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PlantaSonya - Plantando mudas

muda

Mesmo seja considerado mais fácil que o plantio feito por sementes, começar uma horta, canteiro ou jardim a partir de mudas prontas também requer alguns cuidados para que você tenha bons resultados. Deve-se escolher um bom lugar para o plantio, tratar apropriadamente a terra, escolher uma boa muda, plantá-la com os cuidados apropriados e cuidá-la bem, principalmente durante o período de adaptação em que a planta estará fraca.

Onde Plantar
Procure se informar onde a planta nasceu e escolha um local de clima semelhante para plantá-la, por mais que a planta não morra com pequenas variações, ela leva um tempo para se adaptar ao novo clima e ficará bem frágil durante esse período, não confunda uma planta em período de adaptação com uma planta doente, porém também observe-a bem para garantir que não está sofrendo demasiadamente.

Se já for plantá-la no lugar definitivo, tenha o cuidado de escolher um local que vá de acordo com o clima de onde esse tipo de planta é originário, espécimes de climas subtropicais precisam de cuidado extra ao serem plantadas no Brasil, embora mesmo as plantas tropicais podem ser queimadas pelo sol de verão se não forem devidamente protegidas.

Se for fazer o plantio em um vaso, deve-se escolher um vaso com espaço suficiente para o desenvolvimento da planta, assim como também obedecendo a várias outras características para evitar doenças e facilitar o cultivo.

Preparo do solo
Caso você for plantar em um vaso, antes de começar a encher de terra faça o preparativo do protetor da saída de água para evitar que a terra seja lavada durante as regas, isso é geralmente feito com algumas camadas de cacos de telha cobrindo o buraco para que a água saia, mas não a terra. Utilize terra solta e devidamente preparada.

Já no caso de plantio direto no solo, certifique-se que a terra está fofa para que as raízes possam crescer, se não estiver cave um buraco duas vezes mais profundo que o torrão da planta e três vezes mais largo e revolva a terra um pouco antes de devolvê-la ao lugar.

Após o afofamento da terra é necessário garantir que ela tenha os nutrientes adequados para a planta, geralmente as sementes são plantadas em solo de pouco nitrogênio e adubo orgânico para evitar que elas apodreçam, logo sua planta provavelmente precisará desses elementos.

Misture a terra em volta de onde a planta será posta com ¼ de adubo orgânico devidamente curtido, um pouco de adubo químico que possua nitrogênio (uma pequena quantia de fertilizante 10-10-10 na maioria dos casos é suficiente, consulte o artigo sobre fertilizante para saber o que significa esses números se quiser) e talvez algum acertador de pH se estiver plantando algo que necessite de solo mais básico ou ácido.

Escolhendo a Planta
Inicie a escolha do exemplar que adquirirá pela observação das raízes da planta, isso será de grande valia para sabermos quão bem cuidada a muda vem sendo.

Veja se o torrão tem tamanho proporcional ao da planta para não amassar as raízes e está inteiro, raízes podem ter se partido caso por algum acidente alguém quebrou-o. Certifique-se também que as raízes não estão para fora, espremidas ou não fixas, esses são sinais de péssimo cuidado com a planta. Quanto ao solo, verifique se o mesmo está “limpo”, isso é, se a planta nasceu em um solo devidamente preparado e foi regada na quantidade certa não haverá a presença de ervas daninhas, lixo, insetos ou excesso de bolor.

Verifique a condição das folhas, cada deficiência apresenta uma forma diferente de mal que a planta vem sofrendo, em geral o amarelamento indica falta d’água, necrose a presença de fungos por excesso de irrigação, folhas novas nascendo menores que folhas antigas a falta de luz ou nutrientes para o crescimento da planta, folhas enrugadas podem ser falta de nutrientes no solo ou má formação das raízes. Evite qualquer planta com folhas com aparência duvidosa.

O caule é importante ser observado no caso das árvores, veja se ele é suficientemente reto e possui poucas imperfeições e brotações ou terá uma árvore de má aparência quando adulta.

Como Plantar
Depois de garantir um solo fofo e devidamente equilibrado de nutrientes, um local favorável a espécie desejada e uma muda de boa qualidade chegou a hora de juntar tudo!

Cubra com a terra preparada o vaso ou o buraco feito no chão até que a profundidade seja ideal para se colocar o torrão de forma que a planta se nivele com o solo.

Remova o plástico (ou outro recipiente) que envolve o torrão da planta com muito cuidado para não quebrá-lo e ferir as raízes e coloque-o dentro do buraco, cubra em volta com o resto da terra e aperte-a um pouco com a mão até que fique firme. Tenha o cuidado de manter a planta na vertical.

