
As plantas são o elo produtor de matéria orgânica da cadeia alimentar nos meios marinho, aquático e terrestre. São, portanto, o primeiro elo da cadeia, que sustenta todos os elos subseqüentes. Além de fornecer alimento a animais, fungos, bactérias e protistas, as plantas também fornecem abrigo a estes seres e a seus ovos e filhotes.
No entanto, a predação não é a única relação ecológica a que as plantas estão submetidas, existindo também relações benéficas, como as observadas entre plantas e polinizadores. Em algumas espécies, existem associações com certos insetos, como formigas, que recebem abrigo ou alimento da planta, protegendo-a, em troca, contra predadores.
Há mesmo plantas que dependem de outras plantas. Algumas famílias botânicas, constituídas por plantas parasitas, dependem da seiva de outras espécies para obter nutrientes. Existem também milhares de espécies epífitas que dependem de plantas maiores para se alojar, normalmente não causando qualquer dano ao hospedeiro.
As partes de uma planta são adaptadas à coleta, ao armazenamento e à manipulação de recursos naturais. Tais atividades são realizadas em um ambiente que apresenta variações na temperatura, na umidade, no regime pluviométrico, no tipo de solo e na presença de nutrientes.
Muitas vezes as plantas dependem de outros organismos ou fatores abióticos para a dispersão das suas sementes. Esta pode ser realizada pelo vento, pela água e por animais. Além da dependência para dispersão de sementes, algumas plantas necessitam da interação com animais para garantir sua sobrevivência e reprodução. As plantas também podem competir entre si pela luz e pela água. Em algumas interações competitivas, um dos organismos competidores, ou ambos, produz substâncias químicas que inibem o crescimento de membros da sua própria espécie ou de outras espécies.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.

O Hipérico é uma planta nativa da Europa e do Norte da África, Madeira e Açores. Hoje está dispersa e adaptada, e cresce normalmente na América do Norte e em algumas regiões da Austrália (nos dois casos, já são consideradas uma planta invasora). Surgem nos campos, capoeiras e margens dos caminhos.
A planta de Hypericum perforatum é um pequeno arbusto, de porte ereto, atingindo cerca de 1 metro de altura. O caule tende a ficar lenhoso na sua porção basal. Toda a planta exala um odor de terebintina. As folhas são opostas, sésseis, inteiras, oblongas, com cerca de 2 cm de largura, e dotadas de glândulas translúcidas, que podem ser observadas colocando-se a folha contra a luz. A floração se dá de junho a setembro no hemisfério Norte. As flores são numerosas, de cinco pétalas persistentes, de coloração amarela, apresentando densos tufos de estames. Pequenos pontos pretos ao longo das margens das flores contêm elevadas concentrações do pigmento vermelho hipericina.
Conhecida popularmente como Rosa de Sharon, prefere solos arenosos, com boa drenagem e pode ser cultivado tanto sob sol pleno quanto à meia-sombra. É bem verdade que o florescimento é maior sob sol pleno. A planta floresce nos meses mais quentes e pode perder as folhas durante o outono e o inverno caso a temperatura fique muito baixa.
Regas: A planta suporta bem períodos de seca, mas o ideal é manter regas regulares sem nunca encharcar o solo.
Reprodução: O Hipérico se reproduz facilmente por estacas de galho.
Podas: Para tornar a planta mais bonita e densa, recomenda-se podá-la à altura de uns 30 cm do solo.
Cuidados: O plantio do hipérico não é recomendado em jardins pequenos, pois seu crescimento é vigoroso e ele se espalha rapidamente.

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Num canteiro ou num vaso, onde possa receber bastante luz solar, a capuchinha floresce bem. Decorativa, pode compor bordas em jardins ou formar um lindo arranjo, plantada numa jardineira e instalada numa varanda ou peitoril ensolarado. A planta se reproduz por meio de sementes, por divisão de touceiras ou estaquia, sendo que o melhor método é o da divisão. O plantio pode ser feito em qualquer época do ano porém, durante a primavera, a capuchinha se desenvolve com maior rapidez.
A planta não é muito exigente quanto ao solo. Para o plantio em vasos ou jardineiras, recomenda-se a seguinte mistura:
- 1 parte de areia
- 2 partes de terra comum de jardim
- 2 partes de terra vegetal
Para melhorar a qualidade da mistura, pode-se acrescentar 1 parte de vermiculita (encontrada facilmente em lojas de produtos para hortas e jardins). Só é possível obter bons resultados no cultivo da capuchinha quando contamos com a incidência de luz solar direta, pelos menos durante algumas horas do dia. Quanto às regas, devem ser espaçadas, tendo o cuidado de manter o solo úmido, mas nunca encharcado.
A melhor maneira de dispensar completamente o uso de produtos químicos é manter a planta sadia, evitando ao máximo as condições favoráveis para o surgimento de problemas. O excesso de umidade, por exemplo, além de facilitar a proliferação de fungos, se transforma no ambiente predileto das lesmas e caramujos. O contato com plantas “doentes” é outro fator a ser considerado. Se a finalidade do cultivo da capuchinha for a alimentação, prepare um local especial para a planta, onde ela possa contar com a luminosidade necessária para o seu desenvolvimento e se mantenha livre de formigas e outras pragas. Caso seja realmente necessário, recorra às receitas naturais e caseiras para controlar os problemas.
Os cuidados com a capuchinha são poucos e compensam: sem a adição de qualquer produto químico, é possível ter uma planta delicada e ornamental, além de um lindo e saboroso ingrediente para saladas. Isso sem contar que tudo pode se tornar um bom negócio, pois os sofisticados pontos de vendas reclamam por não terem fornecedores suficientes para atender à procura pelas flores comestíveis.

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A Flor do Cardo nasce espontaneamente em Portugal e noutras zonas mediterrânicas bem como no norte de África e na Argentina.
Junho, Julho e Agosto são os únicos meses em que está em flor e, portanto capaz de ser usado para a coagulação do leite.
A produção de queijo faz-se durante todo o ano, por isso os queijeiros têm de armazenar o cardo que vai perdendo qualidade com o passar do tempo. A outra opção é comprar a planta a preços muito elevados.
Tradicionalmente, seca-se a flor à sombra e produz-se depois um extrato aquoso que se adiciona ao leite.
A parte da planta responsável pela coagulação é a flor, de forma tubular e cor violácea, que contém grande concentração da substância coagulante, a enzima cinarase. A infusão de flor de cardo, previamente preparada, é lançada no leite morno (35 – 40º C) após a pasteurização.
Para uso do cardo é feita uma infusão de sal (20 a 35 g / litro de leite) e a flor do cardo desidratada (parte lilás da planta) na quantidade que pode variar em função da força ou poder de coagulação da planta , em média 1 a 2,5 g por litro de leite.
A temperatura para adição da infusão é de 28 a 30ºC e deve ser mantida enquanto ocorre a coagulação do leite.
Um conhecido tipo de queijo produzido com a flor do cardo é o queijo da Serra (Portugal).

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