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inverno

Na Europa, com o clima temperado, o inverno traz as geadas e a neve, mas na maior parte do Brasil, o inverno é apenas mais uma estação de calor. O frio que caracteriza esta estação está presente apenas nos estados do sul, sudeste e em regiões serranas e mesmo assim não chega a ser tão rigoroso. No entanto, apesar de não esfriar em outros locais do Brasil, o tempo se modifica um pouco, é época de chuvas no nordeste e secas no centro-oeste. A região norte é a única que não se altera muito, devido a ação reguladora da floresta.

No inverno característico e frio, de nossas regiões subtropicais, um pouco de atenção com o jardim pode garantir um estação com flores e frutos, e preparar as plantas e o solo para a primavera que se aproxima. Algumas plantas são naturalmente resistentes ao frio, não exigindo tarefa alguma no inverno, como as coníferas (pinheiros e ciprestes). Outras, como as plantas tropicais, hortaliças e árvores frutíferas podem exigir alguma manutenção, mas nada que se compare às outras estações. Confira a seguir algumas dicas para a estação mais fria do ano:

Podas de arbustos e árvores
Em locais frios, muitas espécies de plantas cessam seu crescimento vegetativo, dormindo até a chegada da primavera. Entre estas espécies, encontram-se muitos arbustos e árvores, que necessitam de podas de limpeza e formação nesta época. Remova galhos secos, malformados e doentes, pois desta forma a luz ficará melhor distribuída pela copa da planta. Não é muito difícil reconhecer as plantas que podem ser podadas nesta época. Geralmente as plantas originárias de clima temperado e as plantas que perdem as folhas no inverno. Não pode as plantas que estão em flor ou com botões, mesmo que tenham perdido as folhas, pois elas não estão dormindo, estão em plena atividade.

Combate a pragas e doenças
O inverno também é época ideal para combater pragas e doenças. A maioria delas reduz sua proliferação neste período, sendo um bom momento para controlá-las de forma mais eficiente. Fugindo à regra, algumas doenças fúngicas aumentam neste período, principalmente em regiões com longos períodos chuvosos. O mesmo acontece com as lesmas e caramujos, que se aproveitam da umidade, e da temperatura amena para devorar as folhas verdes.

Para evitar a infestação por estas pragas e doenças, enquanto as plantas estão mais sensíveis, é importante remover as restos das plantas anuais de verão, que estão mortas ou fracas nos canteiros. Retirar galhos secos, flores, frutos e folhas caídos, e colocá-los na compostagem, também ajuda a manter as pragas afastadas. Pulverizações preventivas, com fungicidas a base de cobre, como a calda bordalesa, devem ser realizadas pelo menos a cada mês, nas frutíferas, orquídeas, arbustos, mudas, sementeiras, etc.

Correção e adubação do solo
Nas plantas em repouso, as adubações químicas devem ser evitadas. Desta forma o período é bom para a correção do solo, com calcário dolomítico ou calcítico, já que a calagem não pode ser feita concomitantemente com a adubação. Durante a correção do solo, revolva os canteiros, assim mistura-se melhor o calcário e evita-se a compactação. Não esqueça de fazer uma análise de solo completa antes, e desta forma planejar a adubação para as próximas estações.

Nas plantas que estão em crescimento, floração e frutificação, adubações são bem vindas, principalmente com os adubos orgânicos, que têm liberação mais lenta. Em locais frios, misture esterco bem curtido e farinha de ossos à terra dos canteiros e vasos de bulbosas, petúnias, roseiras, prímulas, begônias e amores-perfeitos.

Proteção contra o frio
Coloque cobertura morta nos canteiros, seja no frio ou no calor. Esta cobertura, além de servir como isolante térmico, irá repor a matéria orgânica, melhorando a fertilidade e a textura do solo, além de proteger as plantas da estiagem. Servem para esta função, serragem, casca de pinus, folhas secas, aparas de grama, entre outros materiais.

As plantas tropicais merecem uma atenção especial no frio. Elas são sensíveis às geadas e temperaturas muito baixas, e devem ser protegidas durante a noite com lonas, plásticos, tecidos de tnt ou mantas bidim. Este cuidado serve também às hortaliças, além de mudas de flores e forrações mais delicadas.

Irrigação especial
Como o frio reduz a evaporação da água, no inverno as regas são reduzidas. Via de regra, deve-se irrigar apenas quando a superfície do substrato apresentar-se seco. Para o gramado, basta ficar de olho nas folhinhas: quando elas começarem a enrolar é porque já está na hora de regar.

Outro cuidado importante é regar as plantas pela manhã, por dois motivos: A rega à tarde e à noite faz com que a terra permaneça muito tempo úmida, favorecendo pragas e doenças. Outra razão importante para regar pela manhã, é que, caso tenha ocorrido alguma geada à noite, você tem a chance de derreter o gelo antes do sol, evitando assim as típicas queimaduras nas folhas.

No nordeste, com a época das chuvas, as plantas dispensam maiores cuidados, pois ficam até mais bonitas. Adubações continuam sendo bem vindas nestas condições. No centro-oeste, ao contrário, a estiagem castiga as plantas tropicais, e irrigações e pulverizações suplementares fazem bastante diferença na saúde e vitalidade das plantas.

