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Stanhopea oculata

De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convém marcar a época de floração de cada espécie e examiná-las periodicamente, pois, caso não floresçam nessa época, você poderá detectar que algo errado poderá estar acontecendo com a planta e tomar providências.

Por ex., em janeiro, temos a floração da C. granulosa, C. bicolor, C. guttata. Em abril, temos a C. violácea, C. luteola, L. perrine, C. bowringiana. Em novembro temos C. warneri, C. purpurata, C. gaskeliana.

Existem orquídeas, como certas Vandas, que, bem tratadas, chegam a florir até quatro vezes por ano. O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

Local de Cultivo
Seu orquidário deve obedecer a critérios coerentes com seu espaço, suas plantas e o clima do lugar onde você mora.

Como construir uma estufa ou viveiro de plantas?

Se você tiver um espaço tipo corredor, é só colocar uma tela de 50% numa altura mínima de 2,5m. Mas, se você tiver um espaço aberto, pode construir uma estufa aberta ou fechada com várias bancadas. O tamanho médio de uma bancada deve ser de 1,5m de largura no máximo (para que você possa alcançar todas plantas) e o comprimento, de acordo com seu espaço.

A altura da bancada deve ser de cerca de 1m, no mínimo 0,80m. Você pode fazer quantas bancadas quiser, não esquecendo do espaço para circulação.

Quanto à estrutura, a bancada pode ser de madeira, concreto ou metal, dependendo do que for mais prático e viável para você. Para apoiar os vasos, você pode usar tanto ripas de madeira ou de concreto quanto telas de aço ou de plástico resistente.

Caso falte espaço, na parte de cima, se você colocar algumas hastes atravessadas, poderá pendurar também alguns vasos ou plantas em casca de madeira ou palito de xaxim, embora não seja muito aconselhável, porque os fungos ou vírus das plantas penduradas podem escorrer com a água para as plantas de baixo.

No caso de você dispor somente de uma varanda ou peitoril de uma janela, isto não é motivo para desanimar, muitas pessoas cultivam belas orquídeas nestas condições, como está explicado em cultivo em apartamento.

Bulbophyllum eberhardtii
Pode ser também que, em vez de telhas, sua casa seja coberta por laje. Neste caso, nada impede que seu orquidário seja feito em cima da casa, desde que você crie a umidade necessária. Por ex., você pode colocar cascalho no piso e deixá-los sempre molhados.

Não se esqueça das árvores, onde a maior parte das orquídeas se ambientam muito bem. Quem já não se encantou com a beleza de um coqueiro circundado por orquídeas em flor? Cyrtopodium, Mormodes, Catasetum, Renanthera, assim como todas as orquídeas epífitas, se prestam para isso.

Não coloque as plantas muito aglomeradas para que haja um arejamento entre elas e para que um vaso não faça sombra para o outro.

Não deixe de etiquetar suas plantas com o nome (jamais compre uma planta sem o nome, principalmente se for híbrida), a data da compra e a pessoa de quem comprou. A data da compra é importante porque convém replantar a cada dois anos pois é o tempo que o xaxim leva para deteriorar.

Matinhos
Muitos desprezam as orquídeas menores, chamando-as de “matinhos”. Mas eles próprios e outros que nunca se interessaram por tais orquídeas, ao verem uma Capanemia superflua ou um Leptotes pauluenses, Tricocentrum albo coccineum ou tigrinum cobertos de flores ficam impressionados.

Em geral elas exigem um sombreamento um pouco maior que as Cattleyas e aceitam o mesmo tratamento das demais, com a vantagem de ocupar menos espaço. O que faz deles plantas bastante procuradas ultimamente, não só devido à falta de espaço característica da cidade, mas também pelo seu aspecto bastante delicado e pouco conhecido.

miltonia

A forma ideal
Uma orquídea de boa qualidade, mas mal cultivada, ou seja, atacada por pragas e/ou doenças, sem condições adequadas de adubação, água, iluminação, pode dar flores tão medíocres que se tornam irreconhecíveis em relação ao seu potencial.

De modo geral, a orquídea deve se aproximar o mais possível de uma forma arredondada e plana, sem espaços entre seus segmentos, além de se distinguir pela cor, tamanho, textura, substância e número de flores, de acordo com sua espécie.

Uma orquídea é constituída de 3 sépalas e 3 pétalas, uma das quais formando o labelo que é, portanto, uma pétala diferenciada para ajudar na reprodução da flor.

Uma orquídea de forma ideal deve ter as 3 sépalas formando um triângulo equilátero, o mesmo ocorrendo com as pétalas, de forma invertida, ou seja, no vértice inferior está a 3a pétala, o labelo.

