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PlantaSonya - Oxalis pes-caprae

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A Oxalis pes-caprae é uma pequena planta que forma densos tapetes verdes, pontilhados de belas flores amarelas e que se encontra por quase todo o lado,  desde Janeiro até ao inicio da Primavera. O impacto visual é de grande beleza.

Mas, cuidado, trata-se de uma planta invasora!

A Oxalis pes-caprae é vulgarmente conhecida por azeda, azedinha, trevo-azedo, azedinha-amarela, erva-azeda-amarela. erva-canária, erva-mijona, entre outros nomes

É uma planta vivaz que se reproduz através de um bolbo profundamente enterrado no solo. A parte aérea da planta, que morre no fim da época de floração para voltar a surgir no início do ciclo, é um tufo formado por caules muito juntos, com cerca de 20 cm de altura encimados por flores de pétalas amarelas. As folhas são em forma de trevo, com 3 folíolos em forma de coração.

Produz muitos bolbilhos que facilmente se fragmentam e dispersam, aumentando assim a sua distribuição e originando extensas colônias onde domina, competindo com as espécies nativas. Prefere as terras cultivadas e sítios descampados, sobretudo em solos argilosos, mas também invade as áreas naturais.

Com o aproximar da noite, e a falta de luz, as flores da Oxalis pes-caprae fecham-se, para reabrirem no dia seguinte, quando o sol  vai alto e as aquece. O mesmo acontece quando há vento fresco, pois as flores parecem friorentas.
Pertence à família botânica das Oxalidaceae, sendo que as plantas desta família são tóxicas se ingeridas em grandes quantidades. A intoxicação é decorrente da formação de oxalato de cálcio, a partir do ácido oxálico solúvel presente nas folhas. A ingestão desencadeia primariamente vômitos, diarréia e dores abdominais, resultantes da ação irritante do ácido oxálico nas mucosas digestivas e intestinais. O quadro pode ser agravado pelo desencadeamento da hipocalcemia e de lesões renais.  Em miúdos, todos nós ou pelo menos a maioria, já experimentámos sugar os pecíolos das folhas e nos deliciamos com a acidez do suco.  Em vista do acima exposto, convém recomendar moderação aos apreciadores.

A Oxalis pes-caprae é originária da África do sul, tendo sido introduzida em Portugal possivelmente com fins ornamentais. Pode dizer-se que foi um sucesso pois a plantinha  adaptou-se extremamente bem ao nosso clima. Na realidade, Portugal é reconhecido mundialmente como o país da Europa com melhores condições climáticas (clima mediterrânico com influências atlânticas) para o desenvolvimento de plantas invasoras.

Sobre as plantas Invasoras
A invasão biológica por espécies exóticas é considerada a segunda maior causa da perda de biodiversidade, sendo apenas ultrapassada pela destruição dos habitats. Estas espécies denominadas invasoras ocorrem um pouco por toda a parte, e de forma tão frequente que chegamos a pensar que são espécies nativas.

Muitas plantas exóticas foram introduzidas no nosso país quer como plantas ornamentais, quer para controlo da erosão ou exploração florestal. As plantas foram comercializadas durante anos, acabaram por se naturalizar e de repente demo-nos conta que se tornaram invasoras. Infelizmente espécies não nativas continuam a ser importadas, especialmente ao nível de plantas ornamentais.

No entanto, nem todas as espécies introduzidas se tornam invasoras.

As espécies exóticas tornam-se invasoras quando têm a capacidade de aumentar muito as suas populações, sem a intervenção humana, ameaçando a sobrevivência das espécies endêmicas, chegando a sufocá-las até à morte, nos casos mais graves. Estas espécies tornam-se excepcionalmente competitivas devido a múltiplos fatores, sendo um deles  a falta dos inimigos naturais que existiam no seu habitat de origem.

Por outro lado, há espécies introduzidas que se aclimatam naturalmente e se mantêm dentro de certos limites, sem ameaçar as espécies nativas e até contribuindo para aumentar a biodiversidade da área. A estas chamamos plantas naturalizadas, podendo as mesmas permanecer estáveis e com uma população em equilíbrio, durante muito tempo, ou mesmo para sempre. Muitas delas tornaram-se indispensáveis na nossa alimentação. Os pessegueiros, por exemplo, têm origem na China, os tomates são nativos dos Andes, as abóboras, milho e batata vieram das Américas, apenas para citar alguns casos.
No entanto, também pode acontecer que, através de algum fenômeno natural ou não, se originem clareiras ou espaços desocupados (por exemplo através de um fogo ou desmatamento), que estimule o aumento da sua distribuição, podendo assim a espécie vir a tornar-se invasora.

abelinha

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Acrostichum sp.

Origem: Brasil
Hábito: Herbáceo e Arbóreo
Família: Pteridaceae
Ambiente: Manguezal

A samambaia-do-mangue é uma espécie de nome Acrostichum sp. Como todas as samambaias ou pteridófitas, são inconfundíveis. São encontradas geralmente onde o solo permanece menos úmido no manguezal. Este gênero Acrostichum, é caracterizada por ser uma planta terrestre cujas frondes (ou folhas) podem chegar a 2 m de comprimento.

São muito comuns também em regiões de borda interna, na transição mangue-mata, onde o solo é menos úmido e, normalmente, onde o extrato arbóreo é menos denso ou inexistente. Existem áreas impactadas que, no seu processo de regeneração, passam por períodos quase uniespecíficos, onde o Acrostichum se mostra dominante.

aves-

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romã
Muitas pessoas acham que não é possível plantar árvores frutíferas em vasos. Mas não somente é possível, como também muito divertido e saboroso. A população brasileira se aglomera cada vez mais nas grandes cidades, mas nem por isso diminui a vontade de estar em contato com a Natureza. Pelo contrário, existe quase uma necessidade de trazer um pedacinho dela para dentro de casa. Nada melhor que cultivar plantas em espaços reduzidos, inclusive aquelas que produzem frutos comestíveis!

