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Oncidium

A perguntas mais frequentes sobre as Orquídeas são:
Qual a importância da adubação?;
Como é feita a absorção do adubo pela planta?;
Quais os tipos de adubos existentes (orgânicos, minerais, etc.)?;
Quando cada um deve ser utilizado?;
Qual a diferença entre adubação via solo e adubação foliar?
Como cada uma deve ser feita?;
É mais indicado usar adubos sólidos ou líquidos?
Qual a diferença entre eles?;
Existe um horário mais indicado para efetuar a adubação?;
O que pode acontecer com orquídeas que não são adubadas adequadamente, tanto em relação à falta do produto quando ao excesso?;
Existem cuidados ao manusear o adubo?
O tipo de substrato influencia no tipo ou na quantidade de adubo?;
Por que a adubação precisa ser suspensa durante as estações mais frias?

As respostas seguem abaixo (não necessariamente na mesma ordem):

O corpo de uma orquídea é formado por um conjunto de órgãos, como por exemplo, folhas, pseudobulbo, raízes, rizoma e flores, e esses órgãos por sua vez são formados por tecidos, que são formados por células, que são formadas por organelas, que são formadas por moléculas que são formadas por átomos ou elementos químicos.

Nutrientes minerais, por definição, são elementos químicos essenciais para o desenvolvimento saudável dos seres vivos, entendendo-se por desenvolvimento saudável o aumento no tamanho de um dado órgão em si e, também, da planta como um todo, e a planta conseguindo cumprir seu ciclo vital.

Sem os nutrientes minerais não existiriam as moléculas que consistirão as organelas, e consequentemente as células, os tecidos e assim por diante, e também não serão formadas as moléculas “mensageiras” como hormônios, que sinalizam paras as células quanto à necessidade de dividirem-se, alongarem-se ou se transformarem em células especializadas em determinadas funções no corpo da planta.

A adubação tem por finalidade atender as demandas de nutrientes minerais nos momentos e nas quantidades que as plantas necessitam para desenvolverem-se de maneira saudável, uma vez que os nutrientes que chegam à elas geralmente não estão nas quantidades suficientes para proporcionarem o desenvolvimento que esperamos.

Nas plantas de uma maneira geral a absorção de nutrientes minerais contidos nos adubos (adubos orgânicos ou minerais) se dá concomitantemente à absorção de água, e nas orquídeas as raízes são os órgãos especializados para este fim.

É muito comum por aí, vermos recomendações de adubação foliar para as orquídeas, mas é extremamente equivocado direcionar propositalmente as freqüentes adubações para as folhas, quando na verdade temos o efeito esperado justamente pela solução de água mais adubo escorrer das folhas para os substratos e raízes. Então acaba sendo um grande desperdício de adubo e de tempo do aplicador de adubo insistir em pulverizar todas as folhas das plantas quando somente um jato único poderia ser direcionado às raízes.
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PlantaSonya - Tripes

tripes

Os tripes são insetos diminutos e apresentam coloração variável, sendo mais claros na fase jovens e mais escuro quando adultos. O formato da cabeça é quadrangular e os adultos apresentam dois pares de asas estreitas e com franjas, o que facilita a identificação desses insetos. Possuem aparelho bucal do tipo raspador.

Alguns tripes alimentam-se somente de outros insetos e ácaros, entretanto, a maioria é fitófaga, isto é, alimenta-se de plantas. Os tripes são encontrados dentro de folhas enroladas ou na superfície inferior das destas.

São pragas importantes de diversas culturas e quando presentes em grandes populações causam danos consideráveis às plantas. Plantas atacadas pelos tripes ficam com coloração prateada, as folhas ficam retorcidas e caem prematuramente. Além do dano direto que provocam pela alimentação os tripes também podem transmitir vírus para as plantas, o que causa, muitas vezes, sua morte.

Os tripes adultos possuem poucos milímetros de diâmetro e asas estreitas com longas franjas em suas margens. A coloração é normalmente amarelada ou preta brilhante. As ninfas, fase jovem dos tripes assemelham-se muito aos adultos com o corpo bastante alongado, porém não apresentam asas. Quando perturbadas, muitas espécies de tripes podem curvar a ponta de seu abdome para cima.

O ciclo de vida dos tripes inclui o ovo, dois estágios de ninfa que se alimentam, um estágio de pré-pupa e pupa que não se alimentam e o adulto. Os ovos são muito grandes em relação ao tamanho da fêmea e são depositados dentro do tecido da planta.

Controle cultural
A remoção de botões florais e frutos, desde que não sejam prejudiciais à cultura, auxiliam no controle dos tripes, além da queimada ou enterramento de plantas remanescentes de culturas anteriores, além da limpeza das áreas em torno para minimizar plantas hospedeiras dos tripes.

Controle biológico
Ácaros predadores e nematóides. Fungos entomopatogênicos também têm demonstrado eficiência no controle dos tripes.