Dependendo da categoria da flor, não deve haver vãos entre as pétalas e as sépalas. Elas devem estar planas, nem encurvadas para trás nem para frente. Em outras palavras, espalmadas. O labelo deve estar ligeiramente encurvado para frente, mas não em ângulo reto com as sépalas.

Laelia purpurata sanguinea
Entretanto, existem espécies, como a C. araguaiense, cuja natureza é a existência inevitável de vãos entre pétalas e sépalas, pois é a característica natural delas.

Já em espécies, como a C. labiata, walkeriana, nobilior e outras, existem clones em que as sépalas e pétalas são largas, espalmadas, sem vãos entre elas, arredondadas e muitas atingindo um diâmetro superior a 15cm.

A substância corresponde à rigidez ou dureza das pétalas, isto é, não são flácidas e, se você tentar dobrá-las, elas se quebram. A textura corresponde ao brilho que se percebe nas pétalas. Elas podem ser cristalinas, aveludadas ou cerosas.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Malva

As Malvas são podadas e planta-se as pontas para nascerem mais plantas.

Dá flor no Verão, e existem malvas de várias cores. Algumas são singelas, outras dobradas e ainda outras que são trepadeiras.

Quando chove, estas flores ‘choram’, ou seja, liberam um líquido castanho que faz nódoa nas paredes ou em tecido.

Cultivada como planta ornamental pela beleza das suas flores, a malva é uma planta pertencente à família das Malváceas, originária da Europa, que pode atingir até cerca de 1 m de altura.

Popularmente, recebe vários nomes, como malva-de-botica, malva-maior ou malva-selvagem. É uma planta usada em fitoterapia e apreciada como hortaliça desde o século VIII a.C.

Suas folhas são mais usadas na medicina popular, entretanto, as flores da malva constam das farmacopéias da Itália, França, Alemanha e da Suíça.

A planta contém mucilagens, antocianina, tanino e um óleo essencial volátil com propriedades calmantes, emolientes e laxativas. O uso da malva é indicado nas inflamações da boca (aftas e gengivites) e garganta, principalmente na forma de gargarejos.

O chá é usado em casos de prisão de ventre, úlceras e gastrite. Na forma de emplastro, a malva é recomendada para tratar abscessos e as compressas feitas com as folhas são consideradas ótimas para aliviar queimaduras de sol.

Malva_sylvestris_(1)

Cultivo
As folhas da planta são bem verdes, com longos pecíolos, serreadas nas bordas e com pêlos ásperos, embora moles e macios ao tato.

Já as flores são bem características: quando totalmente abertas, apresentam cinco pétalas afastadas, estreitas na base, largas e chanfradas na parte superior, a coloração é rósea e o florescimento se dá nos meses mais quentes do ano e, dependendo da região, pode ocorrer do final da primavera até meados do outono. E

sta planta vegeta espontaneamente nos continentes europeu, africano e americano. No Brasil, desenvolve-se bem em locais de clima mais ameno, como a região Sul.

A
Malva sylvestris L. não deve ser confundida com outras plantas existentes no Brasil ou no exterior e conhecidas pelo mesmo nome popular de “malva”.

Malva_sylvestris
A malva propaga-se por meio de sementes, divisão de touceiras ou estaquia. Embora seja nativa de climas temperados, a malva tolera climas mais quentes.

Seu cultivo exige luz solar direta pelo menos 4 horas por dia e recomenda-se proteger a planta contra geadas e frio intenso. Em regiões onde o inverno é muito rigoroso, a malva comporta-se como planta anual.

- Solo ideal: rico em matéria orgânica

- Regas: freqüente durante a fase de formação dos botões florais e espaçadas nos outros períodos;

- Cuidados gerais: controlar a invasão de ervas daninhas e evitar a umidade excessiva, que pode provocar a proliferação de fungos.

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A planta é originária das regiões montanhosas da China e do Japão. Trata-se de um arbusto altamente ramificado de folhas caducas, forma grupos irregulares com ramos ocos de crescimento em diferentes direções. e pertencente à família Hydrangeaceae, É também conhecida como Celinda-de-espigas.

Chega a 3 m de altura. Suas folhas são ovais-lanceoladas, opostas e dentadas na margem, verde escuro, opaco pelo feixe e um pouco mais claro na parte inferior.

A inflorescências são formadas por panículas axilares de até 12 cm de duplas flores brancas, hermafroditas, com cinco pétalas, em forma de sino.

É uma planta dácil de cuidar e de rápido crescimento, é possível cultivá-la em vasos, também flor possui abundantes, se plantado em vasos pode-se controlar seu crescimento e fazendo um arbusto ornamental podendo ser cultivado em pequenos jardins ou varandas.

