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bonsai

O processo de transplante em Bonsai, é uma das fases que requer mais sensibilidade, tanto no que diz respeito à sua realização como aos cuidados a ter após a mesma. Apoiado em métodos horticulturais e artísticos específicos da técnica de Bonsai, é indispensável para o saudável desenvolvimento da árvore.

Teoricamente ele deve ser realizado aproximadamente de dois em dois anos em plantas folhosas e de três em três para coníferas, de Fevereiro a Março para espécies de exterior e dupla localização e de Abril a Maio para as espécies de interior.

Material necessário para o transplante
Vaso
Redes de drenagem
Arames de fixação
Solo indicado para a espécie
Tesoura para podar a copa e tesoura para podar raízes
Alicate corte de Raízes (se formos cortar raízes muito grossas)
Adubos para o pós transplante

Primeiro Passo
Preparar o vaso colocando-lhe redes a tapar os furos de drenagem e arames de fixação, para podermos prender a planta após transplante (durante cerca de 3 meses), desta forma vamos garantir que a planta não vai ficar com as raízes expostas ao ar provocado por um vendaval ou outro processo.
Depois começamos por remover totalmente o solo antigo, que já se encontra desgastado, sem capacidade de drenar o excesso de água, de reter nutrientes e de permitir a respiração das raízes.
Durante o transplante é analisado o estado de saúde das raízes da planta e são- lhe cortados cerca de 1/3 das raízes (dependendo do estado das mesmas).
O corte das raízes vai permitir criar espaço para que a planta se desenvolva até ao próximo transplante e vai estimular a divisão radicular.

Na época do transplante tem de se podar fortemente a planta, em algumas espécies dependendo da altura do ano pode mesmo ter de se remover todas as folhas, aproveita-se sempre esta operação para modelar a planta, através da poda e de arames, se necessário.

Não é obrigatório trocar o vaso em cada transplante, só o devemos fazer quando após retirado o solo velho e cortadas as raízes nos percebermos que o espaço livre não vai ser suficiente para o saudável desenvolvimento até à próxima época de transplante.

Quanto mais velha é a planta, menores vão sendo os “aumentos” de vaso, mas devemos respeitar sempre os intervalos de substituição de solo.

Em alguns casos podemos mesmo ter de optar por uma redução do vaso, optando por um que se enquadre melhor esteticamente, o vaso utilizado tem sempre de ser especifico para Bonsai, pois só estes reúnem as características físicas e químicas indispensáveis a manutenção e sobrevivência do Bonsai.

Tendo em conta que regra geral a planta ainda se encontra no solo original, aconselhamos a transplantar o seu Bonsai na próxima época de transplante a seguir a sua aquisição.
Embora possa parecer complicado, o transplante quando realizado por uma pessoa experiente e numa planta saudável, é um processo praticamente sem riscos.

Cuidados após transplante
Após ter transplantado o seu Bonsai durante aproximadamente um mês deve:
- Protegê-lo do sol direto nas horas de sol forte;
- Protegê-lo dos ventos fortes;
- Redobrar a atenção com a rega, não permitindo que a planta passe por longos períodos de sede, mas deixando a camada superficial do solo secar ligeiramente entre regas, para que as raízes da planta possam respirar e não apodreçam por excesso de água;
- Interromper o processo de adubação, só o iniciando quando a planta demonstre. Ter recomeçado o seu normal crescimento (nunca começar a adubar antes de decorridos os 30 dias);
- Aplicar um adubo após transplante, que facilitará a produção de novas raízes.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Esta é pergunta frequente e a resposta é infinitamente relativa. Se uma orquídea está plantada em xaxim com pó, a rega pode ser semanal, mas se estiver plantada em piaçaba ou casca de madeira, a rega deve ser diária. Quando se compra um vaso de orquídeas, é útil verificar qual o substrato (material) em que está plantada, dependendo dele, a secagem pode ser rápida ou lenta.

Os substratos mais comuns são:
1 – Coxim desfibrado com pó – secagem lenta;
2 – Coxim desfibrado sem pó – secagem moderada;
3 – Fibra de Coco – secagem moderada;
4 – Musgo ou cubos de coxim – secagem lenta;
5 – Carvão ou piaçava – secagem rápida;
6 – Casca de pínus -secagem moderada, quando está sem pó, e lenta, se tiver pó;
7 – Mistura de grãos de isopor, casca de pómus e carvão – secagem rápida;
8 – Casca ou tronco de madeira – secagem super rápida.

A melhor maneira de regar é imergir o vaso num recipiente com água e deixar por alguns minutos. Se você molhar com um regador um vaso ressecado, pode ocorrer de a água encontrar um canal por onde possa escorrer e o resto do substrato permanecerá totalmente seco. Um meio de verificar a umidade do vaso é aprender a sentir o peso, segurando com as mãos ou através de um exame visual. Não use a mesma água em que foi mergulhado um vaso, para outro, pois se no primeiro houver fungos nocivos à planta, o outro vaso irá se contaminar.

Orquídeas “falam” quando estão com sede (as folhas perdem o viço e o pseudobulbo enruga), quando estão afogando (as folhas caem ainda verdes e os pseudobulbos apodrecem), quando precisam de mais luz (as folhas amarelam e não nascem flores, só brotos) ou de menos luz (aparecem queimaduras circulares nas folhas). Se estão sofrendo com alguma praga, flores e folhas aparecem comidas, com manchas ou buracos. Se nascem trevos ou samambainhas no meio do substrato da orquídea, é hora de trocar o substrato. E se ela está mais pra fora que pra dentro do vaso, está implorando por um vaso maior. Crie uma intimidade com a planta observando-a toda vez que for regar e verá que mundo cheio de novidades ela lhe revelará!

