
Nome Científico: Philodendron Speciosum
Nome Popular: Filodendro Imperial
Família: Araceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Arbusto escandente se destaca pelas medidas: apresenta caule lenhoso de até 3 m de altura, folhas brilhantes e onduladas nas bordas com até 1,5m de comprimento e inflorescência e infrutescência com 30 cm de comprimento.
Nativo da Mata Atlântica do Espirito Santo e Rio de Janeiro, o filodendro imperial necessita de grandes jardins para crescer livremente e, se possível deve ficarem maciços isolados para que sua folhagem se destaque ainda mais. Adapta-se a sol pleno ou meia sombra e vai bem em quase todo Brasil, com exceção das regiões serranas suscetíveis a geadas.
Precisa de solo rico em matéria orgânica e bem drenado. Sua propagação é feita por estacas ou sementes.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.

Nome Científico: Trillium Erectum
Nome Popular: Lírio-do-bosque, benjamin-vermelho
Família: Melanthiaceae
Origem: América do Norte
Ciclo de Vida: Perene
É uma planta herbácea e perenial, que pode alcançar 61 cm de altura. As folhas são divididas em três partes iguais, com oito centímetros de largura. As flores apresentam coloração marrom-avermelhada, e algumas vezes têm cores variadas como branco ou verde meio amarelado.
A floração ocorre no meio da primavera até os últimos dias desta estação, e o interessante é que os lírios-do-bosque expelem um odor desagradável.
Apesar disso, esta planta tem uso medicinal e é bastante importante, pois era utilizada por tribos de Índios norte-americanos, como a erva que auxiliava na hora dos partos (ameniza a dor), e como tratamento para períodos de menstruação irregulares, e alívios para outros tipos de problemas uterinos.
Devem ser cultivadas à meia-sombra, em solo rico em matéria pogânica, úmido e ácido. Sua origem vem de planaltos meridionais e baixados florestais, mais comuns na América do Norte. Multiplica-se pela por sementes e por divisão das plantas, formando mudas completas com raízes, rizoma e folhas.

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Nome Científico: Amherstia Nobilis Wallich
Nome Popular: Orgulho-da-Índia, pride of Burma, orchid tree, queen-of-flowering-tree
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Origem: Burma (Myanmar) e Índia
Ciclo de Vida: Perene
Conhecida mundialmente como a “Rainha das Árvores”. Considerada por muitos como a mais bela e nobre das árvores floríferas, a Amherstia nobilis é uma cesalpinácea da família das leguminosas originária de Burma (atual Myanmar), pequeno país localizado na Ásia, mais precisamente na porção norte-ocidental da península da Indochina, tendo grande parte do seu território coberto por florestas tropicais.
Esta árvore foi descoberta em 1826 pelo botânico Nathaniel Wallich (1786 / 1854) em um jardim de um monastério em Kogun (Burma) e o nome Amherstia foi em homenagem a Lady Sara Amherst, colecionadora e coletora de plantas na Ásia no século dezenove. Pouco depois do descobrimento da Amherstia o seu cultivo em coleções já teve inicio em 1837 em Burma e devido à impressionante beleza de suas flores foi levada para a Inglaterra aonde chegou a florescer em estufas especiais para plantas tropicais.
Também encontrada em estado nativo na Índia, a Amherstia é espécie única no gênero e no Brasil foi introduzida pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Devido à sua difícil propagação foi pouco disseminada em nosso país e os poucos exemplares existentes são vistos em jardins de colecionadores. No estado de São Paulo a multiplicação desta planta teve início na década de 50 no Instituto Agronômico de Campinas pelo Engenheiro Agrônomo Dr. Hermes Moreira de Souza e os primeiros exemplares foram distribuídos aos viveiristas no intuito de se conseguir a propagação comercial da espécie.
Nas publicações de língua inglesa a Amherstia recebe os nomes de “Queen of Flowering Trees” e “Pride of Burma” e sem dúvida nenhuma faz jus à denominação pois é uma árvore copada e densamente folhada com porte de 7 a 10 metros de altura e torna-se simplesmente espetacular quando desabrocha seus longos racemos de flores vermelhas com as corolas caprichosamente manchadas de amarelo – vivo. Floresce praticamente o ano todo, porém a floração intensifica-se a partir de agosto, setembro e durante os meses mais quentes do ano. Suas brotações apresentam duas a três folhas novas pendentes e de coloração marrom avermelhada o que torna a árvore extremamente ornamental mesmo quando sem flores.
A Amherstia requer clima quente, solo rico em matéria orgânica, bem drenado em um bom teor de umidade tanto no solo como no ar, sendo ideal o seu cultivo no litoral . Isto não significa que não possa ser cultivada em locais mais frios e secos ; nestes locais durante os meses de estiagem devem ser feitas irrigações periódicas pois suas folhas novas com a falta de umidade tendem a secar as bordas. O plantio das mudas deve ser feito em covas espaçosas (60cm de diâmetro por 60cm de profundidade) adubadas com 20 litros de esterco de curral bem curtido e 500g de superfosfato simples ou farinha de ossos.
Durante o desenvolvimento inicial a coroa ao redor do caule deve ser protegida com cobertura morta, livre de gramíneas ou outras forrações. Após 3 meses de plantio já deve ser iniciada a adubação química trimestral com NPK 10-10-10 primeiramente com 50g aumentando as aplicações conforme o desenvolvimento da planta. Plantas obtidas por alporquia e bem nutridas florescem já no primeiro ano de plantio.
As mudas de Amherstia são obtidas de alporquia e também através de sementes que devem ser coletadas debaixo da árvore logo que caiam , evitando que fiquem muito tempo expostas para que não ocorra um ressecamento das sementes dificultando a germinação.

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Nome Científico: Peltophorum Dubium
Nome Popular: Canafístula, Farinha-seca, Sobrasil, Faveira, Tamboril-bravo, Ibirá-puitá, Guarucaia, Angico-amarelo
Família: Fabaceae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene
A canfístula é uma árvore decídua a semidecídua, com florescimento decorativo e muito utilizada na arborização urbana na América do Sul. Seu porte é grande, alcançando de 15 a 40 metros de altura, com copa ampla e globosa. O tronco atinge 50 a 120 cm de diâmetro e possui casca fina quando jovem, que engrossa e se torna escamosa com o passar do tempo.
Apresenta folhas bipinadas, alternas, com foliólulos ovalados e coriáceos. As inflorescências surgem no verão. Elas são grandes, terminais e do tipo espiga, carregadas de botões dourados que se abrem em flores amarelas da base em direção ao ápice. O fruto é um legume, seco, indeiscente, lanceolado e achatado, contendo uma a duas sementes elípticas.
A canafístula é uma excelente opção para o paisagismo urbano ou rural. Ela produz sombra fresca no verão e perde parte ou todas as folhas no inverno. Sua floração é um verdadeiro espetáculo de flores amarelas e forma um tapete de pétalas no chão. Ecologicamente é considerada uma importante árvore oportunista, que se beneficia de clareiras, sendo por este motivo utilizada em recuperação de áreas degradadas. Sua madeira é rosada, moderadamente densa e de boa durabilidade quando seca.
É utilizada em trabalhos de marcenaria, construção civil e no fabrico de dormentes, entre outros. Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio. Tolera o frio e geadas, adaptando-se ao clima subtropical e temperado.
Multiplica-se por sementes, que devem ser escarificadas para quebra de dormência. Emergem cerca de 15 a 30 dias após a semeadura. As mudas devem estar bem desenvolvidas antes de plantar no local definitivo, pois são sensíveis a formigas e ao vandalismo.

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