Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




asclepias_physocarpa

Nome Científico: Asclepias physocarpa
Nome Popular: Paina-de-seda, paineirinha, paina-de-santa-bárbara, flor-borboleta
Família: Asclepiadaceae
Ciclo de Vida: Perene

É um arbusto perene, originário da África do Sul, piloso e de porte herbáceo. Medindo de 1 a 2 m de altura e apresenta folhas estreitas e coriáceas.
As inflorescências são curtas, infra-axilares, com flores brancas formadas na primavera-verão. O fruto é inflado e esférico, de coloração verde-amarelado e com superfície pilosa.
Apresenta pouca importância decorativa. A folhagem é bastante ramificada, macia e seus ramos liberam seiva leitosa quando cortados.

Cultivo: pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, regas regulares.
Essa espécie é tolerante a baixas temperaturas.

Usos: como planta isolada, em grupos, maciços ou renques. A haste cortada é bastante utilizada na confecção de arranjos florais.
Os frutos inflados parecem balões, com cerdas na superfície. Inicialmente são de coloração verde e gradualmente torna-se amarelada e avermelhada. Quando maduros, apresentam paina sedosa e sementes em seu interior.

As flores são pequenas e brancas e surgem na primavera e no verão.

Devem ser cultivadas a pleno sol em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Pode ser cultivada em todo o país, tolerando o frio. Multiplica-se por sementes.

joaninhas

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


bicopapagaio(Euphorbia pulcherrima)

Embora se destaquem por sua beleza, algumas plantas podem esconder perigos mortais, principalmente para as crianças. A ingestão do copo-de-leite pode causar dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar lesão da córnea.

Conhecida como Saia-branca, a planta pode provocar taquicardia, alucinação, hipertermia quando ingerida. Nos casos mais graves pode levar à morte

A seiva leitosa do Bico-de-papagaio causa lesão na pele e mucosas; o contato com os olhos provoca dificuldade de visão

Se ingerida, a Espirradeira pode causar vômitos intensos, cólicas abdominais, tonturas e distúrbios cardíacos que podem levar à morte

Algumas das plantas ornamentais que temos em nossos em vasos ou jardins podem esconder perigo por trás de sua beleza. Elas são chamadas “plantas tóxicas”, pois apresentam princípios ativos capazes de causarem graves intoxicações quando ingeridas ou irritações cutâneas quando tocadas.

Segundo dados do Sinitox (Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas), cerca de 60% dos casos de intoxicação por plantas tóxicas no Brasil ocorrem com crianças menores de nove anos. E a maioria, 80% destes casos, são acidentais. O Sinitox, que fornece informações sobre os agentes tóxicos existentes, funciona em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e possui centros de atendimento e informações em vários estados do Brasil (veja telefones no final desta matéria).

Geralmente, a intoxicação por plantas acontece por desconhecimento do potencial tóxico da espécie.

Oientações
1 – Procure identificar se possui plantas venenosas em sua casa e arredores, buscando informações como nome e características.

2 – Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças e dos animais domésticos.

3 – Oriente as crianças para não colocar plantas na boca e nunca utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.)

4 – Não utilize remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação especializada.

5 – Evite comer folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.

6 – Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex, pois elas podem provocar irritação na pele e principalmente nos olhos. Evite deixar os galhos em qualquer local onde possam atrair crianças ou animais. Quando estiver mexendo com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade.

7 – Cuidados especiais também devem tomados com os animais domésticos. Animais filhotes e adultos muito ativos têm uma grande curiosidade por objetos novos no meio em que vivem e notam logo quando há um vaso diferente em casa ou uma planta estranha no jardim. Não é raro o animal lamber, morder, mastigar e engolir aquilo que lhe despertou a curiosidade. Animais privados de água podem, por exemplo, procurar plantas regadas ou molhadas de chuva recentemente e ingerir suas partes. Há casos de cães e gatos que ficam sozinhos confinados por períodos longos que acabam se distraindo com as plantas e acabam por ingerí-las.

