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Brassia longissima

PRIMAVERA: Cuidados Especiais
Nas regiões em que as estações do ano se revelam mais definidas, as plantas parecem sentir a chegada da primavera muito antes de as pessoas se darem conta. Ao surgirem as primeiras floradas de exemplares de jardim ou de vasos externos, as orquídeas também parecem saber que aumentou o tempo de luz solar, e começam a brotar. É esse o momento de modificar os cuidados que até então eram dispensados aos vasos.

O aparecimento de brotações de folhas novas ou flores constitui o primeiro sinal que as plantas enviam para que você volte a lhes dedicar atenção e cuidados especiais, de maneira a auxiliar o desenvolvimento das plantas.

- Regas
À medida que os exemplares desenvolvem um novo crescimento, suas necessidades de água aumentam. Assim que os dias vão se tornando mais longos e a temperatura aumenta, todos os vegetais iniciam uma atividade muito maior na transformação de seus nutrientes e começam a perder mais água pelas folhas. Por isso, nessa época exigem regas freqüentes. No entanto, você deve ter cuidado para não encharcar seus exemplares. Forneça-lhe, gradativamente, maior quantidade de água.

- Adubação
A nova fase de crescimento dos exemplares torna necessária uma quantidade mais elevada de nutrientes para um desenvolvimento saudável.

Inicie a adubação no começo da primavera. Mas, atenção, comece com uma dosagem bem baixa. Quando utilizar um fertilizante líquido, por exemplo, não forneça a dosagem máxima indicada, nas primeiras semanas. Prepare uma solução bem diluída, com a metade ou até um terço da dose recomendada.

Nunca adube a planta quando o composto estiver seco, pois a absorção será mínima.

Depois das trocas de composto, também não fertilize, uma vez que durante três a seis meses o substrato novo terá todos os nutrientes de que o exemplar precisa.

- Replantio
Em locais onde, em setembro, não há mais perigo de geada, esse é o momento para reenvasar as plantas. Antes de setembro, com frio, as plantas que ainda estiverem em condições de relativa dormência, depois de seu descanso anual de inverno, não devem ser replantadas até que tenham começado um crescimento ativo. Caso contrario, o choque do reenvasamento precoce é capaz até de mata-la.

A melhor época para reenvasar as plantas são os meses de primavera.

Cuidados no VERÃO
É no verão que as plantas estão mais ativas. De modo geral, também é a época em que os exemplares, no auge do vigor, se revelam em sua melhor aparência. No entanto, é justamente nesse período que as plantas costumam exigir atenção redobradas.

- Regas
A quantidade de água requerida pelas espécies pode variar muito, de acordo com o tempo, o que constitui um fator às vezes surpreendente. Durante os períodos prolongados de calor e sol, um exemplar, às vezes, necessita de regas diárias. Mas, em épocas mais frescas e chuvosas, o mesmo exemplar exige menos água, ocasião em que você deve molha-lo apenas uma ou duas vezes por semana. Por isso torna-se muito importante que sejam observadas as condições climáticas quando das regas, uma vez que as plantas podem sofrer demais com o excesso de água, mais comumente provocado no verão do que no inverno.

Um dos pontos fundamentais é providenciar para que os exemplares recém-plantados sejam molhados com cuidado nas primeiras semanas (veja os itens 5, 6 e 7 das “Dicas para o Replantio de Orquídeas”).

- Adubação
A maioria das espécies de cultivo requer mais nutrientes nos meses de verão. Grande parte delas deveria receber um fertilizante a cada semana ou quinzena, de acordo com sua velocidade de crescimento. Utilize um adubo líquido apropriado e siga as instruções do fabricante. Evite adubar com mais freqüência ou aumentar a concentração recomendada só pelo fato de a planta apresentar-se tão bem que você gostaria de estimula-la. O excesso de fertilizante pode ocasionar danos severos nos sistema radicular, o que, por sua vez, causa até a morte do exemplar. Lembre-se de que sempre é preciso molhar o substrato (solo) antes de adicionar o fertilizante.

Nunca adube as mudas recém-plantadas até uns três meses ou mais, após a operação, fique atento no enraizamento, pois o composto novo já contém nutrientes necessários. Quando iniciar a fertilização, dê apenas doses diluídas. Se você plantar no final do verão, talvez nem seja necessário adubar.

