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Pinheiro-negro

Quando chega o Inverno e as condições atmosféricas adversas, a sobrevivência de um bonsai exterior pode estar comprometida. Para que isso não aconteça, saiba como colocar o seu bonsai exterior dentro de casa e faça com que o novo convidado se sinta o mais confortável possível.

As plantas que são utilizadas na arte do bonsai são usualmente árvores e para que estas sejam saudáveis, necessitam de estar em contato permanente com os elementos da natureza, como o sol, a chuva e o ar. Estes são os aspetos fundamentais que determinam o crescimento e o florescimento de um bonsai. Porém, um bonsai exterior necessita de ser protegido em determinadas épocas do ano e perante certas condições climatéricas extremas, como por exemplo:

- Sol forte do Verão - Com as altas temperaturas dos meses mais quentes, quem cultiva um bonsai exterior pode ter a necessidade de mudá-lo de local. Deve colocá-lo num local com mais sombra de modo a impedir o aparecimento de queimaduras nas pontas das folhas e de forma que a água não se evapore tão rapidamente.

- Geadas do Inverno. Com a chegada do Inverno, as temperaturas descem substancialmente e o bonsai diminui a sua atividade, de modo a conseguir suportar o frio. Todavia, tudo depende da área onde o cultivador viva, das condições meteorológicas que aí se fazem sentir e do tipo de bonsai que possui.

Existem bonsais que não aguentam o inverno (os bonsai tropicais) e a melhor forma de protegê-los e vigiar é colocá-los num local que se encontre o mais resguardado e natural possível, como por exemplo, dentro de casa.

Concluindo, um bonsai necessita de cuidados constantes ao longo de todo o ano, mas com a chegada do Inverno, a sua sobrevivência pode ser uma incógnita.

Aspectos a ter em conta na colocação do bonsai exterior dentro de casa
Um bonsai pode viver durante um longo período de tempo no interior de uma casa. No entanto, nem sempre a casa está preparada para acolher um bonsai. De forma a estar o mais preparado possível, conheça quais os aspetos que deve ter em consideração na colocação de um bonsai exterior dentro de casa.
- Pode levar o bonsai exterior para dentro de casa, mas não o deve fazer de forma permanente, caso contrário, mais cedo ou mais tarde o bonsai acabará por morrer. Comece por fazer uma passagem gradual e progressiva, assim o bonsai não sofrerá qualquer tipo de choque.

- Dentro de casa, o local ideal para colocar o seu bonsai é em frente a uma janela, de preferência virada para sul, pois é a que apresenta mais luz e não é tão fria como as janelas que estão viradas para norte.

- O bonsai deve ter uma fonte de luz que o ilumine na sua totalidade para que não exista qualquer má formação na folhagem e mesmo no tronco. Se o bonsai só recebe a luz num determinado ângulo ou posição, deve-se virá-lo todos os dias, para que o sol seja distribuído equitativamente.

- O bonsai deve ser mantido num local úmido, mas com uma temperatura constante. Apesar de estar dentro de casa, deve-se ter muitos cuidados com a sai rega, pois o bonsai precisa de ser regado constantemente.

- O bonsai não deve ficar junto a um aquecedor, nem mesmo no inverno, pois o calor é muito prejudicial para o seu crescimento e sobrevivência.

- Deve-se certificar que o bonsai não fique posicionado num local onde existam fortes correntes de ar, pois o vento colocará a estabilidade do bonsai em causa. Um bonsai deve ser colocado entre uma distância de um metro a um metro e meio de uma janela, de modo a conseguir ter uma boa respiração.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Elas surgem despretensiosas e até parecem inofensivas. Contudo, em pouco tempo se alastram e são capazes de arruinar um belo jardim. Não se trata de insetos ou doenças, mas das ervas daninhas.

Além do dano estético, pois um jardim infestado por ervas daninhas não cumpre seu papel de embelezamento, as daninhas prejudicam as outras plantas devido à competição na absorção de água e nutrientes minerais existentes no solo e na busca pela luminosidade. O resultado desta intervenção é o crescimento e o desenvolvimento das ornamentais abaixo do desejado. Por serem rústicas, aguentam interferências climáticas, como estresse hídrico e altas temperaturas , crescendo de forma mais agressiva que as outras espécies.