8 – Em caso de acidente, guarde a planta para identificação e procure imediatamente orientação médica.

rosas

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Opuntia humifusa

A Opuntia forma um dos maiores gêneros das cactáceas, com mais de 250 espécies, encontradas em todo o continente americano. Certos tipos alcançam grande estatura em seu habitat natural, produzindo flores magníficas. Em cultivo e sob condições apropriadas, as espécies logo florescem, exibindo flores grandes, com formato de sino, coloridas de vermelho ou amarelo, durante o verão. Para os apreciadores de cactos, representam uma boa escolha, em função de seus formatos atraentes.

Constituem um grupo diversificado, com vários tamanhos e formas, abrangendo desde os tipos mais espalhados e densos, com 8 a 10 cm de altura, até plantas altas, com aspecto de árvores, com 6 a 9 m de altura. Seus caules apresentam-se formados por segmentos ligados que podem ter formato cilíndrico ou globular, ou achatado, semelhante a almofadas redondas ou ovais. As formações de espinhos também variam bastante entre as diferentes espécies, desde algumas cerdas curtas eretas, até densos aglomerados agressivos. No entanto, todas as espécies possuem tufos de minúsculos espinhos felpudos, que perfuram a pele com facilidade e são difíceis de retirar; portanto, manuseie os exemplares com cuidado.

A maioria dessas cactáceas aceita o cultivo ao ar livre, o ano todo, mas você também pode colocá-las dentro de casa, em local ensolarado. Uma das melhores opções consiste na Opuntia humifusa.
A exemplo da maioria das espécies mais resistentes, provém do norte dos Estados Unidos. Tem hábitos rasteiros, mas alcança uma altura de 30 cm ou mais. Possui caules modificados, circulares e cheios de cordas, de desenvolvimento semi-ereto, a partir de caules mais antigos. As flores, amarelo-douradas, com o interior avermelhado, em geral desabrocham em janeiro e fevereiro. O fruto, com formato de pêra, quase nunca aparece nos exemplares cultivados em vasos.

Primavera e verão
Cultive em vasos de 15 cm de boca ou maiores, conforme o tamanho da espécie, empregando um composto poroso e rico, acrescido de um pouco mais de areia. A maioria desses cactos precisa de replantio em anos alternados. Quando as raízes estiverem muito amontoadas, transfira a planta para um recipiente maior; ou limpe o vaso e recoloque o exemplar em composto fresco. Pressione a mistura para baixo, prendendo o caule principal com firmeza. Providencie uma boa camada de drenagem no fundo do recipiente, utilizando seixos ou cacos de vasos de barro. Coloque também uma camada de seixos na superfície do solo, para melhorar a aparência do vaso e proteger do excesso de umidade a base que fica em contato com o composto.

Poucas espécies, que costumam apresentar crescimento espalhado, talvez necessitem de suportes de bambu, a fim de evitar que tombem para os bordos do recipiente. Tenha sempre muito cuidado ao manusear essas plantas, uma vez que seus espinhos furam a pele com facilidade e mostram-se difíceis de remover. Envolva a planta com um laço de jornal para proteger suas mãos.

Uma luminosidade intensa torna-se essencial para um desenvolvimento saudável. Por isso, deixe o exemplar em posição ensolarada. As espécies podem murchar se permanecerem secas por muito tempo, em especial durante a fase de crescimento. Regue com regularidade para manter o composto umedecido, mas evite encharcar o solo, pois as plantas não florescem se as raízes ficarem sempre molhadas. Adicione um fertilizante líquido à água das regas a cada três semanas, durante todo o período de crescimento, desde a primavera até o verão.

