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manaca-de-cheiro

O Manacá-de-Cheiro ou Manacá-de-jardim (Brunfelsia uniflora), tem ciclo de vida perene, é muito perfumada, razão pela qual também é chamada de Manacá-de-Cheiro. É classificado como um arbusto mas, dependendo do espaço onde é cultivado e da idade que atinja, pode chegar a ter 3 metros de altura, tornando-se uma árvore de pequeno porte. Forma uma copa alongada e arredondada que pode chegar a 2 metros de diâmetro, com galhos que tendem a crescer para baixo, sendo estes ásperos. As folhas são ovais e lisas, de cor verde-escura.

As flores arredondadas, que ocorrem na primavera e verão, mudam de cor conforme envelhecem, começando por uma tonalidade azul-violeta e clareando até tornarem-se brancas. É por esta razão que um mesmo arbusto pode apresentar flores de cores diferentes, e razão também para ter o nome de Ontem-Hoje-e-Amanhã. As flores têm vida curta, mas a floração é longa, durando toda a Primavera e Verão, desde que cultivadas em pleno sol. Os frutos são pequenos e em forma de cápsula.

Pode ser utilizada no paisagismo em cultivo isolado ou em grupos. Devido ao forte perfume de suas flores não deve ficar muito próximo à casa, quando haja alguém sensível a fortes odores. Caso não haja, podem ter um excelente efeito visual se plantadas junto a paredes ou muros, que ganham um belo colorido com a presença do Manacá-de-Cheiro.

Há uma borboleta, conhecida como Borboleta-do-Manacá, que deposita seus ovos apenas nas folhas desta planta, sendo este único alimento das lagartas. No caso do Brasil, devido à presença da Borboleta-do-Manacá, convém protegê-la da proximidade de pessoas na época em que estiverem com a presença das lagartas. Fora do Brasil não há a ocorrência desta borboleta. Se você está no Brasil e tem seu belo Manacá-de-Cheiro cheio de lagartas desta borboleta, não as destrua! Não se esqueça que as feias lagartas em pouco tempo vão transformar-se em belas borboletas. Elas não irão destruir a planta, pois necessitam que ela continue existindo para que continuem também existindo.

O Manacá-de-Cheiro necessita de sol pleno para ter uma abundante floração, mas suporta áreas sombreadas, desde que sempre haja a incidência de raios solares sobre ela. É uma planta de zonas tropical e subtropical, sendo portando, adaptada a climas quentes. Mas tem um melhor desenvolvimento em zonas onde há grandes diferenças de temperaturas (dias quentes e noites frias). Como tolera bem o frio pode ser cultivada em zonas de clima frio, mas não suportam geadas muito fortes. É justamente em locais de clima mais frio que tem maior floração.

Quanto ao solo, tolera os pobres mas desenvolve-se melhor em solos ricos de matéria orgânica. O solo não precisa ser bem drenado. Caso tenha um pequeno exemplar plantado em um vaso, a cada 2 anos deve trocar toda a terra que envolve a planta. Mas devido ao tamanho que pode atingir não tem vida longa em um vaso, devido à limitação de espaço.

As regas devem ser diárias durante o período de floração, mas em qualquer época do ano devem ser regadas com regularidade. A adubação deve ser feita em um intervalo de 15 a 20 dias, com adubo que contenha enxofre e potássio para que tenha um melhor desenvolvimento.

Dependendo do uso que se dê à planta deve ser podada regularmente. Junto às raízes nascem brotos que podem originar novas plantas. Ainda que não tenha interesse em fazer novas mudas este brotos devem ser retirados para evitar que o Manacá-de-Cheiro transforme-se em uma touceira.

Quanto à reprodução tanto podem ser por sementes, mudas ou estaquias, e em qualquer época do ano. Os brotos que surgem a partir da raiz, se retirados da planta dão origem a mudas. Além disso, galhos da planta podem dar origem a novas plantas (estaquia).

