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Epipremnum pinnatum

Para quem procura plantas decorativas para ambientes internos com bastante sombra e pouca ventilação com certeza a espécie mais indicada é a Jibóia (Epipremnum pinnatum, anteriormente Scindapsus aureus ).

Esta planta é a mais resistente à falta de luz e ventilação,  mesmo  em  condições desfavoráveis ela continua crescendo e soltando folhas novas durante bastante tempo e só deve ser trocada de ambiente para recuperação em casos em que a folha apresente alguma necrose ou manchas.
A Jibóia é uma espécie trepadora semi-herbácea e pertence  à  família das aráceas, a mesma dos filodendros, espatifilos  e  antúrios  entre outras.

É nativa das Ilhas Salomão e seu principal atrativo é  a  folhagem variegada de amarelo sendo que as folhas da planta quando cultivada em  vasos são pequenas e tornam-se grandes e recortadas  quando plantadas diretamente ao solo em projetos paisagísticos.

Dicas de cultivo
Luz:
Sombra e meia-sombra

Solos: Ricos em matéria orgânica e bem drenados. Quando cultivada em vasos o substrato deve ser bem fibroso e  de  fácil  drenagem  tipo terra vegetal, casca de pinus e fibra de côco.

Pragas e doenças: Pelo fato de ser cultivada mais à sombra pode  ser atacada por pulgões e cochonilhas que podem ser controlados com produtos naturais à base de nim. Em caso de podridão das folhas deve ser trocada para ambiente mais ventilado para recuperação.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Bergenia crassiflora L.
É importante você saber qual a melhor maneira de cuidar das plantas. Com estas instruções você irá aprender a fazer isto.
As plantas são seres vivos, têm sensações, sentem calor e frio, necessitam de alimento, luz, água e todo o cuidado que você possa dar para mantê-las bonitas e fortes. Para tanto devemos saber também em qual lugar da casa ou jardim a planta melhor se adapta.

Todas sentem a mudança de ambiente, manifestada através da queda de algumas folhas. Se forem colocadas em local adequado, dentro de algum tempo voltarão ao normal. Certifique-se de que a quantidade de luz seja suficiente para o tipo de planta.

O uso de adubos se faz necessário sempre. Uma pequena dose a cada trinta dias é suficiente, mesmo no inverno, quando as plantas estão em período de dormência. A quantidade deve ser aumentada na primavera e verão, quando é mais intenso o crescimento.

O maior mal que você pode fazer às suas plantas é encharcá-las. A umidade excessiva ocasiona o apodrecimento das raízes e favorece o surgimento de pragas e doenças. Entretanto, não deixe o solo ficar muito seco. Para testá-lo basta encostar o dedo; se ainda senti-lo úmido não será necessário molhar. É importante que se use um regador com chuveirinho para que a água escoe aos poucos, umedecendo o solo por igual.

Além disto, elas precisam de prevenção contra doenças: uma vez ao mês, aplique um inseticida e um fungicida. Assim sua planta ficará sadia e protegida.
Com um pouco de sensibilidade e bom senso você poderá perceber e atender suas necessidades.


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Stanhopealietzei

Nome Científico: Stanhopea
Nome Popular: Cabeça de Boi, Olho de Boi
Família: Ochidaceae
Origem: Américas do Norte e do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Gênero de orquídeas americanas com ocorrência desde o México até o sul da América tropical e ilhas Trindade. Abriga, atualmente (9/12/08), 69 espécies aceitas, de acordo com o RBG. São conhecidas pelo nome popular de cabeça de boi, devido à semelhança de formato dos pleurídios em seu mesoquílio.

São duas cerdas que lembram chifres, cuja função é a de prender o polinizador, obrigando-o ao recuo para saída e assim roçar suas costas nas polínias.

O nome Stanhopea foi dado em homenagem ao conde de Stanhope Sir Philip Henry, presidente da Sociedade Médico-Botânica da Inglaterra na época. A espécie tipo do gênero é a nossa brasileira Stannhopea insignis, mas a primeira vista pela Europa foi a Stanhopea hernandezii.

Possuem crescimento abundante (que se dá durante ou logo após a floração), com diminuição durante o resto do ano. Nesse período, principalmente, apreciam boa adubação química e orgânica e não gostam de secar por muito tempo.

Todas as Stanhopea são de fácil cultivo.
Sombreamento - de até 80% (16 mil lux de iluminância) é uma exigência para todas as suas espécies.

Pragas e doenças - São muito sensíveis a ataques de Tenthecoris, caramujos, lesmas e vaquinhas nos seus brotos, hastes florais, botões e flores. No mais, são plantas bem resistentes. As espécies Lietzei e Wardii só florescem se tiverem período relativamente seco no inverno. Em todas as Stanhopea as hastes florais surgem da base do raizame e ativamente para baixo, perfurando o substrato.

