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1- Algumas se transmitem por contágio, que pode ocorrer quando se introduz uma planta contaminada na coleção, ou por meio de instrumentos, como tesouras e canivetes (por isso, desinfete-os bem após usa-los em cada planta).

2- A não observância de fatores como luminosidade, umidade, temperatura e ventilação também pode provocar a infestação em seu orquidário.

3- O excesso de umidade propicia a ocorrência de lesmas e caramujos. Proteja a planta envolvendo sua base com um chumaço de algodão. Mas se esta já estiver contaminada, destrua-os com iscas especiais à venda no comércio.

4- As cochonilhas e os pulgões aparecem geralmente em função da desidratação das plantas. As cochonilhas são muito resistentes à ação dos inseticidas comuns porque, uma vez fixadas à planta, se revestem com uma carapaça cerosa. Uma forma de combate-las é a limpeza cuidadosa com uma escova de dentes macia embebida em caldo de fumo-de-rolo. Os pulgões estragam os botões, as folhas e os brotos bem novos.

5- Outras pragas que atacam as folhas são: os tripes (insetinhos de 0,5 mm com quatro asas), que surgem quando o ar é quente e seco; a aranha vermelha (de 0,5 mm), e a larva mineira (besouro de 2 mm de comprimento), que perfura verdadeiros túneis nas folhas de orquídeas.

6- A vespa dos brotos é uma espécie de larva que se instala no interior dos brotos, deformando-os. Neste caso, corte o broto e destrua a larva.

7- Há três tipos de doenças causadas por vírus, que atingem a planta internamente: a) a bexiga que forma máculas em baixo-relevo no interior das folhas, sem alterar-lhes a cor; b) estrias, manchas ou máculas irregulares nas flores, que enfraquecem a planta até mata-la; c) máculas amarelas irregulares ou manchas pretas com áreas amarelas ao redor, provocadas por um vírus conhecido como “mosaico”. Essas doenças se transmitem por contagio. Em qualquer dos casos, corte a parte atingida.

8- As doenças causadas por bactérias ou fungos manifestam-se quando há excesso de sombreamento. Algumas fazem surgir manchas, tipo queimadura, nas folhas; outras, como a podridão negra, destroem bulbos inteiros tornando-os moles e cheios de líquido pútrido; a podridão parda ataca os rizomas e a base dos bulbos, destruindo a planta gradativamente. O melhor remédio para isso é o corte das partes afetadas.

9- Se a sua planta apresenta pontinhos brancos imóveis como se fossem “casquinhas”, está definhando e você não sabe explicar o motivo, comece a desconfiar: ela pode ter sido atacada por cochonilhas. “São insetos que sugam continuamente a seiva da planta”. Dependendo da variedade pode atacar brotos, pseudobulbos e folhas. Pertencem à ordem de insetos denominada Homoptera e são “parentes” das cigarrinhas e pulgões.

Observe também se há presença de formigas na planta. Como as cochonilhas se alimentam da seiva, as formigas procuram a secreção açucarada eliminada. “Parte dessa solução açucarada cai sobre as folhas e um fungo negro, conhecido como fumagina, cresce sobre ela e reduz a área de fotossíntese da planta”. A formação deste “pó” preto é mais um indício de que há o ataque de insetos sugadores. Em troca da substancia açucarada, as formigas protegem as cochonilhas, por isso causam um dano indireto. É preciso eliminar as cochonilhas para acabar com o problema e não adianta exterminar só as formigas.

As cochonilhas causam clorose e podem transmitir doenças às orquídeas.

10- A Hemileia causa grandes estragos nas folhas das Oncidiuns, Miltonias e outras orquídeas. Produz manchas oleosas e amareladas, cobertas na página inferior por um verdadeiro feltro amarelo, lembrando a “Ferrugem” de outras plantas e composta pelos concidióforos do fungo responsável. Combate: pulverizações com solbar a 5% ou lisofórmio a 1% ou outro produto que sirva à finalidade. Aparece mais freqüentemente nas plantas expostas diretamente aos raios de sol.

“Todas as plantas doentes devem ser afastadas das sãs e tratadas de acordo com s regras”.

rosinha

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


pimenta-do-reino

A pimenta-do-reino (Piper nigrum L.) é uma planta trepadeira originária dos trópicos asiáticos. É cultivada há séculos  e é a mais importante especiaria comercializada mundialmente.
Veja como é fácil cultivá-la em um vaso.

Material a ser usado:
Vaso fundo;
Terra preta;
Argila;
Areia de rio;
Muda ou estaca de pimenta-do-reino;

1 – Prepare uma mistura de duas partes de terra preta, uma parte de argile e outra de areia de rio para melhor a drenagem;

2 – Encha o vaso com o substrato obtido com a mistura acima, que deve ter um pH levemente ácido e ser rico em nutrientes;

3 – Plante a muda ou a estaca de pimenta no centro do vaso e coloque um tutor para orientar o crescimento;

4 – Coloque o vaso em um local de meia sombra. A exposição direta aos raios solares prejudica a planta;

5 – Regue com moderação, mantendo o solo bem úmido, ms evite encharcar para não favorecer a proliferação de fungos e bactérias;

6 – Durante os primeiros quatro anos faça podas para conduzir o crescimento da planta e estimular a geração de frutos;

7 – à medida que as espigas forem amadurecendo, colha-as cuidadosamente sem quebrar os ramos ou os estolões.