- Reenvasamento
A melhor época para reenvasar as plantas são os meses de primavera. Mas, se isso não é feito nessa época, e um exemplar está exigindo um vaso maior, mude-o no início do verão.

Cuidados de OUTONO
Nem sempre é fácil detectar o momento em que acaba o verão e começa o outono. Mesmo em regiões de clima temperado, a exemplo do sul do Brasil, onde as estações do ano são bem definidas, muitas vezes as plantas é que fornecem os indícios da chegada da nova estação.

No entanto, essa época revela-se uma das mais críticas para seus exemplares, uma vez que nela se inicia um processo de redução das atividades vegetativas, que atinge seu auge nos meses de inverno. Por isso, a planta exige cuidados especiais.

- Regas
Com exceção das plantas que florescem no meio do ano, a quantidade de água que os exemplares exigem vai diminuindo, até chegar a um mínimo. Preste muita atenção a cada espécie e passe a regar menos, sem se esquecer de nenhuma de suas plantas. À medida que a temperatura cai, automaticamente decresce o volume de água requerido pelas plantas.

- Adubação
Diminua a adubação para a maioria dos exemplares a partir do final de marco, pois a taxa de crescimento se desacelera e as necessidades de nutrientes decaem. A aplicação de fertilizantes nesse período pode resultar em acúmulo de nutrientes no composto. A presença excessiva de sais acaba prejudicando o sistema radicular e pode inclusive levar a planta à morte.

Os fertilizantes de liberação gradual constituem uma boa solução para os meses de outono. A liberação dos nutrientes depende tanto da temperatura como da umidade do meio (solo). Se a temperatura cai e você fornece menos água para as plantas, da mesma forma a quantidade de fertilizante liberada reduz-se automaticamente. No entanto, em geral a maioria das espécies começa a se preparar para uma condição quase dormente, apresentando pouco ou nenhum sinal de crescimento, o que dispensa qualquer tipo de adubação.

Lembre-se de que existem algumas exceções, cujo florescimento ocorre no fim do outono e até no inverno. Portanto, essas plantas requerem nutrientes como o Nitrogênio, o Fósforo e o Potássio, sendo esse último imprescindível para uma floração desenvolvida e viçosa.

- Reenvasamento
À medida que o outono vai chegando ao fim do seu período, gradativamente deve-se diminuir o replantio, ou não é aconselhável fazê-lo.

Cuidados de INVERNO
O inverno assume características muito diversas, conforme a região. Existem áreas em que a vegetação permanece exuberante, com temperaturas mínimas médias acima dos 23 ºC, enquanto outras apresentam médias de 10 ºC, podendo chegar a vários graus abaixo de 0 ºC. Por outro lado, nas regiões de cerrado, como a de Brasília, em que as médias mínimas variam de 11 a 13 ºC, o ar se torna tão seco que acaba por prejudicar o cultivo de certas espécies que apreciam umidade. Muitas plantas de vaso costumam entrar num período de dormência, nessa época do ano, e apenas revelam brotações na primavera. Verifique as características de sua região e adapte a elas o cuidado com seus exemplares.

- Regas
Em locais de inverno rigoroso, cuide para que o composto nunca permaneça encharcado. A combinação de frio com excesso de água pode ocasionar um rápido apodrecimento das raízes. As regiões que apresentam inverno muito seco, como é caso do Planalto Central, exigem observação constante da taxa de umidade do solo. De modo geral, nesses locais, os exemplares solicitam regas menos espaçadas, pois a evaporação ocorre em níveis muito rápidos.

- Adubação
Independente da região em que você more, verifique as necessidades alimentares de suas plantas, antes de providenciar qualquer tipo de adubação. Em geral, como boa parte das espécies está em período de repouso, costuma-se desaconselhar a fertilização.

