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Drosophyllum
A água é um dos fatores fundamentais para o cultivo das plantas carnívoras. Uma vez que elas se ressentem muito com qualquer substância química, há sempre necessidade de verificar a composição da água da torneira antes de regar esse tipo de planta. O cloro, entre outros elementos, pode até matá-la. Se você tiver um poço ou a oportunidade de coletar água das chuvas, seria a melhor solução para as regas. Caso contrário, a única saída para molhar o vaso consiste na água destilada.

O índice de alcalinidade também se revela importante. As plantas carnívoras não apreciam águas calcárias (também conhecidas como “águas pesadas”). Se sua fonte contém altos teores de calcário, será preciso neutralizá-la com a adição de vinagre. Coloque uma colher (de chá) de vinagre para 4,5 litros de água. Outra alternativa é ferver a água por uns dez minutos, deixando-a esfriar, antes de utilizá-la.

Regue livremente, pois essas plantas são naturais de regiões encharcadas. Dando-lhes um composto, elas se desenvolvem muito bem dentro de casa. Cultive-as em vasos de plástico, que são melhores que os de barro para reter a umidade. Coloque os recipientes sobre uma vasilha rasa -cerca de 5 cm de profundidade, com água até a metade.

O composto requerido pelas plantas carnívoras precisa ser um pouco diferente dos usados costumeiramente, pois isso significa mais saúde para o exemplar . O solo tem de permitir uma boa drenagem e, ao mesmo tempo, conseguir reter a umidade. Além disso, necessita de uma constituição porosa, na qual o ar possa circular à vontade.

O esfagno fresco é uma ótima opção para exemplares grandes e vigorosos. A mistura de partes iguais de esfagno, turfa e areia também podem ser empregados. Não adicione adubo ao composto, pois esses vegetais apresentam uma grande habilidade para conseguir seus nutrientes e há o risco de você alimentá-los em excesso. Eles conseguirão o que precisam das presas que fizerem.

O replantio deve ser realizado na primavera, apenas para exemplares que apresentam raízes muito amontoadas. Nessa época também se faz a propagação pela divisão das plantas. Cada muda deve ter alguns ramos novos e um pouco de raiz. Encaixe as mudas em vasos pequenos, onde a raiz caiba sem apertos.

As carnívoras não se ressentem com a temperatura. No verão suportam ambientes entre 10 e 21ºC, e no inverno sobrevivem se o termômetro marcar até 5ºC. Quando esquentar, abra as janelas, pois as plantas apreciam ar fresco. Deixe os vasos em local com boa luminosidade indireta, uma vez que o sol forte pode queimar folhas e flores. Se o calor estiver muito forte, transfira os exemplares para uma posição mais fresca.

A Darlingtonia requer que suas raízes permaneçam refrescadas no verão. Regue a planta com frequência, várias vezes por dia, se houver muito calor. Utilize água fria, derramando-a por cima do composto.

O inverno constitui o período de descanso para essas plantas, que começam a fenecer no outono. Corte as folhas e as flores mortas. Tire os vasos da vasilha com água e, durante o inverno, apenas umedeça o solo. Mantenha os exemplares no peitoril de uma janela, de preferência num ambiente fresco.

Pragas e Doenças
As plantas carnívoras quase nunca são atacadas por insetos.
Entretanto, é possível que sejam infestadas pelo pulgão verde.

Remova os insetos manualmente; não use inseticidas, pois eles podem ser prejudiciais. Se o mofo cinzento ou a podridão atacarem a planta, use benomil, que entra na composição de certos fungicidas. O benomil pode ser empregado sem perigo para a planta. Corte fora as partes afetadas e aplique o fungicida.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Dyck_elisbethae

Nome Científico: Dyckia SP
Nome Popular: Dyckia
Família: Bromeliaceae
Origem: Brasil e América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

A Dyckia é um gênero botânico da família Bromeliaceae. As Dyckias possuem folhas duras e espinhosas, são saxícolas (vivem em torno de pedras) e terrestres (crescem no solo árido) com incidência solar direta e têm uma tendência natural a aglutinarem-se formando espessas esteiras de grande porte.
A maioria das cerca de cento e vinte diferentes espécies de Dyckia, são nativas do Brasil central, com alguns exemplares sendo encontrados no Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia.

