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Transplantar uma árvore frutífera do chão para o vaso não tem muito segredo. O transplante começa com o sangramento: um corte é feito em volta das raízes para que a muda possa ser retirada.
É um trabalho que exige paciência, leva de 15 a 20 dias: a cada dia, corta-se um pouco mais da terra e das raízes.
Aos poucos, o torrão vai se soltando. E, somente no final, corta-se a raiz-mãe, a principal.

O vaso que vai receber a muda tem que ser grande e impermeabilizado por dentro.
No fundo, coloque cacos de azulejo ou telha e argila expandida para facilitar a drenagem da planta.
Depois, para segurar a terra, coloque uma manta de bidin – vendida em lojas de plantas e paisagismo.
Em seguida, vai a terra, peneirada e misturada com areia. A proporção é de 3/4 de terra para 1/4 de areia.

A muda é colocada bem no meio, com espaço em volta para se desenvolver.
Jogue um pouco mais de terra, solte a cordinha e ajeite a estopa.
Por último, ponha os adubos.

Agora, é só aguar, adubar e cuidar com amor e carinho.
Assim, a árvore vai dar frutos sempre.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Originária da Córsega e da Sardenha, no Mediterrâneo, passou ao cultivo em várias partes do mundo, desde que o clima não apresente invernos muito rigorosos. Essa planta consiste no que se pode chamar de ótima forração.
A Helxine soleirolii tornou-se uma das formas mais cultivadas. Trata-se de uma planta rasteira e pendente, que logo fica compacta, criando um tapete de folhas miúdas.

Produz enorme quantidade de folhas minúsculas, verdes e brilhantes, que nascem em ramos extremamente finos e delicados. Com desenvolvimento muito rápido, logo forma uma espessa camada de folhagem, semelhante a um tapete de folhas miúdas. Os mais observadores notarão que ela possui flores diminutas e esverdeadas nas junções das folhas. Os exemplares prestam-se a forrações e, quando plantados em vasos largos e rasos, logo tomam conta de todo o solo, pendendo pelas bordas do recipiente, o que os torna perfeitos para vasos suspensos.

Como cultivar

Para obter plantas fortes e saudáveis, recomenda-se a divisão do exemplar na primavera. Reenvase num recipiente maior, raso, com um composto feito com partes iguais de terra e turfa.
Fácil de cultivar, o gênero exige poucos cuidados. O fator mais importante consiste em manter o solo umedecido o ano inteiro, o que requer regas regulares. As plantas até gostam de um composto saturado e suportam o fato de o vaso ficar mergulhado em água, de vez em quando. Sobrevive tanto à sombra quanto sob sol forte, desde que as raízes sempre estejam molhadas.

As variações de temperatura não perturbam o exemplar, mas as regas devem ser adequadas. Invernos rigorosos, com geadas, exigem um corte nas regas para evitar que o sistema radicular gele.

Propagação
Retire a planta do vaso e divida a touceira em quantas mudas preferir, plantando-as em vasos individuais. Faça a divisão de preferência nos meses da primavera, mas, se desejar, pode dividir o exemplar em qualquer época, desde que não danifique as raízes. Mantenha o composto úmido, com regas regulares. No início, as mudas parecem perder o viço, mas, passado algum tempo, vão se fortalecendo até que apresentem o mesmo vigor da planta original, tomando o vaso inteiro.

Problemas e Soluções
Essa planta quase não apresenta problemas, se receber regas regulares. Com solo ressecado, pode até morrer. Dificilmente aparecem infestações de pragas.

Cuidados na compra
Torna-se muito difícil arrancar ervas daninhas do meio da densa folhagem; por isso verifique na hora da compra se não há alguma entre as folhas miúdas da planta.

Espécies
A ‘Aurea’ tem folhagem esbranquiçada ou amarelada e, como a espécie, cria uma densa massa de folhas miúdas.
Há também uma variedade incomum, a ‘Argentea’, disponível em especialistas, compondo uma bela miniatura com os mesmos hábitos e crescimento da espécie e diferenciando-se pela folhagem prateada.

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-Talinum_crassifolium

Nomes populares: Maria-gorda, Maria-Gomes, erva-gorda, beldroega-grande, bredo, bredo-major-gomes, carirú, inhá-gome, labrobró, labrobró-de-jardim, ora-pro-nobis-miúdo, espinafre de Ceilao espinafre do Suriname, espinafre de Java, beldoegra francesa

Família: Portulacaceae

Origem: Cosmopolita, não se tem certeza ainda sobre sua origem.

