
Planta daninha refere-se a qualquer espécie vegetal que, de alguma forma, interfere nas atividades humanas; é um ponto de vista agronômico, o que não significa dizer que certos vegetais são bons ou ruins, de forma que a mesma planta pode ser daninha ou útil ao homem. Exemplo: algumas Ipomeas são muito ornamentais e são comumente utilizadas em jardins, ao passo que numa lavoura de soja as mesmas Ipomeas podem causar altas quedas no rendimento por competição por nutrientes.
O termo invasora tem sido usado de maneira incorreta, numa tentativa de “driblar” o uso do termo “daninha”. Uma planta invasora é aquela que aparece pela primeira vez em alguma área. Infestante é um termo utilizado quando uma espécie já está estabelecida em uma área.
Existem metodologias de prevenção e controle de plantas daninhas, que são:
Método Preventivo:
Consiste no uso de práticas que visem evitar a introdução, estabelecimento e disseminação de plantas indesejadas em áreas que ainda não foram infestadas por elas. O uso de sementes certificadas, a limpeza das ferramentas utilizadas são exemplos desse método.
Método Físico ou Mecânico
É a capina. Consiste na utilização de ferramentas como enxadas ou firminos e similares no arranquio das plantas daninhas.
Método Biológico
É o uso de agentes biológicos para controlar plantas indesejadas. Alguns animais que têm preferência por alimentar-se de certa espécie de planta é um exemplo desse método. Fungos também são utilizados.
Método químico
Trata-se da utilização de produtos químicos no controle das plantas daninhas, os herbicidas. É um dos métodos mais utilizados em grandes plantações, por sua eficácia e seletividade, porém a utilização desses produtos deve ocorrer somente sob a orientação de um agrônomo qualificado.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.

Mesmo num pequeno apartamento ou num cantinho do escritório, é possível, de maneira simples e sem maiores despesas, o cultivo de plantas. Tudo o que você precisa fazer é escolher as que se adaptem às condições que o local tem a oferecer.
Devemos lembrar que elas terão de suportar um nível de luminosidade inferior ao que recebem no ambiente natural, contar com menos umidade e ter espaço reduzido para suas raízes (visto que serão cultivadas geralmente em vasos e jardineiras).
Podemos fazer uma classificação simplificada das espécies, de acordo com o nível de luminosidade. Se o vaso ou jardineira estiver próximo à janela poderá ser classificado com ensolarado (se estiver na face norte), meia-sombra (nas faces leste ou oeste) ou sombreado (na face sul).
A irrigação segue a mesma regra das plantas que estão ao ar livre. As regas não deverão ser mais espaçadas do que requer cada espécie, nem mais abundantes do que ela necessita, porque isso pode ocasionar o apodrecimento das raízes. É aí que temos que tomar um cuidado muito importante com relação à drenagem dos vasos e jardineiras, utilizando no fundo dos mesmos, argila expandida ou cacos de cerâmica, antes da colocação da terra, evitando assim o acúmulo de água nas raízes.
Plantas de Pleno Sol
Necessitam de 04 horas diárias de sol direto:
* Ixora (Ixora ssp);
* Buxinho (Buxus sempervirens);
* Azaléia (Rhododrendon spp);
* Onze-Horas (Portulaca ssp);
* Gerânio (Pelargonium ssp)
* Entre outras, estes são apenas alguns exemplos, pois a lista é extensa.
Plantas de Meia-Sombra
Não recebem sol direto em nenhuma parte do dia, no entanto, precisam de pelo menos 04 horas diárias de luz indireta:
* Violeta-africana (Saintpaulia ionantha);
* Antúrio (Anthurium andreanum):
* Peixinho (Nematanthus spp);
* Lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisi);
* Cheflera (Schefflera arborícola);
* Begônia (Begônia ssp), entre outras.
Plantas de Sombra
Recebem apenas luz difusa, entre 04 e 06 horas por dia, sem sol ou claridade direta:
* Jibóia (Epipremnum pinnatum);
* Palmeira-Ráfis (Rhapis excelsa);
* Singônio (Singonium augustatum);
* Café-de-Salão (Aglaonema ssp).

