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Cambria

Plantas exóticas são aquelas que foram introduzidas em determinado ambiente sendo, no entanto, originárias de outras regiões ou países. Às vezes, estas plantas se adaptam tão bem que se proliferam e avançam sobre a vegetação nativa, podendo causar grandes desequilíbrios ecológicos. Quando isso acontece, a planta passa a ser considerada invasora.

Talvez ainda desconhecemos as conseqüências deste fato em toda a sua extensão. Porém, o conceito de biodiversidade vem se tornando familiar a nós. Já sabemos que o Brasil é um dos países mais ricos em diversidade de espécies e a presença de plantas exóticas invasoras constitui uma ameaça, porque os ambientes naturais estão sendo alterados. Plantas nativas, cujas funções e propriedades ainda nem conhecemos bem podem estar sendo gradualmente exterminadas e nem sabemos o que estamos perdendo. Não é raro ouvirmos: “isto é mato, não presta pra nada”. Estamos assim assinando nosso testemunho de ignorância, só respeitamos o que conhecemos.

O Brasil possui uma das maiores floras medicinal do planeta, porém apenas 20% do total de espécies consumidas para este fim no País são conhecidas com alguma profundidade científica. Ainda não houve tempo, interesse ou investimento apropriado para que estudos científicos aprofundados pudessem ser viabilizados.

Assim, a medida que a vegetação nativa vai se extinguindo, seja pelo desmate ou pela substituição por plantas exóticas, estamos perdendo informações que poderiam ser de valor tanto científico como econômico.

É difícil de acreditar que os beijinhos tão coloridos e delicados que crescem na serra do mar são invasores, ou que o perfumado lírio-do-brejo deve ser erradicado antes que cause graves desequilíbrios na Floresta Atlântica, ou que árvores como a santa-bárbara, a uva-do-japão, o alfeneiro e o pau-incenso são capazes de grandes invasões biológicas e alterações de difícil reversão nas nossas florestas nativas. A realidade é que estas plantas pertencem a outros países e, aqui, por mais que sejam belas ou úteis, estão causando desequilíbrios possivelmente irreparáveis a longo prazo.

Torna-se mais fácil entender a importância da flora nativa se considerarmos que há milhares de anos ela vem interagindo com o ambiente, passando por um rigoroso processo de seleção natural que gera espécies adaptadas e em equilíbrio com o nosso meio. Já as espécies introduzidas de outras regiões, não sofreram tal processo e, em hipótese alguma serão um substituto ideal para a vegetação nativa em todas as funções que esta desempenha no ecossistema. A invasão de uma planta exótica pode significar não só prejuízo à flora nativa, mas também à fauna, que estava harmoniosamente adaptada às espécies nativas.

Esta função de equilíbrio ambiental proporcionada pela vegetação nativa, jamais poderá ser comparada a culturas homogêneas de espécies exóticas, como o pinus e eucalipto. No entanto, sabemos do valor econômico destas culturas que hoje se tornaram a importante fonte de matéria prima; mas o seu plantio deve ser restrito a áreas agrícolas específicas, respeitando a lei ambiental.

O que será necessário para que nossas cabeças acordem e nossos olhos se abram para a riqueza e beleza das plantas brasileiras? Será que um dia vamos parar de plantar só pinus, roseiras, limoeiros, eucaliptos e amores perfeitos nos nossos jardins e chácaras?

O Brasil tem muitas regiões fitogeográficas, cada qual com características e vegetação próprias, uma riqueza de mais de cinqüenta mil espécies de plantas, um patrimônio fantástico, único, que a natureza nos oferece, o qual continuamos denominando de “mato”. Ainda somos tomados por um forte sentimento de inferioridade, damos mais valor a plantas que vieram da Europa, Ásia, Austrália, ou seja de onde for, enquanto a nossa grande riqueza vai sendo consumida, pela ignorância ou pela ambição. Neste ponto estamos sendo brasileiros desprezíveis, demonstrando sermos incapazes de administrar este capital, ao invés de sairmos em defesa de nossas florestas, campos e rios. Ainda não entendemos que as leis ambientais propiciam nossa sobrevivência e qualidade de vida; para nós elas são apenas um grande atrapalho na busca do lucro imediato.

A raça humana está transitando neste planeta como uma espécie exótica e invasora, destituída de seu vínculo em si tão óbvio com o ambiente, se espalhando como uma praga que massacra tudo a sua volta e ainda acha que tem razão, exaurindo os recursos naturais sem perceber que com isto está sentenciando sua própria morte. Se você não quer fazer parte desta massa mentalmente entorpecida, se informe, comece a gostar dos “matinhos”. Vamos valorizar o que é nosso, patriotismo também se faz em jardins, chácaras e fazendas. Plante plantas nativas, conserve as nossas florestas.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