Em caso de árvores talvez seja interessante fixar também uma haste de madeira no intuito de amarrá-la e evitar que cresça torta, por mais que alguns chamem esse procedimento de aramamento, não utilize arame, faça utilizando alguma borracha ou outro material que não machuque a árvore.

Dependendo de onde foi feito o plantio talvez seja necessário a aplicação de algum repelente de formigas ou a remoção de ervas daninhas para que essas não compitam com a planta pelos nutrientes da terra, observe a presença desses elementos antagonistas e tome providências imediatas ou eles poderão matar a planta em poucos dias.

Como Cuidar
Temos agora a muda já plantada, lembre-se que ela ficará frágil durante as primeiras semanas até se acostumar bem com a nova localidade, então redobre os cuidados.

Evite que agentes externos destruam a planta, se ela estiver em local público utilize de grades aramadas para que ninguém pise ou a deprede, evite que ela tome sol direto durantes os horários de maior insolação e preste atenção se ela está sendo vítima de alguma doença ou inseto parasita/herbívoro.

Mantenha o solo sempre úmido, mas nunca encharcado. Não devemos deixar que a planta seque, porém também não podemos favorecer a proliferação de fungos.

Se tudo der certo, em poucas semanas a planta estará bem instalada e começando seu crescimento no novo local, boa sorte!

fonte

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


cacto-margarida

A maioria dos cactos se desenvolve lentamente, mas quando notar que ele parou seu crescimento, tem uma cor anormal para a espécie ou há raízes saindo pelo furo de drenagem, chegou a hora de transplantar para vaso maior.

O tipo de vaso poderá ser de plástico ou cerâmica crua, excelente por permitir o arejamento e a porosidade necessária sem encharcamentos para a planta.

Quando retirar a muda com cuidado do vaso antigo, examine as raízes.
Existe um tipo de cochonilha, parece um floco de algodão, que costuma se alojar ali.
Se for o caso, aplique chá de alamanda ou uma solução bem diluída de óleo de nim.
Espere uns minutos para a solução secar.

Adicione um pouco de areia antes de colocar o substrato. Prepare o vaso com substratos que não retenham água, como areia, cascalho, cascas de árvores decompostas e um composto orgânico de folhagem junto com um solo mineral comum de cultivo coloque a planta , não apertando, apenas fixando-a

Por cima do substrato poderá colocar areia ou cascalho fino, para ajudar a aeração e evitar a perda de água por evaporação.
Isto também evita a formação de bolsão de água junto ao colo da planta, o que propicia o desenvolvimento de podridão do colo, uma doença fatal para o cacto.

Uma adubação com adubo granulado dissolvido e usado como água de rega, poderá ser feita a cada mês, mas sempre umedeça um dia antes com um pouco de água, para evitar a concentração de sais na superfície seca do substrato.
Ele estando úmido há a formação de um pequeno bulbo de umidade junto às raízes, quando colocar o adubo dissolvido ele percolará e estará assim disponível para as raízes, não queimando nenhuma.

A formulação do tipo 4-14-8 é a melhor e propicia também melhor floração.

borboleta vermelha

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cactos
Os cactos são originários da América, entre o Sul dos Estados Unidos e o Peru. O Brasil, México, Uruguai e Argentina são os países mais ricos em espécies exóticas. O México é o país por excelência dos cactos, com mais de 700 espécies.

Possuem espinhos que são potentes armas de defesa e finos pêlos cuja função é proteger do raios do sol são outro fator diferenciador.

Por serem plantas xerófilas (xeros = seco) que quase não necessitam de água, eles têm a capacidade de suportar variações extremas de temperatura e de captar e armazenar água para longos períodos de escassez são um atrativo à parte que fica ainda mais interessante quando descobre-se que estas plantas desenvolveram uma  bioquímica diferente da grande maioria das plantas para conseguir estas proezas.

Enfim, cultivar cactos é mais do que apenas cuidar dos espinhentos e implica em possuir noções básicas de botânica e conhecimento das técnicas de cultivo, mas também dominar a fotografia digital para documentar e compartilhar o hobby com outros aficcionados muitas vezes em locais distantes e de culturas ou idiomas muito diversos.

Clasificação
Cientificamente podem ser classificados da seguinte forma:
* Reino: Plantae
* Divisão: Magnoliophyta
* Classe: Magnoliopsida
* Ordem: Caryophyllales
* Família: Cactaceae ou cactáceas
* Gênero: Conhecidos mais de 84
* Espécie: Conhecidos mais de 2000
* Sub espécie: São milhares
* Variedades

Os cactos podem ser divididos em dois grandes grupos:
Os do deserto, onde é raro chover;
Os da floresta, que crescem à sombra das árvores.