Suporta temperaturas baixas e regiões com alta poluição. Ela floresce em meados da Primavera ao início do verão.

Pode ser plantada em locais com sol pleno, mas à meia sombra as flores duram mais. Deve ser abrigada do vento.

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Regas regulares no verão e poucas no inverno, mas não toleram a seca. Em geral, não são atacadas por pragas e doenças, mas é bom de vez em quando fazer uma minuciosa inspeção periódica para eventuais problemas. Após a floração, a poda deve ser para uma leve limpeza.

Eles podem ser transplantadas no inverno, tendo o cuidado de fazer uma proteção contra geada, porque seria fatal.

Facilmente reproduzíveis por estacas que são colocados em local abrigado, fresco e claro. A reprodução por sementes deve ser feita no final do inverno e leva 3 meses para germinar.

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Entre as espécies de orquídeas, a Orquídea oncidium está entre uma das orquidáceas mais desejadas pelos cultivadores de orquídeas, devido a beleza de suas flores com cores bastante vibrantes e muito perfumadas.

Originárias do México, esse tipo de orquídea também pode ser conhecido em algumas regiões do Brasil por Chuva-de-ouro e suas flores variam entre as cores verdes, amarelas, brancas, rosas e amarelas.

Tipos de orquídea Oncidium
Separamos a seguir, alguns dos gêneros mais conhecidos da orquídea oncidium para você conhecer, já que esse gênero possui um número imenso de espécies.

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1- Oncidium sphacelatum
Essa variedade de orquídea do gênero oncidium, se caracteriza por suas longas hastes florais e pétalas que possuem uma textura que lembra algum material feito de cera.

Além disso, essa variedade de orquídea ainda possui em suas flores algumas manchas em um fundo amarelado. Aliás, a sua floração acontece principalmente no período do inverno.

Oncidium flexuosum

2- Oncidium flexuosum
A Orquídea Oncidium flexuosum, é uma espécie pertencente ao gênero oncidium e é nativa da América do Sul. Aliás, ela é uma espécie muito encontrada no Brasil, principalmente nas regiões sul e sudeste.

Além disso, em algumas regiões, ela pode ser chamada como flor dama dançante, já que suas folhas lembram uma pequena bailarina dançando.

- Oncidium brunleesianum

3- Oncidium brunleesianum
Outra espécie de Orquídea do gênero oncidium que é muito encontrada no Brasil, é a Oncidium brunleesianum.

Natural de vários estados brasileiros, essa orquídea possui um tamanho pequeno e floresce em abundância.

Oncidum Harrisonianum

4- Oncidum Harrisonianum
Destacando-se pela coloração das suas flores que podem variar entre o amarelo e o laranja, a orquídea oncidium harrisonianum é uma espécie muito encontrada em Minas Gerais.

Como cuidar da orquídea Oncidium?
Assim como outros tipos de orquídeas, os cuidados com as Orquídeas do gênero oncidium não são muito diferentes, bastando se regrar aos cuidados com a iluminação, o substrato utilizado e a frequência das regas.

1- Exposição a luz
Entre os cuidados necessários para que sua Orquídea oncidium se desenvolva corretamente, está o cuidado com a exposição da planta a luz do sol quando ela ainda está na fase de crescimento.

Portanto, quando ela estiver na fase de crescimento, o recomendado é deixar sua orquídea exposta a luz direta do sol por algumas horas até que ela comece a florescer.

Após começar a dar flores, ela já pode ser movida para um local onde possa se desenvolver a meia-sombra e peguei apenas um pouco da luz do sol da manhã e do final da tarde.

2- Regas
Outro ponto que exige um certo cuidado, está nas regas durante o seu crescimento. Por ficarem mais tempo no sol no início, é preciso que as regas sejam mais frequentes, devendo sempre cuidar para que o solo fique úmido. Você pode, inclusive, usar o teste do “dedômetro” para verificar as condições do solo.

Depois que forem para um ambiente com menor exposição a luz direta do sol, a frequência das regas já pode ser diminuída, devendo regar apenas quando observar que o solo já está seco.

oncidium papilio

3- Solo e adubação
Assim como as demais espécies de orquídeas, prefira cultivar a oncidium em um solo com boa drenagem e que seja rico em nutrientes. Para tanto, você poderá utilizar os adubos químicos e os adubos orgânicos para orquídeas.

Quanto a frequência da adubação, ela pode ser realizada 1 ou 2 vezes no mês, de acordo com o crescimento e necessidade da orquídea, não devendo exagerar na dose para não queimar suas folhas.

névoa

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