orquídeas
O vaso demasiadamente grande não é o ideal
Quando se planta uma orquídea, o bulbo mais velho deve ficar junto à parede do vaso, permitindo assim o seu crescimento adequado, em direção ao lado oposto.
1/3 da parte do vaso deve ser preenchida de cacos de telha, que desse modo permitirá uma drenagem adequada.
Não se deve apertar demasiadamente o xaxim.
Ao se instalar uma nova planta, devemos ampará-la com um tutor, facilitando assim o seu enraizamento e porte erecto.
Os raios solares não devem atingir a planta por tempo muito longo. A meia luz é adequada para sua orquídea.
As raízes das orquídeas precisam de bom arejamento, portanto não encharque sua planta.
As orquídeas, em sua maioria, toleram mais a estiagem que períodos de muita chuva ou regas constantes.
Uma leve umidade será ideal para suas plantas
Só devemos regar a orquídea quando o xaxim estiver completamente seco
Os jatos suaves são ideais. Os aplicados com violência só causam problemas
A água da chuva é a melhor que existe para a sua planta, desde que não seja em excesso.
O corpo humano precisa de alimento e os vegetais também. O alimento da orquídea, como todos os vegetais é o adubo. A adubação da orquídea deve ser feita em doses homeopáticas e períodos intercalados
Adquira somente adubos inorgânicos de comprovada utilização na orquidofilia.
Não se deve adubar em demasia a orquídea, pois muito adubo é prejudicial.
A cada 20 ou 30 dias, faça uma pulverização foliar, isto é, diretamente nas folhas usando para isso uma bomba de flit, sem uso comum
Depois dessa aplicação, deixe de regar com água por 48 horas.

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violetas
Violetas são plantas bem fáceis de cuidar. O vaso de barro é o melhor porque absorve o excesso de umidade.

Como fazer:
1. mergulhar o vaso em água algumas horas;
2. fazer uma camada no fundo do vaso colocando um pedaço de cerâmica sobre o orifício;
3. encher o vaso com a terra ( uma mistura de duas partes de terra de jardim, duas de terra vegetal e uma de vermiticulita);
4. fazer uma pequena cavidade com o dedo e introduzir uma folha sadia, sem enterrar;
5. molhar até a água escorrer para o prato;
6. jogar o líquido fora e regar novamente;
7. quando nascerem outras folhas, retirar a folha matriz para forçar o crescimento;

Local: com boa luminosidade, mas sem incidência direta dos raios solares. Se colocar o vaso no parapeito da janela, ir virando o vaso, semanalmente, obedecendo sempre o mesmo sentido.
Rega: ferver a água ou deixar descansando um dia para que o cloro evapore, não molhar a flores e as folhas da violeta.

Colocar água no pratinho, no verão molhar duas vezes por semana, no inverno molhar uma vez só a cada mês, fazer uma rega por cima, deixando que a água leve embora os sais minerais que concentram sobre o solo prejudicando-o.
Para que floresça novamente mantenha-as sempre em local bem iluminado e retirar as flores mais velhas, nas próximas 3 (três) semanas diminuir a quantidade de água, adubar corretamente.

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solo
Solos não Coesivos (Granulares):
Como solos não coesivos compreendem-se os solos compostos de pedras, pedregulhos, cascalhos e areias, ou seja, de partículas grandes (grossas).
Estas misturas, compostas por muitas partículas, individualmente soltas, que no estado seco não se aderem uma à outra (somente se apoiam entre si), são altamente permeáveis. Isto se deve ao fato de existirem, entre as partículas, espaços vazios relativamente grandes e intercomunicados entre si.
Em um solo não coesivo, em estado seco, é fácil reconhecer, por simples observação, os tamanhos dos diferentes grãos.
A capacidade para suportar cargas dos solos não coesivos depende da resistência ao deslocamento, à movimentação, entre as partículas individuais. Ao se aumentar os pontos, ou superfície de contacto, entre os grãos, individualmente, por meio da quantidade de grãos por unidade de volume (compactação, aumenta-se a resistência ao deslocamento entre as partículas e, simultaneamente, melhora a transmissão de força entre os mesmos.

Solos Coesivos: Individualmente os grãos destes tipos de solos são muito finos, quase farináceos, se aderem firmemente um a outro e não podem ser reconhecidos a olho nu. Os espaços vazios entre as partículas são muito pequenos. Devido à sua estrutura estes solos apresentam resistência à penetração de água, absorvendo-a muito lentamente. Entretanto, uma vez que tenha conseguido penetrar no solo, a água também encontra dificuldade para ser extraída do interior do mesmo.
Ao receber água, tendem a tornar-se plásticos (surge a “lama”). Apresentam maior grau de estabilidade quando secos.
Devido às forças adesivas naturais (coesão) existentes entre as pequenas partículas que compõem estes tipos de solo, é que a compactação por vibração não é a ideal nesta situação. Estas partículas tendem a agrupar-se, dificultando uma redistribuição natural entre elas, individualmente.

Solos Mistos: Como já foi dito, na natureza a maioria dos solos está composta por uma mistura de partícula de diferentes tamanhos, ou seja, de grãos finos (coesivos) com outros de maior granulometria. Seu comportamento está diretamente relacionado à percentagem de partículas finas existentes, em relação às partículas grossas.
É importantíssimo se dizer que solos mistos compostos de partículas redondas e/ou lisas são muito mais susceptíveis à compactação que aqueles compostos por partículas com arestas vivas ou angulares. Entretanto, ao se comparar solos com igual grau de compactação, aqueles que possuem partículas angulares e/ou de arestas vivas (alto grau de rugosidade) possuem maior capacidade de carga que aqueles compostos por partículas de textura lisa, ainda que estes últimos apresentem menor granulometria.

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