- Reenvasamento
Nesse período de inverno, a maioria das orquídeas entram em uma fase de descanso ou repouso vegetativo (é o período em que as plantas diminuem seu metabolismo se reorganizando interiormente, se preparando para a próxima estação e isso é normal, é natural) e não devem ser “perturbadas” com divisões , troca de substrato, replantio, reenvasamento, etc. Esse procedimento iria quebrar o período de descanso das plantas, desorganizando-as, esgotando suas reservas de nutrientes, trazendo enormes prejuízos, como a falta de floração na estação seguinte, o desgaste e muitas vezes a própria morte da orquídea. Portanto, essa é uma época que devemos aproveitar para preparar o nosso orquidário para a próxima estação, fazendo com que o ambiente das orquídeas esteja limpo, nossos vasos bons, bonitos e em condições fitossanitárias ideais para proporcionarem uma excelente floração. Algumas recomendações, com resultados positivos já comprovados, podem ser seguidas:

1- Recomendações à respeito do Orquidário
Inicialmente, devemos preparar o orquidário para a primavera visando torná-lo limpo, prático e dando às plantas condições de se desenvolverem perfeitamente (luz, água, adubo, sem doenças, aeração e disposição de vasos). Um bom começo é partir logo para uma boa limpeza do ambiente, com a retirada de entulhos, pedaços de xaxim, madeira ou vasos espalhados, limpeza e desinfecção das bancadas (solução com água sanitária) e por baixo delas, remoção de mato e ervas do chão, reparo das bancadas, muretas e paredes que cercam o orquidário, reparo no sombrite ou ripado, bem como retificar o sistema de irrigação e adubação, alem de observar e, se preciso, melhorar a incidência de luz e aeração no orquidário. Devemos aproveitar também para fazer outros trabalhos manuais como o preparo de estacas, tutores, cachepôs, dependuradores.

2- Recomendações à respeito das plantas
A primeira coisa a se fazer é a diminuição das regas e da fertilização e em seguida limpar os vasos, retirando ervas, matos, folhas e bulbos secos. É esse o período melhor para controlar ou mesmo erradicar as pragas e doenças, com a aplicação correta dos “pesticidas” adequados e cada vaso (usando sempre material de segurança: luvas, máscara, óculos, chapéu, roupas de mangas compridas, etc.), principalmente contra lesmas, caramujos e tatuzinhos, sendo também recomendado uma aplicação de fungicida como preventivo.

Nesta época do ano, muitas espécies de plantas iniciam a produção de hastes e botões para florir na primavera, sendo então boa a oportunidade para se colocar os tutores e/ou estacas diminuindo assim os riscos das hastes envergarem com o peso das flores ou mesmo produzirem flores tortas, feias e incorretas. É muito importante observar as plantas secas e doentes que, nas maioria das vezes devem ser eliminadas para que não transmitam doenças para as demais e nem ocupem os espaços de plantas saudáveis e com floração certa se aproximando.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


trevo roxo

Nome Científico: Oxalis Atropurpurea Regnellii
Nome Popular: Trevo Roxo, Trevo Ornamental
Família: Oxalidaceae
Origem: Brasil, Argentina e Paraguai
Ciclo de Vida: Perene

O Gênero Oxalis tem mais de 800 espécies reconhecidas em todo mundo.  Falarei agora do Trevo Roxo (Oxalis Atropurpurea Regnellii). O Trevo é uma planta herbácea cujas folhas são dotadas de três folíolos (folhas), e que crescem espontaneamente nas terras das regiões tropicais e subtropicais.  Ele alcança até 30 cm de altura.

Floresce esporadicamente durante o ano e suas flores são campanuladas em branco-rosado.  Trata-se de uma planta resistente, persistente e recorrente. A sua reprodução se dá por rizomas que se alastram rapidamente.

No passado era muito cultivado  no Brasil devido à bela folhagem marrom-avermelhada. Hoje é pouco usado pelos paisagistas, mas continua muito cobiçado no exterior. Ele deve ser cultivado em vasos e floreiras, mas nunca diretamente no solo, sob pena da perda do controle sobre a planta que fatalmente vai se tornar uma praga de difícil erradicação.

Os trevos costumam entrar em dormência, perdendo todas as folhas. Nesse momento deve-se diminuir as regas até que haja nova brotação. O que deve ocorrer após três ou quatro semanas.

Necessita de muito sol e o solo deve ser rico em matéria orgânica. As regas devem ser feitas para manter o substrato úmido.