A maioria dos exemplares cresce entre as rochas quentes em áreas ensolaradas variando de altitude de até dois mil metros do nível do mar.

Embora as Dycias não possuam tecidos de armazenamento interno de água, como as suculentas, na verdade elas são xerográficas e sobrevivem a longos períodos sem água em estado de dormência.  Suas rosetas de folhas grossas acabam murchando, mas a recuperação é rápida quando recebe algumas gotas de água. Por serem muito resistentes e rústicas elas suportam bem a negligência do que qualquer outra planta cultivada rapidamente se multiplica.

Sua única exigência é um pouco de água e muito sol. Inflorescência

Na primavera começam a surgir finas hastes que emergem ao lado da planta variando o tamanho, que vai de aproximadamente de dez centímetros de uma espécie pequena como a Dyckia Choristaminea a mais de dois metros para a Dyckia Marítima.

Embora não possuam flores grandes, elas variam na cor vermelha, amarela e laranja, o que as tornam bastante atrativas para abelhas, vespas e beija-flores. Os exemplares possuem coloração que variam de acordo com a espécie e estes podem ser verde, rosa, marrom, bege ou prata, já suas folhas podem variar de formas como longas e finas, pequenas e largas, profundamente lobadas ou quase lisas.

No paisagismo são ótimas para comporem jardineiras, barreiras de passagem, demarcação de caminhos sempre com a incidência do sol direto.

A maior parte das Dykcias não são exigentes em sua cultura, bastando para tanto se levar em conta as seguintes observações:
Elas gostam de sol e meia sombra. Preferem temperaturas altas em torno de 26 a 40 graus, mas resistem bem a temperaturas inferiores.

A maioria das espécimes não serão prejudicadas pelo clima frio. Como todos os componentes da família das Bromeliáceas as fertilizações têm quer feitas com muito cuidado, pois elas possuem alto poder de absorção foliar. O elemento cobre em alta concentração nos compostos químicos devem ser evitados, pois este as leva a morte.
É recomendada a utilização de fertilizantes hidrossolúvel com NPK 14-14-14 ou 10-10-10 na proporção de uma colher de chá diluída em um litro de água e aplicada com auxilio de um aspessor.

Se optar-se pela fertilização orgânica ainda melhor, pois não se correrá nenhum risco e os exemplares responderão com mais vigor – embora que um pouco tardio, mas que com certeza compensarão.

Embora elas sejam muito resistentes a seca, as regas devem ser feitas em dias alternados, principalmente quando se tratando de mudas novas, e em dias muito quentes. Estas deverão ser feitas com o sol frio pela manhã ou no final da tarde.

O substrato deve conter uma mistura de terra vegetal, areia e grande quantidade de matéria orgânica – proporção de 25% de areia lavada, 25% de terra vegetal e 50% de esterco de gado ou cavalo.

As Dyckias  podem ser tornarem invasoras quando cultivadas no chão, por esse motivo é sempre bom a utilização de contentores. Quando cultivadas em jarros, vasos, jardineiras, devem-se escolher os modelos que acolham o sistema radicular de plantas de grande porte.

As Dyckias apreciam um invólucro maior ou do seu próprio  tamanho. Mas atenção: quanto maior o invólucro e mais adubo orgânico tiver maior será a planta.

A maioria das espécies de Dyckias têm folhas municiadas de espinhos afiados o que faz o seu manuseio um trabalho doloroso. Muitas vezes é difícil separar os brotos da planta mãe. Sendo assim, recomendo que se utilize luvas de couro de cano longo, remova a planta do vaso e  inicie o trabalho a partir do fundo ou seja de trás para frente.