O Manacá-de-Cheiro pode ser atacado por fungos nos períodos mais úmidos do ano, que podem ser eliminados sem grandes dificuldades com um fungicida. Pode ser atacado por cochinilhas e pulgões, mas só devem ser tratadas com inseticida quando não estão no período de floração.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Cornus alba ‘Sibirica’
O Cornus alba ‘Sibirica’ é um arbusto de folha caduca, de troncos direitos e folhagem de um verde escuro, cujas flores brancas, dispostas em umbela, aparecem na Primavera e início do Verão. É cultivado principalmente devido à beleza das suas hastes verticais, de um vermelho carmesim, que atingem o máximo esplendor nos de Inverno. Não deve ser podado no primeiro ano após a plantação, mas nos anos seguintes deve ser submetido a uma poda severa, no início da Primavera, antes de começarem a aparecer os primeiros gomos. Nos anos seguintes podar todos os ramos até 5 cm do solo, ou deixando apenas dois gomos nas varas do ano anterior. Os ramos secos, no interior do arbusto, deverão ser totalmente eliminados, de modo a favorecer a renovação da planta.

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Forsythias
Há várias espécies de Forsythias, vulgarmente conhecidas em França por ‘Mimosas de Paris’. Há cultivares variadíssimas, que diferem no tamanho e nos tons das flores, podendo ir do amarelo claro a um tom mais dourado. São uns arbustos espetaculares, porque se enchem de flores antes de aparecerem as folhas. As mais vulgares são a Forsythia ‘Beatrix Ferrand’, a ‘Boucle d’or’ e a ‘Week end’. As Forsythias devem ser podadas imediatamente a seguir à floração, de modo a estimular um bom desenvolvimento. A variedade ‘Beatrix Ferrand’ é muito vigorosa, podendo, até, ser podada em bola, de modo a obter um efeito ainda mais espetacular num jardim espaçoso.

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Acer negundo ‘Flamingo’
O Acer negundo ‘Flamingo’ oferece-nos estes tons rosa quando as folhas começam a despontar. Posteriormente, quando atingem o seu tamanho normal, ganham um tom verde claro, bordejado de branco, à mistura com algumas de tons róseos.

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Spiraea cantoniensis
O arbusto Spiraea cantoniensis é muito vulgar nos jardins, mas poucas pessoas reparam na delicadeza das pequeninas flores que compõem cada cacho.
É um arbusto de folha caduca, muito resistente, podendo atingir 2 m de altura, pelo que convém ser podado no Inverno. É ótimo para sebes vivas mistas, ou apenas com esta espécie. Caracteriza-se pelos seus ramos arqueados com o peso das flores, em cachos bastante compactos. Visto à distância parece coberto por um manto de neve.

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buquê-de-noiva

Se olharmos os buquês entendemos a razão deste nome. É originária do Extremo Oriente (China e Japão).

O Buquê-de-Noiva é um arbusto que pode chegar a 2 m de altura e 1,5 m de diâmetro. É bem ramificado, sendo seus galhos finos e flexíveis. Suas folhas são simples, alternadas, com borda irregular e num verde escuro. Medem de 2 a 6 cm de comprimento. Dá-se bem em climas tropicais a temperados. Dependendo do clima, e de sua saúde, pode floresce desde o Inverno até a Primavera.

As flores são abundantes. Surgem pequenos caules agrupados no final de um galho. Em cada um destes caules forma-se um botão. As flores abrem-se formando um buquê. Como o arbusto é bem ramificado estes buquês acabam por surgirem em abundância, sendo que na plena floração, quase que cobrem totalmente o arbusto, encobrindo as folhas. Há duas variedades de Buquê-de-Noiva que se diferenciam pelas flores: existe a variedade de flores dobradas e de flores simples. Mas nas duas variedades as flores são pequenas, com cerca de 1 cm de diâmetro. As flores são atrativas para borboletas, são uma boa alternativa caso se queira a presença de borboletas no jardim. Os frutinhos amadurecem no outono.

Quanto aos usos que se pode dar à planta, o Buquê-de-Noiva fica muito bem isolado, mas pode ser plantado em grupos pequenos (de 2 a 3) em esquinas, grandes canteiros ou integrando maciços. É comum vê-lo em parques ou jardins públicos.

O Buquê-de-Noiva deve ser cultivado a sol pleno, mas tolera meia sombra, desde que receba muita luz solar durante a maior parte do dia. O solo precisa ser fértil. Não tolera ventos fortes por seus galhos quebrarem facilmente. Em climas muito frios pode ser afetado por geadas fortes. Deve ser regada regularmente, principalmente nos períodos secos, apesar de ser relativamente resistente às secas leves. É recomendado adubá-la antes do início da floração.

Não necessita de podas, exceto no caso de se querer mantê-la limpa por baixo, dando mais forma de uma árvore, sendo necessário eliminar os galhos mais baixos. Caso não haja interesse em mantê-la limpa por baixo, crescerá e formará uma moita densa.