Por esse motivo deixe bem arejada e fofa sua base, para que as hastes florais possam sair sem obstáculos. Melhor plantá-las em cachepot de madeira com ripas largas ou em vasos rasos e sem fundos, sendo importante que a altura do substrato seja, no máximo, de 12 cm para que as hastes o atravessem.

Substratos - O melhor é o de coco desfibrado ou o esfagno. Porém vai muito bem quando plantada em tocos serrados, como o de cafeeiro ou em cascas, como as de peroba. Também vai muito bem em árvores vivas, tendo o máximo cuidado com o sol que só deve ser direto pela manhã até as 9 horas ou pela tarde após 17 horas.

Umidade – Apreciam boa umidade no ambiente e boa drenagem em seu substrato. As espécies amazônicas, como a Grandiflora, são as mais exigentes de alta umidade no ambiente. A Stanhopea Lietzei é a mais comum em cultivo no Brasil, com muitas variedades de cores. Porém, a cor não é critério de diferenciação em Stanhopea.

O que a mais distingue a espécie Lietzei são as suas marcas de olhos, por isso em nosso país são chamadas de olhos de boi. Porém, sua principal característica diferencial é o seu inconfundível hipoquílio bem grande e curvo.

Já foi chamada durante muito tempo de Stanhopea Graveolens var. Lietzei. Mas a Graveolens só existe no México e América Central.

A Stanhopea Lietzei é extremamente variável no colorido, mas o hipoquílio tem uma forma bem típica, é bem grande e bem curvo em relação às outras espécies do gênero. É a espécie do gênero que possui muitas variações nos tons da cor de fundo e nas pintas.

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pinheiro-do-brejo (taxodium)

Lugares com clima seco, sombras, ventos fortes e excesso de umidade exigem plantas muitos especiais. Veja uma lista delas:

Pinheiro-do-brejo
Seu nome já indica a qualidade de se adaptar em locais bem úmidos, como beiradas de rios ou dentro de charcos e lagos. Conífera de até 45 m de altura. O pinheiro-do-brejo (taxodium distichum) é indicado para regiões de clima frio ou subtropical. Apresenta folhas muito pequenas e delicadas que adquirem tom de bronze no outono.

Gengibre-vermelho
Herbácea perene, o gengibre-vermelho (Hedychium coccineum) é indicado para compor maciços em grandes áreas, renques ou touceiras isoladas, sempre sob sol pleno e em locais bem úmidos. A planta é vigorosa e atinge até 2 m de altura. Apresenta folhas longas, de até 50 cm, que nascem diretamente do caule. No verão despontam grandes inflorescências vermelho-alaranjadas nas pontas da planta, que a tornam muito ornamental. Nativo da Índia e da região de planície do Himalaia, o gengibre-vermelho é tolerante a clima subtropical e precisa de solo rico em matéria orgânica.

Buriti
Espécie tropical, o buriti (Mauritia flexuosa) é uma palmeira muito disseminada pelo Brasil todo, com exceção da região Sul, que apresenta clima frio demais para a planta. Com porte de até 25 m de altura, a espécie se reproduz por sementes que amadurecem no verão. Seu cultivo dispensa solo muito fértil, mas exige boa umidade. Uma curiosidade: da polpa dos seus frutos, se extrai um óleo comestível, muito utilizado pela população do cerrado brasileiro.

Plantas para beiras de lagos e rios
Copo-de-leite
É uma espécie muito utilizada para bordar canteiros e laguinhos, mas também forma belos renques e maciços sob meia-sombra. O copo-de-leite atinge 1 m de altura e destaca-se no paisagismo devido às suas folhas verde-escuras, brilhantes e grandes, com até 45 cm de comprimento. Além disso, quase o ano todo (em especial na primavera e no verão), a espécie apresenta uma grande inflorescência branco-puro, com formato semelhante a uma taça. Originária da África do Sul, aprecia clima subtropical frio, mas tolera um pouco de calor. Precisa de solo rico e matéria orgânica e mantido constantemente úmido.

Plantas para locais com ventos fortes
Chuva-de-ouro
A florada dessa orquídea apresenta duas ótimas vantagens: cores fortes e pétalas bem resistentes a ventos. Suas flores atingem até 5 cm de diâmetro e são amarelo-ouro, com as pétalas e sépalas estriadas de vermelho. Têm labelos enormes, com uma pequena mancha vermelha na parte interna.

A chuva-de-ouro (Oncidium Aloha Iwanaga) é típica de clima tropical e adapta-se bem sob sol pleno em local bem ventilado, com substrato à base de fibra de coco ou cascas de árvores. É essencial caprichar no regime das regas, que devem ocorrer a cada dois dias. Também precisa de adubação constante: NPK 20-20-20 a cada 15 dias e adubo orgânico a cada dois meses.

Cebola-da-restinga
Arbusto resistente, lenhoso e ramificado, a cebola-da-restinga (Clusia lanceolata) atinge até 3 m de altura. Como já diz seu nome, é nativo das restingas do litoral Sudeste do Brasil e não apresenta grande exigência em relação ao solo. Deve ser cultivado em clima tropical quente e úmido, sob sol pleno.

