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vanda amarela

Originária da Ásia oriental, a Orquídea vanda, além de desenvolver lindas flores, é uma espécie de orquídea um tanto curiosa devido a forma como ela se desenvolve na natureza, sem a necessidade de suas raízes estarem em contato com o solo ou algum tipo de substrato.

Por ser uma espécie de orquídea aérea, a orquídea vanda pode ser cultivada em suspensão e suas raízes ficam pairando pelo ar, requerendo apenas de nutrientes em algum tipo de amarrilho para que ela fique fixa em algum local bem arejado.

Características da orquídea Vanda
Consideradas como uma espécie de orquídea monopodia, que significa que cresce para cima, a orquídea vanda necessita apenas de algum apoio para se desenvolver, como uma árvore, por exemplo.

Sua floração costuma ser anual e pode durar o ano todo se for mantido os cuidados para seu desenvolvimento. Como características das suas flores, está o perfume que algumas pode exalar quando estão crescendo.

Como cuidar da orquídea vanda?
Por mais que não necessite de cuidado com a escolha de um bom substrato para seu desenvolvimento, a orquídea vanda requer atenção em alguns pontos para que possa crescer e desenvolver suas flores durante o ano todo.

Vanda-Coerulea

1- Escolha do vaso
O ideal é que a orquídea vanda seja cultivada em áreas externas, onde possa se desenvolver com o auxílio de algum tronco de arvore. Contudo, você pode cultivar essa espécie de orquídea com o uso de um vaso tradicional que possua furos em suas laterais e no fundo.

Dessa forma, as raízes da orquídea ficaram livres para se desenvolverem. Caso você faça a aquisição da orquídea e ela já venha em um vaso, o recomendado é de não fazer a remoça da orquídea do mesmo. Prefira manter no mesmo vaso e faça apenas o uso de algum cachepô bem espaçado, para que as raízes não fiquem presas.

2- Frequência das regas
Outro ponto muito importante para que a orquídea vanda se desenvolva corretamente, está na frequência das regas. O recomendado é de serem feitas regas frequentes, seja com um borrifador, com uma mangueira, desde que as suas raízes fiquem sempre com uma coloração verde.

3- Exposição a luz
De um modo geral, a orquídea vanda requer uma maior exposição a luz para que possa se desenvolver. Porém, ela não gosta de receber muita luz direta do sol por muito tempo, já que o sol pleno pode queimar suas folhas.

Vanda-Sanderana-Alba

4- Adubação
Como citado mais acima, mesmo que a orquídea vanda não necessite do uso de um substrato para se desenvolver, é preciso manter suas raízes sempre bem nutridas.

Por isso, cuide para sempre manter suas raízes bem adubadas, fazendo a aplicação diretamente nas raízes, já que elas são como uma espécie de esponja e retem por elas os nutrientes necessários para seu crescimento.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


O que são sintomas de fome: Observando a planta durante o seu desenvolvimento, tem-se às vezes um meio grosseiro, mas simples e prático para se determinar quais os elementos que estão faltando no substrato e, portanto, o que é necessário fornecer na adubação.

É necessário porém, deixar bem claro o seguinte: na maioria dos casos há falta de nutrientes no substrato, só que a planta não manifesta os sinais de fome (manifestação visível na planta da deficiência nutricional). Como identificar os sintomas de fome e/ou excesso:
1 – Plantas fracas; folhas de cor verde clara ou verde amarelada uniforme, inicialmente nas mais velhas; folhas menores devido ao menor número de células; amarelamento e posterior queda das folhas traseiras.
Elemento deficiente:
Nitrogênio (N)

2 – Plantas pouco desenvolvidas; folhas cor verde azulado; às vezes aparecem na planta tons vermelho-arroxeados; folhas amareladas, à princípio nas mais velhas, pouco brilhantes e eventualmente apresentando manchas pardas; atraso no florescimento; número reduzido de flores.
Elemento deficiente:
Fósforo (P)

3 – Clorose e depois necrose (cor de ferrugem ou marrom quase negro) das margens e pontas das folhas, inicialmente nas folhas mais velhas; deficiência de ferro induzida (obs.: excesso de K induz à deficiência de Mg).
Elemento deficiente:
Potássio (K)