Luminosidade
Luz é essencial. Uma planta não pode fazer sombra para a outra. O ideal é manter as plantas sob uma tela sombrite de 50 a 70%, dependendo da intensidade da insolação local. Assim elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese. Se as folhas estiverem com cor verde escuro, é sinal de que estão precisando de mais luz. E se estiverem com uma cor amarelada, estão com excesso de luz.

Existem orquídeas que exigem mais sombra: é o caso, por exemplo, das microorquídeas, do Paphiopedilum, da Miltonia colombiana. Para estas plantas pode ser usada uma tela de 80% ou duas telas de 50% sobrepostas. Há outras que exigem sol direto, como a Vanda teres, Renanthera coccinea que, se estiverem sob uma tela, poderão crescer vigorosamente, mas dificilmente darão flor.

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A maior parte das orquídeas pode ser plantada em vasos de barro ou plástico de tamanho compatível com o da planta. É aconselhável o replante anual, ou pelo menos a cada dois anos, em virtude da decomposição ou deterioração do material.

Importante
1 – Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso (1/3 do volume do recipiente) para permitir a rápida drenagem do excesso de água.

2 – Complete com o substrato escolhido, que pode ser o xaxim desfibrado, fibra de coco, casca de árvore em pequenos pedaços, entre outros. No caso do xaxim, se houver pó, coloque o xaxim num balde com água para dispersar o pó. Jamais use o pó de xaxim vendido no comércio, pois as raízes necessitam de arejamento.

3 – Certas orquídeas progridem na horizontal (crescimento simpodial), Laelia e Cattleya , por exemplo, e vão emitindo brotos um na frente do outro. Para esse tipo de planta, deixe a traseira encostada na beira do vaso e espaço na frente para dar lugar a novos brotos. Comprima bem o substrato para firmar a planta (não enterre o rizoma, somente as raízes) a fim de que, com o vento ou um jato de água, ela não balance, pois a ponta verde da raiz irá roçar o substrato, secar e morrer. Se necessário, coloque uma estaca para melhor sustentação.

4 – Há orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantar em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de xaxim, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação. Algum exemplos dessas espécies são: C.walkeriana, C. schilleriana, C. aclandiae, a maioria dos Oncidium, Leptotes, Capanemi.

5 – Orquídeas monopodiais (que crescem na vertical), como Vanda, AscocendaRhynchostylis, devem ser plantadas no centro do vaso ou serem colocadas em cesto sem nenhum substrato. Nesse caso, existe um cuidado especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes, mas também as folhas com água adubada bem diluídas. Por exemplo, se a bula de um adubo liquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água, ao invés de um litro, dilua em 20 ou mais e borrife a cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos. Você pode perder a paciência, mas não a planta. Como exigem alta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usar um recipiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela regra, assegurem a umidade necessária.

Em caso de plantio sobre casca de árvore, deve-se dar preferência às que possuem superfície rugosa. Evite fixar as orquídeas sobre árvores com casca fina, como as da família Myrtaceae (Ex. goiabeira, eucalipto), pois estas trocam a sua periderme constantemente e, por conseguinte, desprenderão as orquídeas.

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árvore-da-felicidade
- As plantas fazem uma ligação importante com a natureza no interior de espaços fechados e ajudam a preencher espaços de forma diversificada e alegre. São ainda um importante passatempo.

- As plantas de interior são usadas como importantes elementos de decoração nos mais diversos locais, sejam casas particulares, escritórios, átrios de centros comerciais, pátios de escadas, restaurantes, etc.

- As plantas fazem uma ligação importante com a natureza no interior de espaços fechados e ajudam a preencher espaços de forma diversificada e alegre.

- São ainda um importante passatempo.

- A diversidade destas plantas permite encontrar sempre uma que se adapte bem às diferentes condições de luz, temperatura e umidade que se encontram no interior de casas ou espaços comerciais.

- Muitas delas têm ainda uma grande adaptabilidade individual, o que permite a manutenção do desenvolvimento e de um aspecto agradável em condições que poderiam parecer adversas mesmo que sem crescimentos assinaláveis ou sem nunca atingirem a produção de flores, frequente em condições de falta de luz e umidade.

O conhecimento adequado das condições vegetativas ideais em termos das  necessidades de luz, temperatura, umidade, rega, fertilizantes, podas, propagação, envasamento e reenvasamento, doenças e pragas é importante para se terem plantas de interior com aspecto agradável e para que se cumpra o objetivo de contribuir para um bom desenvolvimento vegetativo de forma a que contribuam para uma melhoria do ambiente.

- As plantas de interior são de muitos gêneros e espécies e cada uma apresenta necessidades de desenvolvimento próprias pelo que há necessidade de as identificar corretamente para poder cuidar delas corretamente ou, pelo contrário, a partir das condições ambientais do local para onde precisa de uma planta poder escolher a melhor.

-As plantas podem ser identificadas pelo nome botânico composto por uma primeira palavra que é o género e por uma segunda palavra que identifica a espécie.

- Por vezes é necessário identificar a planta de uma forma mais precisa e é  acrescentada uma terceira palavra que identifica a sub-espécie.

- Este é o nome científico da planta, geralmente escrito em latim e, por isso, aparecerá em itálico. Um exemplo é o caso da Myrtus communis boetica, vulgarmente denominada por Murta, em que Myrtus é o gênero, communis é a espécie e boetica a sub-espécie.

- Esta foi a forma de se identificarem as plantas de forma idêntica para todo o mundo em que os nomes vulgares são diferentes de país para país e mesmo no mesmo país.

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