Controle químico
Solução de óleo mineral com sabão. Alguns agrotóxicos são utilizados para o controle dos tripes, no entanto, deve-se atentar para populações resistentes da praga.

cerquinha

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regando_plantas

A água é um elemento chave para o sucesso de um jardim e o seu uso requer um equilíbrio muito delicado – nem de mais, nem de menos. Aprenda quais as melhores formas de regar o jardim, assegurando assim a longevidade das flores, vegetais e fruta, ao menos tempo que não desperdiça um dos recursos mais preciosos do planeta.
* Regar sempre de manhã. Seja um jardim de flores ou de vegetais, a melhor hora do dia para regar é sempre de manhã. Se regar ao meio do dia ou de tarde, será como não tivesse regado porque a água irá evaporar rápida e completamente. Se regar à noite, a água mantém-se sobre as plantas e folhas durante demasiadas horas, o que pode levar à formação de doenças várias. O orvalho que cai sobre a terra ajuda-a a absorver ainda melhor a água da rega matinal.

* Regar sempre que for necessário. Regra geral, um jardim ou relva necessita de cerca de 2.5 cm de água por semana, no entanto, isso também depende muito do solo em questão, do tipo de plantas que tem e, naturalmente, das condições meteorológicas. Por isso, a máxima “regar sempre que for necessário” aplica-se principalmente quando uma planta ou flor apresentar, de manhã e/ou à noite, um aspeto murcho; mas também na fase inicial de desenvolvimento e crescimento das plantas.

* Regar apenas quando não estiver vento. O vento é um dos inimigos de uma boa rega porque facilmente desloca as partículas de água, não deixando que estas penetrem as plantas e o solo. Além disso, contribui para secar rapidamente a terra. O resultado é um solo seco, água desperdiçada e a necessidade de voltar a regar.

* Regar sempre próximo do solo. A forma mais eficaz de garantir um solo úmido é regar junto do mesmo, ou seja, em vez de espalhar água de forma superficial, na hora de regar posicione a mangueira ou o regador junto da terra. Desta forma, a água irá penetrar nas raízes das plantas, sem perder água por motivos de evaporação ou por escorrer para outras zonas do jardim.

* Regar sempre menos vezes, mas de forma profunda. Uma boa rega não deve ser medida em termos de quantidade, mas sim de profundidade. Ao regar sempre próximo do solo estará a garantir uma rega em profundidade, o que assegura de forma mais eficaz os níveis de umidade necessários a um solo saudável, ao contrário de uma rega mais superficial, onde a água pode facilmente evaporar. Uma rega em profundidade também promove a deslocação das raízes das plantas para zonas do solo mais fundas – o que é ideal uma vez que é precisamente nessas zonas onde a umidade é armazenada durante mais tempo, ou seja, muito mais tempo do que na superfície de um jardim.

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crisântemo

Pertencentes da família Compositae, o gênero possui mais de 100 espécies e mais de 800 variedades comercializadas mundialmente.

Originário da Ásia, foi adotado como símbolo nacional pelo Japão. Chegou na Europa por volta de 1700 onde foi melhorado geneticamente, para chegar às variedade atuais. Hoje em dia destacam-se o tipo “margarida”, bastante comum no Brasil e na Europa; o “spider” com pétalas tipo alfinete e o “pom pom” crespo e arredondado.

Quanto ao tamanho, dividem-se entre crisântemos, largos, médios e minis, dependendo da finalidade (corte ou vaso). As cores podem ser as mais diversas possíveis, destacando-se: o branco, amarelo, vermelho, lilás, roxo, salmão e a mistura dessas cores em tais variegados.

O crisântemo é uma planta de dia curto, florescendo naturalmente no inverno. Para obter uma produção durante o ano todo é necessário fazer o plantio em estufas durante o verão, onde técnicas de escurecimento permitem a obtenção artificial de plantas floridas.

Dependendo da época do ano e da variedade, o ciclo pode ser de 12 a 14 semanas. O primeiro passo é a obtenção de mudas; pequenas estacas de 5 cm que são retiradas das ponteiras das plantas matrizes. Estas mudas são tratadas com reguladores de crescimento, sendo posteriormente plantadas em substrato adequado, como palha de arroz carbonizada.

Após 2 semanas, as mudas enraizadas vão para o local definitivo (terra de canteiros ou de vasos), que já devem estar devidamente preparados com esterco, pó-de-xaxim, areia, etc.

Dependendo da variedade e da época de plantio, as plantas devem receber iluminação noturna por 2 a 4 semanas para estimular o crescimento vegetativo. Nesta também deve ser realizado o “pinch”, que significa a eliminação do broto central para favorecer o surgimento das brotações laterais.

Quando as plantas atingem cerca de 40 cm (vaso) ou 80 cm (corte), inicia-se (o verão) a indução ao florescimento através do fechamento da estufa com plástico preto durante algumas horas do dia, pois nesta fase as plantas necessitam de aproximadamente 14 horas de escuridão/dia.

Esta fase dura de 3 a 4 semanas, retirando-se o plástico preto quando os botões florais começarem a mostrar cor. Depois são mais 2 semanas para as flores abrirem completamente.

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