Normalmente é cultivado em vasos e jardineiras da seguinte maneira:
- Num balde misturar 1 parte de esterco de galinheiro com 3 partes de composto orgânico e uma parte de areia.
- Proteger o fundo do vaso com brita de granulometria média, colocando por cima um punhado de areia úmida.
.- Colocar a mistura no vaso e plantar os bulbos com 1 a 2 cm de profundidade e espaçamento de 2 -5 cm entre plantas.Iniciar a colocar os bulbos no centro do vaso e ir plantando em anéis até chegar à borda do vaso.
- Regar e manter a umidade.
- Levar para local com sol aos poucos, após a emergência das folhas.
- As folhinhas que murcharem devem ser cortadas e não arrancadas.
- Diminua ou pare com as regas até nova brotação, que deve ocorrer após 3 a 4 semanas

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Oncidium sp.

As surpresas das orquídeas despertam a sensibilidade de pessoas das mais diferentes idades.

Aprenda a iniciar o cultivo e manter saudáveis estas plantas. O pequeno e simples trabalho aqui apresentado é dirigido especialmente aos orquidófilos iniciantes. É uma forma prática de facilitar o êxito no cultivo das orquídeas das diferentes espécies e também híbridos.

1- A orquídea é uma flor composta de três sépalas, duas pétalas e um labelo. O labelo é uma pétala modificada e sempre mais bonita e colorido.

2- Orquidófilos são aqueles que cultivam e colecionam orquídeas. Geralmente, são pessoas que gostam e cuidam de plantas.

3- A orquídea é vista pelo orquidófilo mais como um “objetivo vivo de coleção”, que propriamente apenas como uma flor.

4- Existem orquídeas de todas as formas e cores. Aos poucos, o principiante vai selecionando as plantas de sua preferência.

5- A orquídea, de um modo geral, é planta epífita, ou seja, vive sobre árvores ou outras plantas, sem causar-lhes mal algum porque não são parasitas.

6- Quem adquire uma orquídea deve cuidar dela o mais próximo possível de como ela vive ao natural. Portanto, plante-a de um modo que imite as próprias condições do seu habitat.

7- Em nosso meio, o modo mais comum de se plantar uma orquídea epífita é em xaxim desfibrado, adaptando-a a um vaso de barro. Ela também pode ser plantada em vaso de xaxim, vaso de plástico ou placa de xaxim, cachepô ou outros substratos, como piaçava, fibra de coco e casca de pinus. É importante não usar terra nas orquídeas epífitas.

8- Existem poucas orquídeas terrestres e algumas rupestres ou rupícolas, que vivem sobre pedras. Essas podem ser cultivadas em mistura de areia grossa e xaxim desfibrado, sempre com duas partes iguais de cada ingrediente.

9- É muito importante fazer uma drenagem perfeita no vaso em que será colocada uma orquídea. De preferência, os vasos devem ter pequenos orifícios na lateral e no fundo na parte interna.

Coloque uma camada de cacos de cerâmica, pedras tipo brita ou pedregulhos em até 1/3 ou 2/3. O excesso de xaxim conserva muita umidade e pode provocar podridão das raízes.

10- Lembre-se sempre do seguinte: as orquídeas morrem muita mais por excesso de umidade e sombra do que por alta de luminosidade e ambiente seco.

11- A adubação é um tema controvertido e só deve ser aplicado às orquídeas de acordo com cuidados especiais. Adubos orgânicos ou químicos precisam ser usados sob orientação de orquidófilos experientes. Convém lembrar que o aproveitamento do adubo é muito relativo. Não se deve esperar resultados espetaculares com esse ou aquele produto. A absorção pela orquídea é muito lenta e requer paciência por parte do cultivador.
Lembre-se de que as orquídeas epífitas que vivem na galhada das arvores, não recebem nenhum adubo. Elas retiram do ar úmido e dos resíduos de poeira os ingredientes necessários. Vivem perfeitamente com a luminosidade filtrada do sol entre as folhas e o fator umidade vem das chuvas, das neblinas e do orvalho noturno, com a drenagem própria das condições de vida.

12- O combate às pragas, como insetos, caramujos, lesmas, e doenças, como fungos, vírus e bactérias, deve ser orientado por especialistas. Cuidado com os excessos, tanto para as plantas como para os cultivadores. Às vezes, é preferível limpeza com água e sabão ou com o corte da folha ou pseudo-bulbos atacados.

13- Nunca coloque o vaso em suporte com água. Faça poucas regas, cerca de uma ou duas por semana. As raízes das orquídeas preferem retirar a umidade do ar.