4 – Deformação nas folhas novas, resultado do crescimento não uniforme da folha e às vezes com um gancho na ponta (a ponta da folha deixa de crescer); raízes pouco desenvolvidas; manchas pardo-amarelas entre as nervuras que às vezes podem se unir e tomar a cor de ferrugem; morte das gemas em desenvolvimento; manchas necróticas internervais; cessação do crescimento apical das raízes, podendo apresentar aparência gelatinosa.
Elemento deficiente:
Cálcio (Ca)

5 – Clorose das folhas, geralmente começando e sendo mais severa nas mais velhas; clorose internerval (só as nervuras ficam verdes, enquanto que o espaço entre elas se torna amarelado, avermelhado ou pardacento); encurvamento das margens das folhas; desfolhamento.
Elemento deficiente:
Magnésio (Mg)

6 – As folhas mais novas apresentam clorose (cor verde clara) e eventualmente podem apresentar uma coloração adicional (laranja, vermelho, roxo); necrose e desfolhamento; folhas pequenas; redução no florescimento; enrolamento das margens das folhas; internódios curtos.
Elemento deficiente: Enxofre (S)

7 – Folhas pequenas com clorose internerval ou sem clorose, podendo apresentar deformações; folhas mais grossas que o normal e quebradiças, com nervuras suberificadas e salientes, às vezes com tons vermelhos ou roxos; morte do meristema apical da gema em desenvolvimento; raízes com pontas engrossadas e depois necróticas e ramificadas; pode ocorrer ausência de florescimento (obs.: excesso de boro pode ocasionar a queima das margens das folhas, onde há acúmulo desse nutriente.
Elemento deficiente: Boro (Bo)

8 – Folhas estreitas e quebradiças; folhas verde escuras inicialmente que tornam-se cloróticas nas pontas e margens. O excesso de cobre induz à deficiência de Fe; folhas com manchas aquosas, que tornam-se necróticas; morte precoce das folhas; diminuição no crescimento; cessação do crescimento radicular e radículas enegrecidas.
Elemento deficiente: Cobre (Cu)

9 – As folhas mais novas mostram-se amareladas (clorose) e as nervuras apresentam-se com a cor verde escura o qual corresponde à distribuição do Fe no tecido. Obs.: o excesso de Fe causa manchas necróticas nas folhas).
Elemento deficiente: Ferro (Fe)

10 – As folhas mais novas mostram-se amareladas; as nervuras e uma estreita faixa de tecido ao longo delas permanecem verdes, ficando com aspecto de serem nervuras mais grossas; manchas pequenas e necróticas nas folhas; formas anormais das folhas. Obs.: excesso de Mn, a princípio, induz à deficiência de Fe.
Elemento deficiente: Manganês (Mn)

11 – Clorose malhada geral, manchas amarelo-esverdeadas ou laranja brilhantes em folhas mais velhas e depois necrose (manchas relacionadas à distribuição do Mo); ausência de florescimento.
Elemento deficiente: Molibdênio (Mo)

12 – Folhas novas pequenas, estreitas e alongadas; encurtamento dos internódios; folhas com manchas amareladas e retorcidas. (Obs.: excesso de zinco induz à carência de Fe).
Elemento deficiente: Zinco (Zn)

13 – Excesso do elemento químico causa uma diminuição no crescimento das raízes; raízes engrossadas e pouco ramificadas.
Elemento deficiente: Alumínio (Al)

banconolago

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Leucophyllum frutescen

Com uma coloração encantadora, a chuva de prata é uma planta arbustiva muito ornamental e pode ser ideal para o jardim.

Chuva-de-prata ou folha-de-prata é uma espécie arbustiva que apresenta ramagem ramificada, com folhagem e florescimento muito ornamentais. Suas folhas, com aspecto de feltro, apresentam pubescência levemente prateada, daí o nome.

As flores, por sua vez, podem ser de cor branca, rosa, roxa ou azul, de acordo com a variedade.