Outono e inverno
Conserve a planta em local ensolarado. Se você mora em região de inverno rigoroso, não há problema, uma vez que as espécies mencionadas suportam temperaturas baixas. Em regiões muito secas, regue apenas para manter o solo úmido. Em outros locais, a própria planta absorve a umidade necessária do ar e do pouco que lhe restou no solo. Porém, como medida de segurança, verifique sempre se o composto não se ressecou por completo e regue-o. Em locais frios, a combinação de temperaturas baixas com a manutenção de um solo encharcado pode resultar no apodrecimento total do exemplar.

Propagação
Propague por estacas, em qualquer momento, desde a primavera até o final do verão. Com cuidado, remova segmentos do caule puxando-os manualmente ou fazendo cortes lisos com uma faca. Pulverize a superfície cortada com pó de enxofre e deixe secar por um período aproximado de 10 dias, para formar um calo. Plante as mudas a 1 cm de profundidade, em vaso de 8 cm.  Não regue e mantenha a temperatura entre 10 e 16°C. Depois de algumas semanas as mudas estarão enraizadas, e podem ser tratadas como plantas adultas.

Cochonilhas lanuginosas podem se tornar um problema. Elimine-as com uma mistura de partes iguais de água e álcool, ou com uma escova de cerdas longas.
Opuntia humifusa provém da costa leste dos Estados Unidos. Chega a alcançar uma altura entre 30 e 45 cm, desenvolvendo caules modificados, circulares ou ovais, com diâmetro entre 10 e 15 cm. As aréolas apresentam pequenas e densos tufos de cerdas pilosas e dois ou três espinhos longos e brancos, às vezes com pontas vermelhas. As flores afuniladas, em geral, surgem em dezembro e fevereiro, colorindo-se de amarelo com o interior ligeiramente avermelhado, chegando a 8 cm de largura.

Trata-se de uma planta interessante para se cultivar num jardim em miniatura, onde seu formato pequeno e espalhado cria um belo arranjo, em função da forma de seus caules e flores.

bebedouros-de-pássaros3

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Lithops schwantesii

Nome Científico: Lithops sp
Nome Popular: Lithops, litops, pedra-viva, planta-pedra, cacto-pedra
Família: Aizoaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África do Sul, Namíbia e Botsuana
Ciclo de Vida: Perene

As plantas do gênero Lithops são pequenas e curiosas suculentas com aspecto de pedras, que têm o intuito de se camuflar no meio ambiente. Originária de regiões desérticas da África, esta plantas chamam a atenção pela sua anatomia botânica. Seu corpo de aspecto cônico e oblongo, é formado por apenas duas folhas unidas e suculentas, com a superfície plana ou arredondada.

Estas folhas podem apresentar as mais diversas cores, verrugas, manchas, nervuras, estrias e inclusive “janelas” transparentes, para a entrada de luz no interior das folhas, otimizando a fotossíntese. Entre as folhas da Lithops há uma fissura de onde emerge a inflorescência durante o outono. Suas flores são quase sempre perfumadas, abrem-se à tarde e fecham ao pôr do sol, podem ser de cor amarela ou branca, com aspecto de margarida. Florescem a partir do terceiro ano após o plantio e anualmente “trocam de roupa”, renovando o par de folhas. Após a floração produzem frutos com numerosas sementes.

De crescimento lento, estas pequenas suculentas são um exercício a paciência e também muito valorizadas. Consideradas como “jóias raras” da natureza, elas alcançam altos preços e são muito visadas por colecionadores. As Lithops são um pouco exigentes, mas depois de dominar as suas necessidades não é tão complicado o seu cultivo. Pequenos jardins de pedra, em vasos largos, rasos e bem drenáveis, são ideais para o seu desenvolvimento e apreciação. Devem ser cultivadas sob meia sombra ou luz difusa, preferencialmente em ambientes internos, estufas ou em peitoris de janelas.