Tenha a mão uma faca afiada e resistente, uma pequena serra, e, em casos extremos uma machadinha que poderá vir a calhar na hora de se separar os brotos laterais.  Sempre que possível procuramos preservar o sistema radicular dos brotos. Se ele ainda não tiver raízes, passe um pouco de hormônio enraizador antes do envasamento.

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doençasPlanta infectada por vírus

Oídio, míldio, podridão… Saiba identificar as doenças das suas plantas. Várias são as doenças que podem afetar as plantas do seu jardim. Damos-lhe, de seguida, uma idéia de como as pode identificar e eliminar.

Enquanto umas costumam afetar as plantas ornamentais, outras só atingem certo tipo de plantas.

Oídio
Uma camada branca e poeirenta sobre as folhas e os rebentos de várias plantas é a sua marca. Ataca com força as macieiras, groselheiras-de-cachos, videiras, pepinos, pimentões, ervilhas, couves, rábanos, nabos, miosótis e rosas.  A altura mais propícia ao seu aparecimento é quando o tempo está seco, período em que as plantas recebem menos água.  Para evitar o oídio, regue as plantas com abundância. Corte os rebentos atingidos e, em último caso, pulverize com enxofre.

Míldio
Em casos extremos, o míldio pode penetrar nas folhas e matar a planta. Por isso, é importante atuar de imediato – o melhor é destruir a planta ou cobri-la com sulfato de cobre e cal apagada. Entre os seus sintomas encontramos o aparecimento de uma penugem na parte inferior das folhas. Ataca, sobretudo, quando o tempo está quente ehúmido.

Podridão Cinzenta
Favorecida pela deficiente circulação de ar, esta doença é caracterizada pelo desenvolvimento de uma penugem cinzenta sobre as folhas, caules ou frutos. Aparece, sobretudo, com o tempo frio e úmido e, para a eliminar, há que cortar e queimar as partes atingidas.

Fumagina
Este é um fungo negro que se desenvolve sobre a melada segregada por alguns insetos sugadores (os pulgões, por exemplo). Retira-se com água e apenas interfere com a quantidade de luz que a planta recebe.

Ferrugem
Pústulas castanhas, vermelhas, amarelas ou negras na parte inferior das folhas e nos caules – são estes os seus sintomas. A ferrugem afeta o desenvolvimento da planta e, em último caso, pode mesmo causar a sua morte. Só os produtos químicos constituem um tratamento fiável. Mesmo assim, pode experimentar retirar as folhas atingidas. As plantas mais sensíveis são as bocas-de-lobo, as íris, as ameixeiras, os pimentões, as cebolinhas e os alhos.

Manchas nas folhas
Provocadas por fungos, elas não apresentam grande gravidade. Excetua-se a doença das manchas negras que pode trazer sérios problemas às roseiras. Esta última caracteriza-se pelo aparecimento de manchas nas folhas mais velhas, que acabam por amarelecer e morrer. Por isso, retire de imediato as folhas atingidas.

Podridão
Pode atacar os frutos, rebentos, folhas, legumes de raíz e bolbos e é provocada por fungos. Nas plantas lenhosas, esta doença pode ser eliminada cortando as partes afetadas. A podridão pode, ainda, atingir plantas que estejam demasiado densas ou à sombra. No caso dos legumes e bolbos, é importante eliminar os que tiverem feridos ou moles pois podem contagiar os exemplares sãos.

Doenças nas sementeiras
Esta doença tem como consequência o apodrecimento do pé das plantas mais jovens. Para evitá-la, utilize composto comercializado para semear e evite sementeiras densas. Regue, ainda, os vasos e as caixas das sementeiras por baixo – a aspersão ajuda à propagação dos esporos patogênicos.

