitas para se defender deles, como no caso do Plumbago. Os insetos ficavam presos nas glândulas colantes das folhas e, com o tempo, morriam e apodreciam. Daí, as novas carnívoras especializaram suas folhas, distribuindo glândulas colantes por toda sua extensão para melhor capturar as presas. O interessante é que elas evoluíram também para atrair as presas. Dessas folhas colantes, de ação passiva, evoluíram folhas de ação ativa, mais complexas, como as armadilhas da Dionaea (dionéia), os ascídios das Nepenthes e Sarracenia e até as esquisitas armadilhas subterrâneas/aquáticas da Utricularia e Genlisea.

Em um certo ponto, as enzimas que normalmente realizam a digestão de proteínas em sementes teriam sido transferidas para outras regiões da planta, assim se especializando na digestão das pragas capturadas, tornando-se plantas competitivas nos solos pobres em nutrientes. Atualmente, são conhecidas mais de 500 espécies de plantas carnívoras, espalhadas pelo mundo. No Brasil, existem mais de 80 espécies diferentes. Somos o segundo país do mundo a possuir mais espécies de carnívoras; o primeiro é a Austrália. Aqui, elas crescem principalmente nas serras e chapadas. Podem ser encontradas em quase todos os estados, sendo mais abundantes em Goiás, Minas Gerais e Bahia.

As plantas carnívoras crescem em solos pobres em nutrientes – a maioria em solos encharcados (como brejos), de pH baixo (ácido), às vezes pedregosos. Ao contrário das flores, que atraem e às vezes até prendem insetos para garantir a polinização, as plantas carnívoras têm como comportamento típico a necessidade de atrair, capturar e digerir pequenos seres do reino animal. Muitas carnívoras atraem suas presas da mesma forma que as flores atraem seus polinizadores: com formas, cores, substâncias químicas e odores. Outras se aproveitam dos padrões de luz ultravioleta de suas armadilhas para atrair insetos voadores.

É comum encontrarmos na literatura o nome “insetívora” para estas plantas, mas muitos dos estudiosos sobre o assunto discordam e afirmam que tal termo não é correto. Insetos são o principal elemento de seu cardápio, mas a dieta das carnívoras pode ser bem variada, incluindo desde organismos aquáticos microscópicos, moluscos (lesmas e caramujos), artrópodes em geral (insetos, aranhas e centopéias) e, ocasionalmente, pequenos vertebrados como sapos, pássaros e roedores.

As plantas do gênero Nepenthes são as que possuem as maiores armadilhas, podendo chegar a meio metro de altura cada e armazenar até 5 litros de água! Estas plantas com freqüência capturam presas grandes. Na verdade, supõe-se que os vertebrados tornam-se presas acidentalmente: ao procurar por insetos presos nas armadilhas, em busca de alimento, os mais debilitados não conseguem escapar e acabam passando de predador à presa. De jaulas a folhas colantes há vários tipos de armadilhas utilizadas pelas plantas carnívoras para capturar suas presas:

* As armadilhas “jaula” – são as mais famosas por ser a própria representação da ação carnívora por meio de vegetais! As folhas são divididas em duas partes, como se fosse uma boca, com gatilhos no interior. Ao ser tocado pelo inseto, o gatilho aciona um mecanismo que fecha as metades da folha em incríveis frações de segundo. Elas só voltam a se abrir após as enzimas terem digerido o animal. A propósito, tais enzimas proteolíticas são fracas e, por isso, inofensivas à pele humana e aos animais de médio e de grande porte. Esse tipo de armadilha é encontrado na Dionaea (Dionéia) e Aldrovanda. A dionéia é a mais popular e ativa das plantas carnívoras; tem folhas de 8 a16 centímetros. O inseto capturado é digerido pelas glândulas digestivas da folha da dionéia durante 5 a 15 dias.