14- Um bom hábito para o orquidófilo é, nos dias quentes, molhar bastante o piso do orquidário sem atingir as plantas. A umidade que evapora do chão proporcionará equilíbrio para as plantas.

15- A produção de orquídeas é um pouco complicada e trabalhosa. É preferível comprar os exemplares desejado de comerciantes especializados. Os resultados são bem mais compensadores.

16- Cada espécie tem um nome em latim identificando uma época própria da floração, que se repete todos os anos.

17- Espécie é a unidade. O cruzamento entre elas resulta em planta da mesma espécie. Híbrido é o cruzamento de duas espécies diferentes, uma espécie com cruzamento de híbrido ou híbrido com cruzamento de híbrido. O nome completo do híbrido não é latino.

18- Cultivar orquídeas é contribuir para a conservação de uma das mais preciosas plantas que a natureza criou. É ter perto de si um ser encantado, que nos envolve, exigindo apenas um pouco de cuidado e que cada ano, nos presenteia com lindas e atraentes flores.

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bothrytis

Freqüentar reuniões de orquidófilos, ler livros sobre o assunto ou navegar em sites ajuda no conhecimento do cultivo destas plantas e é imprescindível para quem deseja mergulhar de vez no universo das orquídeas. No entanto, muitas vezes torna-se difícil entender alguns termos específicos que fazem parte do vocabulário da orquidofilia.

Para você não ficar de fora do assunto, veja alguns termos mais comuns e que podem ajudá-lo a compreender cada informação e ainda se sentir à vontade para tirar as dúvidas sem medo de falar besteira. Veja só

A
Absorvente:
refere-se a raízes que possuem tecidos especiais capazes de absorver água e nutrientes.
Ácido: o solo é determinado ácido quando apresenta pH inferior a 7, decorrente da falta de substância alcalinas, como o calcário.
Aclimatar: adaptar um planta ao clima, luminosidade e solo diferentes dos originais.
Acuminada: folha terminando gradualmente em ponta plana.
Agente polinizador: ave ou inseto que fecunda a flor.
Alba: variedade branca, sem pigmentação.
Alcalino: refere-se ao solo que possui pH superior a 7, o contrário de ácido.
Anantero: desprovido de anteras.
Antena: cada um dos dois prolongamentos dos ginostêmios que a partir de um estimulo mecânico aciona a antera e esta solta os pólens.
Antera: órgão de tamanho variável que se situa na ponta do filete e com este forma o estame, onde estão os grãos de pólen. É composto por duas cavidades e só pode ser visto quando a flor se abre.
Apicais: provenientes do ápice.
Assimbiótico: processo de germinação de semente criado pelo homem em 1922, em laboratório.
Antese: período da floração.
Autóctone: diz-se das plantas naturais de um país.
Axila: ângulo situado entre um órgão e o eixo que o sustenta; geralmente é neste ponto que estão as gemas.

B
Bactéria:
microorganismo unicelular que se multiplica por cissiparidade.
Bífido: bi-lobulado.
Bifoliadas: são plantas que possuem sempre duas folhas apicais.
Bissexuado: o mesmo que hermafrodita.

C
Cálice:
invólucro da flor que contém a corola e os órgãos reprodutores.
Caudículo: pequeno caule.
Caule: parte aérea do vegetal que sustenta as folhas e os órgãos reprodutores.
Coluna: órgão que se projeta do centro da flor e que é o resultado da fusão dos órgãos masculino (estames) e feminino (pistilos).
Coriácea: de consistência e aspecto de couro.

D
Distal:
em relação à região nas proximidades do final de um órgão.

E
Epífita:
planta que vive sobre árvores.
Escapofloral: inflorescência.
Espata: o cabo da flor que nasce de uma espécie de folha dupla, com formato de faca. Bráctea protetora do escapo floral quando ainda em formação.
Estame: órgão masculino da flor, formado pelo filete que sustenta a antera.
Estigma: porção terminal do gineceu; sua função é recolher o pólen e servir de ambiente para a germinação. Cavidade existente na parte inferior da coluna, embaixo da antera, coberta de substância gelatinosa e que recebe as políneas para a fertilização.

