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As orquídeas adaptaram-se aos mais variados ambientes. Podem ser terrestres, crescendo tanto em campinas e savanas em meio à relva, como sobre o solo de florestas sombrias; epífitas sobre árvores ou arbustos, próximas ao solo abrigadas da luz, ou perto do topo das árvores e cactos, submetidas à bastante luz; litófitas crescendo sobre solos rochosos ou apoiadas diretamente nas pedras, psamófitas sobre a areia das praias, saprófitas em turfa e elementos em decomposição no solo, ou raramente aquáticas em brejos e áreas pantanosas.

Um caso extremo é uma espécie subterrânea da Austrália da qual apenas ocasionalmente emergem as flores.

Crescimento
Apresentam crescimento contínuo ou sazonal, simpodial ou monopodial, agrupado ou espaçado, ascendente ou pendente, aéreo ou subterrâneo, o crescimento das orquídeas dá-se de maneiras muito diversas. Conforme o ambiente predominam certas formas de crescimento.

Nas áreas tropicais o crescimento contínuo é mais comum, porém existem espécies de crescimento sazonal. Em áreas sujeitas à secas ou frio intenso o crescimento costuma ser sazonal. As orquídeas monopodiais costumam crescer de maneira contínua. As simpodiais apresentam certa sazonalidade.

Raízes
As orquídeas não apresentam raízes primárias, que são raízes centrais principais de onde brotam outras raízes secundárias, mas apenas as raízes secundárias as quais brotam diretamente do caule e ocasionalmente de outras raízes. Frequentemente servem de depósitos de nutrientes e água e ajudam as plantas a reterem e acumularem de material nutritivo que se deposita em suas bases.

Em alguns casos são também órgãos clorofilados capazes de realizarem fotossíntese durante os períodos em que as plantas perdem as folhas. Variam em espessura, de muito finas a extremamente grossas. A estrutura das raízes diferencia-se muito entre as orquídeas, conforme a maneira e local onde crescem.

As espécies epífitas geralmente apresentam robustas raízes, cilíndricas enquanto aéreas, as quais assumem formato achatado após aderirem ao substrato. Em regra são recobertas por espessa superfície esponjosa e porosa denominada velame, tecido altamente especializado na absorção de água ou umidade do ar.

As espécies terrestres normalmente encontram-se espessadas em pequenas ou grandes estruturas parecidas com tubérculos de esféricos a longamente cilíndricos que servem de reserva de nutrientes e água e substituem os pseudobulbos presentes nas espécies epífitas. Ocasionalmente estes tubérculos separam-se da planta principal originando novas plantas.

A durabilidade das raízes varia em função dos fatores ambientais e geralmente é inferior à duração dos caules. Novas raízes costumam brotar durante ou no final do período de crescimento vegetativo da planta.

Apesar de geralmente não ser a fonte principal de nutrientes das orquídeas, estas geralmente valem-se da associação com um fungo chamado Micorriza que se aloja nas células exteriores do velame de suas raízes e excreta diversos nutrientes então diretamente absorvidos por suas raízes.

Caules
Nas espécies epífitas de crescimento simpodial o caule geralmente é composto por parte reptante, curta ou longa, fina ou espessa, chamada rizoma e parte aérea que pode ou não encontrar-se espessada em estrutura para reserva de água e nutrientes conhecida como pseudobulbo.

Em alguns gêneros epífitas, particularmente em alguns gêneros relacionados às Huntleya o caule secundário aéreo encontra-se reduzido a um nódulo ínfimo que origina as folhas.

Nas espécies epífitas de crescimento monopodial o caule é único e aéreo, ereto ou pendente, e não se encontra espessado em pseudobulbos, sendo ajudado no armazenamento de nutrientes pelas folhas e raízes que brotam continuamente ao longo de todo o caule.

As espécies terrestres podem ou não apresentar caules desenvolvidos e estes, diferente das epífitas, que sempre apresentam caules perenes, podem ser parcialmente decíduos. Algumas das orquídeas terrestres apresentam caules muito longos, que podem chegar a mais de seis metros de comprimento.

Folhas
A grande maioria das orquídeas apresenta folhas com enervação paralela de cruzamentos dificilmente visíveis. Usualmente dispostas em duas carreiras opostas e alternadas em ambos os lados do caule.