Características: É uma planta herbácea, de altura variável entre 10 – 50 cm, com folhas carnosas sem pêlos, ainda que não tão suculentas quanto outras da família. As folhas têm forma oboval ou oval-lanceolada, suas flores costumam ser cor púrpura clara, mas podem ainda ocorrer exemplares com flores rosa-claro ou até amareladas e surgem solitárias em uma inflorescência de talos avermelhados, de tamanho muito variável. Os frutinhos são cápsulas (septifragas) geralmente redondas, cuja cor varia do amarelo-vivo até o vermelho, escurecendo quando perto da maturação, quando tem pouco mais de 3 mm de diâmetro.

Cultivo:
Possivelmente, para quem é amante das suculentas, já tenha visto esta plantinha e nem se dado conta de que ela é uma suculenta. A maria-gorda é da mesma família que as onze-horas, beldoegras e portulacáceas, tendo assim um parentesco relativamente próximo com os cactos. Porém, as suas folhas (comestíveis) têm um formato mais “padrão“, se assemelhando ao de outras plantas e, em todo caso, são bem menos suculentas que as demais plantas do hobby. Apesar de ser uma planta bastante ornamental, a grandiosa maioria das referências a ela em português a citam como erva daninha. Nada de mais, afinal, é uma planta que se vira sozinha, sem depender da boa vontade dos seres humanos, ocorrendo então em pastagens, lavouras, pomares, barrancos, rochas, terrenos baldios, rachaduras de calçadas e em qualquer outro local onde consiga um pouquinho de terra..

Esta espécie pode sobreviver tanto nas áreas mais abertas quanto as mais sombreadas, apresentando-se sempre mais baixa e compacta quanto mais sol receber. Apesar de ser uma planta que sobrevive bem em solos pobres, ela poderá ficar inerte por mais de uma década, onde o solo é muito pobre e ácido. Neste caso, ela terá dificuldades em emitir folhas novas, as quais serão sempre bem pequenas, e não vai mais florescer. Isto, contudo, tem o seu lado positivo: Ela vai te indicar quando já está na hora de replantar ou de fazer uma adubação.

Sendo uma suculenta cujas folhas não têm tanto atrativo quanto às demais, o seu diferencial reside em duas características: Primeiro, esta é uma planta que realiza muitas interações ecológicas, quando plantas em grupos com outras suculentas. Suas flores são bastante atrativas a toda uma série de insetos, sendo normalmente polinizadas. É, por isso, uma boa opção para atrair estes animaizinhos para o grupo. Como é polinizada, produz sementes férteis e não é raro que consiga se reproduzir. Ela não é uma planta infestante, e não vai tomar conta de toda o cultivo com suas ‘filhas’, até porque as sementes são bem pequenas e normalmente são levadas pelo vento para fora deste ambiente, colonizando os arredores. Apesar de não ser comum, como ela se reproduz sexuadamente, pode dar origem a variantes no formato das folhas, cor das flores e etc. Por fim, como portulacácea que é, produz muita matéria orgânica de fácil decomposição e fácil de ser consumida, podendo suas folhas e flores, tanto vivas quanto caídas, servir de alimento para vários pequenos animais herbívoros e/ou detritívoros, como tatuzinhos, caracóis, ácaros de solo e outros. Alguns passarinhos podem ainda tentar comer os frutinhos.

O segundo diferencial são os seus frutos coloridos. É bastante interessante olhar para dentro de um jardim de suculentsa e ver lá uma ‘árvore’ carregada de frutos, como se fosse uma fruteira da floresta. Ajuda bastante a dar a impressão de que se está olhando para uma floresta mesmo, além de ser bastante bonito.

Propagação: É obtida facilmente por sementes. Estaquias de galho também podem dar resultado.

Umidade: Tem boa tolerância à umidade, um pouco melhor do que as onze-horas, por vezes não sobrevivendo em locais constantemente úmidos. Na verdade, ela pode sofrer com uma seca muito prolongada antes das outras suculentas, pois é adaptada a locais mais úmidos do que as demais.

Floração: Da primeira metade do verão até meados do outono, sendo que exemplares bem nutridos podem começar a emitir a inflorescência ainda na primavera. Os frutos se seguem às flores, havendo por bastante tempo flores e frutos no mesmo pendão. Depois sobram apenas frutos com diferentes cores (amarelo, rosado, vermelho, escuro e secos) até que todos tenham amadurecido e caído.

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Abutilon striatum

Com ciclo de vida perene, as espécies do genêro Abutilon, originarias de zonas tropicais e subtropicais da América do Sul, desenvolvem-se rapidamente, tornando-se vigorosos arbustos de textura semi-lenhosa, de ramagem ramificada e escandente, que podem alcançar de 2 a 3 metros de altura quando conduzidas como trepadeiras sobre um suporte adequado, como treliças e cercas, ainda mais quando colocadas em jardins ou jardineiras amplas.

Apresentam folhas cordiformes, alongadas e verdes, com margens serrilhadas. As flores de tonalidade alaranjada, são muito delicadas e bonitas, sustentadas por um pedúnculo também pendente. Os ramos são recurvados para baixo, como se estes fossem pesados.