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Gênero com 80 espécies, originário do leste da Ásia, América do Norte e América do Sul.
As cultivares da Hydrangea macrophylla são divididas em dois grupos:
Hortênsia prato, também descrita como Hydrangea serrata – tem cachos de flores em formato achatado similar a um prato, compequenas flores férteis no centro e em volta, na beirada do cacho as flores maiores são muito vistosas, porém estéreis.
Hortênsia bola – tem cachos redondos quase em formato de uma esfera, as flores grandes e vistosas, porém estéreis.
Hortênsias são muito versáteis nas mais diversas situações nos jardins e na paisagem. Elas são excelentes como planta isolada ou em grupos dentro de um canteiro com outros arbustos ou em grandes vasos ou floreiras.
As Hortênsias trepadeiras (no Brasil ainda desconhecidas) gostam de uma parede na sombra ou o tronco de uma árvore. Os cachos das flores podem ser secados e usados em arranjos florais.
Todas as partes da Hortênsia podem causar indisposição digestiva se ingeridas e o contato com as folhas pode causar reações alérgicas cutâneas em pessoas sensíveis.
Cultivo:
As hortênsias devem ser cultivadas em solos úmidos, bem drenados, moderadamente férteis e ricos em húmus, em locais ao pleno sol ou a meia sombra. Em regiões extremamente frias onde ocorrem ventos secos, ela gosta de um pouco de proteção.
Algumas Hortênsias se tornam amareladas se cultivadas em solos muito alcalinos (pH muito alto). A cor da flor das Hortênsias é afetada pela relativa disponibilidade de íons de Alumínio no solo. Solos ácidos com pH mais alto do que 5.5 produzem flores com a cor rosa.
Hortênsias brancas não são afetadas pelo pH do solo.
Poda:
A poda da Hortênsia macrophylla normalmente se restringe a poda das flores passadas logo após a floração. Nesta ocasião se corta a flor com 1 ou 2 jogos de folhas abaixo. No Brasil isto deve ocorrer no inicio até a metade do verão.
Fazendo está poda em tempo a hortênsia proporciona uma segunda floração, não tão abundante como a primeira, no final do verão ou no outono.
Plantas muito grandes podem ganhar uma poda mais rigorosa onde se poda até um terço do comprimento dos galhos.
Recomendamos esta poda em diversas alturas para manter um formato mais natural da planta. Uma parte deste tipo de poda pode ser feita já no verão, época na qual se retira as flores passadas, e outra no inverno.

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As manchas ou lesões folhares nas nossas plantas podem ser causadas por diversos fatores como excesso de calor, excesso de frio, doenças fúngicas, pragas ou danos fisiológicos.
Identificação
Para uma pessoa não acostumada com a identificação de doenças nas plantas esta tarefa não e fácil e muitas vezes temos que trabalhar com a exclusão. Isto significa que em primeiro lugar temos que ter certeza que todos os fatores de crescimento como luz e temperatura, água e adubo assim como o substrato estão à disposição da planta na quantidade que ela precisa.
Tendo verificado estes fatores podemos verificar se há algum inseto, ou vestígio dele, na planta. Não encontrando nada pode-se concluir que algum fungo, um vírus ou uma bactéria está causando o problema. No caso dos vírus e das bactérias podemos até identificar de que tipo se trata mas não há nada que possa ser feito. No caso dos fungos existem diversos tipos que podem causar as manchas e muitos destes fungos se instalam freqüentemente em certas culturas, e em outras, com menor freqüência. A experiência e a vontade de se informar são a melhor base para adquiri alguma habilidade de identificação.
A ferrugem
A ferrugem se mostra geralmente no em forma de pequenos pontos amarelos no lado de cima da folha. A identificação e o combate neste estágio são importantes para o sucesso e para evitar que a doença se espalhe. 13 dias após a infecção pode-se ver manchas de cor marrom em forma circular abaixo das folhas. Estas manchas circulares contém os esporos altamente contagiosos e elas se espalham pelo toque, pela água ou pelo ar.
O que fazer
· Através do trabalho dos melhoristas já se tem hoje em dia variedades mais resistentes, as quais devem substituir as variedades mais sensíveis;
· O local adequado é o fator mais importante após a escolha da variedade adequada;
· A retirada das folhas com os primeiros sinais da doença e o combate do problema com fungicidas são as últimas armas que devemos utilizar. Produtos a base de Mancozeb, Triodimetol, Azoxystrobin, Kresoxim-Methil, Myclobutanil e Propicanazole são usados na produção comericial com acompanhamento técnico de um agrônomo responsável.
Sintomas da doença:
Típicos anéis em volta de um único ponto, região da lesão da ferrugem. Manchas cor marrom 13 dias após infecção.

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