A cor da pimenta-do-reino (preta, vermelha, verde ou branca) depende do grau de amadurecimento da espiga no momento da colheita e do processamento aplicado.

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Cattleya tigrina

Medidas preventivas são sempre mais eficientes e econômicas que as curativas. Contudo, se algum mal acontecer, veja aqui como remediar. Sabe aquele velho ditado popular que diz “é sempre melhor prevenir do que remediar”? Pois é. Pelo menos no cultivo de plantas, ele está 100% correto. A exemplo de nós mesmo, dois fatores são fundamentais para evitar pragas e doenças nas plantas: nutrição adequada e higiene.

Quanto à nutrição, no capítulo anterior foram dadas todas as informações necessárias. Sobre higiene, vale as seguintes dicas:

Dicas de higiene
Antes de fazer podas, acostuma-se a esterilizar a tesoura. Nem que seja simplesmente passando a lamina na chama de uma vela ou de um isqueiro.

Sempre que possível, evite cultivar, no mesmo ambiente das orquídeas, plantas que costumam ser hospedeiras de fungos, bactérias, ovos e larvas de futuros prováveis transmissores de pragas e doenças.

Se você tem uma estufa ou orquidário, é muito importante manter o terreno no redor em boas condições de limpeza. Desníveis no solo, acumulo de lixo, pilhas de vasos ou xaxins velhos, são um convite ao abrigo – e ao desenvolvimento – de insetos e fungos.

Mantenha a bancada de trabalho sempre limpa, lavando-a de vez em quando com escova, água e sabão. E, para desinfetar, use produtos à base de cloro. Pintar a bancada com uma mistura de cal queimada e hipoclorito de cálcio (produto usado no tratamento da água de piscinas), numa solução aquosa a 10%, é altamente recomendável.

Com paciência e uma receitinha caseira de defensivo, os problemas que surgirem serão facilmente resolvidos.

DOENÇAS
Caso estejam fracas e desidratadas, as orquídeas podem ser atacadas por algumas doenças. Principalmente as seguintes:

Doenças fúngicas
Sintoma – manchas nas folhas, mais ou menos circulares, formadas por diversos anéis pretos ou avermelhados. Se em volta destes anéis aparecem campos amarelados, é sinal que o fungo está vivo e atuante.

Origem – fungos de diversos gêneros. Os mais freqüentes são os Goesporium.

Combate – antes de mais nada, isole a planta e suspenda completamente as regas. Se for um ataque pequeno, o ideal seria fazer uma espécie de mingau com calda bordalesa e, com um pincel, pintar os dois lados da folha atacada. Se em maiores proporções, pulverize todas as plantas com calda bordalesa.

Podridão Negra
Sintoma – manchas negras que começam normalmente nos rizomas e mais tarde passam para as folhas. As orquídeas mais sujeitas são as Cattleyas, as Laellias e seus híbridos.

Origem – fungos de inverno, decorrentes do excesso de umidade.

Combate – como é altamente transmissível, isole a planta atacada, e coloque-a em quarentena. As partes afetadas precisam ser podadas (com uma tesoura esterilizada), e o restante da planta “pintado” com calda bordalesa preparada numa consistência um pouco mais grossa. Além disso, o ambiente onde a planta estava deve ser desinfetado com produtos à base de cloro, e receber bastante ventilação.

PRAGAS
Orquídeas certamente não se encontram entre as plantas mais preferidas pelos insetos. Mesmo assim, um ou outro sempre pode aparecer.

Larva-mineira
Sintoma – labirinto de galerias cavadas no interior das folhas.

Combate – pulverizações com inseticida à base de fumo (ver receita adiante).

Baratas, Gafanhotos e Lagartas
Sintoma – também roem as pontas das raízes e de brotos novos.

Combate – pulverizações com inseticidas de uso domestico (SBP).

Baratinha-vermelha
Sintoma – picam as folhas, principalmente das Cattleyas e dos Epidendros, dando origem a áreas esbranquiçadas que desfiguram a planta. De nome cientifico Tenthecoris bicolor, quando pequenas, as baratinhas-vermelhas, lembram formigas, que se aninham na base ou no dorso das folhas. Quando adultas são alaranjadas, com asas de cor metálica. Vivem em ligeiros bandos e fogem rápido ao menor movimento.

Combate – pulverizações com inseticidas de uso doméstico (SBP).

Vespinha ou Eurytoma
Sintoma – inchaço extraordinário da base dos novos brotos, que serão roídos internamente pelas larvas da vespinha. Atacam sobretudo Cattleysa e Laelias.