As finalidades, as mais diversas. Ornamentar quintais, varandas e entornos de piscinas. Encher de cores e aromas nossas vidas. Atrair pequenos pássaros frutívoros, fazer a alegria da criançada e até dos marmanjos. Mas como fazê-lo de maneira adequada?

Há algumas regras gerais, que devem ser seguidas para todas frutíferas. Outras mais específicas dizem respeito a diferentes exigências de substrato, drenagem e iluminação. Vamos por partes.

Para plantas menores, que atingem um metro ou menos de altura, vasos de cerca de 30 litros são suficientes. Árvores médias, que atingem aproximadamente dois metros, adaptam-se bem a recipientes entre 40 e 50 litros. Este é o caso do cajá-manga-anão (Spondias dulcis). Para variedades maiores, como a lichieira (produzida por alporquia), é recomendável vasilhames a partir de 60 litros.

O fundo do vaso deve conter uma pequena camada de pedra britada envolta em geotêxtil (existem várias marcas no mercado), para melhorar a drenagem. Frutíferas anãs nativas do Cerrado (pêra-do-campo, fruta-de-tatu, guabiroba-do-campo, mama-cadela, pitanga-do-cerrado, jabuticaba-anã, etc.) exigem um cuidado adicional: pouquíssimas regas no inverno, pois não toleram a combinação baixas temperaturas + umidade nas raízes.

Há que se cuidar da nutrição com bastante zelo, pois em espaço limitado os nutrientes esgotam-se com maior rapidez. Uma excelente opção é a aplicação de adubos de liberação controlada (como o Osmocote®), que vai desprendendo lentamente os nutrientes, dentro de seu prazo de validade (de três a nove meses). Fertilizantes de aplicação foliar também podem ser de grande utilidade. De uma maneira geral, plantas com deficiências nutricionais apresentam sintomas bem evidentes, como regiões amareladas nas folhas. Por último, cubra a superfície do substrato com uma pequena camada de aparas de madeira (fáceis de serem obtidas em serrarias) ou casca de pinus, para conservar a umidade.

Outro cuidado fundamental é o controle de pragas e doenças como fungos, cochonilhas e insetos que atacam as folhas. Faça inspeções regulares para certificar-se de que tudo vai bem.

Devemos observar as necessidades individuais de luminosidade para cada frutífera. Mesmo as que necessitam de sol pleno, devem ser lentamente adaptadas a uma maior exposição solar a partir de seu plantio.
Finalmente, é indicada uma poda de raízes a cada quatro ou cinco anos, em média, obviamente variando de acordo com o vigor de crescimento. O controle da parte aérea também pode ser feito, para limitar a altura ou eliminar ramos indesejáveis.

Aqui vai outras dicas:
Até mesmo dentro de casa é possível cultivar algumas espécies, no entanto é importante tomar alguns cuidados na escolha do local: observe se a área escolhida fica próxima às janelas e cuide para que as cortinas e vidros fiquem um pouco abertos parte do dia garantindo assim iluminação e circulação de ar.

Algumas espécies são mais adequadas para ambientes internos como Raphys, Pleomele, Phoenix, Philodendros, Sagifragas (espada-de-São-Jorge e Lança-de-Santa Rita), Yucca, Chamaedoria e Dracena. Ao adquirir a planta observe se o vaso é de um tamanho adequado, pois nenhuma planta será “feliz” em um vasinho apertado. Os vasos devem ter a partir de 50cm de diâmetro para acomodar as espécies recomendadas. Antes de plantar, fazer a drenagem com manta sintética (bidim) e argila expandida ou brita. O vaso de primeira linha sempre tem um acabamento para esconder a terra, podem ser pedriscos, cascas de árvore, herinha anã ou dinheiro em penca.
Os cuidados de tratamento são simples: no plantio colocar calcário na terra, a cada seis meses é recomendável colocar esterco ou adubo químico seguindo a receita do fabricante.
Regar de acordo com a temperatura ambiente e umidade do ar, em locais frios molhar duas vezes por semana, nos mais quentes três vezes, sem encharcar o solo.

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- Pontas das folhas marrons
* Umidade atmosférica muito baixa
* Excesso de fertilizante
* O substrato não está retendo água suficiente
* Excesso de flúor ou cloro na água da rega

- Folhas amareladas
* Falta de fertilizante
* Excesso de regas
* Correntes de ar quente
* Correntes de ar frio
* Folhas velhas

- Folhas caindo
* Unidade atmosférica muito baixa
* Excesso de água
* Falta de água
* A planta está se adaptando ao novo ambiente

- Folhas nascem pequenas
* Baixa luminosidade
* Alta luminosidade
* Falta de fertilizante

- Folhas com áreas mortas
* Provocadas por pingos de água fria
* Provocadas por queimaduras do sol

- Folhas com hastes longas
* Baixa luminosidade
* Excesso de nitrogênio fertilizante

- A planta não cresce
* Local muito frio
* Baixa luminosidade

- Os botões caem
* Correntes de ar quente
* Correntes de ar frio
* Umidade atmosférica insuficiente
* Ambiente muito aquecido
* Substrato ruim, não está retendo fertilizante nem água.
* Planta constantemente mudada de local

- Não produz flores
* Baixa luminosidade
* Podas erradas

- Murcha freqüentemente
* O vaso está pequeno
* Ambiente muito quente
* Umidade atmosférica insuficiente

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