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cattleya

A Cattleya intermedia pertence ao grupo das cattleyas bifoliadas e é encontrada principalmente no sul do país Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mas também pode ocorrer nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

As melhores plantas encontradas na natureza são oriundas do Rio Grande do Sul, onde em geral são mais baixas, robustas e com flores maiores é o caso da Cattleya intermédia ‘Figueirinha’ encontrada no Banhado do Taim.

Gostam de muita luminosidade, boa aeração, elevada umidade noturna e de preferência um inverno mais seco, um clima variando do temperado a quente é o ideal, mas por ser uma planta muito resistente tolera temperaturas mais baixas no inverno.

É uma planta que se adapta bem em quase todos os climas, tanto os mais quentes como os mais frios, pode ser encontrada na natureza vegetando ao nível do mar até altitudes de 300m.

As intermédias são em geral plantas de crescimento rápido, precoces na floração e com tendência a rapidamente extrapolar o vaso, sendo considerada uma planta de fácil cultivo.

A floração da Cattleya intermédia ocorre entre junho a outubro, mas quando bem cultivada pode florir em meados do verão, possui flores de tamanho médio entre 10 e 13 cm de acordo com a variedade e pode apresentar uma floração entre 2 a 9 flores por haste sendo que alguns exemplares depois de adultos podem chegar a floresce com até 13 ou mais flores.

A Cattleya intermedia apresenta talvez a maior riqueza entre as demais Cattleyas podendo apresentar muitas variações, de acordo com o Orquidófilo Carlos Gomes em seu trabalho Cattleya intermedia Graham ex Hooker.

Classificação das Variedades a Cattleya intermédia pode ser classificada da seguinte forma:
pela forma da flor – pelórica, aquinii, flâmea, bergeriana
pela forma do colorido da flor – albescens, puntata, maculata, orlata, marginata, multiforme, oculata, pseudo-tipo, striata, venosa
pelo colorido da flor – tipo, bordô, cerúlea, fresina, lilasina, roxo-bispo, semi-alba, vinicolor, alba, concolor, rubra, sangüínea.

A partir de meados da década de 70 através do trabalho magnífico dos hibridadores a Cattleya intermédia passou a encantar ainda mais os amantes e colecionadores da planta, o melhoramento da espécie através de cruzamentos de matrizes selecionadas transformou a flor que muitas vezes era denominada de “magrinha” em uma flor com pétalas e sépalas largas formando um maravilhoso e harmônico conjunto.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Andira flor

A Andira legalis é uma árvore de pequeno porte (4-6 m), com copa de formato ovalado, extremamente ornamental quando em flor. As inflorescências são enormes (ca. 40 cm), compostas por flores de coloração róseo-arroxeada.

Devido a sua beleza e rusticidade, aliadas a seu pequeno porte, começa a ser empregada na arborização urbana, assim como em projetos paisagísticos. Muito útil em reflorestamentos, porque seus frutos alimentam roedores silvestres.

Deve ser cultivada a sol pleno, em solos bem drenados, mas que retenham umidade. Desenvolve-se muito bem em climas tropicais, merecendo ser testada em climas subtropicais, pois a espessura de suas folhas sugere boa adaptabilidade.

Origem: Restingas nos Estados da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Família: Fabaceae (subfamília Papilionoideae).

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ora-pro-nóbis
Usada como cerca viva, ornamentação e alimento, a hortaliça se desenvolve em vários tipos de solo e é pouco explorada comercialmente

Onde se planta, nasce. Quando cresce, serve de proteção e alimento. Repleta de flores, ainda deixa o ambiente mais bonito. Por meio da hortaliça ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), a natureza oferece múltiplos benefícios ao ser humano, o que seria motivo suficiente para a escolha de seu nome popular. Mas, conta-se que assim foi batizada pelo costume de ser colhida no quintal de uma igreja, para ser preparada para o almoço, quando o padre iniciava a reza final da missa da manhã.

Originária do continente americano, encontram-se variedades nativas dessa hortaliça perene, rústica e resistente à seca da Flórida, nos Estados Unidos, à região sudeste do Brasil. De fácil manejo e adaptação a diferentes climas e tipos de solo, produtiva e nutritiva, a ora-pro-nóbis é uma boa alternativa para produtores iniciantes no cultivo de hortaliças.

Ela pertence à família das cactáceas. Na idade adulta, sua estrutura em forma de arbusto torna-se uma excelente cerca viva, tanto para ser usada como quebra-vento quanto como barreira contra predadores. A existência de espinhos pontiagudos nos ramos inibe o avanço de invasores.

Rústica, a espécie pode ser cultivada em diversos tipos de solos

Perfumadas, pequenas, brancas com miolo alaranjado e ricas em pólen e néctar, as flores brotam na ora-pro-nóbis de janeiro a abril. De junho a julho, ocorre a produção de frutos em bagas amarelas e redondas. A generosa e bela floração é um ornamento ao ambiente, ideal para decoração natural de propriedades rurais, como chácaras, sítios e fazendas. A ora-pro-nóbis também pode ser plantada em quintais e jardins de residências. As folhas são a parte comestível da planta. Secas e moídas, elas são usadas em diferentes receitas, especialmente em sopas, omeletes, tortas e refogados. Muita gente prefere consumir as folhas cruas em saladas, acompanhando o prato principal. Outros as usam como mistura para enriquecer farinha, massas e pães em geral. Galinha caipira com ora-pro-nóbis é prato tradicional da culinária mineira. É servido cotidianamente nas cidades históricas do estado, como Diamantina, Tiradentes, São João Del Rey e Sabará, onde anualmente há um festival da hortaliça.