Muitas espécies apresentam apenas uma folha terminal. O formato, espessura, estrutura, quantidade, cor e tamanho e maneira de crescimento das folhas tem uma variação muito grande.
- A forma das lâminas foliares pode ser circular, elíptica, lanceolada, obovada, linear, espatulada, oblonga, além infindável variedade de outras formas intermediárias destas.
- A ponta das folhas pode ser arredondada, reta, acuminada, fina ou espessa, radial, ou desigual.
- Suas margens geralmente são suaves, parcialmente curvas, raramente denticuladas.
- A estrutura das folhas pode apresentar pecíolo ou não, com diferente número de enervações longitudinais paralelas, bastante visíveis ou quase imperceptíveis a olho nu
- A espessura das folhas varia de muito finas e maleáveis ou carnosas, firmes e quebradiças até inteiramente suculentas.
- Geralmente verdes nas mais diversas gradações, suas cores podem ainda variar completamente conforme a face, de vermelho a marrom escuro, tons acinzentados, azulados ou amarelados. Algumas espécies apresentam folhas maculadas, estriadas ou pintalgadas por cores diversas.
- Geralmente com superfície brilhante, podem ainda apresentar-se foscas ou com aparência farinosa.

Algumas espécies são desprovidas de clorofila nas folhas. A maioria das espécies conserva suas folhas por alguns anos mas algumas perdem as folhas logo após o período de crescimento e outras apenas em condições ambientais desfavoráveis.

Existem ainda alguns gêneros nos quais as folhas são apenas rudimentares, dando a impressão de serem constituídas apenas pelas raízes e flores. Nestes casos as raízes são responsáveis pela fotossíntese.

Inflorescência
As inflorescências, de acordo com a espécie, podem ter de uma a algumas centenas de  flores, , e podem ser apicais, laterais ou basais, racemosas ou paniculadas, formando ramos, corimbos ou umbelas, com flores simultâneas ou abrindo em sucessão, ao longo da inflorescência ou brotando sempre no mesmo local.

Algumas espécies apresentam estruturas perenes que servem apenas para floração como no caso das espécies do gênero Psychopsis e algumas das Masdevallia. As flores geralmente apresentam brácteas em sua base, muitas vezes extremamente reduzidas em tamanho, ou bastante grandes e até mais vistosas que as flores, como em algumas espécies do gênero Eria e CYrtopodium.

A inflorescência das espécies do gênero Dimorphorchis pode estender-se por quase cinco metros com flores espaçadas em quase um metro. A inflorescência das Octomeria mede poucos milímetros de comprimento.

Flores
Dentre todas as famílias de plantas possivelmente as orquídeas é a família que apresenta maior espectro de variação floral. Geralmente apresentam flores hermafroditas mas, além destas, em alguns gêneros podem apresentar flores exclusivamente masculinas ou femininas.

O tamanho das flores varia de dois milímetros a mais de vinte centímetros. Suas cores vão de quase transparentes ao branco, com tons esverdeados, rosados ou azulados até cores intensas, amarelos, vermelhos ou púrpura escuro. Muitas flores são multicoloridas.

As flores normalmente apresentam simetria bilateral, com seis tépalas divididas em duas camadas, três externas chamadas sépalas e três internas denominadas pétalas. Tanto as sépalas como as pétalas são grandemente variáveis em formato e tamanho e podem ocasionalmente apresentar-se parcialmente ou inteiramente soldadas.

A pétala inferior das orquídeas a que chamam labelo, sempre é diferenciada, ou expandida, podendo ser bastante simples e parecida com as outras pétalas ou apresentar calos, lamelas ou verrugas, formatos e tamanhos muito variados até bastante intrincados com cores diversas e contrastantes.

Em muitos gêneros o labelo apresenta um prolongamento tubular oco ou um nectário próximo ao local em que se fixa à coluna, o qual recebe o nome de calcar. A observação das estruturas e padrões do labelo é uma das maneiras mais simples de reconhecer as diferentes espécies de orquídeas.

Os órgãos reprodutivos (androceu e gineceu) encontram-se reduzidos e fundidos em uma estrutura central chamada coluna, ginostêmio ou androstilo. O número de estames varia entre as subfamílias: Apostasiosdeae possui três; Cypripediodeae dois, com o estame central modificado; as demais apresentam apenas o estame central funcional, com os dois outros atrofiados ou ausentes.