De baixa manutenção, a chuva-de-prata é um arbusto muito versátil, e pode ser plantada isolada ou em grupos. Desse modo, acompanhe as principais dicas para a rotina de cuidados com a chuva-de-prata.

Cuidados
Se você pretende cultivar a espécie, os cuidados empregues devem ser os básicos do cultivo tradicional. Logo, importante saber que a chuva de prata se multiplica por sementes ou por estacas postas a enraizar no final do verão, em substrato leve e drenável, mantido úmido.

Caso prefira, adquira mudas já desenvolvidas em viveiros ou lojas especializadas. Os preços, em geral, são bem acessíveis, e neste caso, será necessário fazer apenas o transplante para o local definitivo.

leucophyllum_frutescens

A chuva-de-prata se desenvolve em locais com clima seco e úmido, e também vive muito bem em vasos. Assim, não é necessário fazer um grande investimento de tempo ou de dinheiro para manter a chuva de prata bonita e saudável.

Além disso, a planta necessita de locais bem iluminados, com incidência de sol direto por pelo menos algumas horas do dia. As regas, por sua vez, podem ser feitas de duas e três vezes na semana, a depender das condições de temperatura onde sua plantinha está sendo cultivada.

Caso seja em local muito quente, regue com maior frequência.

Leucophyllum frutescen 2

Adubações quase não são necessárias. Contudo, o recomendado é fazer uma aplicação anual de calcário, que pode trazer benefícios para a espécie e deixá-la ainda mais bonita.

Por fim, com relação à poda, não há muito com o que se preocupar, já que ela apresenta crescimento lento e quase não necessita ser podada. Ainda assim, as podas eventuais são importantes para manter a planta compacta e com bom aspecto.

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Paphiopedilum maudiae

As orquídeas, quando são cultivadas em ambiente artificial, mais cedo ou mais tarde precisarão receber todos os nutrientes essenciais através de uma adubação balanceada e em doses homeopáticas.

No cultivo artificial, quando se usa um substrato que possua todos os nutrientes (ex.: fibra de coco) a adubação se fará necessariamente no segundo ano de cultivo, devido ao esgotamento dos nutrientes presentes no substrato (causados pela absorção e lixiviação).

Porém, quando o substrato utilizado for de baixa ou de nenhuma fertilidade, a adubação será necessária desde o início do plantio, quando esta estiver enraizada, pois a única fonte externa de nutrientes será dada através da adubação artificial (quando cresce no seu habitat natural, a própria natureza fornece a alimentação necessária para o desenvolvimento da planta).

Uma vez diluído o adubo químico (pó/líq.) ou o adubo orgânico (em forma de calda) na água, poderá ser utilizado tanto para regar os vasos, como utilizar nas pulverizações das orquídeas.

Laelia purpurata sanguinea

Quando a adubação for através da rega dos vasos, a frequência entre elas será mensal. No intervalo entre as adubações, será regada com água pura para retirar o excesso de sais que porventura tenha se acumulado.

No caso das pulverizações, a frequência será de uma semana, sendo que no intervalo será feita pulverizações com água pura, para que não haja o acúmulo de sais na parte aérea da planta.

Independente do tipo de adubo químico (pó/líquido), devemos escolher aquele que possua todos os elementos químicos essenciais para um desenvolvimento saudável.

Uma vez escolhido o adubo químico, a freqüência da adubação e a necessidade das doses homeopáticas, fica uma dúvida:
Qual é a quantidade ideal para que a concentração dos nutrientes na água seja ‘homeopática”‘? A quantidade ideal gira em torno de 0,5 a 1,0 grama/litro de água ou de 0,5 a 1,0 ml/litro de água pura.

Nessa quantidade, os nutrientes ficam tão diluídos na água, que a sua concentração é muito inferior a concentração plasmática das células do tecido das orquidáceas.

Nessas condições, possibilita que a planta selecione os nutrientes de que necessita, e evita-se que os sais entrem na planta por osmose, ou seja, de uma concentração elevada de sais na água das regas, a planta absorverá sem controle uma grande quantidade de sais e perderá água em contato com a solução concentrada.

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