F
Fauce:
extremidade do tubo do labelo.
Fungo: organismo vegetal heterotrófico, saprófito ou parasito, cujas células se organizam em filamentos; se reproduz por esporos.
Fusiforme: em forma de fuso (bobina).

G
Gema:
refere-se a qualquer parte do corpo de um vegetal que tenha o poder de originar uma nova estrutura ou individuo.
Gineceu: órgão feminino de uma flor composta pelo ovário, estilete e estigma.
Ginostêmio: estrutura existente atrás e por dentro da flor, composta de vários itens.

H
Haste:
caule característico das plantas herbáceas que serve como suporte para ramos, folhas e frutos.
Hermafrodita: individuo que possui o sexo feminino e o masculino juntos.
Híbrido: é uma planta formada a partir de duas outras diferentes entre si. Pode ser um híbrido interespécies ou intergenéricos, ou seja, um híbrido entre duas ou mais espécies diferentes, de um mesmo gênero, e outro entre duas ou mais espécies de gênero, e outro entre duas ou mais espécies de gêneros diferentes.

I
Inflorescência:
floração, flores, conjunto de flores, haste floral, cacho ou espiga agrupando flores.

L
Labelo:
pétala diferenciada, maior e com coloração mais forte que as demais, característica das flores das orquídeas. Serve de plataforma para o agente polinizador pousar.
Lamelado: que possui membranas pronunciadas no labelo.
Lanceolada: folha larga no meio atenuando-se para as extremidades em forma de lança.
Linear: folha estreita com bordas paralelas.

M
Meristema:
o mesmo que gema. Método reprodutivo, que consiste em gerar novas plantas, idênticas, a partir de um pedaço de célula. Divisão clonal de uma planta.
Monopodial: em referência ao hábito vegetativo, onde as folhas crescem sempre do mesmo ponto, são plantas que vegetam sobre um só pseudobulbo, crescimento vertical.

O
Oblongo:
folha com base e ápice arredondadas.
Obtuso: folha terminando num vértice arredondado.
Ovário: parte que contém os óvulos e que, após a fecundação o óvulo vira um ovo e o ovário se transforma em fruto.
Ovóides: de forma oval.

P
Parasita:
vegetal que suga a seiva de outro vegetal.
Perlite: tipo de substrato.
Pétala: parte da flor que nasce do cálice e cerca os estames e o pistilo.
Polínia: massa formada por grãos de pólen grudados entre si (parte masculina da flor).
Protótipo: original, modelo, exemplar mais perfeito.
Pseudobulbo: bulbo ou parte da planta que armazena água e substâncias nutritivas.

Q
Quadrilobado:
que possui quatro lóbulos, quatro partes.

R
Racimo:
é um tipo de haste floral, bifurcada.
Rastellum: parte do lóbulo mediano do estigma.
Ressupinação: movimento que a flor faz  de 180 graus, antes de abrir-se, colocando o labelo em posição horizontal.
Rizoma: caule rastejante que espalha suas raízes na terra (substrato) e suas folhas na parte aérea. Une os pseudobulbos.

S
Sacos polínicos:
diz-se das partes da antera de um estame onde estão situados os grãos de pólen.
Seedling: planta nova. Período que varia da semente até a primeira floração.
Semente: óvulo fecundado que abriga o embrião do vegetal.
Sépala: folha que compõe o cálice de uma flor.
Simbiótico: processo de propagação das plantas na natureza em que o embrião das sementes são atacadas pelo fungo “Micoriza”.
Simpodial: em referência ao hábito vegetativo, são plantas que crescem sobre um rizoma, muitas vezes não aparente, formando, desta forma, diversos pseudobulbos, cada um com suas folhas e gemas. Crescimento da planta em dois sentidos (horizontal e vertical).
Sistema radicular: sistema de raízes de uma planta.
Sphagnum: tipo de musgo, utilizado como substrato para orquídeas.
Sibstrato: base em que a orquídea é plantada, geralmente é composto por resíduos de fibras vegetais e solo.

T
Tecido:
conjunto de células que possui a mesma estrutura e desempenha a mesma função.
Terrestre: planta que vive na terra, no solo.
Terete:
em referência à forma, parecida a um lápis, arredondada.
Trilobado:
que possui três lóbulos, três partes.

U
Unifoliadas:
são plantas que possuem normalmente uma única flor apical.
Ungüilado: de forma semelhante à unha.

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