Também a observação das características da coluna ocupa posição importante na identificação das orquídeas.

Os grãos de pólen quase sempre encontram-se aglutinados em massas cerosas chamadas polínias, mas podem encontrar-se também agrupados em massa pastosa, ou rarissimamente soltos. As polínias ficam penduradas em uma haste chamada caudículo ou estipe, conforme sua estrutura, presas por um disco viscoso chamado viscídio, coladas por um líquido espesso secretado pelo rostelo.

A maioria das espécies epífitas apresenta uma pequena capa recobrindo as polínias, denominada antera. O estigma é normalmente uma cavidade na coluna, onde as polínias são inseridas pelo agente polinizador. O ovário é ínfero, tricarpelar e possui até cerca de um milhão de óvulos.

Fruto
Praticamente todas as orquídeas apresentam frutos capsulares. Eles claramente diferem em tamanhos, formas e cores. As epífitas apresentam frutos muito mais espessos com paredes carnosas, espécies terrestres apresentam frutos mais finos com paredes mais delicadas. Geralmente são triangulares, mais ou menos arredondados, com números de lamelas que variam de três a nove.

Alguns são lisos outros rugosos ou mesmo cheios de tricomas, verrugas ou protuberâncias em sua superfície. Os frutos desenvolvem-se com o engrossamento do ovário na base da flor, o qual geralmente é dividido em três câmaras. Quando maduro o fruto seca e abre-se em três ou seis partes ao longo do comprimento, embora não inteiramente, mantendo-se sempre preso à inflorescência.

Boa parte das sementes logo cai, depositando-se entre as raízes da planta mãe, as sementes são também amplamente dispersas com o vento por longas distâncias.

Sementes
Quase todas as orquídeas apresentam sementes minúsculas e leves, constituídas por um pequeno aglomerado de células de cobertura abrigando um embrião. Cada planta produz de centenas de milhares de sementes em cada uma de suas cápsulas.

o contrário da maioria das plantas, as quais produzem um endosperma capaz de alimentar o desenvolvimento do embrião em seus primeiros estágios, as orquídeas utilizam-se de um processo simbiótico o fungo Microrriza que excreta os nutrientes utilizados pela jovem orquídea a partir da decomposição pelo fungo do material encontrado próximo à semente.

Tão logo o embrião é capaz de realizar a fotossíntese, este processo torna-se responsável pela alimentação da planta e a Micorriza não é mais necessária, no entanto, algumas espécies de orquídeas saprófitas nunca serão capazes de realizar a fotossíntese plenamente e permanecem dependentes do fungo por toda a vida.

Algumas espécies de orquídeas, por exemplo, as do gênero Bletilla, apresentam alguma quantidade de endosperma. Poucas espécies de orquídeas têm sementes grandes, estas são representadas principalmente pelos membros da subfamília Vanilloideae.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Funcho

Nomes populares: Funcho, Erva-Doce, Fiolho.
Família: Apiaceae.
Origem: Mediterrâneo
Habitat: O Funcho é uma erva espontânea em várias zonas do Mundo, cresce em grandes extensões de terreno e em jardins.

Suas folhas são longas e muito finas, com forma acicular, ou seja, em forma de agulha. São bastante flexíveis, mas podem tornar-se duras externamente quando não encontram água suficiente.
Suas flores são muito pequenas (2 a 5 mm de diâmetro), de cor amarela. Elas crescem em inflorescências, que são grupos de flores que partem de um único ramo. Cada inflorescência pode conter de 20 a 50 pequenas flores.

O funcho é muito confundido com a erva-doce. Porém, suas sementes são secas e maiores que as da erva-doce. Quando cultivado no Brasil, mede em geral 70 cm, mas pode atingir até 1 metro de altura ou mais. Na Europa, devido às diferentes condições climáticas, pode chegar a 2 m de altura. Pode adquirir coloração levemente azulada quando expostas à solos secos e com radiação solar excessiva.

As partes utilizadas desta planta são as raízes, folhas e sementes, que são fortemente aromáticas, com cheiro semelhante ao anis.

Cultivo: É uma planta que não tolera temperaturas extremas, ou seja, nem muito quentes nem muito frias. O plantio deve ser feito em época de chuva, para garantir um bom suprimento de água.