Em resumo, o inverno é um período de baixa manutenção, mas que exige alguns cuidados, para que as plantas atravessem o inverno com vitalidade. É o período de preparar a terra para as intensas atividades de primavera. No paisagismo, é o momento de planejar, escolher as espécies que vão ser plantadas na próxima estação e decidir como serão os canteiros.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


peônias
Flores Angiospermas
Rosas, lírios, cravos, margaridas, orquídeas e quase toda a totalidade das flores ornamentais mais comuns são produzidas por plantas do grupo das angiospermas, o mais evoluído quanto à complexidade das formas e o mais abrangente quanto ao número de espécies.

É entre as angiospermas que ocorre a típica estrutura de uma flor completa, constituída de uma haste ou cabo que a sustenta (pedúnculo) e em cuja extremidade (receptáculo) estão presas várias peças: as mais externas, estéreis, formam o perianto, e as mais internas, férteis, formam o aparelho reprodutor.

ciprestes

Flores Gimnospermas
Há dois grandes grupos de plantas portadoras de flores. No grupo das gimnospermas, que compreende os pinheiros, as sequóias e os ciprestes. As flores, rudimentares na estrutura, são unissexuadas e reúnem-se em inflorescências compactas denominadas cones ou estróbilos.

Após a fecundação e consequente formação de sementes, os cones femininos aumentam de tamanho e são chamados de pinhas. As flores das gimnospermas podem ser unissexuadas monóicas, como no gênero Pinus, ou unissexuadas dióicas, como no gênero Araucária, mas sempre destituídas de atrativos: não têm perfume, coloração ou néctar.

A polinização, ou transferência de pólen de uma flor para outra, é realizada pelo vento e não por insetos ou outros agentes animais. O Pinheiro-Silvestre ou Pinheiro-Bravo da Europa (Pinus sylvestris), dotado, quando adulto, de inflorescências masculinas e femininas, ilustra a importância das flores para a formação de sementes e a reprodução das espécies entre as gimnospermas.

No cone masculino dessa árvore, inserem-se escamas que abrigam bolsas produtoras de pólen. O cone feminino contém escamas portadoras de óvulos. Os grãos de pólen, quando maduros, são libertados e levados pelo vento até os orifícios dos óvulos, onde germinam, emitem o chamado tubo polínico e produzem os verdadeiros gametas masculinos.

Vários grãos de pólen podem germinar e fecundar diversas oosferas (gametas femininos) de um mesmo óvulo, com formação de vários zigotos e, portanto, de vários embriões. Apenas um zigoto (óvulo fecundado), no entanto, se desenvolve.

No final do processo, o óvulo se transforma em semente. Uma semente íntegra abriga um embrião, que se origina do zigoto. A partir deste, quando a semente, em condições favoráveis, germina, forma-se uma nova planta.

O Pinheiro-Silvestre (Pinus sylvestris), dotado quando adulto de inflorescências masculinas e femininas, ilustra a importância das flores para a formação de sementes e a reprodução das espécies entre as gimnospermas.

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Este gênero compreende apenas uma única espécie, a Baptistonia echinata, muito pouco conhecida e cultivada. É encontrada somente nas matas sombrias e úmidas da Serra do Mar, vivendo numa altitude entre 300 e 600 metros. Já fez parte do gênero Oncindium, de onde foi separada para ser a única representante do gênero Baptistonia.

É uma orquídea pequena que apresenta pseudobulbos de até 15 cm de altura, roliços, muito alongados e que se estreitam na base. Este pseudobulbo comporta apenas 2 ou 3 folhas de cor verde-escuro-brilhante, estreitas e em forma de lança.

As inflorescências, com até 25 cm de comprimento, sustentam de 15 a 30 pequenas flores e, por isso, acabam ficando levemente recurvadas para baixo. Uma desvantagem da espécie é o lento crescimento da haste floral, já que pode demorar mais de 6 meses até que as flores desabrochem.

As Baptistonias tem um bom desenvolvimento quando cultivada em vasos plásticos, numa mistura de esfagno e xaxim desfibrado. Apreciam água em abundância, devendo-se regá-las diariamente. Gostam de clima quente, com uma temperatura mínima de uns 15 graus à noite. O melhor seria cultivá-las em lugares sombreados onde fiquem protegidas contra sol forte.

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arvore batata azul

Trata-se de um exemplar da família das solanáceas (a mesma da batata e da pimentinha-ornamental). A árvore-batata-azul, ou Solanum rantonnetii, é um arbusto, que chega, no máximo a 2 metros de altura, e apresenta uma bonita floração no Verão e Outono com flores predominantemente violetas.
O jardim é o local mais indicado para o plantio dessa espécie, onde ela pode mostrar sua beleza até quando não está em flor.

E o mais interessante é que mesmo em locais onde ocorrem geadas, ela consegue se desenvolver. Basta oferecer à planta um solo rico em matéria orgânica, sol pleno e regas feitas de 2 a 3 vezes por semana em meses quentes. Já em épocas mais frias, como a que estamos passando, 1 vez por semana já é o suficiente.
E não deixe também de alimentar o solo, anualmente, com farinha de osso ou farinha de peixe.

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