Também competem pelo adubo incorporado à terra, roubando nutrientes que deveriam alimentar as ornamentais; disputam espaço no solo, podendo sufocar os outros vegetais e levá-los à morte e ainda podem hospedar insetos nocivos e doenças.

No entanto, elas não são responsáveis somente por transtornos, já que determinadas variedades oferecem benefícios. Podem favorecer a fixação de nitrogênio no solo, servir como plantas repelentes de alguns insetos ou como iscas naturais no caso de ataques de doenças e pragas.

Outra vantagem é atrair polinizadores que também visitam as flores ornamentais, uma vez que eistem daninhsa que produzem floradas vistosas.

dente-de-leão

caruru

trapoeraba

leiteiro

dormideira

De cima para baico: dente-de-leão. caruru, trapoeraba, leiteiro e dormideira.

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flor de palha

A Flor-de-palha (Xerochrysum bracteatum) é uma herbácea de origem australiana e já foi muito popular no Sul do Brasil por descendentes alemãs. Por causa disso, é também conhecida como  strohblume, termo alemão que significa “flor de palha”.

De crescimento rápido e fácil de cuidar, esta espécie conquistou muitos admiradores. Pode chegar a até 1,2 m de altura, sendo que já existem variedades anãs com, no máximo 30 cm de altura.

Durante a Primavera, suas flores surgem em grande quantidade. São envolvidas por brácteas que dão um interessante aspecto de flor seca. Diversas cores estão disponíveis no mercado: desde a tradicional amarela até rosas, vermelhas, laranjas, bicolores e até esbranquiçadas, todas muito duráveis e usadas como flor de corte e arranjos.

A flor-de-palha aprecia sol pleno, rico em matéria orgânica e bem drenado. É ideal para formar maciços em jardins. Já as variedades anãs podem ser cultivadas em vasos e floreiras. Ambas se adaptam bem em todo o Brasil.

Sua característica é o colorido e a rusticidade são as suas principais qualidades, devem ser plantadas em solo rico em matéria orgânica. É uma planta que se adapta bem a todos os climas, a sol pleno. A irrigação deve ser periódica e adubado mensalmente, de preferência com adubos orgânicos.

Sua propagação é feita por sementes.

praia

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PlantaSonya - As Flores

rosa-caninaRosa-de-Mosqueta (Rosa canina): exemplo de flor completa

A flor é a estrutura que suporta os órgãos reprodutores das plantas superiores, ou fanerógamas, que se opõem às criptogamas, plantas cujos órgãos reprodutores são menos aparentes. As flores são encontradas nas plantas de floração (plantas da divisão Magnoliophyta, também chamado de angiospermas). A função biológica de uma flor é mediar a união do espermatozóide com o óvulo feminino, a fim de produzir sementes. O processo começa com a polinização, é seguido de fertilização, levando à formação e dispersão das sementes. Para as plantas mais altas, as sementes são a próxima geração, e servem como o principal meio pelo qual os indivíduos de uma espécie são dispersados na paisagem. O agrupamento de flores em uma planta é chamado de inflorescência.

Além de servir como os órgãos reprodutivos das plantas com flores, as flores sempre foram admiradas e usadas pelas pessoas, principalmente para ornamentar e ambiente, é também como fonte de alimento.

Classificação das Flores
As flores que possuem todos os verticilos dominam-se flores completas. Quando falta um ou mais verticilos, dizemos que a flor é incompleta. Uma flor completa possui os verticilos reprodutores dos dois sexos (androceu e gineceu) essas flores são chamadas de hermafroditas. Algumas plantas, tem flores tem com sexos separados. Na aboboreira, existem flores que possuem apenas androceu e outras só gineceu. As flores que só possuem androceu são unissexuadas masculinas. As flores em que existem o gineceu são unissexuadas femininas.