* Armadilhas de “sucção” – são utilizadas por todas as espécies de Utricularia, pois elas vivem submersas em água doce ou brejos. Essas espécies possuem pequenas ‘bolsas’ (utrículos), cada qual com uma minúscula entrada cercada por gatilhos que quando estimulados provocam a abertura dessa entrada. Em razão da diferença de pressão entre o interior e o exterior da ‘bolsa’ quando a entrada é repentinamente aberta, tudo ao redor é sugado para dentro, incluindo a presa que estimulou o gatilho.

* Armadilhas do tipo “folhas colantes” – são as mais simples e encontradas em algumas famílias sem parentesco próximo. Basicamente, são glândulas colantes espalhadas pelas folhas ou até pela planta toda. As presas são, na maioria das vezes, pequenos insetos voadores. Esse tipo de armadilha é encontrado em Byblis, Drosera, Drosophyllum, Ibicella e Triphyophyllum. Dentre estas, a Drosera apresenta movimento nas glândulas, às vezes na folha toda, enrolando-se sobre a presa para colocar mais superfície em contato com ela, de forma a ajudar a digestão e a subseqüente absorção. Com folhas de 2 a35 centímetros, com longos pêlos glandulares, semelhantes a tentáculos que segregam líquido pegajoso, brilhante e com odor de néctar, elas se curvam para prender os insetos e raramente reagem a um movimento que não seja o de uma presa em potencial. Quanto mais o inseto se debate, mais preso fica pelo líquido viscoso, que contém as enzimas digestivas. Os nutrientes do animal são absorvidos em cerca de 5 dias. Após isso, a folha se desenrola, pronta para nova captura.

*Ascídios – são folhas altamente especializadas, inchadas e ocas, que se parecem urnas ou jarras, com uma entrada no topo e um líquido digestivo no interior. Também podem estar presentes em algumas famílias sem parentesco próximo: Cephalotus, Darlingtonia, Heliamphora, Nepenthes, Sarracenia, etc. Capturam desde pequenos vertebrados até minúsculos invertebrados. As presas caem no líquido digestivo, ali se afogam e são digeridas. Seus restos se acumulam no fundo, às vezes enchendo a armadilha até o topo! A Darlingtonia, por exemplo, é popularmente chamada de planta-jarra. As folhas, inicialmente delgadas, adquirem forma tubular. As maiores chegam até 90 centímetros de comprimento, assumindo finalmente o aspecto de jarra, com ápice alargado. A jarra é provida de nervuras vermelhas e funciona como armadilha. Os insetos caem no líquido que se acumula no interior da urna em função da cera adesiva que existe na parede interna da parte superior da jarra. Esta espécie é encontrada normalmente em barrancos úmidos e nas margens dos rios. Sua principal característica é o fato de usar bactérias para fazer a digestão dos insetos que aprisiona.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


solo-organico

1. As plantas se desenvolvem melhor, com maior quantidade de raízes e portanto com maior capacidade de absorver nutrientes e água do solo.

2. As águas de chuvas e regas penetram melhor no solo por causa da adição de composto orgânico, não ocorrendo os perigos da erosão superficial com a perda de nutrientes.

3. A temperatura do solo no verão mantém-se mais estável por causa da presença de matéria orgânica e também mantém estáveis os níveis de pH. Isto quer dizer que o calor do sol não afetará as raízes igual ao que acontece em solos arenosos com pouco composto.

4. Sementes de inços e invasoras não germinam no composto por causa da elevação da temperatura, então seu aparecimento será esporádico, trazido por pássaros ou mudas de plantas adquiridas.

5. A presença deste material orgânico aumenta a atividade benéfica de microorganismos que favorecem as plantas.

6. Quando o composto é feito da maneira como recomendamos, isto é, com o processo esquentando o material, os fungos que ocasionam as doenças das plantas em geral não sobrevivem.
No entanto, se o jardineiro reparar que a planta está obviamente doente, não colocar na compostagem, será melhor queimá-la para evitar a contaminação do produto.

fertilizar

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planta de interior

Quem não gosta de ter por perto uma bela planta? Até mesmo dentro de casa é possível cultivar algumas espécies, no entanto é importante tomar alguns cuidados na escolha do local: observe se a área escolhida fica próxima às janelas e cuide para que as cortinas e vidros fiquem um pouco abertos parte do dia garantindo assim iluminação e circulação de ar.