Cancros
Causando lesões nos caules, os cancros atacam as plantas lenhosas. Em casos extremos, a morte da planta é a última consequência. O cancro atinge, em geral, as árvores de fruto, mas as cerejeiras ornamentais, os chorões e as roseiras também podem ser afetados. Eliminar as partes atingidas é a melhor solução.

Deperecimento
Para combater esta doença, é importante usar sempre composto estéril para as sementeiras e para as plantações por estaca. Essencial é, ainda, eliminar as plantas gravemente atingidas. Cravos, crisântemos, clematites, pepinos e tomates são as plantas mais susceptíveis a esta doença.

Malformações
Exemplos: a hérnia da couve, as galhas, a lepra do pessegueiro e as vassouras-de-bruxa (malformações em forma de caldeirão em algumas árvores). Na sua origem encontramos perturbações no sistema hormonal das plantas, mas esta doença não apresenta alguma gravidade.

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phanaelopsis

Logo após a floração da sua Phalaenopsis, quando as flores murcham e secam por completo e são manualmente removidas, é possível induzir o nascimento de uma muda clone que brotará na própria haste floral, com a aplicação de pó de canela no substrato.

Após o corte com tesoura de poda (esterilizada com fogo ou produto específico) no terceiro nó da haste floral da planta, é comum brotar uma nova haste que vai fazer sua Phalaenopsis gerar uma segunda floração no mesmo ano, quando bem tratada.

Mas se você fizer a poda da haste floral na altura do mesmo terceiro nó e colocar uma colher média de canela em pó em toda superfície do vaso, isto vai estimular o nascimento de uma nova planta que brotará na haste, na altura deste nó.

Em alguns meses, logo que a planta estiver com quatro folhas de cerca de quatro centímetros cada e emanando duas ou três raízes de até 3 centímetros, faça o corte da nova muda pela haste, um pouco abaixo e replante a nova muda em outro vaso menor.

Phalaenopsis Natural das Filipinas, a Phalaenopsis é considerada uma das mais belas e populares orquídeas e é produzida e cultivada em larga escala pela indústria brasileira. Por isto mesmo, existe hoje um grande número de híbridos, fruto do cruzamento de espécies em cativeiro.

Essas lindas orquídeas não são comuns como espécies puras em coleções, sendo a maioria das mais conhecidas híbridos gerados de semente, e depois reproduzidas do caule.

Conhecida por se adaptar bem até em apartamentos de centros urbanos, a Phalaenopsis é uma planta que precisa de rega a cada 7-15 dias, dependendo da época e tolera bem temperaturas mais elevadas.

O cultivo ideal é em estufas quentes, precisando de muita sombra.

Há dois tipos principais: o padrão e o miniatura. O primeiro pode chegar a 1 m de altura, enquanto as miniaturas ficam em torno de 30 cm. Ambos tem a estrutura bem semelhante, diferindo apenas no tamanho.

A Phalaenopsis se adapta bem em substratos ricos em casca de madeira e xaxim (este último, proibido por lei. Está sendo feito atualmente o uso de fibra da casca do coco). O carvão vegetal e os musgos (ou espumas artificias para reter a umidade) também estão presentes. Uma vez ao mês, pode ser feito uso de fertilizante NPK 10:10:10, numa pequena porção em uma colher de café para um litro de água.

Plantas floridas ou com suas raízes ainda não adaptadas ao vaso não devem receber estes fertilizantes. A Phalaenopsis deve ter sua haste cortada acima do terceiro “nó”, após as flores murcharem. Esta poda deve ser realizada com tesoura esterilizada.

A poda deve ser feita na haste, após o terceiro nó, numa altura aproximada de 20 centímetros. Uma vez ao a Phalaenopsis emite cachos de até 12 flores, se bem cuidada. Suas flores têm muita durabilidade e resistência, persistindo por três ou cinco semanas antes de murcharem. Após a poda da haste, a Phalaenopsis pode voltar a dar novos cachos ainda no mesmo ano, numa ramificação.

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