Composição das Flores
A flor é composta de uma haste e mais quatro partes, chamadas verticilos florais. A haste que prende a folha ao caule ou aos outros ramos chama-se pedúnculo. A extremidade dilatada do pedúnculo, onde se prendem os verticilos, chama-se receptáculo. Os verticilos florais são o cálice, a corola o androceu e o gineceu.

A flor é o elemento componente da planta que registra de maneira mais pródiga as marcas da evolução, embora só apareça em certas fases e tenha duração efêmera. Isso se deve à complexidade de sua organização, decorrente da fixação de detalhes que visam a proporcionar a cada espécie as melhores condições possíveis de sobrevivência e de reprodução.

Além das recíprocas adaptações entre as flores e os agentes polinizadores, certos fatos, como o enriquecimento do perianto, são tomados como evidências de relevo na evolução floral. Conquanto certas formas simples de perianto possam ser interpretadas como atrofias ocorridas ao longo dos tempos, a maioria das flores parece ter evoluído de perianto nulo ou único para duplo e triplo, mais capazes de dar proteção ao aparelho reprodutor e com maiores atrativos para os polinizadores.

O Perianto das Flores: Cálice e a Corola da Flor
O cálice e a corola constituem o perianto da flor, que é a região de proteção e sedução da flor. O perianto é também um elemento de atração de insetos e pássaros, que desempenham um papel importante na polinização das flores. Se constitui em geral de três círculos de folhas modificadas denominados, de fora para dentro, calículo, cálice e corola. As peças que constituem o cálice denominam-se sépalas e as que formam a corola, pétalas. O perianto pode ser ausente (flor aclamídea), único (formado por um só círculo de peças, que, por convenção, se considera cálice – flor monoclamídea) duplo (coexistem cálice e corola – flor diclamídea) ou triplo (três círculos).

O cálice pode ser dialissépalo (sépalas livres), gamossépalo (sépalas soldadas entre si), verde ou petalóide (sépalas coloridas). Quanto à consistência, pode ser foliáceo, paliáceo, córneo ou carnoso.

A corola, quanto a simetria, pode ser radiada (possui vários planos de simetria, com as pétalas semelhantes), lateral (possui um único plano de simetria, com uma pétala mediana ímpar e outras laterais, semelhantes duas a duas, como é o caso da planta do feijão), bilateral (possui dois planos de simetria, com duas pétalas medianas, semelhantes, e outras, perpendiculares a elas, também semelhantes) ou irregular (não possui plano de simetria, sendo as pétalas desiguais). A corola pode ser ainda dialipétala, quando as pétalas são livres, ou gamopétala, se soldadas entre si.

Fertilização e Características Sexuais das Flores
A Fertilização das flores é a fusão dos gametas (células sexuais) masculinos e femininos da flor, que produz um zigoto.

Após a polinização das flores, os grãos de pólen, que contem gametas masculinos, ficam no estigma, a alguma distancia do gameta feminino (oosfera). Para permitir o encontro dos gametas, o pólen germina e produz um tubo polínico, que cresce em direção ao saco embrionário (parte interna do óvulo, que contém a oosfera). dois gametas masculinos, que viajam pelo tubo polínico, penetram no saco embrionário.

Um gameta se funde com a oosfera e produz o zigoto, que desenvolvera no embrião da planta. O outro funde-se em dois núcleos polares para produzir o endosperma; pétalas caem, juntamente com estame e estilete; a parede do ovário forma, em torno da semente, uma camada (pericarpo), que se desenvolve e se transforma no fruto. A apomixia, formação de frutos sem que ocorra a fertilização do gameta feminino pelo masculino, pode ocorrer em algumas espécies, como a amoreira-negra.

Quanto à presença e distribuição das características sexuais, a flor pode ser bissexuada, hermafrodita ou andrógina (quando possui órgãos de ambos sexos), unissexuada monóica (sexos separados na mesma planta), unissexuada dióica (existência de flores de um sexo num pé e de outro sexo em pé diferente), assexuada ou estéril (desprovida de órgãos sexuais, sinal de degeneração).

gotas

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