Sementeira: Na Primavera e no Verão com distâncias entre plantas na linha de 15 a 20 cm.

Transplantação:
4 a 6 semanas depois de semeado em alvéolos.

Luz:
Sol

Solos:
Profundos de textura média, frescos e férteis, com boa drenagem. É tolerante á salinidade e à acidez.

Temperatura:
O Funcho não tolera geadas e está mais adaptado ao calor.

Rega: Importante na fase de formação do pseudobolbo, para evitar a floração precoce.

Adubação: Adubo orgânico

Floração: Verão

Pragas e doenças: Lepidópteros (Spodoptera littoralis) e Agrostis spp. Como doenças mais importantes a Botrytis cinerea, Pythium spp. e Sclerotinia sclerotiorum .

Propagação: Feita por sementes, que podem ser plantadas diretamente no local definitivo.

Conservação: Conservar as sementes de Funcho em local seco dentro de invólucros bem fechados.

Aplicações medicinais: Apresenta propriedades diuréticas e sedativas. Também é digestivo e combate dores de cabeça de origem digestiva. Combate problemas intestinais e ajuda a prevenir o mau hálito.

Partes utilizadas: Frutos (sementes), bases dos pecíolos e bainhas das folhas. As raízes do Funcho também são utilizadas em fototerapia.

Propriedades: Aromático, estimulante, expectorante, purificante, tônico.

Contra-indicações: Não usar na gravidez e em asmáticos com forte tendência alérgica.

Outros usos:
O funcho é usado industrialmente na cosmética, confeitaria e fabrico de licores. É uma excelente planta melífera. Com um intenso aroma que faz lembrar o anis, combina muito bem com natas e é também óptimo para rechear a barriga de um peixe que vá a assar. As suas folhas picadas resultam igualmente sobre saladas, batatas, pratos de arroz ou em molhos para pastas.

Se o plantio for feito em vaso, em local coberto, a rega abundante é importantíssima nos primeiros dias. O espaçamento ideal entre as plantas é de 0,8 x 1,2 m. O solo deve ser rico em matéria orgânica, bem drenado e poroso. A colheita pode ser feita o ano todo.

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Doenças de plantas são distúrbios da planta causados por um determinado agente. O ramo da agronomia que estuda as doenças das plantas é a fitopatologia.

Quem causa as doenças?
As doenças de plantas podem ser causadas por diversos tipos de microrganismos: fungos, bactérias, vírus, entre outros. A maioria das doenças de plantas é causada por fungos.

O que pode parecer óbvio para uns, para outros é uma novidade: Doenças de plantas nunca poderão causar doenças em animais, e vice-versa. O que pode causar problemas são as toxinas geradas pela ocorrência da doença na planta, podendo intoxicar os seres humanos.

Fungos?
São muitos os tipos de fungos existentes. O cogumelo, por exemplo, é uma parte de um fungo, chamada de corpo de frutificação. Tente imaginar os fungos como vários fios finos, chamados de “hifas”, que penetram nos tecidos da planta, sugando água e nutrientes da planta. Um aspecto básico dos fungos é que sua reprodução é geralmente favorecida pela presença de água, seja da chuva, da irrigação, do orvalho, ou mesmo da umidade do ar.

Como a doença surge no jardim?
São vários os meios de uma doença se espalhar pelas plantas do seu jardim, mas é possível evitá-las. As causas mais prováveis estão listadas a seguir:
- Excesso de água na rega. Regas sem controle favorecem o aparecimento dos fungos, principalmente na base de algumas plantas.

- O solo não drena bem as águas. Solos compactados, muito argilosos, ou com uma mistura desfavorável de argila e areia podem se tornar quase impermeáveis, acumulando água na base da planta.

- A região tem problemas com a doença. Um bom exemplo, é o mamão, que sempre que plantado na região sudeste pegará um vírus, chamado de mosaico do mamoeiro.

- A planta pode ser suscetível à doença. Determinadas plantas possuem maior tendência a sofrer ataques de doenças.

- A planta pode estar estressada demais. Deixar a planta em condições inadequadas a ela, a torna uma planta estressada. Ao cultivarmos uma planta de pleno sol em ambiente sombreado, há tendência de aparecimento de doenças causadas por fungos.

- Pode estar faltando nutrientes à planta. A falta de nutrientes causa enfraquecimento das plantas, tornando-as mais predispostas a contrair doenças.