É preciso estar atento ao seu comportamento, quando suas folhas ficarem muito projetadas e alongadas significa que estão em locais com pouca luminosidade. No entanto, em locais com sol forte elas queimam com facilidade. Quando estiverem enrugados, os Lithops estão precisando de irrigação com urgência. O substrato ideal para o seu cultivo é arenoso ou pedregoso, de textura leve e granulosa e com pouca capacidade de reter água, como uma mistura de areia, cascalho com um pouco de vermiculita e húmus. As regas devem ser esparsas, na primavera, verão e outono e suspensas durante o inverno. Não aprecia umidade, no solo ou no ar, assim como não temperaturas abaixo de 10°C. Multiplica-se por sementes e mais dificilmente por estaquia.

Durante o Verão escaldante os Lithops fazem um período de repouso. Com a chegada do Outono voltam à vida e preparam a floração que pode ocorrer de meados do Outono, ao inicio do Inverno.
Durante o Inverno, quando aparentemente nada acontece, os Lithops começam a desenvolver (internamente) um novo par de folhas. Estas novas folhas “alimentam-se” exclusivamente da umidade e nutrientes das folhas exteriores, não se notando então nenhuma diferença de tamanho no corpo da planta, pois à medida que as novas folhas crescem as mais antigas definham.
No inicio da Primavera o novo corpo estará completamente desenvolvido e das folhas antigas restará apenas uma fina capa ressequida.. É nesta época que os Lithops armazenam a água que podem para se prepararem para o período de repouso do Verão.

Quando cultivamos Lithops em casa, temos que ter em atenção que as condições climatéricas que lhes proporcionamos são muito diferentes das condições registradas nos seus habitats naturais, logo teremos que fazer alguns ajustes para evitarmos fatalidades.

O mais importante é evitar o excesso de umidade que leva invariavelmente ao apodrecimento da planta, para isso devemos ter em conta que:
- o substrato deve ser o mais permeável possível,
- vasos de barro são preferíveis pois facilitam a evaporação da água do substrato
- os locais onde se encontram devem ser bem ventiladas
- necessitam de muita luz
-  os Lithops não só podem como devem, ser expostos ao sol direto desde que se faça um período de adaptação para evitar as indesejáveis queimaduras solares
-  nunca regar sem antes o substrato secar completamente

Regas
O esquema de regas que se segue é ótimo para plantas que efetivamente experimentam as diferentes temperaturas das 4 estações do ano. Portanto, tendo em conta o ciclo de crescimento dos Lithops:
- no Verão as altas temperaturas fazem a planta entrar em repouso logo não deve ser regada
- no Outono devem ser feitas regas moderadas só até à altura da floração, caso a planta não floresça interrompem-se as regas quando os dias começam a arrefecer
- no Inverno, à exceção uma rega ligeira no fim de Fevereiro que ajudará as duas novas folhas a abrir caminho, não se regam
- quando os dias de primavera se fazem sentir retomam-se as regas.

Os Lithops que estão sujeitos a uma temperatura mais regular e amena durante todo o ano, devem ser regados muito espaçadamente e sobretudo quando começam a dar sinais de “sede” (diminuem o tamanho e ficam um pouquinho enrugados). Um dia após a rega nota-se perfeitamente que “beberam” e portanto estão saciados.

A floração acontecerá apenas no ano seguinte do plantio, desde que haja as condições ideais. Normalmente ocorrente entre o verão e o outono.

Uma dificuldade encontrada durante o processo foram o aparecimento de pequenos insetos (pareciam moscas, mas saltavam como pulgas). Aparentemente eles matavam as plantas. De um dia para outro após o aparecimento da praga, as Lithops sumiam. A solução foi borrifar inseticida de jardinagem e diminuir a zero as regas durante a recuperação.

Prefere substrato com ph básico, algo em torno de 7,5 e 8, e de boa drenagem. Uma boa “receita” é 1/3 de terra vegetal, 1/3 de areia lavada, e 1/3 de perlita.

barborb4

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.