In natura ou misturada na ração, animais também aproveitam os benefícios das folhas da ora-pro-nóbis. Elas estão entre as que possuem maior teor de proteína, com algumas variedades chegando a mais de 25% da matéria seca. Na medicina popular, elas são indicadas para aliviar processos inflamatórios e na recuperação da pele em casos de queimadura.

Solo: qualquer tipo
Clima: tropical e subtropical
Área mínima: pode ser plantada em jardins e quintais
Colheita: a partir de 3 meses após o plantio
Custo: órgãos de extensão rural do município podem fornecer estacas

Mãos à Obra
Início -
A variedade mais indicada para cultivo com fins comerciais é a que produz flores brancas. Elas podem ser fornecidas por órgãos de extensão rural ou em feiras de produtores.

Plantio - Sua rusticidade permite que seja cultivada em diversos tipos de solo, inclusive não exige que eles sejam férteis. A ora-pro-nóbis também se desenvolve em ambientes com incidência de sol ou meia–sombra. Inicie o plantio no começo do período das chuvas. A hortaliça é resistente à seca, mas o acesso à água nessa fase do cultivo estimula o crescimento dos ramos.

Propagação - A ora-pro-nóbis é propagada por meio de estacas. Para conseguir melhor pegamento das mudas, use a região localizada entre as partes mais tenras e as mais lenhosas da haste. Corte cada estaca com 20 cm de comprimento e enterre um terço dele em substrato composto por uma parte de terra de subsolo e outra de esterco curtido. Após o enraizamento, transplante as mudas para o local definitivo.

Espaçamento – Varia de acordo com a finalidade do cultivo. A ora–pro-nóbis pode ser usada como cerca viva, ornamentação e para consumo das folhas. Se a prioridade for o alimento, pode-se adensar o espaçamento, deixando de 1 a 1,30 m entre fileiras e de 40 a 60 cem entre plantas. Mas as folhas podem ser consumidas em qualquer caso, mesmo se a destinação tiver fins ornamentais ou a construção de cerca viva.

Cuidados - Embora seja pouco exigente em adubações, mantenha bom nível de matéria orgânica no solo para um pleno desenvolvimento das plantas e boa produção de folhas. Faça manutenção a cada dois meses e execute podas dos ramos a cada 75 a 90 dias na estação chuvosa e a cada 90 a 100 dias na estação seca, quando a planta deve ser irrigada.

Produção -
A partir de três meses após o plantio, pode ser iniciada a colheita das folhas da ora-pro–nóbis – após a poda dos galhos. As folhas devem apresentar de 7 a 10 cm de comprimento. Coloque luvas para a hora da coleta, a fim de evitar ferimentos pelos espinhos. Em geral, cada corte rende entre 2.500 e 5.000 kg de folhas por hectare, variação que ocorre de acordo com a condução e a época de desenvolvimento da cultura.

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antúrios

Os antúrios são plantas resistentes que se dão bem tanto em interior como em ambientes externos, desde que fiquem à meia sombra, áreas quentes e úmidas. Mas às vezes, podem ficar com as folhas secas, manchadas ou até serem atacados po alguma praga. Por isso, fique atenta para solucionar os problemas mais comuns logo no início e ter sempre antúrios viçosos e bonitos enfeitando sua casa.

Folhas amarelas
Aparecem quando a planta está em lugares úmidos e frios. Mude o vaso para um local mais quente, arejado e diminua a frequência das regas.

Manchas marrons nas folhas
São consequência da presença de fungos. Corte as folhas mais atacadas e faça aplicações de fungicidas para eliminar o fungo totalmente, impedindo que a doença se espalhe para outras plantas.

Pontos brancos nas folhas
Normalmente são as cochonilhas lanosas que costumam atacar os antúrios. Remova-as com um cotonete embebido em álcool, tomando o cuidado de não encostar nas folhas para que elas não fiquem queimadas. Se a planta estiver muito atacada, aplique um inseticida específico, de acordo com as indicações do fabricante.

Folhas secas e quebradiças
E sinal de pouca umidade no solo e no ar. Aumente a frequência das regas, molhando o vaso sempre que a superfície do solo ficar ressecada, e borrife a folhagem, principalmente nos dias mais quentes.

Folhas novas pequenas
Quando os novos brotos ficarem pequenos e frágeis é indício de falta de adubo. Afofe a terra, complete o vaso com composto orgânico e faça adubações periódicas para manter o solo fértil.

Raízes expostas
A planta precisa ser mudada para um vaso maior. Aproveite a ocasião para renovar a terra do vaso com uma mistura própria para antúrios: uma parte de terra, uma de composto orgânico e uma de esterco de curral bem curtido.

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