Combate – o melhor é cortar e queimar os brotos infestados.

Lesmas, Tatuzinhos e Caramujos
Sintomas – pontas das raízes e dos brotos novos roídos.

Combate – prepare algumas iscas para eles e faça, em seguida, a eliminação manual. Como isca, use folhas de alface, chuchu ou fatias de mandioca com o centro escavado (em baixo das quais eles gostam de esconder-se), ou então mata-lesmas, facilmente encontrado no mercado. Se puder desenvasar, podem ser eliminados por catação manual, não esquecendo os ovos, caso existam. Ovos de lesmas são esferas transparentes que chegam a atingir 3 mm de diâmetro.

Se o desenvasamento for difícil, um outro meio é imergir o vaso, por cerca de duas horas, num recipiente com água suficiente para atingir a borda do vaso. Como os bichos terão que subir para respirar, poderão facilmente ser eliminados.

Atenção para não encostar o fundo do vaso no fundo do recipiente, pois, muitas vezes, assim como o furo do vaso é caminho de entrada, é também o caminho de saída dos bichos. Como podem ainda existir ovos, é preciso repetir o processo algumas vezes a cada semana.

Como prevenção, os furos dos vasos de barro ou plástico, devem ser tampados com tela mosquiteiro, antes do envasamento (veja dicas sobre os vasos).

Ainda temos outras armadilhas, como: um saco de estopa embebido com cerveja ou fazer uma barreira com graxa nos pés das bancadas.

Nematóides
Causam estragos que, a curto ou longo prazo, levam a planta à morte. A reação contra os nematóides varia de planta para planta. Ela pode até não morrer, se as condições lhe forem favoráveis, mas ficara raquítica e não dará flores.

Segundo os especialistas, existem cerca de 5000 espécies de nematóides parasitos de plantas. O mais comum em orquídeas tem aspecto de lombriga, cor branca e tamanho da ordem de décimos de mm e, quando colocados sobre uma lamina de um microscópio de baixo aumento com uma gota d´água, serpenteiam, como minhocas. Outros têm anéis e se movem se esticando e se encolhendo, como lagartas. Eles atacam qualquer parte da planta, mas em geral, iniciam seu ataque pelas raízes que começam a apodrecer.

Se as condições forem favoráveis para os nematóides (muita umidade), todas as raízes irão apodrecer em curto espaço de tempo. Do contrario, têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos.

Esta podridão é distinguível da podridão negra (causada pelo fungo Pythium), porque o ataque do nematóide pára quando atinge o cerne duro enquanto o Pythium avança pelo rizoma até o pseudobulbo em questão de dias. Mais ainda, o broto ou pseudobulbo atacado por nematóide fica mole e aquoso, enquanto que o atacado pelo fungo Pythium não perde a consistência.

Se você notar mancha negra ou marrom, começando em geral pelo rizoma ou pseudobulbo, é podridão negra. Corte imediatamente a parte afetada e tente salvar o resto (coloque um cicatrizante e defensivo).

Um nematóide fêmea, parasito de plantas, tem uma postura de cerca de 1000 ovos, de modo que a proliferação é intensa. É importante não esquecer jamais de desinfetar o instrumento cortante. O meio mais prático é flambar com uma chama que pode ser até de um isqueiro.

Se uma raiz tiver uma parte escura e outra branca, os Nematóides podem estar ativados neste ponto de transição.

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Jacobínia – (Justicia carnea)
Nome Popular:
Jacobínia, justícia, justícia-rosa
Nome Científico: Justicia carnea
Família: Acanthaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul

A jacobínia é um grande arbusto perene, de inflorescências muito vistosas, e pode alcançar cerca de 2 metros de altura. Ela apresenta caule ereto de textura herbácea, ramificado e folhas glabras ou pubescentes, com nervuras bem marcadas. As inflorescências são grandes, compostas por numerosas flores delicadas nas cores rósea, vermelha, laranja, amarela ou branca, de acordo com a variedade e são muito atrativas para os beija-flores. Diferentes variedades também apresentam portes e folhas diferentes.

Sua utilização paisagística é ampla e bastante explorada, devido a um talento especial: as jacobínias florescem em condições de semi-sombreamento, onde a maioria das plantas arbustivas podem não florescer. Devido a este fator, esta espécie também é bastante utilizada envasada, em varandas e interiores, sempre em ambientes bem iluminados. No jardim plante-a sob a copa das árvores ou protegida por construções, como planta isolada, em grupos ou renques junto a muros. Ademais, presta-se como flor de corte.

Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo enriquecido com matéria orgânica, com irrigações regulares. Seu crescimento é rápido e vigoroso, e deve ser estimulado com cerca de três adubações anuais, de fórmula balanceada. A floração pode se estender durante o ano todo em climas quentes, mas concentra-se principalmente na primavera e verão. Após a floração as jacobínias apreciam a poda dos ramos. Multiplicam-se por estaquia.

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