- Pode haver insetos, ou mesmo animais, que estejam transmitindo a doença a essas plantas. Os pulgões, por exemplo, podem transmitir alguns vírus às plantas.

Medidas de controle das doenças
Para evitar que seu jardim fique infestado de doenças, alguns são os cuidados que devemos tomar:

- Reguem o jardim na quantidade recomendada para a planta em questão. Nem regue nem muito mais, nem muito menos. Ao observar fungos na planta, reduza as regas.

- Elimine as plantas e ramos doentes. Não adianta, as folhas ou galhos que já foram atingidos não serão mais recuperados. Para evitar que a doença se espalhe ainda mais, corte os galhos e folhas doentes, ou arranque as plantas atingidas.

- Caso esteja empoçando água freqüentemente nos arredores da planta, procure quebrar os torrões da superfície, adicionar matéria orgânica ao solo, não jogar jatos fortes de água no solo, manter o solo coberto com folhas, pedriscos, ou outros materiais.

- Adube corretamente as plantas, com o suprimento total de nutrientes, a planta consegue se defender melhor de ataques de doenças.

- Deixe a planta na luminosidade mais adequada, evitando condições estressantes à mesma, o que favoreceria o aparecimento de doenças.

- Evite a permanência de pulgões em seu jardim, controle-os com pulverização de caldo de fumo.

- Utilize plantas que não são facilmente atingidas por doenças na sua região. Plantas de clima quente, quando plantadas em clima frio, podem contrair mais doenças.

Caso a planta continue com a doença, elimine-a do seu jardim. Não adianta insistir na mesma planta, algumas não podem ser plantadas nas condições do seu jardim.

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doenças

Ao conhecer o máximo que puder sobre as diversas doenças das plantas, prontas para prejudicá-las, você pode manter seu jardim de plantas anuais saudável sem muito esforço.

É possível se enganar ao selecionar plantas resistentes e essa não é a única medida que você deve tomar para combater as doenças. Evidentemente, você terá que cuidar das plantas, inclusive tomar medidas preventivas para evitar o aparecimento de doenças no seu jardim.

Algumas dicas de cuidados com as plantas está aqui neste artigo, talves uma delas pode ser útil para você.
Da pulverização de uma solução para que as plantas não murchem, criada para combater o fungo das folhagens, ao desbastamento dos galhos para uma melhor circulação de ar nas plantas propensas ao bolor, existem vários métodos que podem ser convenientes, dependendo do que você decidiu plantar no jardim. Você também aprenderá sobre tais remédios caseiros contra as doenças, como sprays de bicarbonato de sódio para prevenir os fungos.

E não podemos nos esquecer dos efeitos nocivos que as ervas daninhas podem ter sobre as plantas saudáveis. Descubra diversas maneiras úteis de manter sob controle as ervas daninhas, incluindo o uso de venenos, como glúten de milho, no solo, ou a escavação do canteiro para que as ervas daninhas que estão prontas para atacar fiquem expostas.

Você também aprenderá mais sobre a cobertura – de variedades orgânicas, como folhas, pedaços de casca de árvore ou serragem, ou de opções inorgânicas, como pedaços de tapete ou tecidos. O melhor de tudo, a cobertura não apenas evita as ervas daninhas, como também mantém a umidade e deixa seu jardim com uma aparência bonita. Certifique-se de ler as dicas sobre a colocação da cobertura para garantir que a camada não seja muito grossa e acabe abafando as plantas.

Utilize as técnicas preventivas resumidas nesse artigo para manter seu jardim livre de doenças. Dessa maneira, suas plantas anuais podem florescer como deveriam e você não precisa travar uma batalha contra as doenças e ervas daninhas que atacam as plantas.

Noções básicas sobre doenças nas plantas
O cultivo de plantas saudáveis é o primeiro passo para a um jardim magnífico. Para conseguir isso, é importante prevenir as doenças prestando bastante atenção na seleção das plantas e no seu cuidado. As sugestões a seguir ajudarão a manter suas plantas sem doenças.

Seleção de plantas
Algumas plantas são naturalmente mais vigorosas e saudáveis do que outras. O ideal é escolher esses tipos de plantas para o seu jardim – especialmente se você não tiver muito tempo para cuidar das ervas daninhas, pragas e doenças.