O Buquê-de-Noiva pode ser reproduzido por estaquia, tanto feitas com galhos mais velhos como novos. O período mais adequado para sua reprodução é o Inverno.

No caso deste arbusto pode-se dizer que tudo são flores, já que dificilmente é afetada por alguma praga ou doença, tendo normalmente uma longa vida.

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pinus thunbergiia
O uso da água na técnica do bonsai

A água é fundamental para a manutenção de um bonsai em boas condições.
Na maioria das vezes que converso com alguém que perdeu um bonsai, verifico que houve descuido na administração de água: esquecimento, viagem, “achei que estava molhado”, etc…
De fato não existe nenhum complicador para molharmos o nosso bonsai desde que verifiquemos alguns pormenores:
a) Clima em nossa região Se você mora em uma região onde o clima é muito quente, deve molhar a sua planta até 3 vezes nos dias muito quentes. Nas regiões mais frias uma é suficiente. Nos dias mais frios conforme a necessidade da planta. Em dias muito frios não se rega.

b) Tamanho do vaso e material de que é feito cerâmica, concreto Alguns Bonsai são colocados em vasos pequenos. Isto propicia um enxugamento mais rápido, assim como o tipo do material usado na feitura do vaso. A cerâmica esmaltada conserva mais umidade que um vaso de concreto, este último é mais poroso.

c) Local aonde vamos deixá-la e o tempo de exposição ao sol. Dependendo do local onde colocamos a nossa planta irá acontecer uma variação na exposição; portanto é importante observarmos qual o tempo de incidência de sol. É com este tipo de observação que vamos controlando a rega do bonsai.

d) Época do Ano: fria, quente? É claro que, quando acontece uma mudança de tempo deverá acontecer uma mudança na quantidade de água. No período de inverno nossa planta precisará de menos água.

e) Tipo de planta Alguns tipos de plantas como Crássulas, Ciprestes, Tuias e Pinheiros aceitam um solo menos úmido, é importante na hora da compra de um espécime solicitar informação geral sobre a planta e, principalmente, sobre a rega.

f) Horário Desde que seja um dia quente, rega-se pela manhã e também a tarde. Como foi dito acima, em dias excepcionalmente quentes devemos regar também no meio do dia. Uma boa hora para climas normais é na parte da tarde, sua planta vai aproveitar a umidade durante a noite. É claro que, em dias seguidos de muito frio não é aconselhável molhar a planta a tarde. O excesso de umidade pode apodrecer as raízes.

g) Como regar Uma maneira prática de medida é regar até a água escorrer pelo furo no fundo do vaso. Muitas vezes, por esquecimento, deixamos de molhar nossa planta por um dia. Quando isto ocorrer, a terra do vaso pode endurecer, e neste caso, devemos molhar a planta por imersão por alguns minutos isto é, colocar o vaso dentro de 1 recipiente com água. No ressecamento da terra acontece um travamento do substrato em redor das pequenas raízes e, quando molhamos da maneira normal a água não consegue atingir aquelas raízes essenciais na alimentação da planta, ocorrendo a perda total da planta. Observe que quando você molha um vaso seco, ou seja, onde não existe umidade, a água não penetra de imediato, ela escorre como se fosse um piso. A pouca água que permanece sobre a superfície do vaso vai dilatando e abrindo poros que absorverão a água; por isto devemos molhar cada vaso demoradamente e com regador de crivo fino. Importante: o vaso para Bonsai tem um furo de bom tamanho na parte de baixo que é para escoar o excesso de água que porventura tenhamos usado, fica então subentendido que não se deve usar um prato para apoio do vaso, isto criaria um acumulo de água dentro do prato e, por conseguinte no vaso.

h) Um teste excelente - Verifique a umidade dos vasos tocando a terra com as costas da mão. É uma boa maneira de sentir a umidade ou secura do composto. É Necessário a umidade no vaso de bonsai. Se você pegar como exemplo qualquer planta na natureza, vai observar que, ao escavar até as suas raízes verificará que elas estão em solo úmido. Não é porque seja um bonsai que devemos manter a umidade mas, porque as raízes devem estar em solo com alguma umidade. Como o bonsai não tem como levar as suas raízes até um solo úmido, você deve proporcionar esta condição. Lembre-se sempre,  úmido não é encharcado.

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