Algumas variedades possuem folhas manchadas de amarelo. Produzem belas flores pendentes, que aparecem especialmente no verão. Se a planta for cultivada em ambientes quentes, poderá florescer o ano todo, com flores brancas, amarelas, alaranjadas, cor-de-rosa e vermelhas, resultantes de hibridizações.

Entre as variedades de maior efeito decorativo estão as que possuem flores de um amarelo intenso ou aquelas de tonalidade vermelho-alaranjada.

A. vitifolium cresce até 2,5 m; tem folhas verdes aveludadas e flores bem abertas.

Plantadas em vasos, atingem a altura média de 1,5 m, podendo crescer ainda mais quando colocadas em jardins ou jardineiras amplas. Seus ramos delgados sustentam várias folhas de recortes marcantes e coloração verde-escuro.

A. megapotamicum apresenta pétalas amarelas com um exuberante cálice inflado e vermelho. Suas folhas são alongadas.
Sua utilização paisagística é ampla, podendo ser plantada isolada ou em grupos, maciços ou renques. Adaptam-se, também, ao plantio em cestas suspensas evidenciando as flores pendentes.

Podem ser cultivada em todo o território brasileiro, sem problemas com o clima e são tolerantes a geadas fracas.

Suas flores produzem néctar e são atrativas para beija-flores, abelhas e borboletas.

Todos os anos, em setembro, replante seu abutilon de vaso, em mistura nova, antes que comece o crescimento ativo. Mantenha o vaso úmido e não deixe a terra em torno da planta secar completamente, se ela estiver no jardim. Nos períodos de calor, as espécies  cultivadas dentro de casa devem ser pulverizadas com água todos os dias.

Desenvolvem-se melhor à temperatura de 10 a 15°C. Quanto mais intenso o calor, mais ar fresco necessitam, em especial se cultivadas em ambiente abafado. A planta absorve com rapidez uma grande quantidade de nutrientes. Por isso, deve ser adubada a cada duas semanas com um fertilizante de boa qualidade.

Durante todo o ano, e em especial no verão — época de maior crescimento — procure colocar seus abutilons em lugares onde recebam bastante luz, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares. Ambientes sombreados demais prejudicam o desenvolvimento dessa planta. Quando cultivadas em vasos, devem ser colocadas ao ar livre para receber iluminação.

Efetue a poda na primavera, para que a planta fique bem formada. Corte os brotos laterais pela metade e amarre o caule a um suporte de bambu.

Devem ser cultivadas sob sol pleno ou meia-sombra. Aprecia o clima ameno, podendo ser cultivadas em regiões subtropicais, mediterrâneas ou tropicais de altitude. Adubações semestrais estimulam intensas florações. Multiplica-se por estaquia.

Abutilon thompsoii possui folhas verdes e é a única espécie sem folhas pilosas. Necessita de muita luminosidade para a folhagem ficar viçosa. Suas flores têm colorido avermelhado e nascem de setembro a março, em regiões quentes e amidas. É uma exuberante folhagem para pátios e jardins. Com podas adequadas esta espécie cresce rapidamente.

Pode ser feita uma segunda poda no outono, para estimular o crescimento arbustivo.
e obter uma folhagem mais compacta.
Caso você more em região muito fria no inverno, com temperatura abaixo de 5°C, sua planta poderá perder as folhas. Proteja-a com plástico transparente e não adube até o desenvolvimento recomeçar, por volta de setembro.

Durante os meses frios, regue apenas para manter o solo úmido: caso a terra seque completamente, a planta poderá orrer.

Propagação
A planta pode ser propagada por meio de estacas de galho feitas entre setembro e outubro. Com uma faca afiada, corte 12 a 15 cm de cada ramo superior. Plante as estacas numa mistura de terra argilosa e areia, e mantenha-as em local quente e bastante ventilado, pois assim soltarão raízes dentro de poucas semanas. Umedeça a mistura constantemente.
Quando as mudas brotarem, transplante cada uma delas para um vaso de barro ou um recipiente de plástico. Se preferir, adquira sementes em lojas especializadas ou em viveiristas (aproveite para pedir algumas dicas) e semeie no próprio jardim ou em caixotes cheios de composto orgânico com areia.
A germinação ocorre a uma temperatura média de 21°C, tanto no chão quanto em sementeiros.

Cuidados na compra
Procure adquirir plantas viçosas e com bastante ramagem. Evite os exemplares muito “espinhados”, a não ser que possa podá-los de imediato. Descarte também os que pareçam ressecados e os plantados em misturas secas.

Problemas e soluções:
Quase sempre imunes a pragas, as plantas do gênero Abutilon têm cultivo fácil. O único problema é o pulgão.
Para exterminá-lo, pulverize com inseticida ao ar livre, para evitar a inalação de gases tóxicos.

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