Sempre que possível, escolha plantas resistentes a doenças. Elas são cultivadas para resistirem a infecções – uma maneira ideal de evitar as doenças. O cultivo de verduras resistentes a doenças evita a contaminação com produtos químicos de seu alimento. As variedades de plantas resistentes de flores populares, como as rosas, diminuem o tempo gasto, a preocupação e os gastos.

Existem disponíveis vários níveis de proteção:
- algumas plantas têm resistência a várias doenças para proteção máxima. O tomate caqui, por exemplo, resiste a diversos tipos de murcha: vírus do tabaco, nematóides e manchas cinzas nas folhas. O pouco que fica acaba danificando-o;

- algumas plantas resistem somente a uma doença. Mas se essa doença for um problema na sua região, essas plantas valerão seu peso em ouro;
- outras plantas são tolerantes a doenças, o que significa que podem adquiri-las, mas que mesmo assim crescerão bem.

Para descobrir mais coisas sobre as plantas resistentes às doenças de sua região, consulte o Serviço da Cooperativa ou um profissional experiente. Você também pode inserir seu nome na lista de correspondências de catálogos de sementes e criadouros que descrevam as plantas resistentes a doenças.

Cuidado com as plantas
As doenças podem atacar suas plantas quando você menos suspeitar de sua existência. Felizmente, você pode prevenir algumas doenças antes que elas ataquem, seguindo as dicas a seguir.
- Pulverize solução contra a murcha das plantas naquelas suscetíveis aos fungos nas folhagens. Esse produto é um óleo de pinho modificado a ser espalhado em uma camada fina que evita que a folhagem da sempre-viva seque no inverno. Um efeito colateral inesperado da camada é que ela evita que os esporos dos fungos penetrem nas folhas sensíveis. Faça a mistura, de acordo com as orientações do rótulo, e experimente-a em flox, monardas, pepinos, melancias, tomates e maçãs.

- Experimente sprays de bicarbonato de sódio para prevenir as doenças de fungos. Misture 2 colheres de chá de bicarbonato de sódio em 500ml de água com 1/2 uma colher de chá de óleo de milho. Agite bem, coloque em um spray e mãos à obra. Pulverize as plantas mais sensíveis sempre depois das chuvas para ajudar a prevenir doenças como o bolor em pó.

- Afine os galhos das plantas propensas a doenças para melhorar a circulação de ar. O flox e a monarda suscetíveis ao bolor, por exemplo, podem crescer em ramagens tão densas que podem impedir a passagem de ar. Isso estimula o ataque de fungos, mas pode ser facilmente combatido. Quando as plantas brotarem novamente na primavera, corte a cada terceiro galho, atingindo os que estão fracos, ou remova as áreas de crescimento mais denso.

As ervas daninhas podem ser tão nocivas às plantas saudáveis quanto as próprias doenças. Elas germinam e crescem com muita rapidez. Logo que aparecem a aproximadamente 2,5cm da superfície do solo (por meio de escavações), começam a brotar. Aqui vão algumas maneiras de manter sob controle as ervas daninhas:

- Após cavar profundamente, no início da primavera, para preparar o solo para a plantação, espere uma semana ou mais antes de semear alguma coisa. A cada três dias, remexa 2,5 cm da superfície do solo com uma enxada ou uma capinadeira, deixando a parte de baixo do solo inalterada. Isso irá expor vários ciclos das novas ervas daninhas brotadas que secarão e morrerão com a exposição ao sol e ao ar.

Essa abordagem pode ser usada quando as sementes forem plantadas com as mudas, ou no lugar delas.

- Em locais onde somente as mudas serão utilizadas, é recomendável o uso de um veneno, como glúten de milho. Ele é espalhado no solo, ao redor das plantas anuais já cultivadas. É importante que as plantas anuais cheguem a no mínimo 7,5cm a 10cm de altura antes de o produto ser aplicado. No caso de mudas, o veneno pode ser aplicado uma vez que as plantas novas tenham chegado a esse tamanho de 7,5 cm a 10 cm.

A maneira mais popular de reduzir o problema da erva daninha é o uso de algum tipo de cobertura. A cobertura é uma camada de material orgânico ou inorgânico colocado na superfície do solo para eliminar as ervas daninhas, manter a umidade do solo e ter um efeito moderado sobre a temperatura do solo.

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