Fotossíntese
O caule dos cactos varia muito no formato. É sempre verde, exercendo ao mesmo tempo a função de caule – dando-lhe a resistência e a função clorofilina.A fotossíntese é o principal processo em que o dióxido de carbono (CO2) é fixado pelas plantas verdes. O CO2 é fundamental para formar todos os compostos orgânicos duma planta. Os cactos assimilam o CO2 durante a noite ou na escuridão, evitando assim abrir os seus estomas ou poros durante o dia, o que ocasionaria grandes perdas de água. Assim, acumulam ácido málico a uma velocidade superior à que o expulsam durante a respiração, resultando daí uma reserva com acumulação de CO2. Com a exposição à luz, a acidez diminui e a este fenómeno, descoberto primeiro nas crassuláceas, chama-se CAM (Crassulean Acid Metabolism). As folhas transformaram-se em espinhos para não perderem na fotossíntese grande e preciosa quantidade de água.

O corpo
Os cactos podem viver de 200 a 300 anos como os Carnegiea gigantea do Arizona e podem ir desde as miniaturas até aos gigantes de 20 m de altura. Nos mini-cactos, a menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 cm de diâmetro.
Os cactos, plantas xerófilas (amigas da secura), são pouco exigentes, desde que recebam algumas horas de sol, tenham boa drenagem e ventilação, podem aguentar muitos dias sem receberem água. Suportam bem o ar condicionado, raras vezes necessitam de adubo e nunca precisam de ser podados.Os caules são carnudos. A pele ou cutícula dos cactos é espessa e apresenta uma cera que ajuda a evitar a perda de água por transpiração. Há cactos que têm o caule parecido com uma folha e outros como os Trichocereus , formam grandes colunas mais ou menos grossas com inúmeras costelas.  Um grande número de cactos é globular e dentro destes esféricos temos cactos com costelas (Melocactus, Echinocactus, etc.) e cactos com protuberâncias (Mammellaria, etc.). Os Cereus têm a forma de árvore e de tronco grosso.
Nem todos os cactos emitem ramificações. Alguns cactos vivem com um corpo isolado e solitário para toda a vida. Há cactos que emitem ramos a partir do seu tronco, como os Cereus ou desde a base do caule inicial, como os Trichocereus, podendo crescer de forma vertical, inclinada ou rastejante.Há outro tipo de cactos a que nascem filhotes que se podem separar do caule mãe, como os Echinopsis, Mammillaria, etc.
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dália

Nomes Populares: Dália
Família: Asteraceae

Planta herbácea, originária do México, cultivada há muitos anos que havia sido meio esquecida, volta novamente aos jardins.
Pode atingir de 0,30 a 1,50 m de altura, rizomatosa, talo ereto e folhas grandes compostas de perfume forte.

As flores são em capítulo, simples ou dobradas, de tamanho variado e muitas cores diferentes.

É uma planta de clima temperado que no inverno perde a parte aérea entrando em dormência.
Seu florescimento é principalmente do final da primavera até o outono.

Cultivo:
O local de cultivo deverá ser ensolarado, solo permeável e rico em matéria orgânica.

Preparar o canteiro destorroando e adicionando adubo animal de gado ou aves curtido, composto orgânico ou húmus de minhoca, revolvendo bem e nivelando.

Plantar a muda não enterrando demasiado o rizoma.
Se as plantas forem do tipo alto, deverá ser plantada com tutor, que poderá ser um sarrafo ou bambu.

Para canteiros de mudas baixas, usar um espaçamento de 0,30 a 0,40 m, para formar um maciço compacto. Regar após o plantio.

Se o clima da região for subtropical ou temperado, no final do outono o caule e as folhas secam.
Poderá retirar então o rizoma da terra, limpar sem lavar e guardar até o final do inverno.

Propagação e Mudas:
Para fazer a propagação dividir o rizoma, mas que deverá ter um pedaço de caule junto.

Outra forma de propagação vegetativa que pode ser feita é a estaquia, retirando  ramos terminais e plantando em substrato inerte de palha de arroz carbonizada ou areia, mantendo-o úmido até o enraizamento.

A melhor época de proceder a esta técnica é no verão.

No paisagismo
Em canteiros formando maciços de médio porte ou isoladas junto a muros, compondo nota colorida junto a plantas somente verdes.
A a dália é uma ótima opção para canteiros de arbustos de florações sazonais, podendo combinar a cor de suas flores com um ou mais do canteiro.

Colocada em grandes vasos junto a outras plantas verdes poderá compor um belo conjunto.

flocor

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