Algumas espécies são mais adequadas para ambientes internos como Raphys, Pleomele, Phoenix, Philodendros, Sagifragas (espada-de-São-Jorge e Lança de Santa Rita), Yucca, Chamaedoria e Dracena. Ao adquirir a planta observe se o vaso é de um tamanho adequado, pois nenhuma planta será “feliz” em um vasinho apertado. Os vasos devem ter a partir de 50 cm de diâmetro para acomodar as espécies recomendadas.

Antes de plantar, fazer a drenagem com manta sintética (bidim) e argila expandida ou brita. O vaso de primeira linha sempre tem um acabamento para esconder a terra, podem ser pedriscos, cascas de árvore, herinha anã ou dinheiro em penca.

Phoenix e gerânios servem para o Brasil todo, a Phoenix não precisa de sol direto pode ser colocada em uma varanda com face sul desde que tenha bastante luz, os gerânios já gostam de bastante sol e não suportam muita umidade nem excesso de calor.

Se o seu terraço dá para o por do sol e não toma muita chuva vale a pena tentar os gerânios… Estarão sempre floridos, tem um leve perfume e o chá das suas folhas é excelente para os sintomas da menopausa!

Os cuidados de tratamento são simples: no plantio colocar calcário na terra, a cada seis meses é recomendável colocar esterco ou adubo químico seguindo a receita do fabricante.

Regar de acordo com a temperatura ambiente e umidade do ar, em locais frios molhar duas vezes por semana, nos mais quentes três vezes, sem encharcar o solo, lembre-se que é mais fácil matar uma planta por excesso do que por falta d`água.

Quando for viajar monte um irrigador “automático” caseiro com garrafa pet: faça um furo na tampa para permitir o gotejamento, faça um furo no fundo para a entrada de ar, encha a garrafa, coloque a tampa e enterre a parte da tampa na lateral do vaso, dessa forma o vaso ficará úmido durante sua viagem.

formigas

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Byblis_gigantea

Familia: Byblidacea
Origem: Australia
Tipo Armadilha: Passiva
Dimensão:d e 30 a 90 cm
Temp:2 0-30ºC (Verão) 4-12(inverno)
Substracto: mistura de 3/4 turfa e 1/4 areia
Luminosidade: Direta
Humidade: 70 – 80%
Dificuldade: Planta de difícil cultivo

Planta originária das regiões tropicais do nordeste da Austrália no caso da linilfora e zonas semi áridas do este Australiano para a gigantea

Com um aspecto verde amarelado coberta de glândulas em forma de gotículas e com um rizoma dispondo de raízes com 60 cm, que lhe permitem sobreviver em zona muito áridas e até renascer depois de um incêndio.
Produz ramificações durante todo o ano de 0,5 a 1Cm de diâmetro. As mesmas dispondo de folhas estreitas de 15 a 30Cm de comprimento. No topo, produz uma flor de cor lilás magenta em estrela, com 3 a 5Cm de diâmetro.

A Byblis liniflora é semelhante a gigantea mas com ramificações mais espalmadas e com folhas enroladas em espiral. As flores vão de um Azul pálido até um rosa azulado. São anuais.

Byblis_linifolia

Como apanha as presas
Encontramos nas plantas dois tipos de glândulas. As primeiras segregam as gotículas brilhantes e as segundas, microscópicas, assimilam as presas. Os insetos são atraídos pelos reflexos brilhantes das gotículas e ai ficam presos ao tentar debater-se. Entram finalmente em contacto com as glândulas digestivas que segregam as enzimas.

Por vezes a planta pode estar totalmente recoberta de insetos capturados.

Ao semear, tenha atenção em colocar um vaso de grandes dimensões, elas toleram pouco serem replantadas. Na natureza, as sementes da Byblis gigantea só germinam depois de um incêndio.
Em cultivo é necessário deitar as sementes em água a ferver e deixar até que a água esfrie.

carnivora

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