A cebola-da-restinga tem folhas com formato de lança e flores vistosas, esbranquiçadas com miolo avermelhado. Sua florada ocorre geralmente na primavera e no verão. No jardim, é uma boa opção para formar cercas vivas ou renques. E até mesmo isolada ou em vasos, oferece belos efeitos ornamentais.

Pândano-rasteiro
Com raízes aéreas e folhagem muito densa, o pândano-rasteiro (Pandanus racemosus) é um arbusto vigoroso que atinge até 1m de altura. Suas folhas crescem em tufos nas pontas da planta. São lineares, verde-escuras e providas de espinhos nas bordas. Apesar de exóticas, as flores não têm valor decorativo.

Originária da Ásia Tropical, Polinésia e Madagascar, a planta é típica de clima tropical e, por isso, não vai bem nos locais frios. Precisa de solo areno-argiloso acrescido de matéria orgânica.

Plantas para locais muito sombreados
Camarão-rosa
Nativo do Brasil, o camarão-rosa (Justicia scheidweileri) é uma herbácea perene cultivada em vasos ou canteiros, onde forma maciços, forrações e bordaduras, sempre à meia-sombra. Pouco ramificada, a espécie atinge até 30 cm de altura e apresenta folhas longas, estreitas e com as nervuras acinzentadas. Na primavera e no verão, oferece um diferencial: inflorescências compostas por brácteas arroxeadas e são muito atrativas para os beija-flores. Precisa de solo rico em matéria orgânica e sempre úmido. Não tolera o frio.

Lírio-do-amazonas
Vai bem quando cultivada em vasos ou em canteiros formando maciços, sempre à meia-sombra. Herbácea perene e bulbosa (um tipo de caule subterrâneo e dilatado), o lírio-do-amazonas (Eucharis grandiflora) atinge até 40 cm de altura e apresenta folhas grandes, longas e verde-escuras.

No alto de uma haste rígida, de até 60 cm, despontam flores grandes, de tubo longo, brancas e pendentes. A planta pode florescer várias vezes ao ano, especialmente no verão. Como é nativa da Amazônia colombiana e peruana, é indicada para regiões de clima tropical e não tolera frio. Deve ser cultivada em solo rico em matéria orgânica.

Caeté-redondo
Herbácea perene e rizomatosa, é muito interessante por conta de suas folhas quase redondas e grandes. Elas são verde-claras acinzentadas, com faixas oblíquas verde-escuras que desenvolvem ao longo da nervura central. O verso da folha apresenta um colorido vermelho-amarronzado.

O caeté-redondo (Calathea rotundifolia ‘Fasciata’) pode ser cultivado em vasos ou em canteiros, onde forma belos maciços sob meia-sombra. Originária do Brasil, a planta atinge até 30 cm de altura e aprecia locais quente e úmidos, além de solo rico em matéria orgânica e sempre úmido.

Plantas para locais secos
Gerânios
Eles toleram bem a falta de água, tão comum em regiões secas. Basta um rega semanal para que os gerânios – tanto o comum (Pelargonium x hortorum) quanto o pendente (Petagonium peltatum) – cresçam saudáveis. Isso, desde que cultivados em clima subtropical e solo arenoso e rico em matéria orgânica.

Os gerânios são conhecidos por suas folhas aromáticas, verdes e arredondadas, que lembram o desenho de uma ferradura. Suas inflorescências são sustentadas por hastes longas que reúnem pequenas flores, dobradas ou não, formando um conjunto globoso e muito colorido. Elas despontam principalmente na primavera e no verão. Herbácea perene, ereta e pouco ramificada, o gerânio atinge até 1 m de altura.

Dracena-tricolor
Arbusto muito nobre e escultural, a dracena-tricolor (Dracaena marginata ‘Tricolor’) é uma variedade desenvolvida em Porto Rico e nos Estados Unidos em 1973. Apresenta folhagem longa e estreita, com nuances avermelhadas e estrias esbranquiçadas de grande efeito ornamental.

Seu cultivo é indicado para locais de clima tropical, sempre sob sol pleno. Atinge até 5m de altura e aprecia solo areno-argiloso. Resiste bem com uma ou duas regas semanais.

Pata-de-elefante
Trata-se de uma espécie muito escultural, com base dilatada e exótica. Suas folhas estreitas, compridas e pendentes crescem nas pontas dos longos ramos. Devido ao crescimento lento, a pata-de-elefante (Beaucarnea recurvata) pode ser cultivada por um longo período em vasos. Mas, na fase adulta, necessita de espaços amplos para se desenvolver plenamente.

Arbusto lenhoso, atinge até 8m de altura. Como é originário do México, aprecia clima tropical árido, apesar de ser tolerante ao clima subtropical. Precisa de sol pleno. No outono surgem grandes inflorescências espigadas e esbranquiçadas.

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